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Resumo - Anti-histamínicos

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Aula 18 - Anti-histamínicos 1
🧬
Aula 18 - Anti-histamínicos
Classe MDD II
Criação
Materiais
Propriedade
Revisado
Tipo 3° Semestre
Histamina:
É um mediador inflamatório.
A liberação de histamina induz a inflamação.
Sintetizada, armazenada em vesículas e depois liberada sob estimulação por 
células diferentes, como: mastócitos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, 
plaquetas, neurônios histaminérgicos, células enterocromafínicas.
Os efeitos da histamina são mediados por sua ligação com 4 subtipos de 
receptores: HR1, HR2, HR3 e HR4.
HR1 presente em células neurais, músculo liso vascular, vias aéreas e 
endotélio.
HR2 células neurais, músculo liso vascular, vias aéreas e endotélio.
HR3 neurônios histaminérgicos, eosinófilos, dendrócitos, monócitos. Tem 
baixa expressão em tecidos periféricos. Quando algum composto se liga a 
esse receptor, ele inibe a liberação e síntese de histamina.
Jun 14, 2021 552 PM
Aula 18 - Anti-histamínicos 2
HR4 alta expressão na medula óssea e nas células hematopoiéticas 
periféricas, neutrófilos, dendrócitos, Linfócitos T, basófilos. Quando se liga 
aqui, se estimula a quimiotaxia de eosinófilos e mastócitos.
Na alergia (reação alérgica localizada), a liberação da histamina é muito lenta, 
fazendo com que a inflamação não chegue na corrente sanguínea, causando 
então uma reação localizada.
Na alergia, não temos a ativação da imunidade inata
Já na anafilaxia (reação alérgica sistêmica), a liberação de histamina é muito 
rápida, fazendo com que a propagação da inflamação consiga atingir a 
corrente sanguínea, e então causando uma reação alérgica sistêmica.
Antagonistas da Histamina:
São os bloqueadores de receptores H1 e H2 de histamina.
São fármacos muito diferentes em termos de estrutura química, farmacologia 
e potencial tóxico.
Os fármacos antagonistas de receptores H3 e H4 ainda não foram 
desenvolvidos para uso clínico.
Anti-histamínicos H1:
Usados para tratamento e prevenção de quadros alérgicos.
Ex: alergia, claritin, senergan, dramin.
A ação antiemética ocorre devido ao bloqueio central de receptores H1 e 
receptores muscarínicos M1.
Esses fármacos são mais eficazes em prevenir os sintomas, do que revertê-los 
depois de desencadeados.
Mecanismo de ação: os sintomas dos anti-histamínicos vão variar de acordo 
com o receptor em que eles se ligarem. Se eles se ligarem em:
Receptores colinérgicos: provoca um aumento da xeroftalmia, aumento da 
retenção urinária e um aumento da taquicardia sinusal.
Aula 18 - Anti-histamínicos 3
Alfa-adrenérgico: aumenta a hipotensão, aumenta a tonteira, aumenta 
taquicardia reflexa.
Receptor de histamina H1 diminui a inflamação alérgica, diminui pruridos, 
espirros e rinorreia, diminui a ação dos neurotransmissores do SNC, aumenta 
a sedação, aumenta o apetite e diminui o desempenho cognitivo e psicomotor.
Esses fármacos são mais específicos para os receptores periféricos H1. São 
fármacos de 2o geração, não atravessando a barreira hematoencefálica, 
causam menos depressão ao SNC. Porém existem também anti-histamínicos 
de 1o geração, que atravessam a BHE e causam sonolência.
Absorção desses fármacos:
Eles são bem absorvidos após administração via oral, alcançando os níveis 
séricos de 1 a 2h.
A meia-vida plasmática desses medicamentos é de 4 a 6h para os de 1o 
geração, e de 12 a 24h para os de 2o geração.
São lipossolúveis.
Possuem dois mecanismos de transporte ativo nas membranas celulares, por 
meio de: glicoproteínas P (gP) e polipeptídeos transportadores de ânions 
orgânicos
Biotransformação dos fármacos:
A maioria é metabolizado pelo citocromo P450 CYP450.
A forma do citocromo P450 pode ser alterada em condições metabólicas 
diferentes como: na infância, idade avançada, doenças hepáticas, inibidores 
do CYP, indutores de CYP, inibidores de gP e indutores de gP.
