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HABITAÇÃO ESTUDANTIL EM ANAPOLIS - GO ANÁPOLIS 2021 LETTÍCIA LORRAINE DIAS SILVA FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS ARQUITETURA E URBANISMO LETÍCIA LORRAINE DIAS SILVA HABITAÇÃO ESTUDANTIL EM ANAPOLIS - GO ANÁPOLIS GO 2021 LETÍCIA LORRAINE DIAS SILVA HABITAÇÃO ESTUDANTIL EM ANAPOLIS - GO Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Metropolitana de Anápolis como requisito parcial para obtenção do título de bacharel. Orientador: Me. Jorge Antônio de Oliveira Junior ANÁPOLIS 2021 RESUMO O presente trabalho, apresenta uma análise sobre Habitação Estudantil como embasamento para a proposta de tal no município de Anápolis-GO. Cidade no qual é conhecida pelo o seu polo industrial e educacional. O projeto se deu pela necessidade de oferecer apoio a estudantes oriundos. A instituição será particular para alunos da Faculdade Metropolitana de Anápolis. A proposta pode ser vista como uma forma de crescimento e aprendizado. O foco desde trabalho é que os moradores consigam se adaptar à nova fase. O projeto busca integrar cultura e conhecimento, moradia, área verde e espaços público na vida dos moradores. Palavras-Chave: Habitação Estudantil. Integrar. Moradia. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................................06 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL..........................................................................................07 1.1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL: REFLEXÕES E DESAFIOS ....................................08 1.2. CASA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS (CEU).............................................09 1.3. PERFIL DO USUÁRIO...............................................................................................11 1.3.1. Demanda Nacional............................................................................................11 1.3.2. Demanda na Faculdade Metropolitana de Anápolis...........................................11 2. ESTUDOS DE CASO..........................................................................................................13 2.1. MORADIA TIETGEN HALL OF RESIDENCE.........................................................14 2.1.1. Contextualização da Edificação.......................................................................15 2.1.2. Análise Formal................................................................................................15 2.1.3. Programa do Edifício.......................................................................................16 2.1.4.. Materialidade...................................................................................................18 2.1.5. Diretrizes Projetuais........................................................................................18 2.2. ALOJAMNETO ESTUDANTIL NA CIUDAD DEL....................................................19 2.1.1. Contextualização da Edificação.......................................................................20 2.1.2. Análise Formal................................................................................................20 2.1.3. Programa do Edifício.......................................................................................21 2.1.4. Materialidade..................................................................................................22 2.1.5. Técnicas Sustentáveis......................................................................................23 2.1.6. Diretrizes Projetuais........................................................................................23 3. ESTUDO DO LUGAR.........................................................................................................24 3.1. ESCALA DA CIDADE.................................................................................................25 3.2. TECIDO URBANO......................................................................................................28 3.3. ANÁLISE DO ENTORNO/SOLO................................................................................32 4. PROPOSTA PROJETUAL.................................................................................................34 4.1. PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA..............................................35 4.2. QUADRO SINTESE.....................................................................................................38 4.3. CONCEITO..................................................................................................................40 4.4. PARTIDO E MATERIAS CONSTRUTIVOS...............................................................41 REFERÊNCIAS......................................................................................................................44 ANEXO....................................................................................................................................46 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL Figura 1: Moradia Estudantil / C.F. Møller. Fonte: ArchDaily, 2016 INTRODUÇÃO Passar em um vestibular muda toda a trajetória de um jovem, que muitas vezes eles estão saindo da casa de seus pais e indo morar sozinhos pela a primeira vez e estar morando em uma Habitação Estudantil permita a esse jovem uma vivência maior a vida acadêmica ainda com vantagens do apoio físico e emocional que a tal oferecem a seus moradores. A elaboração de uma habitação estudantil em Anápolis-GO se baseia no crescente aumento de estudantes oriundos de outras regiões do estado que estudam na Faculdade Metropolitana de Anápolis, e que devido a esse fato, fixam moradia pelo período estudantil. Por fatores socieconômicos, mesmo passam nos vestibulares, muitos não conseguem ingressar e ter uma formação em um curso superior. A FAMA é uma instituição particular, mas que oferecem diversos descontos, bolsas e programas para que mas pessoas possam se formar. Por meio de pesquisas realizadas, chegou-se a um resultado em que mais da metade de alunos são bolsistas com 59% dos alunos. Para oferecer oportunidades as pessoas para que consiga chegar e finalizar um curso superior, a Habitação Estudantil é uma proposta para ser implantada ao lado da FAMA. Para uma melhor compreensão do trabalho, ele foi divido em capítulos, onde explica a necessidade e o partido de ter uma Habitação Estudantil nas proximidades da FAMA e da Vila Jaiara . No Capítulo 1 foi realizado uma pesquisa sobre a conceitualização de uma Habitação Estudantil, para ter um bom embasamento do que é, e do que se trata, as diversas tipologias dentro do Brasil e fora do país, as suas finalidades e importância. No Capítulo 2, foram realizadas analises dos estudos de caso da Moradia Tietgen Hall e do Alojamento Estudantil na Ciudad Del Saber. Por meio das análises é possível compreender como uma habitação estudantil funciona, suas materialidades, volumetria, soluções, questões que servem como diretrizes projetuais. No Capítulo 3, é apresentado o estudo do lugar em que o projeto será implantado. Foi realizado diversos estudos como uso de solo, gabarito, insolação, ventilação, entre outros. Essas analises tem extrema importância na realização do projeto, podendo auxiliar e no que pode ser feito para se ter resultados satisfatórios, podendo utilizar fatores climáticos a favor da edificação. O Capítulo 4 é a realização do programa de necessidades onde aborda o público alvo a divisão dos setores e de ambientes que será necessário para a composição da Habitação. O fluxograma é para entender como o acesso e circulação irá funcionar como um todo. O quadro síntese que mostra a finalidade decada ambiente e as dimensões necessárias para cada um. O conceito que tem uma grande importância no trabalho que é a integração na qual integra Cultura e Conhecimento (FAMA), Moradia (Habitação Estudantil), Área verde (Praça Interna) e o Espaço Público (Cidade). O partido que está ligado diretamente com o conceito dando a volumetria formal da edificação. 