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Sistema reprodutor feminino

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DCO TBL 2
O sistem� reprodutor feminin�
OBJETIVOS GERAL:
• Compreender os aspectos biológicos do desenvolvimento humano, bem como a
organização anatômica e histológica das estruturas que compõem os vários sistemas do
corpo humano.
ESPECÍFICOS:
✓ Reconhecer os constituintes do sistema reprodutor feminino e suas funções:
Ovários:
- São glândulas reprodutivas em formato de amêndoa, localizados próximo às
paredes pélvicas laterais, de cada lado do útero.
- Medem aproximadamente 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de
espessura.
Função:
1.Produção de gameta feminino (oócitos)
2.Secreção de estrógenos e progesterona (hormônios responsáveis pelo
desenvolvimento das características sexuais secundárias e pela regulação da gestação).
3.Regulação do crescimento pós-natal dos órgãos reprodutivos.
Tubas uterinas:
- Antigamente denominadas trompas de Falópio. São dois tubos musculares de
grande mobilidade
- Aproximadamente 12 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro
- Estendem-se lateralmente a partir dos cornos do útero.
- Cada tuba se abre na sua parte distal dentro da cavidade peritoneal.
- É dividida em quatro porções: infundíbulo, ampola, istmo e parte uterina.
- Uma das tubas conduz um oócito de um dos ovários
- As tubas também conduzem os espermatozóides que entram pelo útero para
alcançar o local de fecundação na ampola.
- A tuba uterina também conduz o zigoto em clivagem para a cavidade uterina.
Útero:
- Órgão muscular com formato de pera e paredes espessas.
- Ele é formado por duas porções principais: o corpo, que compreende os dois
terços superiores, e o colo, o terço inferior com aspecto cilíndrico.
- O corpo do útero é a porção dilatada cuja parte superior, em forma de cúpula, é
chamada de fundo do útero. Sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a
cérvice ou colo uterino.
- O óstio interno (abertura) do útero comunica-se com a cavidade do corpo do
útero e o óstio externo comunica-se com a vagina.
- As paredes do corpo do útero são constituídas por três camadas:
•O perimétrio: a fina camada externa peritoneal firmemente aderida ao miométrio.
•O miométrio: a espessa camada de músculo liso
•O endométrio: a fina camada interna constituída por um epitélio e uma lâmina própria.
- Durante a fase lútea (secretora) do ciclo menstrual, distinguem-se
microscopicamente três camadas do endométrio:
•Uma fina camada compacta formada de tecido conjuntivo disposto densamente em
torno dos colos das glândulas uterinas
•Uma espessa camada esponjosa composta de tecido conjuntivo edematoso (com grande
quantidade de fluido), formada pelas porções tortuosas e dilatadas das glândulas
uterinas
•Uma delgada camada basal, formada pelo fundo cego das glândulas uterinas, possui seu
próprio suprimento sanguíneo e não se desintegra durante a menstruação.
•OBS: As camadas compactas e esponjosas, conhecidas coletivamente como camada
funcional, desintegram-se e descamam durante a menstruação e após o parto
(nascimento do feto).
Vagina:
- A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas:
Mucosa: O epitélio de uma mulher adulta é estratificado pavimentoso e tem uma
espessura de 150 a 200 μm. Suas células podem conter uma pequena quantidade de
queratina (não ocorre queratinização intensa com transformação das células em placas
de queratina).
- Sob o estímulo de estrógenos, o epitélio sintetiza e acumula grande quantidade de
glicogênio, que é depositado no lúmen da vagina quando as células do epitélio vaginal
descamam.
- Bactérias da vagina metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico, responsável
pelo pH da região, que é normalmente baixo. O ambiente ácido tem ação protetora
contra alguns microrganismos patogênicos.
- A lâmina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico
em fibras elásticas. Dentre as células da lâmina própria, há quantidades relativamente
grandes de linfócitos e neutrófilos. Durante certas fases do ciclo menstrual, esses dois
tipos de leucócitos invadem o epitélio e passam para o lúmen da vagina.
Epitélio estratificado pavimentoso da vagina, apoiado em um tecido conjuntivo denso. O
citoplasma das células epiteliais é claro por causa do acúmulo de grande quantidade de
glicogênio.
