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Fraturas e Luxações do Cotovelo

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http://traumatologiaeortopedia.com/ 
http://ortopediabrasil.blogspot.com.br/ 
1 
Fraturas e luxações do cotovelo em adultos e crianças 
 
 
 
 
Epidemiologia 
 
Mais comum entre 10 e 20 anos, associada a atividades esportivas 
Luxacao posterior é mais comum 
Luxacoes complexas ( associadas a frat. ) são 50% 
 
Dissociação radio ulnar distal aguda (DRULA) 
 
Estabilidade do cotovelo 
 
 Estabilidade óssea 
 
 Processo coronóide : 
* Pedra angular da estabilidade 
 *Resiste a subluxação posterior em extensão >30º 
 *Face medial processo coronóide é fundamental para estresse em varo 
Cabeça do rádio 
 
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2 
 Estabilidade ligamentar: 
 
Complexo ligamentar lateral – estabilizador ao varo 
 
1. Ligamento anular:Envolve a cabeça do rádio cerca de 250º. 
2. Ligamento colateral radial 
3. Ligamento colateral ulnar:Lesão desta estrutura pode gerar instabilidade 
pósteo-lateral 
4. ligamento acessório 
5. 
 
Complexo ligamentar medial – estabilizador em valgo 
 
1. Banda anterior lig colateral 
medial – proporciona de 1/3 a ½ 
da resistência em valgo 
dependendo da flexão do 
cotovelo.Dividida nos feixes A1 
– antero-medial( tensionados na 
extensão) e A2 –póstero-medial( 
tensionado na flexão). 
2. Fascículo posterior oblíquo 
3. fascículo transverso 
 
 
Estabilidade muscular 
Bíceps 
Braquial 
Tríceps 
 
As estruturas formadas por tecidos moles são 
responsáveis por 40% estabilidade estresse em 
valgo e 50% estresse em varo . 
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3 
 
 Luxação do cotovelo 
 
 O fgto “distal diz o desvio” 
 >3-6sem – luxação negligenciada 
 
 A maioria das luxações sõ posteriores e a diferenciação entre posterior,póstero-
lateral e póstero-medial tem pouca importância. 
 As outras posições anterior,medial,lateral e divergente são raras e tto 
individualizado. 
 
 
 
Mecanismo de lesão – quedas sobre a mão ou punho 
 Conforme a força é transmitida ao cotovelo estendido, é gerada uma força anterior 
que alavanca a ulna para fora da tróclea.Com a continuidade da tensão ocorre a ruptura 
ligamentar. 
 
Luxacao post: combinação de hiper extensão do cotovelo, estresse em valgo,abdução do 
braço e supinacao do antebraço 
 
Luxacao ant: forca direta aplicada posteriormente no antebraço com o cotovelo fletido 
 
Exame clínico 
 Avaliar condição neurovascular antes e depois da redução 
 Art.radial,n.mediano e ulnar 
 Suspeita de S.compartimental – internar por 24hs.Dor a extensão 
passiva dos dedos é o primeiro sinal de isquemia. 
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4 
O tto padrão para lesão da art.braquial é a reconstituição através de enxerto da veia 
safena.A inexistência de pulso não impede a redução fechada.Contudo se após a redução o 
pulso não retornar – reconstrução aberta com enxerto da veia safena. 
1. Angiografia – deve ser feita na sala de cirurgia 
2. Fasciotomia volar do antebraço 
3. Monitorizar a circulação posteriormente a redução 
4. O n.radial parece ser o menos vulnerável 
5. O n.ulnar pode ser aprisionado anteriormente a articulação ou 
extendido. 
6. O n.mediano pode serlesionado no trauma ou na redução 
7. O diagnóstico mais difícil é quando ocorre a lesão do 
n.interósseo anterior 
 
 
 
Eletroneuromiografia é realizada após 6 sem pode evidenciar a recuperação.Se 
recuperação espontânea não retornar após 3m – cirurgia 
 
Luxação posterior do cotovelo – sem fratura associada 
 Redução com paciente sedado,mas consciente 
 Se fragmentos articulares – RAFI 
Quase todos os pacientes que sofreram lux posterior podem apresentar instabilidade 
articular, o que não implica na necessidade de reparo ligamentar. 
 
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5 
 
 
 
Lesões associadas: 
 
 Fratura epicôndilo medial – pode ocorrer em qualquer lux posterior.A 
mobilidae do cotovelo fica restrita.Pode ser tentada a redução com a manobra 
de estresse em valgo no antebraço acompanhado da supinação e extensão do 
punho e dos dedos visando tracionar o fragmento através dos flexores. 
Conduta: 
 - Artrotomia e fixação fgtos com fios K 
 - Excisão do osso e reinserção da origem dos flexores 
 
 
 
Fratura processo coronóide 
 
Mecansimo – impacto contra a tróclea do úmero distal 
 Avulsão pelo m.braquial – menos provável.Porém pode acontecer do 
fragmetno ter fibras so braquail. 
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6 
 
Classificação das fraturas do processo coronóide – Regans e Morrey 
 
I – pequenas fraturas por avulsão do processo coronóide 
II – fgtos abrangendo 50% processo coronóide sem prolongamento até a base 
III - fratura da base do processo coronóide incluindo os pontos de inserção do 
m.braquial e parte anterior do lig colateral medial 
 
 
 
A existência de fratura da coronóide ,mesmo pequena é motivo de preocupação quanto a 
instabilidade aguda.Exige estabilização com fio K ou parafuso.A cirurgia também se 
impõe se fgto intra-articular.A imobilização deverá ser de 3-4sem. 
 
Luxações posteriores crônicas do cotovelo 
 
>7d – a redução se torna mais difícil – contratura 
 >3-4sem – redução exige maior liberação de partes moles implicando em maior 
descolamento da c´psula e ligamentos – maior instabilidade.Além disso o tríceps se torna 
funcionamente mais curto quanto mais tempo a art. Estiver luxada.Esse encurtramento 
prejudica a redução e a cirurgia posteriormente. 
As art. Cronicamente luxadas devem ser reduzidas independente do tempo de 
luxação.Nesse caso recomenda-se o fixador externo articulado.O aparelho deverá ser 
mantido por 8 sem e colocado após a transposição do n.ulna(se necessária) e redução. 
 