Diferenças entre Anti-H1 de 1o e 2o 
geração:
Aula 18 - Anti-histamínicos 4
1o geração:
Administrados de 3 a 4 tomadas por dia.
Atravessam a barreira hematoencefálica.
Causam efeitos adversos, como sedação, hiperatividade, insônia e 
convulsões.
Existem relatos que se usados de maneira incorreta podem levar a toxicidade.
Dose letal identificadas em pacientes lactentes e crianças.
2o geração:
Administrados de 1 a 2 tomadas por dia.
Não atravessam a barreia hematoencefálica.
Não causam reações adversas relevantes, em casos em que não se tem 
interação medicamentosa.
Não apresentam ainda casos de toxicidade grave.
Não apresentam também relatos de fatalidades em superdosagem.
Interações farmacológicas:
Quando esses fármacos junto com outros, podemos ter uma potencialização 
dos efeitos de todos os outros depressores de SNC (incluindo álcool).
A utilização de inibidores MAO (iMAO podem exacerbar os efeitos 
anticolinérgicos dos anti-histamínicos.
Além disso, os anti-histamínicos de 1o geração podem diminuir a eficácia dos 
inibidores de colinesterase (normalmente usados em tratamento de 
Alzheimer).
Os anti-histamínicos tem alta margem de segurança, porém quando em 
superdosagem podem ser letais em alguns pacientes (crianças).
Exemplos de Anti-histamínicos:
Aula 18 - Anti-histamínicos 5
Antissecretores:
Inibem de modo potente (mais de 90% a secreção gástrica. São utilizados 
principalmente em casos de gastrite e úlceras.
São altamente específicos para os receptores H2. Não interagem com os 
receptores H1.
Possuem baixos efeitos colaterais.
Estabilizadores de mastócitos:
São inibidores de liberação de Histamina.
Exemplos: cromoglicato dissódico e nedocromila.
Possui uma ação direta sobre os mastócitos, impedindo a liberação de 
histamina e de outros mediadores inflamatórios.
Possuem uma baixa eficiência quando comparada com o tratamento com 
baixas doses de corticoides nasais.
Tem tempo de ação curto, por isso devem ser administrados 4x ao dia, sendo 
inconveniente para um tratamento à longo prazo.
Antagonista fisiológico da histamina:
É a Epinefrina/ adrenalina.
Exerce ações opostas à da histamina no músculo liso, atuando em receptores 
diferentes.
Histamina (normal): se liga aos receptores H1 na musculatura lisa bronquial, 
causando a broncoconstrição.
Epinefrina (antagonista): se liga aos receptores B2 adrenérgicos na 
musculatura lisa bronquial, causando a broncodilatação.
A adrenalina é a medicação de escolha para tratamentos de choques 
anafiláticos, por meio de uma via endovenosa. Usamos a Epipen (adrenalina 
autoinjetável), em casos onde temos a falta de resposta própria da adrenalina 
nos choques anafiláticos, devido a uma rápida resposta alérgica sistêmica.
Imunoterapia de dessensibilização:
Aula 18 - Anti-histamínicos 6
É a exposição repetitiva de pequenas quantidades de alérgenos, normalmente 
via subcutânea, oral ou sublingual.
É um mecanismo de dessensibilização não totalmente esclarecido.
Busca reforçar a síntese de anticorpos “bloqueadores” IgG, que vão desviar o 
alérgeno do contato com o IgE, ou tentar diminuir a síntese de IgE pelos 
linfócitos B.
Indução de células T anérgicas ou reguladoras para uma mudança na 
produção de citocinas de Th2 e Th17.
Tratamento de Rinite Alérgica:
Anti-histamínicos
Corticosteroide
Cromonas
Descongestionantes nasais
Anticolinérgicos
Antileucotrienos
Tratamento Dermatite Atópica:
Cuidados com a pele (principalmente no banho).
Evitar exposição aos alérgenos
Evitar compostos irritantes
Controle emocional
Uso de corticoides de uso tópico (pomadas) ou anti-histamínicos.
Tratamento de Anafilaxia:
Uso de epinefrina, visto que esse fármaco tem ações opostas à da histamina 
sobre a musculatura lisa, causando o relaxamento.
Atua nos receptores B2 adrenérgicos do músculo liso.

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