Muscular: A camada muscular é composta principalmente de conjuntos longitudinais de
fibras musculares lisas. Há alguns pacotes circulares, especialmente na parte mais
interna (próximo à mucosa).
Adventícia: Localiza-se externamente à camada muscular, é uma camada de tecido
conjuntivo denso, sendo rica em espessas fibras elásticas, une a vagina aos tecidos
circunvizinhos. A grande elasticidade da vagina se deve ao elevado número de fibras
elásticas no tecido conjuntivo de sua parede, no qual há um plexo venoso extenso, feixes
nervosos e grupos de células nervosas.
A genitália externa feminina, ou vulva, consiste em:
-As glândulas vestibulares maiores, ou glândulas de Bartholin, situam-se a cada lado do
vestíbulo.
-As numerosas glândulas vestibulares menores se localizam mais frequentemente ao
redor da uretra e do clitóris.
OBS: Todas as glândulas vestibulares secretam muco.
-O clitóris, que é coberto por um epitélio estratificado pavimentoso, é formado por dois
corpos eréteis que terminam em uma glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio.
-Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal que têm tecido conjuntivo penetrado
por fibras elásticas. O epitélio estratificado pavimentoso que os cobre tem uma delgada
camada de células queratinizadas na superfície. Glândulas sebáceas e sudoríparas estão
nas superfícies internas e externas dos lábios menores, cujo revestimento é, portanto,
intermediário entre pele e mucosa.
-Os lábios maiores são dobras de pele que contêm uma grande quantidade de tecido
adiposo e uma delgada camada de músculo liso. Sua superfície interna tem estrutura
histológica semelhante à dos lábios menores, e a externa é coberta por pele e por pelos
espessos e ondulados. Glândulas sebáceas e sudoríparas são numerosas em ambas as
superfícies.
✓ Reconhecer e diferenciar a organização histológica dos constituintes do sistema
reprodutor feminino:
OVÁRIO:
● Cada ovário é revestido por uma fileira única de epitélio simples pavimentoso ou
cúbico baixo (chamado epitélio da superfície do ovário ou epitélio germinativo) e
por uma camada de tecido conjuntivo subjacente, a túnica albugínea (que é
responsável pela cor esbranquiçada do ovário).
PLUS: O epitélio de superfície do ovário (ESO) tem células-tronco Lgr5+ que reparam o
dano celular causado no revestimento da superfície do ovário, após cada ovulação.
● Na região cortical predominam os folículos ovarianos:
Os folículos (conjunto do ovócito e das células que o envolvem) se localizam no tecido
conjuntivo (estroma) da região cortical. O estroma contém fibroblastos dispostos em um
arranjo muito característico, formando redemoinhos. Esses fibroblastos respondem a
estímulos hormonais de um modo diferente dos fibroblastos de outras regiões do
organismo.
● A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido conjuntivo
frouxo com um rico leito vascular. O limite entre a região cortical e a medular
não é muito distinto.
ÚTERO:
- A parede do útero é formada por três camadas.
- O perimétrio é o músculo que envolve a parte externa do útero e garante sua
localização na cavidade uterina.
- O miométrio é formado por uma espessa camada de músculo liso, é composto de
pacotes ou grandes feixes de fibras musculares lisas separadas por tecido
conjuntivo. Os pacotes de músculo liso se distribuem em quatro camadas não
muito bem definidas. A primeira e a quarta camadas são compostas
principalmente de fibras dispostas longitudinalmente, isto é, paralelas ao eixo
longo do útero. Pelas camadas intermediárias passam os grandes vasos
sanguíneos que irrigam o órgão.
PLUS: Durante a gravidez, o miométrio passa por um período de grande crescimento,
como resultado de hiperplasia (aumento no número de células musculares lisas) e
hipertrofia (aumento no tamanho das células). Durante essa fase, muitascélulas
musculares lisas adquirem características ultraestruturais de células secretoras de
proteínas e sintetizam ativamente colágeno, cuja quantidade aumenta
significativamente no útero. Após a gravidez, há degeneração de algumas células
musculares lisas, redução no tamanho de outras e degradação enzimática de colágeno.
O útero, então, tem seu tamanho reduzido para as dimensões aproximadas de antes da
gravidez.
PLUS 2: Essa é a parede mais grossa do útero e é a camada responsável pelas contrações
do momento do parto.