Luxações anteriores do cotovelo 
 Macanismo – queda com força atuando sobre o antebraço posterior a posição 
flexionada.Pode haver fratura do olecrano associada. 
 Sinais e sintomas – dor,edema, limitação...O braço parace mais curto com o 
antebraço supinado.O úmero distal projeta-se posteriormente e o t.bíceps estica a pele 
anteriormente. 
 Tto – tração do antebraço seguido por pressão posterior e em seguida pressão 
antereior sobre a face posterior do úmero distal.; 
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7 
 Exame neurovascular 
 Testar a inserção do tríceps 
 Imobilizar o cotovelo <90º.Se fratura do olecrano – RAFI 
 
Luxaçãomedial e lateral do cotovelo 
 Aparência alargada do cotovelo 
 Comprimento aparentemente normal do braço e antebraço 
 Rx AP – incisura sigmóide maior poderá se articular com osulco capítulo-troclear 
podendo haver certo grau de flexo-extensão. 
 Redução –tração com antebraço em extensão e pressão diretamente medial ou 
lateral. 
 
Luxação divergente 
 Rádio e ulna se separam em direções opostas. 
 
Tem 2 tipos: 
1. Antero-posterior – mais comum.Luxação da ulna seguido pelo 
alojamento do processo coronóide da fossa do olecrano. 
 Mecansimo –pronação forçada do AB deposi da ruptura do lig colateral 
medial.O úmero penetra entre o rádio e ulna e lesa a memb interóssea. 
 Redução – reduz 1º a ulna.Pressiona-se simultaneamante a cabeça radial 
para redução do rádio.Pode ser necessário fixar a cabeça do rádio. 
 Pós-redução – cotovelo em flexão com antebraço supinado. 
 
2. Médio-lateral – transversal - rara 
 
Luxação recorrente do cotovelo 
 Aguda –cotovelo instável 
 Tríade terrível do cotovelo – fratura da cabeça do rádio+ processo 
coronóide+amplo deslocamento do cotovelo. 
A musculatura pode estar com o tônus reduzido.A posição em flexão por algunsdias pode 
prevenir a lux recorrente.Se insucesso: 
 Fixação interna da cabeça do rádio e processo coronóide 
 Fixação externa articulada do cotovelo 
 Substituiçãoda cabeça do rádio por prótese 
 pinos percutâneos atravessando a articulação resulta em rigidez articualr e 
osso heterotópico 
 
Exigências cirúrgicas: 
 Tensão muscular adequada 
 Art.ulnoumeral congruente 
 Fix externo articulado – mais importante (8sem) 
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8 
 os lig colaterais mediale lateral podem ser separados no momento do 
trauma.Devem ser reparados após a colocação do fixador externo sendo que o 
reparo medial é mais difícil e nem sempre realizado. 
 
Luxação crônica recorrente 
 Rara 
 Jovens atletas 
 Osborne – o maior problema é o afrouxamento da área lateral 
 Dryer – a avulsão do m.braquial e cápsula anterior são contribuintes 
 
 Tto – reconstrução do complexo lig póstero-lateral 
 posição supina com braço suspenso 
peso do braço mantém a redução articular e paciente realiza exercícios ativos 
de extensão e pssivos de flexão. 
 
Complicações: 
 
Osso heterotópico – formação de osso esponjoso em áreas onde não deve existir. 
 Fatores causais – TCE,queimaduras,traumatismos maciços e imobilização 
prolongada. 
 
Calcificação ectópica – mineralização das estruturas formadas por tecidos moles.Ex – 
calcificação do lig colateral 
 
Miosite ossificante – formaçãode osso na musculatura estriada e não ao redor da 
articulação. 
 
Resultados da luxação do cotovelo 
 Perda de 10-15º extensão total 
 Disfunção neurológica permanete em <10%casos 
 Ossificação heterotópica –achado mais freqüente 
 O reparo do LCM e LCL não evidenciou melhora em relação ao não reparo até o 
37º mês pós op. 
 Todos os pacientes podem apresentar reação fibrosa que necessite de liberação 
cirúrgica da contratura. 
 
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9 
 
 
 
 
 
 FRATURA DO CÔNDILO UMERAL ( UNICONDILAR ) 
I – ANATOMIA: 
 
 
 
II – GENERALIDADES: 
 
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10 
=> São incomuns em adultos e em crianças as fraturas do côndilo lateral são a segunda 
mais comum. Independente da faixa etária a fratura do côndilo lateral é mais comum que a 
do côndilo medial 
 
=> Nas crianças a classificação utilizada é a de Salter Harris, sendo mais comum o tipo IV 
 
=> Nos adultos utiliza-se a classificação de Milch baseada no grau de acometimento da 
CRISTA TROCLEAR LATERAL(pois esta confere estabilidade medial e lateral ao 
cotovelo) sendo válida tanto para fratura do côndilo umeral lateral como medial . 
 
Classificação de Milch : 
 
 - Tipo I : fratura simples com integridade da crista lateral troclear 
 - Tipo II : a crista lateral troclear lateral faz parte do côndilo fraturado 
 
 
 
III – 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO: 
 
=> Adultos: as fraturas tipo I podem ser tratadas conservadoramente( uma opção é 
imobilizar o ante braço em supinação e extensão do punho para aliviar o tracionamento da 
musculatura extensora sobre o fragmento). Todas as fraturas tipo II opta-se por redução 
aberta e fixação interna(parafusos) 
 
=> Crianças: indica-se a cirurgia em fraturas c/ desvio > 02 mm( 02 ou 03 FK devido ao 
desvio rotacional fragmentos). O material de síntese é retirado com 40 dias. 
 
 FRATURA DO CAPÍTULO ( FRATURA DE KOCHER ) 
 
I – GENERALIDADES: 
 
=> São fraturas raras(0,5 á 1%), levando á dor e bloqueio articular( devido a presença do 
fragmento na fossa radial ou coronóide) 
 
=> Como o mecanismo de trauma é semelhante ao da fratura da cabeça do rádio é 
importante procurar por lesões associadas. 
 
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=> Diferencia-se da fratura condilar lateral pois esta ultima envolve parte intrarticular( 
capítulo) + parte extrarticular( metáfise e/ou epicôndilo ). 
 
