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Leticia S. Cordeiro | Med 18| Perda de sangue Tutoria 1 1- HEMOSTASIA → Plaquetas – células produzidas na medula óssea fragmentação dos megacariócitos ● As plaquetas são componentes básicos do sistema hemostático ● Atuam como pró-coagulantes, tendo a função equilibrada por mecanismos anticoagulantes da hemostasia ● Vida média de 7 a 10 dias na circulação ● Trombopoetina – regulador da produção de plaquetas ● Zona das organelas: grânulos-alfa − Fatores de crescimento: PDGF, TGF-beta e fator plaquetário 4 − Fator de coagulação: Proteina S, fator VIII, fibrinogênio e fator V − Fatores de adesão: fibronectina, trombospondina, FVW, vitronectina → Endotélio – as células endoteliais são importantes na regulação da hemostasia formação, propagação ou dissolução do trombo | atividades antiplaquetárias, anticoagulantes e fibrinolíticas → Após lesão, adquirem atividade pró-coagulante ● Contato das plaquetas com a MEC adesão pela interação com o FVW ● Em contato com as citocinas ou endotoxinas bacterianas células endoteliais sintetizam o fator tecidual e aumentam a função catalítica dos fatores de coagulação ativados IXa e Xa ● Efeitos fibrinolíticos secretam inibidores do ativador de plasminogênio (PAI), que limitam a fibrinólise e favorecem a trombose → Hemostasia - Processo altamente regulado que visa manter o sangue em estado líquido, nos vasos normais, mas permite a rápida formação de um tampão hemostático em casos e lesões vasculares → De forma geral, divide-se em hemostasia primária e secundária → Lesão tecidual reflexo neurogênico + endotelina = vasoconstrição arteriolar curta → HP: Lesão exposição de matriz extracelular (MEC) subendotelial que é altamente trombogênica facilita a aderência plaquetas através dos receptores de glicoproteína IB (GpIB) ao fator de von Willebrand (FVW) ● O FVW garante a adesão plaquetária ao subendotélio (o fluxo sanguíneo no vaso tem diferentes velocidades, isso faz com que haja atrito entre as camadas – “shear stress” – dificultando a adesão das plaquetas) ● As plaquetas são ativadas alteram sua forma e liberam do conteúdo dos grânulos − A ativação das plaquetas é modulada por agonistas (trombina, ADP, tromboxano A2, serotonina, colágeno e epinefrina) − Os agonistas se ligam aos receptores e levam a liberação dos constituintes granulares e a síntese de mais agonistas ↑ do fenômeno de ativação Hemostasia Leticia S. Cordeiro | Med 18| Perda de sangue − Receptores plaquetários se associam com a proteína G (PG). Esse sistema ativa as fosfolipase C que hidrolisa o fosfatidilinusitol gerando segundos mensageiros: diacilglicerol (DG) e inusitol-trifosfato (IP3) − DG ativa PKC altera a conformação do complexo GP IIb/IIIa possibilita a ligação com fibrinogênio na agregação plaquetária − IP3 liga-se aos receptores mobilização de Ca intracelular. O cálcio participa da ativação do sistema contrátil actina-miosina mudança de forma da plaqueta e liberação dos contiuintes granulares e ativa a fosfolipase A2 liberação de AC. Araquidônico que é convertido em tromboxane A2 ● ADP e tromboxano A2 agregação adicional de plaquetas tampão hemostático primário − Através do receptor plaquetário GpIIb-IIIa ao fibrinogênio → HS: ativação da cascata de coagulação polimerização de fibrina “fixando” as plaquetas no tampão hemostático secundário definitivo → CASCATA DE COAGULAÇÃO – conversões enzimáticas amplificadas onde uma proenzima inativa é clivada em uma enzima ativa levando a formação da TROMBINA → VIA INTRINSECA: ● Cininogênio de alto peso molecular ativa XII ativa pré- calicreína em calicreína aumenta a formação do fator XII (retroaliment +) ● XIIa converte XI em XIa que converte p fator IX (anti- hemofilico B) em IXa ● IXa na presença de cálcio e VIIIa (que é ativado pela trombina) ativa o fator X (fator de Stuart) Xa → VIA EXTRINSECA ● Se inicia com a liberação do fator tecidual (FT) que se liga ao fator VII e na presença de cálcio o ativa VIIa ● Esse complexo ativa o fator X Xa ● As vias extrínseca e intrínseca convergem para uma via final comum: ● O fator Xa na presença de cálcio e do cofator Va (ativado pela trombina) converte a protrombina em trombina ● Devido ao mecanismo de amplificação, uma grande quantidade de trombina vai ser formada ● A trombina converte o fibrinogênio em fibrina (monômero) que se polimeriza e forma a rede de fibrina, sendo que suas ligações são estabilizadas pelo fator XIIIa (ativado a partir do XIII na presença de cálcio pela trombina) → A rede de fibrina reveste e estabiliza o tampão plaquetário, formando o tampão hemostático secundário definitivo → A cascata deve ser restrita ao local da lesão → Regulação: ● Antitrombinas – inibe a atividade da trombina e dos fatores ixa, xa, xia e xiia ● Proteínas C e S – dependentes de vitamina k e atuam no complexo proteolítico que inativa os fatores va (impede que a protrombina se converta em trombina) e viiia (impede a ativação do fator X – via comum) ● Inibidor da via do fator tecidual – proteína produzida pelo endotélio que inativa o fato tecidual-fator viia → Ativação da cascata fibrinolítica – limita o tamanho do coagulo ● Fibrinólise a plasmina (derivada do plasminogênio) decompõe a fibrina e inibe a polimerização
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