06 Na tabela 01 é mostrado a diferenciação de moradias estudantis no Brasil de acordo com a SENCE. Independente da denominação, os estudantes buscam soluções para reduzirem gastos, sejam procurando por essas moradias estudantis ou dividindo aluguel com outros acadêmicos, já que o custo de uma moradia convencional é bem mais elevado. Segundo Turner (1976, apud PANDOLFO et al., 2000) a habitação é composta por 3 necessidade humanas: abrigo, acesso e ocupação. O Abrigo é a estrutura física que protege o usuário. O Acesso está relacionado o entrono com o ambiente construído. A ocupação é um lugar físico e fixo que oferece recursos para o desenvolvimento de atividades pessoais. A procura por conhecimento em outros países vem aumentando cada vez mais. Segundo Lopes (2019), e de acordo com uma pesquisa realizada no início de abril de 2019 pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA), foi possível analisar um crescimento de 20,5% de brasileiros que procuraram fazer sua formação no exterior. Em números de pessoas é de 302 para 365 mil, se tratando de todas as idades. 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 1.1 HAabitação Estudantil: Reflexões e Desafios A Habitação Estudantil tem a mesma finalidade que uma moradia convencional, mas com um público-alvo específico: os estudantes devidamente matriculados em uma instituição de ensino superior presencial. A assistência temporária é muito importante para estes alunos que, muitas vezes, não possuem condições de morar sozinhos e que enfrentam dificuldades em fazer a transição de mudar da casa de seus pais para uma habitação onde terão que conviver com varias outras pessoas Segundo a Secretaria Nacional da Casa do Estudante (SENCE, 2011) existem 3 tipos básicos de moradia: Residência Estudantil, Casa Autônoma de Estudantes e República Estudantil. RESIDÊNCIA ESTUDANTIL CASA AUTÔNOMA DE ESTUDANTES REPÚBLICA ESTUDANTIL "é a moradia de propriedade das Instituições de Ensino Superior e/ou das Instituições de Ensino S e c u n d a r i s t a s P ú b l i c a s " (SENCE,2011) " é a m o r a d i a e s t u d a n t i l a d m i n i s t r a d a d e f o r m a autônoma, segundo estatutos de a s s o c i a ç ã o c i v i l c o m personalidade jurídica própria, s e m v í n c u l o c o m a administração de Instituição de E n s i n o S u p e r i o r o u Secundarista" (SENCE, 2011) " é o i m ó v e l l o c a d o coletivamente para fins de m o r a d i a e s t u d a n t i l " (SENCE, 2011) Tabela 1:Diferenciação de Residência Estudantil, Casa Autônoma de Estudantes e República Estudantil. Fonte: SENCE, 2011, modificado pela autora. Disponível em http://sencebrasil.blogspot.com/p/sobresence.htm,%20elaborado%20pela%20 07 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL Figura 02: Escola de Minas de Ouro Preto. F o n t e : S E M O P – B H . D i s p o n í v e l e m https://semopbh.com.br/escola-de-minas. 08 Segundo COSTA e OLIVEIRA (2012 apud MARTINS, 2014 p. 17), no Brasil a Habitação Estudantil surgiu entre 1950 e 1960, junto com a Escola de Minas de Ouro Preto (FIGURA 02), que oferecia cursos nas áreas de mineração, engenharia e geologia. Hoje está vinculada junto a Universidade Federal de Ouro Preto, localizada na cidade de Ouro Preto – MG. Por meio do início do Ciclo de Mineração na região, houve um aumento na demanda de qualificação do serviço de extração mineral. Com o aumento de imigrantes, cresceu a necessidade de um espaço para abrigá-los, como consequência ocorreu o surgimento da p r ime i ra hab i t ação e s tudan t i l não universitária no Brasil, para os estudantes e professores que não tinham condições financeiras naquela época ou que vinham de outras regiões para Minas Gerais, seja para estudar ou lecionar. As primeiras moradias estudantis no Brasil,foram as repúblicas que são os imóveis locados para fins de habitação para estudante. Segundo Neto: As primeiras moradias de que se tem notícia no Brasil foram as famosas “Repúblicas”, denotadamente as de Ouro Preto/MG. Quando no período imperial brasileiro, no século XIX, grupos de estudantes com ideais republicanos se juntaram e foram morar em casarões e sobrados. O próprio surgimento, portanto, dessas “repúblicas” já foi, em si, uma ação política. E porque não dizer: uma ação do movimento estudantil, contra o regime imperial. (NETO, 2008) De acordo com a SENCE, durante a década de 60 grande maioria das casas de estudantes da Juventude Universidade Católica (JUC), foram destruídas por meio de um movimento político na época por causa de problemas que a sociedade enfrentava (SENCE, 1987 - 1988). A partir da década de 70 o país passou por um desenvolvimento e uma reforma universitária, na qual o governo percebeu necessidade de construções e de propostas de habitações estudantis, com o requisito de que seguissem as ideologias do Ministério da Educação. 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL Atualmente contamos com mais de 115 Casas de Estudantes espalhadas por todo território nacional, as quais se apresentam das mais diversas formas desde pequenas casas coloniais como as repúblicas estudantis de Ouro Preto em Minas Gerais, até modernos conjuntos residenciais como o CRUSP, na Cidade Universitária de São Paulo. (JUNIOR, S/D). O número de 115 Casas de Estudantes espalhadas pelo Brasil, acabam sendo insuficiente. Há várias cidades que possuem uma demanda muito grande de imigrantes com o fim de cursar uma graduação, só que não existe nenhum lugar que ofereçam apoio de uma habitação onde eles possam ficar durante o curso. 1.2 Casas de Estudantes Universitários (CEU) Em Goiás é possível encontrar universidades que oferecem apoio aos estudantes, que são as Casas de Estudantes Universitários (CEU) e o responsável por isso é o Projeto de Moradia Estudantil da PRAE, que tem o objetivo de oferecer apoio de moradia aos estudantes do IFG, da UEG, da UFG e da PUC. Para os contemplados são oferecidas duas opções: a Bolsa Moradia de R$ 530,00 (Valor referente ao ano de 2003) ou uma vaga nas unidades das CEU. No Distrito Federal também existi a CEU/UnB com a mesma finalidade e objetivos, que funciona desde 1972. “Muitos estudantes estão saindo pela primeira vez de perto do seu núcleo familiar e ficam sem suporte das pessoas de convívio. Devido ao perfil de vulnerabilidade é necessário que se sintam acolhidos e pertencentes à UnB. Para tanto a proposta da gestão é fazer acompanhamentos institucionais, proporcionar atendimentos humanizados e trabalhar no formato de gestão participativa em busca de permanência, diplomação e desenvolvimento acadêmico/profissional” (ZONTA, 2018, p.12). Segundo Zonta (2018), que é o Coordenador Geral da CGCEU, ressalta que o s objetivos da CEU/UnB é oferecer apoio aos estudantes mais vulneráveis e que necessitam de um local para morar, assim proporcionando qualidade de vida na formação acadêmica do aluno. 09 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL Na tabela 02 podemos observar informações coletadas de Sousa (2005) sobre as CEU de Goiânia, indicando a denominação, o ano de inauguração, a sua origem, o órgão mantenedor, quantidade de vagas, o número de vagas ocupadas dessas casas no ano de 2003 e a quantidade total. A Habitação Universitária é considerada o principal programa da Assistência Estudantil PRAE da UFG, com o objetivo de manter a permanência no instituto àqueles com condições socioeconômicas desfavoráveis, que não possuem condições de pagar alguma moradia, ou até mesmo dividir despesas com alguém. Os moradores das CEUs tem uma experiência única ao habitar em uma dessascasas, pois passam coisas totalmente fora da sua realidade, como conviver com varias pessoas e etnias diferentes em um mesmo espaço. Os moradores fazem parte da coordenação das casas, onde eles administram e trazem melhoras para o espaço, proporcionando cultura. organização e mais lazer, permitindo com que todos os moradores tenham o direito de expor suas ideias e sugestões sobre o que foi decidido pela administração. De acordo com Moreira (2016), responsável pela coordenação de cultura e lazer, afirma que a coordenação ela é estruturada em comissões, essas comissões elas são formadas pelos moradores das Casas Estudantis. Com a formação dessas comissões é possível trazer atividades e conhecimento para os moradores. O processo seletivo para conseguir obter uma das vagas na Casa dos Estudantes Universitário deve passar pelo menos pelos requisitos mínimos que são: estar devidamente matriculado na graduação ou pós-graduação, com o preferencial nos graduandos; ser socioeconômico desfavoráveis, que possuem uma baixa renda comprovada, com visitas domiciliar; E o critério geográfico na qual é oferecido para àqueles estudantes de outras cidades e estados, não sendo elas Regiões Metropolitanas de Goiânia e Brasília e a proibição de posse de imobiliários da família. 