● Endométrio ou mucosa uterina, reveste a cavidade do útero e é formado por um
epitélio e uma lâmina própria que contém glândulas tubulares simples, as quais,
às vezes, se ramificam nas porções mais profundas (próximo do miométrio).
- As células que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio simples
colunar formado por células ciliadas e células secretoras.
- O epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células
ciliadas são raras no interior das glândulas.
- O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico em fibroblastos e contém abundante
matriz extracelular. As fibras de tecido conjuntivo são constituídas
principalmente de colágeno de tipo III.
OBS: O endométrio pode ser subdividido em duas camadas, que não podem ser bem
delimitadas morfologicamente, a camada funcional sofre mudanças intensas durante os
ciclos menstruais, a basal permanece quase inalterada, são elas:
(1) a camada basal, mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido
conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas;
(2) a camada funcional, formada pelo restante do tecido conjuntivo da lâmina própria,
pela porção final e desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial.
OBS2� Os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio são muito importantes para o
fenômeno cíclico de perda de parte do endométrio durante a menstruação. Das artérias
arqueadas, que se orientam circunferencialmente nas camadas médias do miométrio,
partem dois grupos de artérias que proveem sangue para o endométrio: as artérias
retas, que irrigam a camada basal, e as artérias espirais, que irrigam a camada funcional.
Na imagem da esquerda dá para visualizar a camada de músculo liso do miométrio.
Durante a fase luteal, as glândulas uterinas se tornam tortuosas e o seu lúmen é
preenchido por secreção. Certo grau de edema é observado no tecido conjuntivo.
TUBAS UTERINAS:
- Uma de suas extremidades o (infundíbulo) abre-se na cavidade peritoneal
próximo ao ovário e tem prolongamentos em forma de franjas chamados de
fímbrias.
- A outra extremidade (intramural) atravessa a parede do útero e se abre no seu
interior.
- A parede da tuba uterina é composta de três camadas (de dentro para fora):
(1) uma mucosa
(2) uma espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma camada circular ou
espiral interna e uma camada longitudinal externa
(3) uma serosa formada de um folheto visceral de peritônio
MUCOSA:
- A mucosa tem dobras longitudinais muito numerosas na ampola. Em razão
dessas pregas, o lúmen da ampola se assemelha a um labirinto em seções
transversais da tuba.
- Essas dobras se tornam menores nos segmentos da tuba mais próximos ao útero.
Na porção intramural, as dobras são reduzidas a pequenas protuberâncias, e a
superfície interna da mucosa é quase lisa.
- Já a mucosa intensamente pregueada indica que essa região está próxima do
ovário.
- A mucosa é formada por um epitélio colunar simples e por uma lâmina própria
de tecido conjuntivo frouxo. O epitélio contém dois tipos de células: ciliadas e
secretoras. Os cílios batem em direção ao útero, movimentando nesta direção
uma película de muco que cobre sua superfície. Este líquido consiste
principalmente em produtos das células secretoras.
PLUS: No momento da ovulação, a tuba uterina exibe movimentos ativos decorrentes de
sua musculatura lisa, e a extremidade afunilada da ampola (com numerosas fímbrias) se
posiciona muito perto da superfície do ovário. Isso favorece a captação do ovócito que
foi ovulado. A secreção tem funções nutritivas e protetoras em relação ao ovócito, além
de promover ativação (capacitação) dos espermatozóides.
✓ Descrever as alterações que ocorrem nas mulheres durante a puberdade:
- Aquisição das características sexuais secundárias.
- Durante esse período as mamas aumentam de tamanho e desenvolvem um
mamilo proeminente, isso ocorre por conta do acúmulo de tecido adiposo e
conjuntivo, além de certo crescimento e ramificação dos ductos galactóforos. A
proliferação desses ductos e o acúmulo de gordura se devem ao aumento da
quantidade de estrógenos circulantes durante a puberdade.
✓Descrever as fases do ciclo menstrual e explicar as interações hormonais envolvidas
nas diferentes fases do ciclo:
- O ciclo menstrual tem em média 28 dias.
- Ciclos menstruais geralmente começam entre 12 e 15 anos de idade e continuam
até os 45 a 50 anos.
- A mulher só é fértil durante o período em que tem esses ciclos, já que a produção
de ovócitos só ocorre durante esse período.