Classificação de Kocher-Lorenz: 
 
 -Tipo I ( Tipo de Hahn - Steinthal ) : envolve grande porção óssea do capítulo 
 -Tipo II( Tipo de Kocher - Lorenz ) : envolve a cartilagem articular c/ muito pouco osso 
subcondral fixado é uma espécie de "desencapamento do côndilo" (raro) 
 
=> O tratamento é conservador para as fraturas sem desvio(tala gessada axilopalmar) e 
fixação com FK ou parafuso de Herbert(sepultado na superfície articular) para as fraturas 
desviadas. Se a fixação não puder ser obtida devido á cominuição ou tamanho do 
fragmento pode ressecá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DO OLÉCRANO 
 
Estrutura subcutânea vulnerável a trauma direto. 
O centro de ossificação do olecrano aparece aos 10 anos e funde-se aos 16 anos com a 
ulna proximal.Essas fises não devem ser confundida com retardo da fusão da fise 
olecraniana ou ossículo acessório no tendão do tríceps(“patela cubital”) 
 
Mecanismo de lesão 
 Trauma direto(quedas) e indireto(avulsão pelo tríceps) 
 Se grande energia pode evoluir com ft-lux 
Sinais e sintomas – hematoma da fratura (dor,edema e limitação) 
 Impossibilidade de estender ativamente o cotovelo – descontinuidade do tríceps 
 
Exame radiográfico 
 
 Rx lateral – avalia o olecrano 
 Rx oblíquos – avalia a extensão da fratura, cominuição,grau de ruptura sup articular 
e luxação da cabeça radial 
 Rx AP – Avalia as fraturas no plano sagital permitindo avaliar ft do colo ou cabeça 
radial 
 
Classificação de Colton – não orienta o tto nem a fixação adequada 
 
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=> Classificação de Colton modificada : 
 I - s/ desvio: desvio < 02 mm , s/ aumento do desvio c/ a flexão do cotovelo á 90
o
 ; 
capacidade do paciente em estender passivamente o cotovelo contra a gravidade sem 
deslocar os fgtos 
 
 II - c/ desvio: a- avulsão/ b- oblíquas e transversas/ c- cominutivas /d- fraturas- luxações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
 
 - Conservador: fraturas s/ desvio, utiliza-se um gesso axilopalmar por 03 á 04 semanas 
com o cotovelo em 50 á 80º de flexão. Após esse período exercícios assistidos de arco de 
movimento evitando flexão >90º até a consolidação radiográfica em 6-8 sem.Ogesso é 
retirado antes p/ permitir mobilidade precoce. Portanto deve orientar o paciente á não 
flexionar o cotovelo á mais de 90º por 02 meses pós gesso. 
 Rx após 5-7 dias do gesso para checar a redução(1-2-4-6 sem) 
 A flexão passiva,extensão ativa e exercícios contra a gravidade só após a 
consolidação. 
 
 
 
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13 
 - Cirúrgico: 
 
 Fraturas deslocadas 
 Objetivos – manter a força de extensão do cotovelo 
 Restaurar a congruência articular 
 Recuperar a estabilidade do cotovelo 
 Evitar a rigidez articular 
A amarração em banda de tensão é a melhor forma de síntese.Pode-se usar fios K ou 
parafuso longo (AO – 6.6mm ou 7.3mm).Um macho identifica o tamanho do parafuso 
sendo dada 1-2 voltas no canal medular mais distal – mais sólido. 
 
 Ft por avulsão – linha de fratura transversal 
 Mais freqüente em idoso 
 Tto com banda de tensão eou excisão fgto(pequenos) 
 Ft transversas sem cominuição – amarração em banda de tensão.A fratura 
pode ser reduzida com clampes de redução e extensão do cotovelo 
 Ft transversas com cominuição – abanda de tensão não é indicada por 
possibilidade de colapso dos frgtos. = >placa e enxerto ósseo 
 Ft oblíquas sem cominuição– placas e parafusos são superiores a banda de 
tensão. Placas 3.5mm com parafusos atravessando a fratura 
 
 
 
 se cobertura de partes moles forem problemas pode ser usada a placa lateral ou 1/3 
tubular(costumas falhar por fadiga) 
 
- placas CDCL – compressão dinâmica por contato limitado – moldada 
 ft oblíquas com cominuição – placa + enxerto 
 - placas de reconstrução3.5mm são mais resistentes que placas 1/3 
tubular e menos volumosa que as CDCL. 
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14 
 -parafusos esponjosos - para fixação proximal 
 
 Ft cominutivas isoladas – As fraturas sem lux cabeça radial e sem ruptura 
tecidos moles anterior são melhor tratadas com excisão do olecrano e refixação do 
t.tríceps ao osso remanescente. 
 
 Excisão do olecrano – MacAusland e Wyman 
 Pode se excisar até 80% desde que coronóide intacta e 
preservados lig laterais 
 O tríceps é fixado com suturas não absorvíveis 
 Não usar arame – ruptura por fadiga 
 
Atualmente Morrey limitou este valor para 30%. 
 
 Indicações: Pseudartrose 
 Cominuição extensa 
 Idosos 
 Fraturas expostas 
 Fraturas não articulares 
 
 Contra indicada se fratura da coronóide. As fraturas do processo coronóide 
devem ser fixadas(se mais de 50% estiver fraturado) com parafusos interfragmentários, 
via posterior, medial ou anterior(mais difícil) 
 
 Vantagens – facilidade de execução / Elimina a possibilidade de pseudartrose 
e artrose pós traumática. 
 
 Desvantagens – enfraquecimento do tríceps 
 Instabilidade articular 
 Perda de movimento do cotovelo 
 
Quando não possível excisar usar placas AO + banda de tensão com ou sem 
enxerto. Se o fragmento proximal for muito pequeno á ponto de não permitir uma fixação, 
pode-se moldar a ponta proximal da placa em gancho ou ressecar o fragmento 
pequeno(desde que não ultrapasse 50% da superfície articular) e reinserir o tríceps. 
 
 Fraturas expostas – fixação interna se possível ou aguardar melhora do ferimento 
 
 Complicações da fratura do olecrano 
 Redução arco de movimento –até 50% casos 
 Artrose pós traumática – se >2mm degrau arrticular –rara 
 Lesão n.ulnar – 10% 
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15 
 Pseudartrose – 5% casos – tto com banda tensão ou dispositivo intramedular.Em 
idosos pode ser feita a excisão da parte proximal da pseudartrose e reconstrução 
t.tríceps. 
 
Tratamento pseudartrose: 
 
Amarração em banda de tensão: 
 02 fios K paralelos 
 Cerclagem com arame em “8” com tensionamento do fio.O arame deve ficar 
profundamente ao t.tríceps) 
 Problemas relacionados a b.tensão – dores,migração proximal fios K 
 
 
 FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO 
 
I – GENERALIDADES: 
 2mulheres : 1 homem 
 20-60anos principalmente 
 33% das fraturas do cotovelo 
A cabeça do rádio está situada na incisura sigmóide menor da ulna mantendo 
contato com ela durante toda a prono supinação do antebraço. 
A máxima transferência de carga ocorre na extensão e pronação máximas. 
 Cotovelo em valgo – tranferência da carga por solicitação direta axial do rádio 
 Cotovelo em varo – transferência do rádio para ulna pelo lig.interósseo. 
A fratura da cabeça do rádio ocorre ,em geral, após queda com a mão estendida,cotovelo 
em flexão incompleta de 80º ,e em pronação com estresse em valgo reconhecido em 
algumas situações.Pode haver luxação. 
 
