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CASO CLÍNICO- Terapia manual

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CASO CLÍNICO
 
 SW, gênero feminino, 47 anos de idade, professora universitária, está entrando no climatério, não apresenta doenças da tireoide ou outra doença crônica e não realiza atividade física ou recreativa, apresentou-se para atendimento com diagnóstico médico de capsulite adesiva do ombro direito. Queixa principal de dor no ombro principalmente no movimento de abdução e rotação interna e, limitação de amplitude de movimento em todos os planos. 
 Relatou que há seis meses apresentou pequena dor na mesma região, sendo diagnosticada em atendimento médico com tendinite, realizou tratamento medicamentoso, porém não obtendo sucesso. Há dois meses voltou a sentir fortes dores na região do ombro e grande redução de amplitude de movimento do mesmo, sendo diagnosticada a capsulite adesiva em consulta médica. Com base nestas informações e nas técnicas que aprendemos, descreva como a Terapia Manual pode ser utilizada para auxiliar a paciente. Justifique sua resposta. 
 Lembrando que o envio deve ser realizado até as 22h30min do dia de hoje (17/06/2021) para contabilização de presença dos grupos de rodízio que não estão em seu dia de aula prática presencial.
Paciente SW, capsulite adesiva do ombro direito, queixa principal de dor no ombro principalmente no movimento de abdução e rotação interna e, limitação de amplitude de movimento em todos os planos.
Mobilização articular = Maitland
Paciente: em posição decúbito dorsal e plano frontal.
Terapeuta: O terapeuta vai apoia o braço do paciente com delicadeza (braquial), até que o paciente relaxe bem os ombros, chama- s posição d ajuste frouxo da capsula.
Aplicação terapêutica 
· 1º passo Retração no sentido caudal leva até o final do arco, s aplica uma oscilação d 30 min depois s aplica novamente. (antebraço) compressão leve com os dois 2dedões, terapeuta m posição de agachamento, joga um pouco do peso. (“Cadeira”)
· 2º passo No mesmo sentido mais proximamente, se aplica uma retração leve sentido caudal, anteriormente uma resistência, duração 30 min de oscilação. (Deltóide) compressão leve com os dois dedões terapeuta na mesma posição. (“cadeira “)
Objetivo Terapêutico: Libração da capsula articular
· 3º passo Com suporte de uma toalha de rosto enrolada, inferiormente a escapula do paciente. Palma do terapeuta lateralmente medialmente no Deltóide do paciente, pressão para posterior d 5 min. (Palma completa entre elas o Deltóide do paciente).
Objetivo: Vai auxiliar os movimentos acessórios 
· 4º Passo Após o tratamento de cápsula adesiva d anterior, posterior inferior das capsulas, s aplica movimentos fisiológicos , exercícios ativos :
Objetivo terapêutico: Movimento d rotação medial d ombro, maior lubrificação articular do liquido sinovial, maior flexibilidade.
Cápsula anterior restringe movimento d rotação lateral e a cápsula posterior restringe rotação medial do ombro. 
Liberação Miofascial
A dor miofascial, presente nos casos de hiperatividade muscular (gerada em resposta defensiva à sobrecarga, movimentos repetitivos ou alongamento excessivo) pode se explicada por diversas teorias.
 Uma característica de um músculo dolorido é a presença de nódulos tensos distribuídos por uma faixa muscular rígida, que referem dor ou irradiam a dor num padrão característico, são os chamados Pontos-Gatilho (tender points). Faz-se necessário o emprego de técnicas de liberação do ponto-gatilho (até que não haja mais dor ou nódulo tenso).
A liberação miofascial é uma técnica a qual mescla apoios, pressão manual e deslizamentos no tecido miofascial, que requer o reconhecimento das áreas e trajetos de resistências e tensões, que se dá num processo interativo, pois necessita da resposta do corpo do paciente para determinar a duração, profundidade e direção da pressão exercida sobre o tecido.