11 OCUPAÇÃO EM NOVEMBRO DE 2003VAGA ORGÃO MANTENEDORORIGEMINAUGURAÇÃODENOMINAÇÃO CEU I CEU II CEU IV TOTAL CEU III 1961 1976 1885 - 1993 105 56 11 236 64 90 56 10 216 60 Não está definido. A UFG atende a algumas solicitações. UCG UFG - UFG Construída pela União Estadual dos Estudantes - UEE em terreno da própia Ocupada por estudantes da UCG e adquirida pela SGC Ocupada por estudantes e cedida em regime de comodato. - Construída pela UFG Tabela 2: Informações gerais sobre as casas estudantis de Goiânia. Fonte: SOUSA, Livia Mesquita de. Significado e Sentidos das Casas Estudantis: Um estudo com Jovens Universitários, modificado pela autora. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/2004 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 11 1.3. Perfil do Usuário O usuário que o programa da Habitação Estudantil irá atender, será apenas os alunos da Faculdade Metropolitana de Anápolis, por estar localizada no terreno da instituição. Os alunos deveram se encaixar aos critérios mínimos para a seleção de uma das vagas. A Habitação Estudantil será privada, que precisará ser pago uma taxa mínima apenas para que consiga manter e dar manutenção na Habitação e será apenas para alunos da FAMA, no qual para conseguir uma vaga na moraria o estudante precisa estar devidamente matriculados em uma graduação, provar ser socioeconômicos desfavoráveis, morar em outro estado ou cidade que não seja município de Anápolis e provando que não tem condições de morar na cidade para a realização do ensino superior. 1.3.1. Demanda Nacional Segundo o Censo da Educação Superior 2019 (2020), foi realizado uma pesquisa pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EDUCACIONAIS Anísio Teixeira (Inep), sobre o crescimento de matriculas em instituições de ensino superior, onde a rede pública teve um crescimento de 0,1% e a privada de 2,4%. Houve uma grande demanda nas matriculas do ensino superior, no ano de 2015 que teve um número de 8,03 milhões e em 2016 subiu para 8,05 milhões, números que desde então vem reduzindo o crescimento nas redes privadas se deu por meio da crise econômica no país (PEDUZZI, Pedro, 2017). Segundo o Censo da Educação Superior 2019 (2020), no Brasil há 2,407 instituições de ensino superior, na qual 87,7% (2.111) são privadas e 12,3% são públicas (4,45% federais; 5,11% estaduais, e 2,74% municipais). A predominância no país são as instituições são privadas e por meio de uma iniciativa a maioria delas disponibiliza créditos para os alunos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), onde dão oportunidades para os alunos financiarem o seu curso e começar a pagar após 18 meses a finalização do curso. 1.3.2. Demanda na Faculdade Metropolitana de Anápolis Por meio de resultados das análises do Alex Oliveira de Carvalho (2019) que foi realizado de forma de cálculo amostral (em anexo, onde 3500 alunos foram entrevistados sendo possível chegar ao número de vagas necessárias para serem oferecidas no programa da Habitação Estudantil. No gráfico 01 podemos ver que a maioria dos alunos da instituição recebem até 1 salário mínimo com um número de 1645 alunos (47%), 1365 (39%) têm um de 2 a 3 salários e a minoria de 490 (14%) alunos que recebem de 4 a 5 salários. Quando se trata da Habitação Estudantil é de extrema importância a renda dos alunos da instituição, dados no qual é relevante para os parâmetros mínimos para conseguir uma vaga. No gráfico 2 representa a quantidade de alunos bolsistas e não bolsistas na instituição. A quantidade de bolsistas acaba sendo maior que os alunos pagantes da instituição, com uma diferença de quase 20%, sendo esses valores 2065 Bolsistas com uma porcentagem de 59% e 1435 não bolsistas (41%). Pode ser levado em conta que alguns dos alunos podem estar com financiamento. No Gráfico 3, onde mostra os dados de origem dos alunos, chegasse a conclusão que a maioria dos alunos é da cidade de Anápolis com um número de 1855 (53%) e 1645 (46%) são de outras cidades e estados. Esse gráfico é bem relevante para a realização da pesquisa, pois mostra realmente quem tem maior necessidade de morar na Habitação Estudantil. No gráfico 4 estão os confrontos de dados para quem deve ser favorecido a vaga. Apenas 19% dos alunos se enquadra nas 3 pesquisar, sendo um total de 665 alunos e 81% não se encaixa para a Habitação Estudantil, com 2835 alunos. 1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 12 Gráfico 01: Gráfico de Amostragem de Rendimento Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS – GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – FAMA. Anápolis. 2019. Modificado pela Autora. Gráfico 02: Gráfico de Amostragem de Bolsistas. Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS – GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora. Gráfico 03: Gráfico de Amostragem de Origem. Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS – GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora. Gráfico 04: Gráfico de Amostragem de Dados. Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS – GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora. 2. ESTUDO DE CASO Figura 3: Erasmus Campus Student Housing / Mecanoo. Fonte: ArchDaily, 2019 2. ESTUDO DE CASO 2.1 MORADIA TIETGEN HALL Local: Copenhagen - Dinamarca Área: 26.800 m² Número de unidades: 360 Conclusão da obra: 2006 Arquiteto: Lundgaard & Tranberg Architects FICHA TÉCNICA Figura 04: Tiegen Hall of Residence. Fonte: ArchDaily, 2014. 2. ESTUDO DE CASO 2.1.1. Contextualização da Edificação O projeto de Tietgen foi um presente oferecido por Nordea-fonden, que é uma fundação de fins lucrativos e de caridade. O seu formato circular traz de certa forma o único pré-requisito exigido, que seria: “residência do futuro”. A ideia se deu pela mudança do milênio. Os arquitetos não tiveram que se preocupar com nada, a não ser entregar a proposta sugerida. Na (Figura 05) , é possível observar que a moradia estudantil está implantada onde as residências predominam, fazendo ass im um bair ro residencial. Ela é cercada por duas instituições de ensino o c a m p u s d e h u m a n a s d a Universidade de Copenhague e próxima à Universidade de Tecnologia de Informação. Ao lado da moradia é possível encontrar uma biblioteca e a região tem um suporte muito favorável em ralação a transporte público, com várias linhas de ônibus paradas paratal. 2.1.2 Análise Formal O edifício tem o formato circular, possui 7 pavimentos e é divido em 5 seções que parecem ser continuas (Figura 06), onde existem com passagens para um pátio interno e as escadas que dão acesso as residências. Cada andar é composto por 5 setores com 12 dormitórios e um pátio interno, com uma sala comum e uma cozinha coletiva. A área comum de todos os dormitórios se encontra no nível do solo, no anel mais interno todo arborizado estão localizadas 32 áreas comuns voltadas ao pátio interior (Figura 07). 15 Figura 05: Vista de satélite da moradia e seu entorno imediato. Fonte: GOOGLE EARTH, modificado pela autora. Figura 06: Croquis do projeto, indicando localização dos dormitórios, escadas e área comum. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado pela autora. Figura 07: Anel arborizado, pátio central Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado pela autora 2. ESTUDO DE CASO Com os volumes das residências (Figura 08), elas se sobressaem da fachada, dando suavizada na forma circular. As intenções de Lundgaard & Tranberg era que o edifício tivesse ligação harmônica com o entorno. O edifício saiu totalmente da ligação das outras edificações, mas ao olhar para ela, é possível enxergar a leveza que se tem na paisagem e com o seu entorno, com cores neutras que são facilmente encontradas na natureza, com a cor predominante que é o marrom. Figura 08: Volumes das residências, visto do pátio. Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora. Figura 09: Perspectiva com volumetria suavizada. Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora 2.1.3 Programa do Edifício O edifício tem um total de 360 quartos (Figura 10), eles variam de quarto simples para aqueles que querem morar sozinhos com o tamanho de 26m² e 30 quartos duplo para casais ou aqueles moradores que precisam de mais espaço com o total de 45m². Há 60 quartos já mobiliados paras pessoas de outros países e os demais devem mobiliar por conta própria. Os quartos são equipados com armários e armazenadores ao longo do teto e um guarda- roupa móvel, onde pode ser usado como divisória. Todos possuem banheiros (Figura 11) com aquecimento de piso, ducha e vaso sanitário. Não há cozinhas individuais para que os moradores possam compartilhar e se socializarem com os outros moradores. 