O lig. Interósseo – membrana que conecta rádio e ulna tendo na sua parte mais central 
espessada(70% rigidez).Na exérese da cabeça do rádio desaparece a principal estrutura 
que impede a migração proximal do mesmo sendo a membranainteróssea a responsável 
por essa estabilidade. 
 
O complexo da fibrocartilagem triangular(CFCT) também atua nessa estabilidade. 
O mecanismo que impacta a cabeça do rádio contra o capítulo provoca lesão da LIO 
e dos lig da ARUD.A lesão completa da radioulnar distal aguda (DRULA) causa uma 
instabilidade longitudinal imediata no rádio, que resulta em seu colapso proximal.No caso 
da DRULA, o único elemento longitudinal passível de correção é a cabeça do rádio. 
O local da cabeça radial a se fraturar depende da flexão do cotovelo 
As fraturas da cabeça do rádio correspondem á 33% das fraturas do cotovelo 
 
Lesões associada – lesão ARUD / LIO/lig mediais do cotovelo 
 
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16 
Quadro clínico: dor local, edema e bloqueio mecânico. O punho e membrana 
interóssea deve ser examinados(dor e edema) na procura de dissociação radioulnar 
longitudinal (DRULA) caracterizada por translação longitudinal ou luxação da 
articulação radioulnar distal, conferindo instabilidade ao antebraço. 
 
 Sinal do coxim gorduroso – edema no triângulo lateral formado pelo epicôndilo 
lateral,cabeça rádio e olecrano. 
 
 Prono-supinaçõ muito dolorosa 
 
Na ft –lux deve-se pesquisar instabilidade posterior após a redução do cotovelo,que 
resulta quase sempre da rotura da cápsula e desinserção do braquial,ou ft da coronóide. 
 
 
Rx: além do AP,laterale oblíquas do cotovelo 
 
 Sinal de coxim de gordura + - fazer a incidência radiocapitular com antebraço em 
posição neutra e cabeçote do aparelho p/rádio 
 
 Incidência modificada do capítulo da cabeça radial (oblíqua radiocapitular)– 
Cotovelo fletido a 90º em mediopronação e ampola inclinada 45º no sentido cranial,em 
linha com o úmero. 
 
TC – visualiza muito melhor a ft e deslocamento 
 
Classificação de Mason e Johnston: 
 
Se baseia em parâmetros radiográficos.Não analisa lesões 
associadas do antebraço ou lig interósseo,nem as ft-lux ou lesão 
processo coronóide.Útil para tratar as fraturas I e III mas não 
orienta o tto para o tipo II. 
 
 - Tipo I : fissura ou fratura marginal s/ desvio 
 - Tipo II : fratura marginal c/ desvio 
 - Tipo III : fratura cominutiva 
 - Tipo IV : tipo I,II ou III + luxação do cotovelo 
=>Tríade terrível: frat da cabeça do rádio + frat do proc 
coronóide + lesão do lig col medial 
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17 
 
Classificação de Morrey 
 Ft simples – sem lesões associadas.Classificar por Mason. 
 Ft complexas – seriam o tipo IV – o plano tto é para as lesões associadas. 
 
Sistema de Mason modificado por Hotchkiss – é a que melhor orienta o ortopedista para 
o tto. 
 
I – ft não deslocadas ou minimamente deslocadas da cabeça ou colo do rádio 
 Prono-supinação limitada pela dor ,sem bloqueio mecânico 
 Deslocamentos intra-articulares <2mm 
II – ft deslocada da cabeça ou colo radial >2mm 
 Movimentos limitados com ou sem incongruência articular 
 RCFI – tto 
 
III – ft gravemente cominuída da cabeça/colo 
radial 
 Irrecuperável 
 Excisão economizará movimentos 
 Prótese metálica 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO: 
 
 Baixa demanda – excisão sem substituição por prótese pode ser tolerada 
 Alta demanda – ortoplastia apresenta maior possibilidade de falha ao longo do 
tempo 
 
Tipo I: conservador com imobilização áxilo palmar por 15 dias seguido de mobilização 
 
Alívio da dor – aspiração do hematoma e injeção de anestésico – pouco 
usado.A aspiração é feita em assepsia com antebraço pronado para afastar 
o interósseo posterior da agulha que é introduzida através do centro do 
triângulo formado pela cabeça do rádio,extremidade do olecrano e 
epicôndilo lateral.A aspiração também da diagnóstico de fratura. 
 
Tipóia ou tala – não mais que 4 dias 
 
Fisioterapia precoce 
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18 
Bom resultado após 2-3m 
Pode haver perda da extensão 10-15º 
Imobilização noturna com tala em extensão 
 Se lux associada – movimentação precoce recomendável – tala 7-10dias + rx 
controles. 
 
Tipo II: 
 Ft de difícil tto.Exige RCFI para incongruência articular 
 
A) Sem DRULA e sem luxação posterior do cotovelo : 
 
 - sem bloqueio mecânico: mesmo tratamento do tipo I. Rx 1-2-4-6sem.Tc pode avaliar 
a incongruência.Incong pode gerar artrose radiocapitular. 
 
 - com bloqueio mecânico: As necessidades do paciente orientam o tto.No paciente 
idoso indica-se a excisão dacabeça radial seguida de movimentação precoce. Em 
pacientes jovens tenta-se a osteossíntese(parafuso de Hebert) e se não for possível indica-
se a excisão da cabeça radial, no mesmo ato cirúrgico.Como não ocorre a lesão de LIO , a 
artroplastia da cabeça radial está fora de cogitação. 
 *a excisão deve ser completa pois a parcial cursa com dor e crepitação e acaba 
tendo que fazer a excisão completa depois. 
 
B) Com DRULA: 
 - Se o fragmento desviado da cabeça radial for > 25% indica-se a osteossintese, seguido 
da fixação da articulação radioulnar distal em supinação(por 03 semanas). Caso o 
fragmento seja < 25% o tratamento dependerá do bloqueio articular: com 
bloqueio(excisão do fragmento) , sem bloqueio(imobilização por 03 semanas) 
 
C) Com Luxação Posterior : 
 - fragmento pequeno: se não houver bloqueio mecânico á pronosupinação trata-se como 
simples luxação posterior do cotovelo. Se o fragmento for grande opta-se pela 
osteossíntese(inclusive do processo coronóide , se estiver lesado) 
 
Lesões associadas ao tipo II : 
 Ruptura LIO – Essex-Lopresti – É essencial preservar a cabeça do rádio ou as 
funções da mesma através da prótese 
 Lux cotovelo – além de reparar a cabeça do rádio,reparar o complexo lig póstero-
lateral.Antebraço emsupinação na cirurgia.Uma pequena fratura do processo coronóide 
pode exigir apenas uma maior flexão do cotovelo. 
Se fratura tipo III de Regan e Morrey fixar o fgto. 
 