- O começo de um ciclo ocorre no dia em que se inicia o sangramento menstrual
(minúsculos fragmentos de endométrio misturados com sangue dos vasos
sanguíneos rompidos durante a menstruação).
- A fase menstrual do ciclo dura em média 3 a 4 dias, onde a mucosa uterina sofre
descamação:
- Se não ocorrer a fertilização do ovócito e a implantação do embrião, o corpo lúteo
deixa de funcionar 10 a 12 dias depois da ovulação.
- Em consequência, diminuem rapidamente os níveis de estrógenos e, principalmente,
progesterona no sangue.
- Ocorrem vários ciclos de contração das artérias espirais do endométrio, que são fonte
para a irrigação da camada funcional. Disso resulta um bloqueio do fluxo de sangue,
produzindo isquemia e causando morte (por necrose) das paredes das artérias, assim
como das células da porção da camada funcional do endométrio irrigada por esses
vasos.
- As artérias se rompem após os locais de constrição e o sangramento começa.
- A maior parte da camada funcional do endométrio é separada da mucosa e cai no
lúmen uterino, fazendo parte do fluido menstrual. O resto do endométrio encolhe
devido à perda de fluido intersticial. A quantidade de endométrio e sangue perdida varia
de uma mulher para outra, e até mesmo na mesma mulher em diferentes ciclos.
- Ao término da fase menstrual, o endométrio é reduzido a uma espessura muito
delgada (a camada basal).
- A fase seguinte é a fase proliferativa com em média 10 dias: Nela os estrógenos
agem no endométrio induzindo a proliferação celular, que reconstitui o
endométrio perdido durante a menstruação (os estrógenos agem também em
outras partes do sistema genital, por exemplo, induzindo a produção de cílios
nas células do epitélio da tuba uterina)
- Depois vem a fase secretória (ou luteal). Ela começa após a ovulação e dura
aproximadamente 14 dias. Ocorre o crescimento da mucosa, do acúmulo de
secreção e do edema no estroma. Mitoses são raras durante essa fase.
-Começa depois da ovulação e resulta da ação da progesterona secretada pelo corpo
lúteo que se forma após a ovulação. A progesterona continua estimulando as células
epiteliais das glândulas que já haviam crescido na fase proliferativa por ação do
estrógeno. As células epiteliais começam a acumular glicogênio na porção infranuclear.
Em seguida, a quantidade de glicogênio das células diminui, e produtos de secreção
dilatam o lúmen das glândulas. Uma característica morfológica importante dessa fase é
o fato de as glândulas se tornarem muito tortuosas.
Acontecimentos Fase proliferativa Fase secretória ou
luteal
Fase menstrual
Principais ações dos
hormônios
hipofisários
O FSH estimula o
crescimento rápido
de folículos ovarianos
O pico de LH no
início da fase
secretória, liberado
por estímulo de
estrógeno, induz a
ovulação e o
desenvolvimento do
corpo lúteo
-
Principais eventos no
ovário
-Crescimento de
folículos ovarianos
-O folículo
dominante alcança a
-Ovulação
-Desenvolvimento do
corpo lúteo
-Degeneração do
corpolúteo
-
fase de folículo
pré-ovulatório
Hormônio ovariano
predominante
Estrógenos
produzidos pelos
folículos em
crescimento agem na
vagina, na tuba e no
útero
-A progesterona
produzida pelo corpo
lúteo age
principalmente no
útero
-A produção de
progesterona cessa
-
Principais eventos no
endométrio
Crescimento da
mucosa após a
menstruação
-Crescimento
adicional da mucosa
-As glândulas se
tornam tortuosas
-Secreção
Descamação de
parte da mucosa
cerca de 14 dias
após a ovulação
✓ Listar os hormônios do sistema reprodutor feminino e explicar suas funções e como
sua secreção é regulada:
- Estrógeno e progesterona, produzidos no ovário, agem no hipotálamo, estimulando
ou inibindo a secreção de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
- Progesterona estimula o início da fase secretória
- Hormônio folículo-estimulante (FSH):
- Promove crescimento de folículos ovarianos e a síntese de estrógeno pelas células da
granulosa
- É secretado pela hipófise
- Influencia também o início do ciclo menstrual seguinte.
- Hormônio luteinizante (LH):
- Induz a ovulação
- Transforma a camada de granulosa e a de teca interna em uma glândula endócrina (o
corpo lúteo).