16 Figura 11: Banheiro dos quartos. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. Figura 10: Tipologias simples e dupla dos quartos. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado pela autora. 2. ESTUDO DE CASO A cada 12 apartamentos há uma cozinha comunitária (Figura 13) que são equipadas com 4 geladeiras, 2 fogões, um exaustor, louças e utensílios de cozinha. Além disso, eles podem contar com armários individuais ´para armazenar alimentos e utensílios extras que tiverem. Nas cozinhas se encontram grandes mesas de 8 lugares e até mesmo sofás, poltronas, estante, som, TV, todos mobiliários que os moradores disponibilizaram. Uma das cozinhas ganhou até mesmo um bar. Nos setores também é possível encontrar uma lavanderia, tanque, varal e armários para poder guardar aspirador de pó, produtos, etc. A Sala Comum (Figura 14), também se encontra em cada um dos setores, cada uma tem a sua identidade e os moradores estão livres para definirem as suas funções. Isto significa que você pode encontrar cinema com projetor, sinuca, sala de jogos de tabuleiro e consoles, um lounge, sala de trabalho e de TV. O acesso é livre para todos os moradores. Figura 12: Planta de setor. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. No térreo há vários espaços comuns em que os moradores podem usar, como: sala para evento, sala de estudos (Figura 15), lavanderia (Figura 16), sala de música, sala de informática e estacionamento para bicicletas. Figura 13: Cozinha Comunitária. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. Figura 14: Sala Comum. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. 17 2. ESTUDO DE CASO Figura 15: Sala de estudos. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. Figura 16: Lavanderia. Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. 2.1.4 Materialidade A materialidade do edifício é composta por revestimento com painel de Tombak, que é um material tipo liga de cobre e zinco, os fechamentos são em vidros e brises moveis de madeira. Os tetos são de metal com proteção acústicos, o piso de Magnesita e as paredes internas são de concreto com divisórias de compensado revestido. 2.1.5 Diretrizes Projetuais O projeto do Tietgen, traz como pontos norteadores na sua obra que irá auxiliar na execução do projeto, sendo elas: A forma projetual que permite a formação de um pátio central que é um ótimo espaço para estimular o convívio entre os moradores da moradia estudantil. Programa de necessidades voltado para um público alvo, que procuram uma habitação estudantil temporária para a realização de alguma graduação. Setorização distribuída por blocos permitido ambiente iguais em todos os pavimentos para que todos os moradores tenham o mesmo direto que todos. Áreas de convivência no térreo e ao ar livre, proporcionando um lugar central com acesso a todos os moradores. Bicicletário em que todos os moradores tem direito a uma vaga, incentivando o uso de bicicletas melhorando a sustentabilidade. 18 2. ESTUDO DE CASO 2.2 ALOJAMENTO ESTUDANTIL NA CIUDAD DEL SABER Área do Terreno: 7.000 m² Área construída: 4461 m² Conclusão da obra: 2008 Arquiteto: [sic] Arquitetura FICHA TÉCNICA Figura 17: Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber Fonte: ArchDaily, 2014. 2. ESTUDO DE CASO 2.2.1. Contextualização da Edificação Em maio de 2008 foi realizado o concurso Internacional de arquitetura que foi aberto para arquitetos da América Latina, o "Propuestas de Diseño para edifícios em La Ciudad Del Saber". Tiveram duas fases: a primeira de ideias conceituais e reunir propostas. Já a segunda, como proposta, foram selecionados 3 proposta para o anteprojeto. O Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber foi projetado pelos arquitetos Fabio Kassai, Juliana Garcias, Eduardo Crafig, Gabriela Gurgel e Marcio Henrique Guarnieri do [SIC] Arquitetura, escritório brasileiro, ganhadores do concurso, com a categoria "dormitório para professores e estudantes". Os blocos são implantados de uma forma em que eles fiquem na posição transversal da circulação principal, que é o acesso aos dormitórios (Figura 18). São paralelos entre si e por meio disso formam pequenos pátios entre eles. Dos oito blocos especificados no projeto (fase 1 e fase 2), apenas a fase 1 foi construída com 4 blocos. Eles se conectam a um eixo linear (Figura 18) de circulação, é paralelo à rua e longitudinal aos alojamentos. A implantação se deu por meio de uma análise realizada do terreno, do clima e dos aspectos geográficos. Figura 18: Implantação com o Eixo Linear. Fonte: Google Maps, modificado da autora. 2.2.2 Análise Formal A passarela que liga os blocos entre si em um eixo linear (Figura 20) formando a circulação principal, tem uma estratégia definida pelos arquitetos de servir como circulação para os moradores, onde se pode utilizar esse espaço público para reuniões, sociabilidades, além de servir de acesso aos dormitórios. Além disso, por ele ser suspenso por pilotis, permitiu o alargamento da calçada em frente ao alojamento e, com isso, a preservação da vegetação existente do terreno. Nas figuras 19, 20 e 21 é possível observar a implantação dos jardins entre os blocos, a preservação da vegetação e o alargamento da calçada. 20 2. ESTUDO DE CASO 2.2.3 Programa do Edifício Os blocos elevados em pilotis, contém 2 pavimentos. Cada um tem 12 dormitórios, totalizando 24 unidades, com aproximadamente 200m² cada. Existem 3 tipos de tipologia, sendo eles quarto triplo, duplo e adaptado para pessoas que possuem deficiência física. Figura 19: Perspectiva frontal mostrando em vermelho a circulaçãolivre. Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora. Figura 20: Passarela de Circulação, vista interna. Fonte: TArchDaily, 2014. 3 PESSOAS 2 PESSOAS ADAPTADO LEGENDA Armários Cama Banheiro Área de estudo 21 Figura 21: Planta Baixa das tipologia de quarto triplo, quarto duplo e adaptado. Fonte: CELANT. Natalia Fernandes. Moradia Estudantil Flexibilidade como articulador do coletivo e privado, modificado pela auotra. Disponível em:https://issuu.com/nataliacelant/docs/moradia_estudantil_-_natalia_fernan. Figura 22: Corte mostrando a setorização. Fonte: CELANT. Natalia Fernandes. Moradia Estudantil Flexibilidade como articulador do coletivo e privado, modificado pela auotra. Disponível em:https://issuu.com/nataliacelant/docs/moradia_estudantil_- _natalia_fernan. LEGENDA Dormitórios (privado) Estar e leitura (público) Entrada dos dormitórios (semi-privado) Circulação (semi- público) 2. ESTUDO DE CASO No pavimento térreo estão localizados os ambientes que são de uso compartilhado e que oferecem apoio ao morador. É possível encontrar: sala de estar, área de café, um pequeno auditório, lavanderia, sala de leitura e de reuniões. Elevados também por pilotis (Figura 23), no primeiro e segundo pavimentos estão localizados os dormitórios, copa e deposito. O acesso ao terreno acontece por meio de rampas, já que ele tem um desnível de 70 cm acima do nível da calçada. Neste nível estão localizados os acessos às escadas para os alojamentos do 1° e 2° pavimento. Na praça, que está localizada no mesmo nível da calçada, estão os elevadores, permitindo assim uma maior acessibilidade aos demais pavimentos. Na implantação, os blocos se unem por uma circulação comum, fazendo assim com que otimizassem o aproveitamento da ventilação natural. As grandes aberturas são protegidas por painéis contra chuva e sol, o que também proporciona uma boa iluminação natural no interior do edifício, além de sistemas de grelhas para a ventilação transversal, que acontece entre o forro da edificação e a laje. Na circulação principal também acontece o fluxo de ar por sucção. 22 Figura 23: Vista de pilotis que permitiu uma amplitude no térreo. Fonte: ArchDaily, 2014. Figura 24: Painel fechado, vista externa. Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora. Figura 25: Painel aberto, vista dentro do dormitório. Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora. 2.2.4 Materialidade Os blocos foram construídos em concreto armado moldados “in loco”. Tem vãos de 2,50m de cada lado que estabelece um equilíbrio para a edificação (Figura 26). A laje é maciça, que foi armada em uma única direção. Os pilotis do térreo são reduzidos para maior flexibilidade das áreas dos espaços comuns da habitação. A passarela de circulação tem uma malha de 3,60 x 7,50m, com estrutura e vigas metálicas. 