Tipo III – não reparáveis 
 
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19 
Fraturas deslocadas e muito cominuidas sem luxação do cotovelo deverão ser 
submetidas a excisão imediata.Esses pacientes não irão exigir substituição imediata da 
cabeça radial e deverão ter mobilidadade precoce. 
Lesões associadas – LIO(Essex-lopresti) – excisão da cabeça radial e prótese 
 A fixação proximal de rádio e ulna com pinos não impede a translação 
proximal mais tarde 
 A recosntrução da LIO com enxerto do Flexor radial do carpo previne a 
migração prox do rádio, mas não restaura a instabilidade longitudinal do antebraço – não 
usado como abordagem até o momento. 
 
 
A) Sem DRULA e sem luxação: excisão precoce da cabeça radial. 
 
B) Com DRULA: tais lesões não tem solução ideal. Primeiramente fixa-se a art 
radioulnar distal em seguida tenta-se a reconstrução da cabeça radial se não for possível 
opta-se pela artroplastia ou mantém como está(aguarda a cicatrização da membrana 
interóssea, ressecando a cabeça posteriormente). Mesmo com a prótese pode haver a 
migração proximal do rádio(pois a prótese de silicone pode se romper) além de uma 
provável reação de corpo estranho(siliconiose). 
 
C) Com luxação posterior: após a excisão da cabeça radial se o cotovelo não luxar até 
30º de flexão, não se faz mais nada mantendo o paciente em uma órtese articulada. Na 
instabilidade grosseira é importante reparar lesão do processo coronóide ou desinserção do 
bíceps braquial. 
 
 
 
Técnica cirúrgica da excisão da cabeça radial 
 Incisão lateral de Kocher ==================== 
 
 Lesão mais provável – n.interósseo posterior 
 
A incisão não deve avançar mais que 5cm do epicôndilo 
e antebraço em total pronação para manter o n.interósseo 
afastado. 
Penetra-se na articulação pela borda anterior para 
preservar o complexo póstero-lateral – aumenta a chance de 
lesão do interóseo post. 
 
RCFI – procurar fixação rígida sem impacto na radioulnar 
prox.O cirurgião deve estar preparado para excisar a cabeça 
radial.Checar o suprimento completo de material antes da 
intervenção: 
 
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20 
 Placa de microfragmentos AO com placas de reconstrução 
Placas em “T”,parafusos de Herbert e prótese de cabeça de rádio. 
 
Objetivos da cirurgia : 
Manter a cabeça radial 
 Fixar cabeça ao colo 
 Garantir que implantes não interfiram na prono-supinação 
 
Zona segura para implante – 90º centralizado no equador com antebraço em posição 
neutra.Parafusos de herbert podemm ser usados se fratura limitada a cabeça(não atingir 
o colo).A cabeça deverá ser fixada ao colo por placas(2.0mm ou 2.7mm em “L” ou “T”). 
 
 
 
 
 
 
 
Reparar o complexo lig lateral por âncoras ao epicôndilo.O lig anular também pode ser 
fixado por essa técnica. 
 
A recosntrução do lig posterior exige proteção do cotovelo por órtesee ou gesso Caste 
Brace permitindo uma mobilidade restrita entre 50-90º posteriormente ampliada 10-15º a 
cada semana. 
 
 
Artroplastia da cabeça do rádio: 
1. Abordagem lateral 
2. Não lesar o interósseo post a 5mm da área segura do colo radial 
3. Antebraço pronado durante todo o procedimento 
4. Seccionar a cebeça do rádio na altura da fratura do colo,ou se o colo 
estiver intacto,seccionar próximo ao tubérculo bicipital. 
5. Preparar o canal medular com grosas 
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21 
6. Coloca-se a prótese e testa a amplitude de movimento cotovelo com 
cuidado para não danificar o capítulo. 
7. Impactor do conjunto DHS 
8. Reinserir o complexo póstero-lateral no epicôndilo lateral – âncoras 
 
Pós op 
 Tala gessada por 5-7 dias 
 Exercícios de ADM protegidos 
 
Bibliografia: Rockwood vol 1 adulto,vol 2 Crianças / aula Sbot / Resumo Costa-Costa 
 
 
 
 
FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO 
(clinica ortopédica) 
EPIDEMIOLOGIA 
 Mulheres 2:1 
 85% 20 a 60 anos 
 20% dos traumas cotovelo 
 1/3 das fx cotovelo 
 lesões associadas: lx posterior e dissociação radio ulnar distal aguda (DRULA) 
 
ANATOMIA 
 cabeça do rádio é intraarticular sem conexão com tecidos moles 
 fossa sigmóidea: 70o 
 15o ângulo cabeça/colo 
 ligamento anular: mantem a cabeça na fossa sigmóidea 
 
BIOMECÂNICA 
 artic ulnoumeral: flexo-extensão (flexão 120o) 
 cotovelo= dobradiça = gínglimo 
 cápsula: principal estabilizador a distração (70% da estabilidade) em extensão 
 complexo ligamentar medial pp estabilizador em flexão (78%) 
 stress varo: componentes ósseos resistem (ext ou flex) 
 stress valgo: extensão: componentes ósseos, cápsula, complexo ligamentar medial são 
responsáveis igualmente, em flexão o complexo lig medial é mais responsável. 
 Com lesão do complexo lig medial, a cabeça do radio é o pp estabilizador em valgo 
 Em extensão com carga axial: radio-umeral: 60% e a ulno-umeral 40% resistência da 
carga 
 Na pronação há maior transmissão de forca na radio umeral portanto maior chance de 
lesão da cabeça do radio 
 
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22 
MECANISMO TRAUMA 
 
 
 
 
 
 
 
 Queda mão espalmada, pronação, flexão incompleta 
(80
o
), stress valgo 
 Este mecanismo força a cabeça a luxar posterior e força 
a borda Antero-lateral da cabeça 
 Explosão da cabeça depende da pronação e flexão 
 Extensão completa: fx do coronóide 
 Estiramento memb interóssea: pode levar a lesão 
completa= dissociação radio ulnar aguda descrita por 
Essex Lopresti (DRULA). O único elemento 
estabilizador é a cabeça do radio e deve ser 
reconstruído ou substituído 
 Luxação posterior há impacto da cabeça contra o 
capitulo, se houver lesão cápsula anterior + desinserção 
braquial da apófise coronóide torna a lesão instável 
devendo ser tratada a lesão ao mesmo tempo da fx. 
 
