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Queloide cicatriz na autoestima

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Queloide: cicatriz na autoestima
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Toda vez que a pele sofre uma lesão, um verdadeiro exército de células entra em ação para reparar o
dano. O queloide aparece quando há uma falha no processo de reparo e regeneração e o tecido
cicatricial cresce de forma exagerada. 
Não se sabe exatamente o porquê, mas os queloides podem surgir quando há produção excessiva de
colágeno, proteína naturalmente presente no corpo, que participa da cicatrização. 
Queloides têm aspecto elevado, coloração em geral rósea ou avermelhada e com um brilho que não é
notado nas regiões adjacentes; a textura pode ser macia ou endurecida e não há crescimento de pelos
nos locais afetados. 
Queloide não é perigoso para a saúde
O queloide é inofensivo para a saúde, já que não é uma lesão maligna tampouco contagiosa. Para
muitas pessoas, porém, representa um grande problema estético e, dependendo do local afetado, pode
haver desconforto decorrente da limitação de movimentos.
Reparação de danos
Cortes, queimaduras, cicatrizes de cirurgias, de acne e de catapora, qualquer tipo de lesão cutânea
pode levar ao aparecimento do queloide. Algumas pessoas desenvolvem o problema depois de furar as
orelhas para colocar brincos ou piercings, ou em decorrência do trauma provocado por tatuagens. 
Há casos raros em que o queloide se forma espontaneamente, sem que tenha havido lesões na pele —
é o que se chama de queloide espontâneo.
Regiões de risco
Tórax, colo, pescoço, ombros, braços e orelhas são as áreas do corpo mais sujeitas à formação de
queloides.
Diferente de cicatriz hipertrófica
Muito mais comum do que o queloide, a cicatriz hipertrófica também provoca elevação. A diferença é
que o tecido cicatricial cresce dentro dos limites da ferida original — o que não acontece no caso do
queloide. Pode haver também dor, ardor e coceira leve nos locais afetados pela cicatriz hipertrófica. 
Quem está mais sujeito a tê-lo?
A faixa etária de maior incidência vai de 10 a 30 anos. Embora as razões não sejam conhecidas, a
frequência de queloides é 15 vezes maior em pessoas com pele pigmentada. 
O histórico familiar também deve ser observado, uma vez que a hereditariedade é um dos componentes
que contribuem para a sua ocorrência. Além disso, quem teve queloide corre mais risco de desenvolver
outras lesões similares. 
Difícil de tratar
https://vidasaudavel.einstein.br/cuidados-com-a-pele/
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Esperar que o queloide desapareça completamente pode gerar grande frustração — o objetivo do
tratamento é reduzir ao máximo o tamanho da cicatriz. Para isso, o dermatologista pode associar várias
técnicas: infiltração de corticoides, crioterapia, aplicação de laser, além do uso de placas de silicone. Em
alguns casos, é necessário fazer a remoção cirúrgica de parte do queloide.
Quem tem propensão ao desenvolvimento de queloides deve evitar ao máximo situações que
provoquem lesões na pele e sempre informar essa condição ao médico, caso precise passar por algum
tipo de cirurgia.
Revisão Técnica: Luiz Antônio Vasconcelos, especialista em clínica médica, medicina interna,
cardiologia e ecocardiografia. É cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do
corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
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