2. ESTUDO DE CASO Figura 26: Balanço de 2,50m aplicados na edificação Fonte: ArchDaily, 2014. Figura 27: Boiler e Painel Solar na laje de cobertura. Fonte: ArchDaily, 2014. 23 2.2.5 Técnicas Sustentáveis Em relação a energia, foi implantado painel solar na cobertura do edifico, para o aquecimento de água que são armazenados em boiler, uma caldeira onde consegue manter a temperatura da água quente. Na superfície da laje de cobertura foi aplicada um painel de argamassa, que serviu para o conforto térmico e que permitiu a diminuição da manutenção. 2.2.6 Diretrizes Projetuais Na obra do Dormitório da Ciudad del Saber seus pontos norteadores fazem com que se tornem uma grande referência para a realização do projeto, como: Blocos suspensos por pilotes que permitiu uma ampliação do térreo, fazendo com que a o espaço de transitar ficasse mais livre, a preservação das área verde e o aumento dos espaços de convivência dos moradores. Circulação linear por fora dos blocos que permite um fácil acesso e transição entre os blocos, para que as entradas dos blocos não sejam apenas no térreo. Painel que serve como proteção do sol e vento, dando um bom conforto térmico dentro dos dormitórios e permitindo uma sensação de ampliação do ambiente quando o painel estiver aberto. Implantação da vegetação e preservação das existentes do terreno, melhorando a climática e dando uma sensação de um ambiente mais agradável por causa do verde. Forma projetual simples, que facilita a circulação e disposição dos ambientes. deixando um aspecto formal mais limpo. Figura 32: Moradia Estudantil da Universidade de Chicago / Studio Gang Fonte: ArchDaily, 2017. 3. ESTUDO DO LUGAR 3.1 ESCALA DA CIDADE CIDADE Anápolis é uma cidade brasileira que está localizada no centro-oeste do país. Tem a área territorial de 934,146 km², sua altitude é de 1.017 metros e com clima tropical. Tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude 16° 19° 43” sul, Longitude 48° 57' 12” Oeste. Segundo a estimativa que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2020, Anápolis tem 391.960 habitantes, com a densidade de 414,6 habitantes por km². Vizinho dos municípios de Campo Limpo de Goiás, Terezópolis de Goiás e Abadiânia, está a 50 km da capital goiana, Goiânia e a 140 km da capital federal, Distrito Federal. Faz parte do eixo econômico e populacional, além de ser um pólo industrial. Anápolis Brasília Goiânia Figura 34: Área Territorial, População estimada, Densidade demográfica e Escolarização da cidade de Anápolis - Go. Fonte: IBGE, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/go/anapolis.html Anápolis Abadiânia Petropolis Nerópolis Goianápolis Figura 33: Anápolis e municípios Fonte: IBGE, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e- estados/go/anapolis.html 50 km 140 km 25 3.1 ESCALA DA CIDADE INSERÇÃO DA CIDADE Faculdades Anápolis Unievangelica Fac. Fama Fac. Anhaguera Fac. Católica UEG Fac. Gap Fac. Univeritas Fac. Fibra UEG Figura 35: Inserção na cidade deAnápolis - Go. Fonte: SOARES, Anna Letycia Moreira. Habitação Estudantil: Uma nova proposta de continuidade entre a vida privada e a cidade. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Unievangelica. Anápolis, p.56. 2019. Disponível em: https://issuu.com/cadernostc/docs/anna_letycia_-_revista_web_-_2019_-_1, modificado pela autora. 26 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 0 5 0 4 0 3 20 21 22 25 13 12 1 1 1 0 0 9 0 8 0 7 0 2 0 1 0 6 0 5 0 4 0 3 RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O D C B A 23 24 0 2 0 1 16 0 6 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A S US SU AP AR A A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á PÇA. ADEMAR DE BARROS 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 16 17 01 02 03 06 07 08 22 08 09 10 11 12 13 14 1615 16 06 PRÇ CAS TRO ALV ES 01 12 13 14 15 16 24 05 0607 08 02 0 3 04 09 10 11 U.S . da Mu lher RU A L UZ IÂN IA RU A G OIÂ NIA 0 25 50 100 BAIRROS ADJ ACENTES A Vila Jaiara está localizado na região Norte da cidade de Anápolis - GO, assim como: o bairro adjacente Anexo Itamaraty. Se desenvolveram em torna de uma grande avenida da cidade, a Avenida Fernando Costa. ANEXO ITAMARATY Figura 36: Mapa de Bairros Adjacentes Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. AV. FERNADO COSTA 3.2 ESCALA DA CIDADE Av. Fernado Costa Anexo Itamaraty Vila Jaiara St. Norte Área da Intervenção 27 Figura 36: Avenida Fernando Costa Fonte: A Voz de Anápolis. Disponível em: http://www.avozdeanapolis.com.br N VILA JAIARA ST. NORTE 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 0 5 0 4 0 3 20 21 22 25 13 12 1 1 1 0 0 9 0 8 0 7 0 2 0 1 0 6 0 5 0 4 0 3 RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O D C B A 23 24 0 2 0 1 16 0 6 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A S US SU AP AR A A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á PÇA. ADEMAR DE BARROS 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 16 17 01 02 03 06 07 08 22 08 09 10 11 12 13 14 1615 16 06 PRÇ CAS TRO ALV ES 01 12 13 14 15 16 24 05 06 07 08 02 0 3 04 09 10 11 U.S . da Mu lher RU A L UZ IÂN IA RU A G OIÂ NIA 0 25 50 100 BAIRRO E LOTE A escolha do terreno se deu por meio da necessidade de oferecer suporte por meio de uma habitação estudantil para os alunos da Faculdade Metropolitana de Anápolis. O terreno escolhida atualmente é o estacionamento da instituição. Será redimensionado uma área na lateral do estacionamento para o projeto da habitação, que dará acesso direto a instituição e a rua Silvânia. Sendo uma área livre de 3182 m². Figura 36: Mapa de Bairros Adjacentes Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Área da Intervenção Figura 38: Vista frontal do estacionamento. Fonte: Google Maps, 2021. N Residencial Mônica Braga RUA SILVÂNIA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 38 37 36 35 34 33 32 31 30 23 24 25 26 27 28 29 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 R U A N O V A C H IN A R U A 1 R U A 2 0102 03 18 1920 21 22 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 04 11 12 13 14 Anexo Itamaraty 16 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 0607 03 02 01 10 11 12 16 15 13 14 17 05 04 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 19 18 01 03 04 05 06 07 08 09 14 15 13 08 07 06 05 04 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 11 10 09 07 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 01 09 08 07 06 05 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 03 04 02 01 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 05 04 03 20 21 22 25 13 12 11 10 09 08 07 02 01 06 05 04 03 RU A I ND US TR IAL RUA DEZ R U A O N Z E RUA NOVE R U A O IT O R U A S E T E R U A S E IS RU A C IN CO RU A Q U A TRO RU A T RÊ S R U A PER N A N B U C O RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O R U A SILV Â N IA P O N M L K I H G F E D C B A 04 03 02 20 21 22 17 02 01 10 11 23 24 02 01 01 02 03 08 02 16 06 01 12 13 J 02 03 04 05 06 08 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 207 208 206 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 572 573 574 575 540 541 514 515 516 542 578 579 577 576 A V E N ID A M A R E C H A L G O U V E IA RU A I NH UM AS RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A L UZ IÂN IA RU A P IRE NÓ PO LIS RU A J AR AG UÁ RU A S US SU AP AR A RU A I TA BER AÍ A V E N ID A A L B E R T O T O R R E S A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 41 40 23 22 21 20 01 02 03 16 15 14 13 12 11 10 08 07 06 05 04 A V E N ID A F E R N A N D O C O S T A 502 503 504 505 549 551 552 553 550 554 555 556 557 566 567 568 569 570 571 343 344 345 34 9 350 340 341 342 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 366 368 369 370 371 372 373 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 431 432 430 433 434 435 436 437 438 439 440 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 4534 54 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 496 497 498 499 500 501 506 507 508 509 510 512 513 519 520 521 522 580 524 527 528 529 530 533 531 532 534 535 588 536537 538 539 589 544 545 546 547 543 558 559 560 561 562 563 564 565 RU A I TA UÇ Ú RU A C IDA DE DE GO IÁS RU A P LA NA LTI NA A V E N ID A M A R E C H A L G O U V Ê IA A V E N ID A A B E L A R D O T O R R E S A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O Cem ei USF Cam po Gra mad o Ana tex 38 37 36 35 34 33 32 45 43 42 31 30 29 28 27 26 39 34 7 34 8 34 6 367 391 390 389 518 526 526 472 511 351 365 374 416 A 431A 432A 441 550 517 582 583 585 586 587 44 582 E sc. M un. josé L ourenço D