 
LESÕES ASSOCIADAS 
 70% das fx são isoladas 
1) luxação cotovelo 
2) fx proximal ulna 
3) fx avulsão da apófise coronóide: devem ser fixadas (pp qdo a cabeça do radio é 
ressecada) 
4) fx capítulo ( mais difícil diagnostico): difícil a fixação devido ao pequeno tamanho 
5) lesão do complexo ligamentar medial: freqüente. Diagnóstico quase sempre tardio e 
ocorre em 4% das tipo 1 , 21% das do tipo 2, 85% das do tipo 3 
6) DRULA: (essex lopresti): a mais temida = dissociação radioulnar distal aguda 
 
DIAGNÓSTICO 
 Coxim gorduroso: edema no triângulo lateral do cotovelo (cabeça radio, olecrano e 
epicondilo lateral) 
 Dor ou bloqueio prono-supinaçao 
 Examinar região medial do cotovelo e radio-ulnar distal 
 Na lx do cotovelo avaliar instabilidade posterior após redução 
 RX: 
1. AP antebraço (cotovelo) 
2. Perfil do cotovelo 
3. Obliqua as vezes é necessária, medio pronação, cotovelo 90o 
 TC e RNM : ocasionalmente 
 
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23 
CLASSIFICAÇÃO 
 Mason: não é eficiente p/ sugerir tto, é boa p/ fx simples 
1) sem desvio 
2) fx marginal com desvio 
3) cominutiva ou envolvendo toda a 
cabeça 
4) qquer tipo anterior + luxação 
(modificada por Johnston) 
 
 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 24 
 
 Morey: 
a) Simples 
b) Complexas (tipo 4 de mason): avalia 
as lesões associadas 
 AO 
Incluídas nas fx proximais do radio e ulna: 
1) Simples/ cominutas 
2) Extra articular / intra-articular 
3) Isolada / associada a fx proximal da ulna 
 
TRATAMENTO 
 Incruento: imobilização gessada com mobilização o mais precoce 
 Cirúrgico: tentar ao máximo preservar a cabeça 
 Prótese: instabilidade póstero lateral ou DRULA em que não é possível da 
fixação da cabeça 
 
TIPO 1 
Estáveis: sem desvio a pronação e nem supinação do antebraço (escopia) 
 Estáveis: tipóia que permite mobilidade ativa no limite da dor 
 Aspiração da articulação melhora a dor e diminui a formação de 
aderências 
 Instáveis: tala gessada dorsal 2 a 4 semanas seguido de mobilização, 
cirurgia pode ser indicada para permitir mobilização precoce. 
TIPO2 
 Depende do desvio, tamanho do segmento fraturado e bloqueio ou 
ressalto a mobilização passiva 
 Fragmento < 25% do tamanho da cabeça com pouco desvio: tto 
incruento 
 Fragmento > 25% ou afundados ou > 2mm de desvio: cirurgia 
 Bloqueio ou ressalto = incongruência articular: pesquisar através da 
punção com anestésico local para diferenciar bloqueio mecânico do 
bloqueio álgico 
 Cirurgia: RAFI é o mais indicado. 2 ou 3 parafusos ou mini placa em T 
ou L. Se necessário enxerto do defeito do colo. O melhor p/ colo é 
parafuso. 
 Cças: fixação percutânea com fios de k. 
 
TIPO3 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 25 
 Sem luxação ou DRULA: ressecção cabeça do radio c/ ou s/ prótese o 
mais precoce possível. 
TIPO 4 
 Complicadas pela lx do cotovelo ou DRULA 
 Redução da lx e tto da fx como nos casos anteirores 
 Instabilidade posterior: pode ser decorrente da avulsão do braquial 
anterior e cápsula anterior, com ou sem fx coronóide. Fixar via Antero 
medial. Reinserir a cápsula ou o músculo quando não houver fragmento 
ósseo. 
 DRULA: preservar a cabeça ou substituir com prótese. Se após a 
redução houver instabilidade axial, fixar a radioulnar distal em 
supinação máxima por 3 a 4 semanas com fio K 2,5. Prognóstico é 
reservado pode resultar rigidez articular ou instabilidade residual. O 
quanto antes operar, melhor o prognóstico 
 
 In acute longitudinal radioulnar dissociation (ALRUD), 
the ligamentous linkage between the radius and ulna may be injured to varying 
degrees. A: There may be only a sprain without complete disruption. B: 
Complete dissociation with longitudinal translation and distal radioulnar joint 
dislocation. 
 
 
 
Na osteossíntese da cabeça do radio observar a zona de segurança. 
 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 26 
 
 
 
Obs: lesão osteocondral do capitulo= panner 
 
Fratura da cabeça do radio associada a luxação do cotovelo 
 
Resulta de queda com cotovelo estendido e braço abduzido, criando uma força 
em valgo no cotovelo. 
Podem resultar em instabilidade recorrente por lesão das estruturas 
estabilizadoras mediais e laterais. Todos os esforços devem ser feitos para 
salvar a cabeça do radio, para preservar se papel estabilizador secundário do 
cotovelo. Se houver frouxidão em valgo após retirada da cabeça do radio, 
deve-se repara o complexo ligamentar medial. 
 
Fratura da cabeça e colo do radio em crianças 
 
 A fratura do colo são normalmente fraturas Salter Harris III ou IV pode 
ocorrer por uma força em valgo com o antebraço estendido, força de 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 27 
afastamento durante um deslocamento ou redução do cotovelo ou 
deslocamentos com fratura como nas variantes de Monteggia. No primeiro 
normalmente ocorre fratura do olecrano também ou avulsão do epicôndilo 
medial. A mobilidade precoce é o tratamento nas fraturas em que o desvio é 
menor do que 30
o
 e a translação menor que 5mm. As fraturas com desvio entre 
30
o
 e 60
o
 requerem redução fechada, e não justificam redução aberta. Somente 
nas desviadas mais de 60
o
 ou translação acima de 5mm deve-se realizar 
redução aberta se falha da fechada. Para realizar a redução incruenta deve-se 
rodar o cotovelo até que o desvio máximo da fratura possa ser palpado ou 
visualizado sob fluororoscopia, com o cotovelo estendido aplica-se então 
estresse em varo para abrir o lado lateral e uma pressão digital sobre o 
fragmento angulado (manobra de Patterson). Pode-se também fazer a 
manipulação com o cotovelo em flexão. Um polegar é colocado anterior sobre 
a cabeça radial deslocada e, com pronação, força-se o fragmento ao seu lugar. 
São técnicas difíceis quando há impacção. A técnica cirúrgica mais frequante 
mente utilizada é com FK que serve de alavanca ou fio intramedular. As 
seqüelas dessa fratura incluem a parada do crescimento excessivo da cabeça, a 
sinostose RU e a rigidez do cotovelo. 
 
 
FRATURA DE OLECRANO 
 
ANATOMIA 
 O centro de ossificação do olecrano aparece por volta de 10 
anos de idade e sua fusão com cerca de 16 anos. 
 Proximal a partir da base do coronoide e inserção do tríceps 
braquial. 
 