- Esse pico de secreção é liberada pela hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno
circulante produzido pelos folículos em crescimento.
- Também promove a secreção de progesterona nas mulheres e estímulo às células de
Leydig.
✓ Explicar a menopausa e reconheceras alterações decorrentes dela:
- Período em que a ovulação e a menstruação cessam.
- Costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos de idade, porém nos anos precedentes a
esse período a regularidade dos ciclos ováricos e menstruais gradualmente se
altera.
- A menopausa prematura ocorre antes dos 40 anos. A falta de folículos
primordiais é a causa subjacente da menopausa prematura.
- A menopausa é acompanhada por um aumento drástico e constante da produção
de HLG/GnRH, HFE/ FSH e HL/LH.
- Enquanto as concentrações circulantes de estrógeno e progesterona declinam.
Este declínio dos níveis de estrógeno leva:
(1) A redução de tamanho do útero
(2) A redução do tamanho das mamas: Ocorre a involução das glândulas mamárias em
consequência da diminuição da produção regular de hormônios sexuais. A involução é
caracterizada por redução em tamanho e atrofia das porções secretoras e, até certo
ponto, dos ductos. Modificações atróficas afetam também o tecido conjuntivo
interlobular.
(3) A diminuição da espessura das paredes da uretra e da vagina
(4) A fragilidade dos tecidos conectivos que sustentam os ovários, o útero e a vagina.
- As concentrações reduzidas de estrógeno também têm sido relacionadas ao
desenvolvimento de osteoporose e a uma variedade de efeitos cardiovasculares e
neurológicos, incluindo “ondas de calor”, ansiedade e depressão.
✓ Identificar as causas mais comuns que podem afetar a fertilidade feminina;
- Cerca de 5 a 10% das mulheres são inférteis.
- A causa mais comum de esterilidade feminina é a falta de ovulação, causada por
hipossecreção dos hormônios gonadotróficos hipofisários. Essa falha pode
resultar de hipossecreção de hormônios gonadotróficos, caso em que a
intensidade dos estímulos hormonais, simplesmente, é insuficiente para causar a
ovulação.
PLUS: As vezes, pode ser tratada pela administração em tempo adequado de
gonadotrofina coriônica humana (HCG), um hormônio que é extraído da placenta
humana. Esse hormônio, embora secretado pela placenta, tem quase os mesmos efeitos
que o LH e, portanto, é um poderoso estimulador da ovulação. No entanto, o uso
excessivo desse hormônio pode causar ovulação de muitos folículos simultaneamente, o
que resulta em fetos múltiplos. Esse efeito já causou o nascimento de até oito bebês
(natimortos, em muitos casos) de mães inférteis tratadas com o hormônio.
- A esterilidade pode resultar de ovários anômalos que não permitem a ovulação.
Por exemplo, cápsulas ovarianas espessas ocasionalmente revestem os ovários,
dificultando a ovulação.
- Outro causador é a endometriose, uma condição comum em que o tecido
endometrial, quase idêntico ao do endométrio uterino normal, cresce e até
menstrua na cavidade pélvica ao redor do útero, das tubas uterinas e dos ovários.
A endometriose ocasiona fibrose por toda a pelve, e essa fibrose, às vezes,
envolve tanto os ovários que impossibilita a liberação do óvulo na cavidade
abdominal. Frequentemente, a endometriose obstrui as tubas uterinas, nas
terminações fimbriadas ou em outro lugar ao longo de sua extensão.
- Outra causa comum de infertilidade feminina é a salpingite, ou seja, a inflamação
das tubas uterinas; essa inflamação causa fibrose e obstrução tubária.
PLUS: No passado, essa inflamação ocorria principalmente como resultado de infecção
gonocócica. No entanto, com as terapias modernas, a salpingite está se tornando uma
causa menos prevalente de infertilidade feminina.
- Ainda, outra causa de infertilidade é a secreção anormal de muco pelo colo
uterino. Normalmente, na época da ovulação, o ambiente hormonal do
estrogênio causa secreção de muco com características especiais, que permitem
a rápida mobilidade dos espermatozóides para o útero, efetivamente guiando-os
pelos filamentos mucosos. Anormalidades do próprio colo uterino, como
infecções ou inflamações de baixo grau, ou estimulação hormonal anormal do
colo uterino, podem criar um tampão mucoso viscoso que impede a fertilização.

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