ias 01 04 05 12 08 04 05 06 10 11 12 13 03 04 07 08 09 15 1401 02 03 04 05 06 07 10 11 12 13 14 15 16 03 04 05 06 07 01 02 03 04 06 07 08 09 11 12 13 15 01 02 03 04 05 06 10 11 12 13 15 17 01 02 03 04 05 01 02 03 04 05 08 09 10 11 13 14 15 16 17 18 19 20 21 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 16 17 18 19 20 22 23 25 26 27 28 01 02 03 06 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 07 10 11 12 13 14 15 17 18 19 2021 22 03 04 05 06 11 12 13 14 15 16 18 19 04 05 06 07 08 10 11 12 13 06 07 08 09 10 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 05 06 07 08 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 01 02 03 04 05 06 07 08 0910 1213 14 15 16 17 02 03 04 08 09 10 11 12 13 14 15 16 23 02 03 04 05 09 10 15 20 21 22 01 02 03 04 05 06 07 11 13 12 14 15 16 17 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 09 10 11 12 13 01 02 03 04 05 06 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 09 10 11 01 02 05 06 07 01 02 03 04 05 06 07 08 01 02 03 04 08 09 10 11 01 02 04 05 13 10 09 08 07 03 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 02 03 05 06 09 10 13 14 16 14 15 16 02 03 01 02 05 08 01 02 03 04 05 09 10 13 01 02 06 07 09 11 23 22 21 20 19 18 17 16 10 09 07 05 01 26 25 24 01 02 03 04 05 07 08 09 11 01 02 03 04 05 06 09 10 11 12 13 10 11 12 13 11 12 13 14 15 16 17 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á AVENIDA PAULISTA RU A P IRI NÓ POL IS RU A J AR AG UÁ RU A I TA BER AÍ RU A I NH UM AS RU A C ERE S RU A C IDA DE DE GO IÁS RU A M OR RIN HO S RU A M OR RIN HO S R U A P IR A T IN IN G AA V E N ID A O U R O B R A N C O A V E N ID A B A N D E IR A N T E S A V E N ID A D O P L A N A L T O R U A IT U R U A 12 D E M A IO RU A IPÊ RU A I ND US TR IAL RU A C RIS TA LIN A PÇA. ADEMAR DE BARROS IG R E JA R Á D IO S A N T A N A PRA ÇA Esc . M un. Com . A V E N ID A B E R N A R D O S A Y Ã O R U A SILV Â N IA R U A D O E S T A D O 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 10 09 02 03 05 07 08 10 01 09 06 04 04 01 06 08 07 11 12 13 14 16 17 18 19 24 25 26 27 03 04 08 09 18 08 07 08 09 05 06 07 08 05 06 07 12 06 10 11 12 14 06 07 08 11 12 13 14 01 04 07 08 11 12 15 17 18 04 01 05 06 07 03 04 06 07 09 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 02 03 04 06 08 27 11 13 14 15 29 02 03 11 15 13 01 02 03 07 08 14 15 01 02 03 09 20 02 01 07 08 09 10 17 03 04 06 11 12 13 14 15 16 02 01 07 08 09 10 17 18 05 06 08 09 16 21 22 23 24 07 08 09 16 14 01 02 03 04 05 06 10 11 12 13 17 19 07 09 18 16 08 14 15 15 21 22 07 06 12 06 07 04 05 1313 14 15 16 17 18 19 27 05 14 16 08 09 02 01 09 10 18 06 05 01 02 10 06 12 13 14 07 08 12 28 07 08 09 01 05 06 07 17 18 16 17 11 18 19 01 02 03 06 07 08 07 08 14 15 01 0 2 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 01 0 2 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 01 02 03 04 05 06 07 08 09 1012 13 14 15 16 17 18 19 20 11 02 03 04 05 06 07 08 09 12 14 13 17 16 19 18 01 20 15 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 02 03 04 05 13 12 11 10 09 08 07 06 01 16 15 14 01 02 03 05 06 07 04 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 01 02 03 05 06 07 04 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 01 02 03 05 06 07 04 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 01 02 03 05 06 07 04 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 01 04 02 03 01 06 05 07 08 09 10 12 11 04 02 03 01 06 05 07 08 09 10 12 11 01 02 03 04 10 09 08 07 06 05 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 04 05 06 10 11 12 13 01 02 03 07 08 14 15 01 02 03 04 05 06 12 11 10 09 08 07 04 05 06 10 11 12 13 01 02 03 07 08 14 15 01 02 03 04 05 06 07 10 11 12 13 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 19 20 01 02 03 04 05 06 07 08 09 16 15 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 16 15 10 11 12 13 14 22 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 03 04 05 08 10 09 10 10 11 08 09 10 11 12 13 14 1615 16 06 Mig uel Ped reir o Fei ra C obe rta Esc . M un. Clo vis Gue rra Esc . Es t. Sou za R amo s 02 04 07 08 09 10 11 06 03 05 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 23 01 02 03 04 05 06 070 8 20 09 10 01 12 13 14 15 16 24 05 06 07 08 02 03 04 09 10 11 01 U.S . da Mul her 0 25 50 100 3.2 TECIDO URBANO PONTOS DE REFERÊNCIA E EQUIPAMENTOS URBANOS SESI JAIARA Restaurante Popular de Anápolis Figura 38: CMEI - Cibele Teodoro Telles. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 41: Igreja Nossa Senhora de Fatíma. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 42: Sesi Jaiara. Fonte: Sesi Goiás. Disponível em: https://sesigoias.com.br/sesi/site/NoticiaVisualizar.do?vo.codigo=358&v= Figura 39: Restaurante Popular de Anápolis Professor Francisco Bernardes de Souza. Fonte: Portal 6. Disponível em: https://portal6.com.br/2016/11/09/restaur ante-popular-da-vila-jaiara-ficara- fechado-hoje/ Figura 40: Mapa de Anápolis. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Escola Comendador Miguel Pedreiro Figura 36: Escola Municipal Comendador Miguel Pedreiro. Fonte: Google Maps, 2021. CEPI - Gomes de Souza Ramos Figura 37: CEPI - Gomes de Souza Ramos. Fonte: Google Maps, 2021. A área em que foi realizado o levantamento encontra-se vários pontos de referências e equipamentos urbanos. Há uma boa distribuição de tals pelos os bairros, sendo possível encontrar serviços como educação, alimentação e religioso. Serviços que podem ser utilizados por toda a população dos bairros Anexo Itamaraty e Vila Jaiara, como toda a cidade, além disso irá atender os moradores da Habitação Estudantil. LOTE 28 CMEI IGREJA NOSSA SENHORA DE FATÍMA N 3.2 TECIDO URBANO Figura 43: Mapa de Hierarquia Viária e Sentidos das Vias. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Coletora O terreno tem como seu logradouro dois tipos distintos de vias: via local simples, sendo elas de mão única (Figura 44) e representada no mapa de Hierarquia de viária e Sentidos das Vias (Figura 43) com setas de cor vermelha e as demais ruas com sentido de mão dupla e via arterial de primeira categoria. Mão Única Figura 44: Via local simples de mão única, Rua Goiânia. Fonte: Google Maps, 2021. HIERARQUIA VIÁRIA E SENTIDO DAS VIAS 29 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 0 5 0 4 0 3 20 21 22 25 13 12 1 1 1 0 0 9 0 8 0 7 0 2 0 1 0 6 0 5 0 4 0 3 RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O D C B A 23 24 0 2 0 1 16 0 6 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A S US SU AP AR A A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 1314 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á PÇA. ADEMAR DE BARROS 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 16 17 01 02 03 06 07 08 22 08 09 10 11 12 13 14 1615 16 06 PRÇ CAS TRO ALV ES 01 12 13 14 15 16 24 05 06 07 08 02 0 3 04 09 10 11 U.S . da Mu lher RU A L UZ IÂN IA RU A G OIÂ NIA 0 25 50 100 N Área da Intervenção CHEIOS E VAZIOS 0 25 50 100 N Na análise realizada de cheios e vazios nos possibilita identificar que área onde o terreno está localizado e por ser um bairro antigo, apresenta muito adensamento, resultando em uma área com bastantes construções e poucas áreas vazias. Figura 45: Mapa Cheios e Vazios. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Lote Projeto Cheios 3.2 ANALISE DO ENTORNO USO DO SOLO A área estudada tem um baixo índice de lotes vagos. A predominância é de uso residencial, mas nas margens da Av. Fernando Costa o que predomina são os comercios. Na área também é possível encontrar serviços como o restaurante comunitário e os usos institucionais sendo eles: banco, educacional e igrejas. Figura 46: Mapa de Uso de Solo. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Figura 47: Uso Comercial. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 49: Uso de Institucional. Fonte: Google Maps. Figura 48: Uso Residencial/Comercial. Fonte: Google Maps, 2021. 30 N 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 0 5 0 4 0 3 20 21 22 25 13 12 11 10 09 08 07 0 2 0 1 06 05 04 03 RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O D C B A 23 24 02 01 16 0 6 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A S US SU AP AR A A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á PÇA. ADEMAR DE BARROS 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 16 17 01 02 03 06 07 08 22 08 09 10 11 12 13 14 16 15 16 06 PRÇ CAS TRO ALV ES 01 12 13 14 15 16 24 05 06 07 08 02 0 3 04 09 10 11 U.S . da Mu lher RU A L UZI ÂN IA RU A G OIÂ NIA 0 25 50 100 Comercial Lotes Vagos Institucional Serviço Residencial Área Verde Área da Intervenção Figura 50: Uso de Serviço. Fonte: Google Maps. 3.2 ANALISE DO ENTORNO GABARITO Figura 51: Mapa de Gabarito. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. Figura 52: Térreo. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 53: 1 Pavimento. Fonte: Google Maps, 2021. No entorno é possível perceber a tipologia do local estudado. Por meio de levantamento, foi possível perceber que a predominância das edificações são térrea, deixando a região bem horizontal, porem pode-se encontrar algumas de 1 pavimento sendo elas para uso misto de residência e comercio e de 3 e 12 pavimentos para conjuntos habitacionais. 31 10 11 12 13 14 09 08 07 06 05 04 03 02 07 08 09 10 06 05 15 01 11 04 03 13 14 20 19 18 17 01 02 12 11 10 09 08 07 15 16 17 18 19 16 15 14 05 04 03 20 21 22 25 13 12 11 10 09 08 07 02 01 06 05 04 03 RU A UM RU A LU ZIÂ NIA RUA DOIS R . P E R N A N B U C O D C B A 23 24 02 01 16 06 01 02 03 04 05 06 07 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 RU A C AR LIN HO RIB EIR O RU A S US SU AP AR A A V E N ID A JO Ã O P IN H E IR O 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 131 5 19 17 18 20 21 01 02 03 04 05 07 09 1011 12 13 14 15 01 02 03 04 05 10 11 01 02 03 04 05 08 09 10 02 03 01 02 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 05 07 08 09 10 11 12 13 14 15 14 03 04 05 09 10 11 12 13 18 02 04 07 08 09 09 10 11 12 13 14 15 RU A C OR UM BÁ RU A S ILV ÂN IA R U A A N C H IE T A RUA CRIXÁSR UA LUZ IÂN IA RU A M AR ING Á PÇA. ADEMAR DE BARROS 02 01 14 16 06 08 16 06 07 08 09 03 12 01 02 03 05 06 04 05 07 06 01 02 03 04 05 06 04 05 06 07 01 03 01 05 06 10 16 17 01 02 03 06 07 08 22 08 09 10 11 12 13 14 1615 16 06 PRÇ CAS TRO ALV ES 01 12 13 14 15 16 24 05 06 07 08 02 03 04 09 10 11 U.S . da Mu lher RU A L UZ IÂN IA RU A G OIÂ NIA 0 25 50 100 3 Pavimentos Lotes Vagos 12 Pavimentos 1 Pavimento Térreo Área da Intervenção N Figura 54: 3 Pavimentos. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 55: 12 Pavimentos. Fonte: Google Maps, 2021. 3.3 ANALISE DO ENTORNO / SOLO INFRAESTRUTURA TOPOGRÁFIA CORTE AA Figura 56: Poste com iluminação, poste e faixa de pedestre. Fonte: Google Maps, 2021. Figura 57: Bueiro. Fonte: Google Maps, 2021. Figura57: Mapa de Anápolis. Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora. A região analisada tem uma infraestrutura bem completa, foi possível encontrar rede elétrica, de iluminação, saneamento básica, faixa de pedestre e várias sinalizações horizontais. A área em que será feito a intervenção tem apenas 1 curva que nível que é a 1108m. A topografia do terreno é regular, permitindo uma área mais plana para a execução do projeto. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO Para a realização desse projeto, foi utilizado a lei complementar n°349 de 2016 que dispõem sobre o Plano Diretor do munícipio de Anápolis-Go. Logradouro: Avenida Fernando Costa Macrozona: Ribeirão João Leite Zoneamento: Zona Urbana Mista 01 Taxa de Ocupação: 70% Taxa de permeabilidade: 20% + Poço de recarga ou detenção Categoria da via: Via Arterial - A1 Nível de incomodidade Máxima admitido: 04 32 1107 m 01 02 03 04 05 0714 15 01 02 03 04 05 14 15 RU A S ILV ÂN IA 02 0616 16 06 1108 m 0 10 20 50 18, 61 7 9 ,7 1 41,08 9 7 ,9 1 Faixa de Pedestre Área da Intervenção Bueiro Sinalização Horizontal Poste Poste com Iluminação Esgoto Figura 58: Sinalização Horizontal. Fonte: Google Maps, 2021. 11081107 1108 87,19 Figura58: Corte AA da topografia. Fonte: Acervo do autor. 3.3 ANALISE DO ENTORNO / SOLO INSOLAÇÃO VENTILAÇÃO Figura 64: Análise dos ventos durante o ano. Fonte: Instituto Metereologico, modificado pela autora. Segundo dados do Wether Spark, sobre a direção dos ventos do município de Anápolis- GO: “O vento mais frequente vem do leste durante 9,2 meses, de 2 de fevereiro a 8 de novembro, com porcentagem máxima de 75% em 7 de agosto. O vento mais frequente vem do norte durante 2,8 meses, de 8 de novembro a 2 de fevereiro, com porcentagem máxima de 44% em 1 de janeiro.” 33 Figura59: Insolação da fachada Norte. Fonte: SOL-AR, modificado pela autora. Figura60: Insolação da fachada Sul. Fonte: SOL-AR, modificado pela autora. Figura61: Insolação da fachada Leste. Fonte: SOL-AR, modificado pela autora. Figura62: Insolação da fachada Leste. Fonte: SOL-AR, modificado pela autora. FACHADAS SOLSTÍCIO DE VERÃO EQUINOCIO SOLSTÍCIO DE INVERNOSUL 05:30 - 18:30 - - OESTE 12:00 - 18:30 12:00 - 18:00 12:00 - 17:30 NORTE - 06:00 - 18:00 06:30 - 17:30 LESTE 05:30 - 12:00 06:00 - 12:00 06:30 - 12:00 Figura 63: Análise de insolação do terreno, com volumetria demonstrativa. Fonte: Elaborado pela autora. O sol nasce no Leste e se põe ao Oeste. Na cidade de Anápolis-GO, o sol tem uma leve inclinação para o norte na transição durante ao dia. O terreno tem apenas uma barreira física que fica na fachada leste, prejudicando o sol da manhã, as demais fachadas são todas livres de barreiras físicas, deixando uma maior exposição ao sol. 4. PROPOSTAS PROJETUAIS Figura 65: Moradia Estudantil / Jacques Ripault Architecture. Fonte: ArchDaily, 2015. 4. PROPOSTAS PROJETUAIS 4.1 PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA Através dos estudos de caso e das analises, foi possível chegar a algumas diretrizes para o desenvolvimento do projeto da habitação estudantil, como as seguintes: O edifício irá contar com uma praça central, onde irá proporcionar uma maior vivência em grupo entre os moradores, onde também irá proporcionar benefícios bioclimáticos, como a melhoria da ventilação e da iluminação. Pilares serão distribuídos no térreo para poder proporcionar uma amplitude e melhora na circulação horizontal e no espaço de convívio dos moradores que o grande número de espaços de uso coletivo estará localizado. Será implantando um bicicletário com uma vaga para cada morador, com o objetivo de incentivar o uso das bicicletas para que aconteça a redução do impacto ambiental que transportes como carros e motos causam. Aplicação de faixas elevadas na via frontal do terreno e rampa para pessoas com mobilidade reduzida, que facilitara e dará prioridade aos pedestres e oferecendo acessibilidade universal para pessoas que possuem alguma deficiência. Placas Solares para o aquecimento da água, causando uma redução de energia, deixando a edificação um pouco mais sustentável. O Programa de Necessidades foi desenvolvimento através das pesquisas realizadas sobre os estudos de caso e das análises. O projeto ele tem como objetivo atender as necessidades dos estudantes, com isso foi pensado e analisado espaços onde eles possam realizar suas tarefas, ter lazer, que consiga convívio coletivo e o seu espaço privativo. Através dos estudos de caso e das análises, foi possível chegar há alguns setores para o desenvolvimento do projeto da habitação estudantil, como as seguintes: A área íntima será distribuída em pavimentos, onde irá abrigar 63 moradores que serão divididos em um total de 33 quartos com a capacidade para 2 moradores cada, sendo 15 desses voltado para mulheres e 15 para homens e será redimensionado 3 quartos para moradores que precisam de acessibilidade, todos eles com banheiro. O Social é onde os moradores iram praticar atividades em conjunto, setor que irá contar com salas de tv que poderão ser utilizados como um espaço de lazer, reuniões e diversas outras atividades entre os moradores. A cozinha será para o uso comunitário, onde todos os moradores poderão usar e terá a função da realização dos alimentos. Haverá uma praça central para estimular a convivência entre os moradores e uma academia para que eles possam realizar atividade física, para que não precisem transitar de um lugar para o outro, fazendo que ganhem tempo para realizar alguma outra atividade. Também serão distribuídos banheiros masculino, feminino e PCD no térreo. 