MECANISMO DE LESAO 
 Trauma direto ou indireto. 
 
QUADRO CLINICO 
 Dor, edema, pode-se palpar o sulco da fratura com limitação dos 
movimentos (extensão principalmente). 
 
RADIOGRAFIA 
 Perfil verdadeiro: crucial para avaliação adequada da fratura, 
cominuicao. 
 
CLASSIFICACAO DE COLTON 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 28 
I. sem desvio e estável 
II. desviadas 
A. avulsao 
B. transversa/obliqua 
C. cominuta 
D. fratura-luxacao 
 
 
 
TRATAMENTO 
o estáveis e sem desvio: com gap de no maximo 2mm e não muda 
com a flexão-extensao de 90o . Imobilização gessada 
axilopalmar por 3 a 4 semanas seguido de mobilização passiva e 
quando houver consolidação radiográfica em cerca de 6 a 8 
semanas pode-se liberar para ganho de FM. 
o Fraturas em avulsao desviadas: banda de tensão ou excisão 
com reinsercao do tendão tricipital. 
o Fraturas transversas: banda de tensão 
o Fraturas obliquas: placa de reconstrução ou DCP de pequenos 
fragmentos ou LCDCP. 
o Fratura cominuta: placa com ou sem enxerto ósseo ou excisão 
com reinsercao do tríceps. 
o Fratura-luxacao: RAFI 
 
COMPLICACOES 
o Rigidez 50% 
o Artrose 
o Pseudoartrose 5% 
o Infecção 
 
EXCISAO DO OLECRANO 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 29 
A. Indicações: pseudoartrose, extensa cominuicao onde não e 
possível realizar RAFI, idosos, extra-articulares, expostas 
B. Pode-se excisar ate 80% se for lesão isolada. Se tiver 
lesão das estruturas anterioresou instabilidade, não deve 
ser realizada primariamene 
C. Reinserir o tendão tricipital 
D. Vantagens: fácil, elimina a possibilidade de retarde de 
união ou artrose 
E. Desvantagens: fraqueza do tríceps, instabilidade do 
cotovelo, perda do arco de movimento 
 
 
 
 FRATURAS DO COLO E CABEÇA DO RÁDIO EM CRIANÇAS 
 
 => Núcleos de ossificação: : - Capítulo: 1
o
 ano / - Tróclea : 9
o
 ao10
o
 ano 
 - Epicôndilo lateral : 12
o
 ano ( funde-se com o capítulo/tróclea 1 ou 2 anos 
depois ) 
 - Epicôndilo medial : 4
o
 ao 6
o
 ano ( funde-se com o côndilo medial aos 20 
anos ) 
 - Olécrano : 10
o
 ano( funde-se c/ a ulna aos 16 anos ) 
 - Cabeça do rádio : 5
o
 ano ( funde-se c/ a diáfise radial entre 16 á 18 anos ) 
=> Mecanismo de trauma: trauma em valgo(a energia sobre a cabeça radial é 
transmitida á porção metafisária do colo que por ser mais fraca, fratura-se). Se 
o antebraço estiver em médio pronação ela concentra-se na porção lateral, em 
supinação na porção anterior e em pronação concentra-se posteriormente. 
Outra forma de trauma é o associado á luxação do cotovelo ou á sua manobra 
de redução(raro) 
 
 
 
=> Classificação: além da classificação de Salter Harris, utiliza-se a de O’ 
Brien(quanto á angulação dos fragmentos) 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 30 
 
=> Tratamento: (segundo a classificação de O’Brien) 
 - Tipo I: imobilização por 01 á 02 semanas 
 - Tipo II : redução incruenta + imobilização com o cotovelo fletido á 90º 
 
 - Tipo III: redução cruenta + fixação interna(fios transcapitelares ou 
introduzidos obliquamente de distal para proximal). Outra indicações: fraturas 
com translocação, angulação > 45º 
=> Complicações: - sinostose radio ulnar: mais comum em redução cruenta 
 - perda d mobilidade: secundário á adesão fibrosa, sobrecrescimento da 
cabeça radial, incongruência articular . Mais comum a perda da pronação que 
da flexo extensão 
 - parada do crescimento: secundário ao fechamento prematuro da fise 
 - necrose avascular: relacionados á redução incruenta 
 - lesão nervosa(interósseo posterior): também relacionado á redução 
cruenta. Durante a cirurgia deve-se pronar o antebraço o que desloca 
ulnarmente o nervo interósseo ficando fora da via de acesso cirúrgica. 
 
 
 
 FRATURA SUPRACONDILEANA 
I – GENERALIDADES: 
=> É o tipo de fratura mais comum do cotovelo(50 á 60%) em crianças e 
adolescentes( 03 á 10 anos). Cerca de 02 vezes mais frequentes em homens 
que mulheres 
=> Anatomicamente acomete a metáfise do úmero distal e proximal á fise 
=> Quanto ao mecanismo de trauma divide-se em: 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 31 
 - Fraturas por extensão(95%): causada por uma queda sobre a mão e 
cotovelo em hiperextensão. No plano sagital o fragmento distal é desviado 
posteriormente e no plano frontal o desvio pode ser medial(mais comum, 
devido á tração do tríceps e bíceps que se situam mais medialmente) ou 
lateral. O nervo radial é o mais acometido no desvio postero medial e o 
mediano é a principal estrutura nervosa lesada no desvio postero lateral. 
 - Fraturas por flexão(5%):causada por um golpe direto na face posterior do 
cotovelo em flexão. No plano sagital o fragmento distal desvia-se 
anteriormente. O nervo ulnar é o mais lesado neste tipo de fratura 
=> Rx : 
 
 - AP( â de Baumann) 
 
 - Perfil: avalia o sinal do coxim gorduroso anterior ou 
posterior(radiolucência triangular secundário ao derrame na articulação do 
cotovelo levantando o periósteo). Abaixo estão descritos alguns parâmetros de 
NORMALIDADE no rx de cotovelo em perfil: 
 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 32 
 
 II - CLASSIFICAÇÃO 
=> Gartland: 
 - I: S/ desvio 
 - II: Deslocada (c/ cortical posterior intacta) 
 - III: Deslocada c/ cortical posterior lesada ( desvio postero-lateral ou 
postero - medial ) 
 
=> La Grange e Rigault : 
 I- fratura incompleta envolvendo apenas uma cortical 
 II- fratura completa s/ desvio ou c/ desvio em apenas um plano 
 III- fratura completa c/ 02 ou mais desvios mas contato entre os 
fragmentos 
 IV- fratura c/ grande desvio ( perda de contato entre os fragmentos ) 
 