O toque realizado com as mãos é a sobrecarga inicial colocada sobre o tecido, a partir da qual se esperam as respostas bioquímicas e mecânicas. O que é primeiramente afetado é o componente do complexo elástico colagenoso do tecido (a amplitude elástica) e então o fisioterapeuta é capaz de sentir pelo tato uma resistência flexível (o limite elástico). Essa técnica refere-se à ação de destravar e reequilibrar os músculos (mio) e seus envelopes de tecido conjuntivo (fáscias).
Combinação de três movimentos:
· Deslizamentos
· Fricção 
· Amassamento,
 São capazes de reduzir a constrição e a dor sem comprometer a resistência muscular. É uma técnica que atua com mobilizações manuais da fáscia visando quebrar o espasmo muscular, aumentar a circulação local e diminuir a dor.
Técnica de deslizamento superficial
Deslizamento longitudinal alternativo
Terapeuta: Posicione-se na postura ereta, com os pés levemente separados e com o peso igualmente distribuído entre ambas as pernas. Na postura ereta, você pode realizar a massagem sem girar as costas. Contudo, exerce menos pressão com essa técnica do que com o deslizamento longitudinal.
Procedimento 
Comece a manobra na região lombossacral, com as mãos próximas uma da outra e posicionadas perpendicularmente à coluna. Aplique a manobra de deslizamento no lado ipsilateral da coluna, na direção cefálica (rumo à cabeça). Quando chegar à região torácica, continue a manobra com ambas as mãos sobre o ombro ipsilateral. 
Realize o deslizamento pela borda lateral do tronco até a crista ilíaca, depois deslize as mãos sobre o lado contralateral da região lombossacral. Faça manobras de deslizamento no lado contralateral da coluna; mova as mãos na direção cefálica, depois sobre o ombro e rumo à região externa do tronco, chegando à crista ilíaca. Leve as mãos de volta ao lado ipsilateral da área lombar e repita a manobra. 
Desloque o peso corporal para o pé cefálico (mais próximo da cabeça), enquanto faz movimentos de deslizamento na direção do ombro, e para o outro pé enquanto realiza movimentos rumo à crista ilíaca. Enfatize a pressão ao mover-se na direção cefálica, reduzindo-a ao percorrer a direção oposta.
As manobras de deslizamento para cima e para baixo nas costas devem durar cerca de 8 segundos.
Técnica de deslizamento superficial
Deslizamento de movimento invertido
Parte da manobra de massagem é aplicada na direção oposta do retorno venoso. Isso, contudo, não é prejudicial à circulação, que é apenas temporariamente negligenciada em benefício do relaxamento. 
 
Terapeuta: curvar-se para a frente e alcançar as costas sem colocar tensão sobre seus próprios músculos. Para essa manobra, a cabeça do paciente não é girada e a face fica repousada sobre o suporte da maca apropriado ou, se não houver um, sobre uma toalha dobrada. Entretanto, se essas posições forem desconfortáveis, o paciente pode virar a cabeça para o lado.
Procedimento 
· Comece com as mãos na região torácica, uma em cada lado da coluna. Mantenha os dedos e o polegar fechados e unidos, apontando em direção contrária a você. Faça contato com a palma e com os dedos, aplicando pressão uniforme com toda a mão. Realize o deslizamento na direção caudal (na direção dos pés).
· Mova-se lentamente e deslize pelas costas do paciente sem colocar nenhuma tensão em seus próprios músculos. Quando chegar ao ponto mais longínquo, deslize as mãos para a borda lateral do tronco, com uma mão em cada lado.
Continue a massagem deslizando as mãos ao longo da borda externa do tronco rumo aos ombros, com os dedos ainda apontando na direção caudal, mas com o polegar aberto, afastado dos demais.
· Mova as mãos sobre o ombro e então para baixo, para a parte superior do braço, com os polegares deslizando pela borda lateral da parte superior do braço.