35 4. PROPOSTAS PROJETUAIS Ficará implantado na área de serviço os DML e as lavanderias que terão maquinas de lavar com finalidade de passar e dobrar roupas que serão distribuídas em todos os pavimentos para o uso de profissionais e principalmente para moradores, para que eles possam conseguir realizar suas tarefas de forma satisfatória. No setor Educacional, ficará uma sala de estudos onde os moradores poderão estudar e realizar atividades acadêmica, podem escolher se será individual ou de forma coletiva. A sala será equipada com computadores para dar um maior apoio aos moradores, disponibilizando o acesso à internet a todos. O Administrativo, ficará responsável pela portaria que fará o controle de quem entra e sai do edifício. A copa, será de uso para os funcionários terceirizados, para que possam descansar e preparar uma refeição no intervalo de seus serviços e banheiro. O Setor Geral ficou responsável pelo bicicletário será apenas para moradores, onde todos terão uma vaga. 36 4. PROPOSTA PROJETUAL 4.1 PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA Portária Banheiro social feminino Acesso Principal EDUCACIONAL GERAL ADMINISTRATIVO SOCIAL SERVIÇO ÍNTIMO 37 Banheiro social PCD Banheiro social masculino Academia Sala de Estudos Banheiro Copa Circulação Vertical Portária Bicicletário Praça PortáriaAcesso Secundário Quarto Duplo Banheiro Circulação Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Duplo Banheiro Quarto Acessível Banheiro Acessível Sala de TV Cozinha Lavanderia DML Acess EDUCACIONAL GERAL ADMINISTRATIVO SOCIAL SERVIÇO ÍNTIMO 4. PROPOSTA PROJETUAL 4.2 QUADRO SÍNTESE 38 4. PROPOSTA PROJETUAL 4.2 QUADRO SÍNTESE 39 4. PROPOSTAS PROJETUAIS 4.3 CONCEITO Por meio do estudo do lugar e analises do terreno, baseando nos estudos de caso e as referências projetuais. A integração do exterior com a habitação e a habitação com a área verde e a FAMA, se tornou o ponto chave do projeto. O conceito do projeto Habitacional é a Integração de espaços ao morador, no qual está relacionado a Cultura e Conhecimento (FAMA), Moradia (Habitação Estudantil), Área verde (Praça Interna) e o Espaço Público (Cidade). 40 INTEGRAÇÃO Cultura e Conhecimento Área verde Moradia Espaço Público Figura 67: Esquema do Conceito. Fonte: Elaborado pela autora. Figura 68: Relação do terreno com o conceito. Fonte: Elaborado pela autora. Na Figura 68, pode-se observar a relação que do terreno com o conceito, foi elaborado para um maior entendimento. A área verde e a Moradia encontra-se dentro do terreno e o Espaço Público e Cultura e Conhecimento está ligado diretamente com o terreno, permitindo a integração dos 4 espaços. 4. PROPOSTAS PROJETUAIS Figura 69: Estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. 41 4.4 PARTIDO E MATERIAIS CONSTRUTIVOS A idéia de integração, se aplica no partido trazendo uma forma para melhor setorização e ligação entre os espaços partindo do terreno com o entrono. Espaço Público Terreno do Projeto Cultura e conhecimento O partido deu início com a relação do terreno com o espaço Cultura e Conhecimento e o espaço público. Para trazer os outros dois pontos do projeto que é a moradia e a área verde, o terreno foi seccionado ao meio (Figura 70) Figura 70: Estudo Formal. Fonte: Elaborado pela autora. Figura 71: Estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. Figura 72:Volumetria do estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. Área Verde Moradia 4. PROPOSTAS PROJETUAIS No espaço verde ficou delimitado a Área Verde (praça) que irá ficar dentro do terreno e no espaço cinza a Habitação Estudantil. Para a Habitação Estudantil foi colocado um bloco um bloco principal (Figura 72) e blocos menores (Figura 73) para circulação vertical e um bloco no acesso principal para o controle de entrada e saída dos moradores. 42 Figura 73: Volumetria de estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. Acesso Principal Acesso Secundário Figura 74: Volumetria de estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. O bloco da Habitação ele cresceu de forma vertical para melhor circulação no térreo, implantando todos os quartos (Figura 74). A praça irá conter caminhos entre ela para uma integração dos espaços. QuartosEspaço de Convivência Figura 75: Volumetria de estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. Figura 76: Volumetria de estudo formal. Fonte: Elaborado pela autora. Secção na fachada para dar movimento. Praça 4. PROPOSTAS PROJETUAIS O painel de madeira será utilizado nas fachadas externas, que vão funcionar para ampliar o ambiente. Figura 78: Madeira. Fonte: ArchDaily, 2014. Figura 77: Concreto. Fonte: Ademar Oliveira. Disponível em: http://www.engenheiroademar.com.br/ Figura 80: Pilotis. Fonte: Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilotis A edificação será toda c o n s t r u í d a c o m c o n c r e t o armado. Uma parte do edifício irá ficar suspensa por pilotis para uma melhor circulação no térreo e ampliação do espaço. 43 Figura 79: Volumetria de estudo formal, com materialidade. Fonte: Elaborado pela autora. REFERÊNCIAS Arch Daily. Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber. 2014. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/759500/alojamento-estudantil-na-ciudad-del-saber-sic- arquitetura. Acessado em 10 nov 2020. Arch Daily. Tietgen Dormitory / Lundgaard & Tranberg Architects. 2014. Disponível em: https://www.archdaily.com/474237/tietgen-dormitory-lundgaard-and-tranberg-architects. Acesso em 01 nov 2020 CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS-GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade Metropolitana de Anápolis, p.13-17. 2019. Cidade-brasi l . Município de Anápolis . Disponível em: ht tps: / /www.cidade- brasil.com.br/municipio-anapolis.html#. Acesso em 11 nov 2020 COSTA, Gerson Carlos de Oliveira ; OLIVEIRA, Pedro de. Moradias Estudantis: Uma política pública na consolidação do Direito à Cidade. In: seminário Urbanismo na Bahia (Urba12), 2. , 2012, Salvador. Anais eletrônicos... A Produção da Cidade e a Captura do Público: que p e r s p e c t i v a s ? D i s p o n í v e l e m : http://www.lugarcomum.ufba.br/urbanismonabahia/arquivos/anais/ex3_moradias- estudantis.pdf. Acesso em: 11 out 2020. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/go/anapolis.html. Acesso em: 11 nov 2020. MOACYR, P. A Instrução e o Império. Subsídios para a história da educação no Brasil: 1854- 1889. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937, v. 2. OSSE, C. C. 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Na cobertura da Habitação Estudantil foram utilizadas as telhas de termoacústica, a escolha se deu pelo fato de trazer conforto térmico evitando até 90% da passagem de calor para a área interna, é um material leve, tem uma alta durabilidade e traz uma maior economia dispensando aparelhos para resfriar o ambiente. PROJETO Rua Sil vân ia Planta Situação Sem escala 0 1 5 10 Figura 03: Detalhamento da telha Termoacustica. Fonte: Vitoria Perfilatos. Figura 02: Planta de Implantação e Cobertura. Fonte: Acervo Pessoal, 2021. N N PLANTA DE SITUAÇÃO PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E COBERTURA PROJETO 2 1 Guarita (A=5,00m²) 2 Armário (A=0,96m²) 3 Banheiro (A=2,80m²) 4 Copa (A=19,57m²) 5 Banheiro (A=4,67m²) 6 Sala de estudos (A=108,45m²) 7 Banheiro (A=16,38m²) 8 Banheiro PNE (A=5,30m²) 9 Academia (A=138,33m²) 10 Bicicletário (A=96,0m²) 11 Praça 1 (A=137,7m²) P3 P1 0,90X2,10M - GIRO P2 0,70X2,10M - GIRO P3 1,34X2,10M - GIRO 2 FOLHAS P4 1,50X3,00M - GIRO P5 2,90X2,10M - CORRER 4 FOLHAS J1 1,85X2,10M - VIDRO FIXO J2 0,60X0,60X1,70M - BASCULANTE J3 1,00X0,60X1,70M - BASCULANTE J4 4,60X3,00 - VIDRO FIXO P6 1,00X2,10M - GIRO J4 6,66X1,20X0,90M - CORRER 4 FOLHAS J5 2,49X2,90 - VIDRO FIXO 12 Elevador (A=4,64m²) 13 Escada (A=11,42m²) 14 Rampa (A=56,49m²) 2 1 3 4 5 6 7 8 7 9 11 11 12 1 3 2 10 14 15 16 17 13 15 16 17 Praça 2 (A=131,22m²) Praça 3 (A=131,22m²) Praça 4 (A=137,7m²) J1 P1 P2 P1 P1 P2 P5 P4 P4 P5 P5 P5 P5 P6P1 P1 J5 J5 J5 J5 J2 J3 J3 J2 J2 P1 P1 P2 P3 P4 P4 0 1 5 10 A planta baixa do térreo foi dividida em 2 partes entre educacional e o principal a área de convívio. Nas setorizações encontrasse academia, sala e estudos, banheiros, copa para funcionários terceirizados, bicicletário e uma grande praça no meio do pátio, onde proporcionou área verde e permeável para os moradores. Todos os acessos, rampas e escadas estão dentro da NBR 9050, a norma de acessibilidade, que permiti acesso a todas as pessoas, sendo elas com mobilidade reduzida ou não, e as normas do Bombeiro. A planta tem uma estrutura simples e aberta onde permite a permeabilidade visual do interior para o pátio central com a praça. Foi pensando na planta livre para fácil acesso e locomoção dos moradores e para que estimule a convivência entre eles. O acesso principal se dá pela rua Silvania, onde o morador tem que fazer o reconhecimento na guarita para poder entrar na Habitação. O acesso secundário também possui uma guarita e segue o mesmo padrão ela é interligada na lateral da Faculdade Metropolitana de Anápolis, que dá acesso direto dentro da instituição . Figura
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