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ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX REPRODUTOR FEMININO OVÁRIOS ● Gônada feminina; ● Vão conter os folículos ovarianos. Os primordiais vão dar origem a um ovócito a cada ciclo. Em cada ciclo, um ovário (podendo ser o direito ou o esquerdo) vai liberar o ovócito. ● Evolução dos folículos: alguns folículos de desenvolvem no início do ciclo ovariano. Somente o folículo dominante permanece até a ovulação, o outros sofrem atresia; ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ● Funções: ○ Produção de gametas femininos; ○ Secreção de estrógenos e progesterona; ○ Regulação do crescimento pós-natal dos órgãos reprodutores; ○ Desenvolvimento das características sexuais secundárias. ● Coberto por um MESOTÉLIO → epitélio simples que varia do pavimentoso ao cúbico; ● Córtex externo ○ Agregados de folículos primordiais (cél. reprodutoras) ● Medula central ○ Tecido conjuntivo que sustenta vasos sanguíneos - Artéria ovariana enovelada e tortuosa, e seus ramos - Veia ovariana e suas tributárias - Vasos linfáticos ○ Túnica albugínea - Delgada camada de tecido conjuntivo ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX TUBA UTERINA ● Local da fertilização e clivagem inicial do zigoto; ● 10 cm de comprimento; ● Via para os espermatozóides, ovócitos secundários e óvulos; ● Se houver fecundação, o zigoto já começa a se dividir na tuba, e quando chega no útero já está pronto para a implantação; ● Quatro regiões anatômicas: ○ Região proximal/infundíbulo: FÍMBRIAS → numerosas projeções digitiformes (tecido da mucosa); ○ AMPOLA, de parede delgada → pregas de mucosa; ○ ÍSTMO, de parede espessa → pregas de mucosa; ○ Porção INTRAMURAL se abre no lúmen da cavidade uterina. ● FÍMBRIA ○ Prolongamentos digitiformes do infundíbulo que se projetam em direção ao ovário; ○ Próximo à ovulação, se tornam inchadas com sangue e aumentadas. Para ajudar a “recolher/capturar” o ovócito; ○ Esse inchaço, juntamente com o epitélio de revestimento com células ciliadas, impedem que o ovo caia no interior da cavidade peritoneal. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ● AMPOLA ○ O lúmen da ampola é ocupado por pregas que formam canais enovelados; ○ Nessa região, o deslocamento do ovo é mais lento; ○ É o local da fertilização; ○ Se acontecer uma fecundação nessa região, tem mais tempo para o desenvolvimento do zigoto (mais clivagem); ○ Um ovócito fertilizado pode ser implantar na mucosa da tuba uterina (gravidez ectópica). A progressão da gravidez é interrompida pela ruptura da tuba e é acompanhada de hemorragia interna. ● ÍSTMO ○ No istmo, a túnica muscular é espessa e capaz de contrações rítmicas em direção ao útero; ○ As contrações auxiliam o deslocamento dos espermatozoides em direção ao ovócito, assim como do ovócito fertilizado em direção ao útero; ○ Observa-se bastante vasos sanguíneos. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX TUBA UTERINA - PAREDE ● Três camadas: 1. MUCOSA: epitélio simples cilíndrico sustentado por lâmina própria ○ Células ciliadas: ↑ em função da foliculogênese e produção de estrógenos - Movimento em direção ao útero → deslocamento do ovócito; - Atingem uma altura máxima no período de ovulação e diminuem de tamanho quando os níveis de progesterona são elevados. Ou seja, quando a mulher não está no período da ovulação, as células do epitélio não tem cílios. ○ Células secretoras não-ciliadas (intercalares): estimuladas por estrógeno - Fornecem nutrientes para o ovo durante a sua migração; - Apresentam microvilos apicais e são mais curtas durante a fase gestacional. 2. TÚNICA MUSCULAR ○ Camada circular-espiral (interna); ○ Camada longitudinal (externa). 3. TÚNICA SEROSA ○ É a mais externa; ○ Grandes vasos sanguíneos e fibras colágenas; ○ Superfície recoberta por mesotélio peritoneal (epitélio pavimentoso). LÂMINA PRÓPRIA: É uma camada de tecido conjuntivo que liga-se a superfície basal da membrana brasa. Ela mantém o tecido epitelial colado aos tecidos profundos, e contém vasos sanguíneos que suprem o tecido epitelial. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ÚTERO ● Via para os espermatozóides alcançarem as tubas uterinas; ● Local de implantação do óvulo fertilizado; ● Desenvolvimento do feto; ● Trabalho de parto; ● Fonte do fluxo menstrual; ● Histologia: ○ Perimétrio (perfiérico) ○ Miométrio ○ Endométrio → glândulas endometriais MIOMÉTRIO ● Três camadas de músculos mal definidas: ○ Camada Central: - Espessa; - Fibras de forma circular; - Vasos sanguíneos abundantes: estrato vascular. ○ Camada Externa e Interna: - Fibras musculares dispostas longitudinalmente e obliquamente. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX OBSERVAÇÃO: Durante o ciclo, o miométrio não apresenta alterações evidentes. Pode ser relacionado à cólica decorrente da menstruação. Contudo, na gravidez essas faixas de músculos aumentam de número para que no parto, sob influência da ocitocina, essa fibras musculares contraem e diminuem o tamanho do útero para expulsar o feto. ENDOMÉTRIO ● Apresenta comportamento diferenciado durante o ciclo → instável; ● Possui: ○ Parte glandular: glândulas endometriais tubulosas simples; ○ Lâmina própria/Estroma: parte de tecido conjuntivo que possui células mas não tem glândulas. ● Epitélio de revestimento simples cilíndrico/colunar ● Camada funcional superficial: ○ Começa a se desenvolver quando há a secreção de estrogênio; ○ Apresenta glândulas para nutrir o possível embrião e vasos para a irrigação do tecido antes da menstruação; ○ É a mais afetada por alterações dos níveis sanguíneos de estrógeno e progesterona; ○ Quando não há progesterona sinalizando para manter o endométrio, as artérias sofrem isquemia (redução do fluxo sanguíneo) e contraem, promovendo a destruição da camada; ○ É perdida parcial ou totalmente durante a menstruação. ● Camada basal: ○ É fixa, ou seja, será preservada e regenerada após a menstruação, a partir do limite entre as camadas basal e funcional. ○ O suprimento sanguíneo é derivado de artérias basais retilíneas; ○ Não é afetada por alterações nos níveis sanguíneos de estrógeno e progesterona. ● Ciclo menstrual: fases menstrual, proliferativa, secretoras e isquêmica ● Vascularização do endométrio → suprimento vascular incomum ○ Artérias arqueadas suprem o endométrio - dois segmentos: 1. Artérias basais retas/retilíneas: camada/estrato basal 2. Artérias espiraladas: camada/estrato funcional Se distende à medida que o endométrio cresce em espessura → pouco antes da menstruação → contração das artérias → redução do fluxo sanguíneo → destruição da camada funcional. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ● Na FASE PROLIFERATIVA, o estradiol/estrogênio está sendo secretado. ○ Observa-se que a parte do estroma é mais densa. ○ Há a formação das glândulas, as elas ainda são pequenas e retas; ● Na FASE SECRETORA, há a presença de muitas glândulas que estão tortuosas e ocupam a maior parte do estroma. ○ Os níveis de progesterona estão altos para manter o endométrio, caso ocorra a fecundação e implantação do embrião. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX CICLO MENSTRUAL ● Possui fases específicas com hormônios predominantes que influenciam na histologia; ● Durante o desenvolvimento do ciclo, algumas estruturas se alteram; ○ Na tuba uterina, os cílios da camada mucosa se proliferam nas fases que se aproximam da ovulação; ○ No útero, o endométrio muda de acordo com as fases. - Na fase proliferativa, sob influência do estrogênio, há o crescimento do endométrio; - Na fase secretora, percebe-se o aumento do número de glândulas, o acúmulo de glicogênio nas glândulas e os vasos sanguíneos bem desenvolvidos. - Se não há fecundação, o endométrio descama e o ciclo se inicia novamente (menstruação).CICLO OVARIANO 1. Fase pré-ovulatória, folicular ou estrogênica; 2. Ovulação; 3. Fase pós-ovulatória, lútea ou progesterônica. CICLO UTERINO 1. Menstruação; 2. Fase proliferativa; 3. Fase secretória. ● O início do ciclo é marcado pela menstruação e pelo desenvolvimento dos folículos, que é determinado pelo aumento de FSH (hormônio folículo estimulante). O FSH vai estimular os folículos primordiais. Um folículo se destaca e começa a produzir, junto com as células foliculares, o hormônio estrógeno. Quando a quantidade de estrógeno aumenta, o FSH diminui. O estrógeno é um dos hormônios responsáveis por aumentar a espessura do endométrio. Quando ocorre o pico de estrógeno, também ocorre o pico de LH (hormônio luteinizante). O LH estimula a ovulação. Os dois hormônios hipofisários se estabilizam (FSH e LH). Nessa parte do ciclo não pode haver um novo pico de LH, senão haverá outra ovulação. O óvulo liberado é direcionado para a tuba, onde pode ser ou não fecundado por um espermatozóide. As células foliculares que permanecem no ovário vão se transformar em corpo lúteo. O corpo lúteo secreta progesterona. A progesterona aumenta logo após a fecundação. Esse hormônio é responsável por manter o endométrio caso ocorra a fecundação. Se isso ocorrer, a curva irá se manter, pois o embrião irá se implantar no endométrio e, assim, terá a produção de HCG (hormônio gonadotrofina coriônica humana) para manter o corpo lúteo durante o primeiro trimestre de gestação. Além disso, esse hormônio garante a manutenção da gestação até o parto. ● Caso não haja fecundação, o endométrio descama e todo o ciclo se inicia novamente. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX CORRELAÇÕES CLÍNICAS 1. GRAVIDEZ ECTÓPICA ● O óvulo fertilizado se implanta em em algum lugar fora do útero, geralmente nas trompas de falópio. Mas há casos de gravidez ectópica na cavidade abdominal, no ovário ou no colo do útero; ● A gravidez não pode prosseguir normalmente, pelo fato do feto não ter chances de sobreviver e poder destruir várias estruturas maternas. Se a gravidez não for interrompida, pode ocorrer hemorragia severa e, consequentemente, morte da mãe; ● Se for tratado precocemente, há a chance de preservar a fertilidade da mãe; ● Sintomas: ○ Hemorragia vaginal; ○ Dor abdominal ou pélvica; ○ Dor durante relações sexuais ou durante um exame pélvico; ○ Sinais de choque hipovolêmico; ○ Dor no ombro causado por hemorragia no abdômen, sob o diafragma. 2. ENDOMETRIOSE ● Inflamação provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários, tubas, cavidade abdominal, ou em até outros órgãos; ● Causa não é conhecida, podendo ser genética; ● É uma doença comum, atinge 1 a cada 6 mulheres em período reprodutivo; ● Embora seja diagnosticada entre 20-35 anos, a doença começa já alguns meses após a menarca; ● A presença da doença pode causar infertilidade; ● Existem 6 tipos: Endometriose superficial, endometriose no ovário, endometriose profunda, endometriose de parede, endometriose pulmonar. ● Sintomas: ○ Dismenorreia (dores no período menstrual); ○ Dor no baixo abdômen ou cólicas que ocorrem por semanas de forma cíclica; ○ Dores nas relações sexuais; ○ Dores ao urinar e evacuar, especialmente no período menstrual; ○ Diarreia, especialmente no período menstrual; ○ Infertilidade. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX CÉRVICE ● Revestimento interno do colo do útero; ● Dividido em 2 porções: ● Endocérvice ou Canal cervical ○ Epitélio cilíndrico ou colunar; ○ Forma glândulas cervicais secretoras de muco; - As glândulas determinam o tipo de secreção durante o ciclo, o muco pode ficar mais fluido (para passagem de espermatozóides) ou mais denso. ● Ectocérvice ○ Epitélio estratificado pavimentoso ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX CANAL VAGINAL ● Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado VAGINA ● Tubo fibromuscular; ● Possui 3 túnicas: ○ MUCOSA INTERNA - Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado + lâmina própria; - Superfície úmida → muco secretado pelas glândulas de Bartholin; - Epitélio se modifica: - Na ovulação: abundante células pavimentosas acidófilas (estrógeno) - Pós-ovulação: pouco número de células pavimentosas → abundante células basófilas + neutrófilos + linfócitos (progesterona). ○ MUCOSA INTERMEDIÁRIA - Muscular: fibras lisas circulares e longitudinais; - As fibras auxiliam no processo de extensão do tecido muscular (para alojar o pênis na cópula e para a passagem do feto no parto), que posteriormente volta ao normal. ○ MUCOSA ADVENTÍCIA - Adventícia externa: tecido conjuntivo denso. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX VULVA / PUDENDO FEMININO ● MONTE DE PÚBIS ○ Pele revestida por típica epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; ○ Folículos pilosos: reveste a sínfise púbica de tecido adiposo, para evitar danos à pelve em caso de impacto. ELOISA DE ALMEIDA, TURMA XX ● LÁBIOS MAIORES ○ Homólogos ao escroto; ○ Extensões do monte do púbis; ○ Pele + folículos pilosos + glândulas sudoríparas e sebáceas + fibras musculares lisas → tecido adiposo subcutâneo. ● LÁBIOS MENORES ○ Homólogos ao pênis (sem tecido erétil) ○ Pregas da pele; ○ Sem tecido adiposo e folículos pilosos; ○ Com bastante vasos sanguíneos, fibras elásticas e glândulas sebáceas. ● HÍMEN ○ Limite entre a genitália interna e externa; ○ Delgada membrana fibrosa + epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (externa) e não queratinizado (interna) com glicogênio (para reprodução das células). ● CLITÓRIS ○ Homólogos à glade peniana; ○ Dois corpos cavernosos + septo; ○ Bainha fibrosa rica em colágeno + nervos sensoriais ○ Bulbo do clitóris: tecido erétil envolve o canal vagina e também auxilia no processo de excitação; ○ Na parte externa do canal vaginal, existem um maior número de fibras sensitivas, o que promove mais sensibilidade em regiões diferentes a vagina;
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