III – TRATAMENTO: 
=> Conservador : indicadas no tipo I de Gartland com o uso de tala gessada 
axilo-palmar por 03 semanas sendo liberada para atividades normais após o 
Rx . No tipo II é feita redução inicialmente com tração seguido de correção da 
angulação em varo ou valgo e flexão de até 120
o
 com antebraço em pronação( 
vide figura ). Mantem-se a posição da redução em uma tala gessada axilo-
palmar por 21 dias, sendo então liberado para fisioterapia. Observe que se o 
desvio é póstero medial o ante braço é mantido em pronado(tensiona a 
dobradiça medial e fecha a linha de fratura lateral. Caso o desvio seja postero 
lateral o antebraço é mantido supinado(mecanismo contrário ao descrito 
acima). Não deve ser aceito nenhum tipo de desvio médio lateral 
 tração / correção da angulação/rotação 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 33 
 flexão pronação 
=> Cirúrgico : indicado no tipo III de Gartland ou no tipo II em que a redução 
só pode ser mantida com hiperflexão do cotovelo á mais de 120
o
. 
Normalmente faz-se redução fechada com fixação percutânea através de 02 
FK cruzados(acima do foco de fratura) ou 02 FK laterais( evita o risco de 
lesão do nervo ulnar) . A redução aberta está indicada em fraturas irredutíveis( 
“abotoadas” no músculo braquial ) ou com déficit neurovascular. As vias de 
acesso podem ser posterior(a menos anatômica devido á lesão do tríceps), 
antero-lateral(quando suspeita-se de lesão do nervo radial), antero-
medial(quando suspeita-se suspeita de lesão do nervo mediano). Alguns 
autores recomedam a tração trans olecraniana em fraturas atendida 
tardiamente com grande edema ou lesão de pele ou de rotina na entrada do 
paciente p/ posterior manipulação. O material de síntese é retirado com 03 á 
04 semanas pós-fraturas e iniciado então a fisioterapia. 
 
VI – COMPLICAÇÕES: 
 
=> Cúbito varo: é a deformidade mais comum(secundário á consolidação 
viciosa) e resulta da perda da redução ou má redução das fraturas 
supracondileanas com desvio postero medial. Os devios postero laterais 
resultam em cúbito valgo(menos comum). Tais deformidade causam 
problemas estéticos e funcionais sendo necessária osteotomia corretiva(o 
cubito valgo geralmente é aceito esteticamente, mas pode levar á compressão 
do ulnar ) 
 
=> Lesão nervosa: em abordagem generalizada o nervo radial é o mais 
lesado(45%), seguido do mediano(32%) e ulnar(23%). Existem relatos de 
paralisia do nervo interósseo anterior(perda da flexão da falange distal do 
polegar e indicador com todas as outras funções do mediano intactas) 
 
=> Lesão vascular: a artéria braquial é acometida em 1% dos casos(mais 
comum nos desvios postero lateral), normalmente fica protegida pelo músculo 
braquialResumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 34 
=> Isquemia de volkman: desenvolve-se em cerca de 1% dos casos(vide 
síndrome compartimetal) 
 
 SINDROME COMPARTIMENTAL 
 (Isquemia de Volkmam) 
I – GENERALIDADES: 
 
=> Condição relacionada á uma elevada pressão dentro de um compartimento 
muscular reduzindo a perfusão capilar abaixo de um nível necessário para 
viabilidade dos tecidos. 
 
=> Divide-se em : aguda(mais grave pode levar á necrose se não houver uma 
rápida descompressão, está relacionada á trauma, vasculopatias, iatrogenia) e 
crônica( relacionada á exercícios físicos intensos elevando a pressão 
intracompartimental, resolve-se c/ repouso) 
 
=> Síndrome do esmagamento ou rabdomiólise corresponde ao envolvimento 
de vários compartimentos com grande extensão de necrose muscular e 
repercussão sistêmica 
 
=>Compartimentos passíveis de envolvimento:(o MMII é abordado em 
fraturas da perna) 
 - Deltóide : delimitado pela fascia do deltóide e úmero, contém o músculo 
deltóide, nervo axilar e artéria circunflexa umeral posterior 
 - Braço anterior: composto pelo bíceps, braquial, artéria braquial, veia 
basílica, nervo musculocutâneo (o nervo mediano e ulnar apenas cruzam o 
compartimento). 
 - Braço posterior : composto pelo tríceps e nervo radial 
 - Ante braço: volarmente é composto pelos pronadores e flexores do punho, 
nervo mediano e ulnar. Dorsalmente é composto pelos extensores do punho e 
dos dedos 
 - Mão: palmar central(flexores superficiais e profundos, lumbricais), 
tênar(abdutor, oponente,flexor longo e curto do polegar ), hipotenar(abdutor, 
oponente, flexor do dedo mínimo), interósseos(são compartimentos separados 
onde cada um contém os interósseos dorsais e palmares e o 1º compartimento 
ainda possui o adutor do polegar) 
 
=> A isquemia de Volkmam no antebraço levando á necrose e conseqüente 
fibrose muscular. Afeta com maior freqüência o flexor profundo dos dedos, 
Resumo Sbot 
 
 Paulo Ricardo 35 
flexor longo do polegar e nervo. Postula-se que a fisopatologia seja a seguinte: 
 
=> Quadro clínico: os sinais indicativos de isquemia são os 04 “P” de 
Griffths(inglês): dor intensa é o sintoma mais importante(exacerbada pela 
extensão passiva dos dedos), paralisia( se presente é indicativo de isquemia já 
estabelecida), palidez( ou cianose), ausência de pulso (pode ou não estar 
presente, pois sua pulsação pode desaparecer apenas quando todo sistema 
vascular estiver em espasmo). Outros sinais clínicos detectáveis são: edema 
acentuado e aumento da tensão palpável . 
 
=>Diagnóstico e tratamento: é feito pela mensuração da pressão 
intracompartimental (Método de Mubarak e Rorabeck), mediante a colocação 
de um cateter no interior do compartimento(após anestesia) e conectado á um 
dispositivo de leitura digital. Caso a pressão exceda 30 mmhg indica-se a 
fasciotomia de urgência. É óbvio que não se pode deixar de agir diante da 
ausência do aparelho, pois o intervalo entre a lesão e a sua correção não deve 
ultrapassar 08 horas. É preferível errar por uma fasciotomia desnecessária do 
que assumir o risco de uma lesão irreversível. 
 
Necrose muscular 
secundário á 
isquemia 
Formação de substâncias 
vasodilatadoras, levando 
ao edema intramuscular 
Aumento da pressão 
intríseca do músculo 
Compressão externa devido 
á imobilizações apertadas 
Pressoreceptores do próprio músculo 
desencadeiam um vasoespasmo reflexo 
agravando a isquemia(ciclo destrutivo)

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