· Gire as mãos e realize o deslizamento subindo pela parte superior do braço para os ombros, com os polegares agora deslizando sobre a borda mediai da parte superior do braço e com os dedos no lado externo.
Continue a manobra sobre cada ombro e para o pescoço. Aplique compressão suave nos tecidos entre as duas mãos e, depois, deslize-as e levante-as.
Continue a massagem deslizando as mãos ao longo da borda externa do tronco rumo aos ombros,com os dedos ainda apontando na direção caudal, mas com o polegar aberto, afastado dos demais .
· Mova as mãos sobre o ombro e então para baixo, para a parte superior do braço, com os polegares deslizando pela borda lateral da parte superior do braço. 
· Gire as mãos e realize o deslizamento subindo pela parte superior do braço para os ombros, com os polegares agora deslizando sobre a borda mediai da parte superior do braço e com os dedos no lado externo. 
Continue a manobra sobre cada ombro e para o pescoço. Aplique compressão suave nos tecidos entre as duas mãos e, depois, deslize-as e levante-as.
· Coloque as mãos na região torácica novamente e repita a manobra.
Fricção com o polegar
· Para a massagem de algumas regiões, o polegar pode substituir a ponta dos dedos. Movimentos para frente e para trás são aplicados do mesmo modo que no movimento de fricção com a ponta dos dedos.
· Os músculos paravertebrais são uma área apropriada para a fricção com o polegar. Nessa região, a fricção pode ser aplicada entre as fibras ou ao longo delas. Contudo, usar o polegar para esses músculos pode ser bastante cansativo e, na maioria dos casos, usar a ponta dos dedos é uma escolha melhor. Por outro lado, a inserção comum dos músculos extensores no cotovelo é facilmente tratada com fricção com o polegar entre as fibras.
Técnica de compressão
Amassamento na borda lateral
 Efeitos e aplicações
 ■ A circulação é melhorada nos músculos locais e na fáscia, principalmente no quadrado lombar, no transverso do abdome e na fáscia lombar. Assim como a circulação, a drenagem linfática dos músculos e dos tecidos superficiais também é melhorada. 
■ As fibras musculares e da fáscia são alongadas. A técnica também reduz aderências entre as camadas de tecidos. 
■ A ação do amassamento ajuda a romper e dispersar nódulos de gordura do tecido adiposo.
 ■ Embora geralmente seja executada com pressão firme, essa técnica também é relaxante. Entretanto, pode não ser apropriada se o paciente estiver muito tenso.
Terapeuta: Coloque-se na postura ereta, com os pés levemente separados. Encoste-se à maca de tratamento e alcance o lado contralateral. Mantenha as costas retas para evitar qualquer tensão.
Procedimento 
Nessa técnica, os tecidos são comprimidos e manipulados entre os dedos de uma mão e o polegar da outra. Coloque os dedos da mão cefálica na borda externa da área dos quadris. Coloque o polegar da mão caudal no mesmo tecido, porém mais medialmente e, portanto, mais próximo à coluna. 
· Use toda a extensão do polegar e a eminência tenar; isso permite melhor preensão e evita que os dedos afundem desconfortavelmente nos tecidos. Com os mesmos dedos e com o polegar, comprima e erga o grupo muscular dos tecidos subjacentes, aplicando pressão igual entre as duas mãos. 
· Mantendo essa preensão, retorça os tecidos no sentido horário, evitando beliscar a pele; depois, solte a preensão e permita que as mãos relaxem e percorram sentidos opostos, de modo que os dedos caudais sejam colocados mais longe e o polegar cefálico posicione-se mais medialmente. 
Repita a compressão em direção inversa e aplique uma ação de torsão no sentido anti-horário. Depois relaxe novamente as mãos e leve-as à posição original.
 Repita a manobra várias vezes.
 A técnica também pode ser executada mais para cima, na borda externa do tronco. Ela é particularmente indicada quando há um acúmulo considerável de gordura ou quando os músculos são bem desenvolvidos.
Também pode ser estendida na direção caudal para incluir a região glútea.

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