Buscar

CADERNO TCC 2 LETÍCIA LORRAINE DIAS SILVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HABITAÇÃO ESTUDANTIL
EM ANAPOLIS - GO
ANÁPOLIS
2021
LETTÍCIA LORRAINE DIAS SILVA
FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS
ARQUITETURA E URBANISMO
LETÍCIA LORRAINE DIAS SILVA
HABITAÇÃO ESTUDANTIL EM ANAPOLIS - GO
ANÁPOLIS GO
2021
LETÍCIA LORRAINE DIAS SILVA 
HABITAÇÃO ESTUDANTIL EM ANAPOLIS - GO
Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado 
ao curso de Arquitetura e Urbanismo da 
Faculdade Metropolitana de Anápolis como 
requisito parcial para obtenção do título de 
bacharel. Orientador: Me. Jorge Antônio de 
Oliveira Junior
ANÁPOLIS
2021
RESUMO
O presente trabalho, apresenta uma análise sobre Habitação Estudantil como 
embasamento para a proposta de tal no município de Anápolis-GO. Cidade no qual é conhecida 
pelo o seu polo industrial e educacional. O projeto se deu pela necessidade de oferecer apoio a 
estudantes oriundos. A instituição será particular para alunos da Faculdade Metropolitana de 
Anápolis. A proposta pode ser vista como uma forma de crescimento e aprendizado. O foco desde 
trabalho é que os moradores consigam se adaptar à nova fase. O projeto busca integrar cultura e 
conhecimento, moradia, área verde e espaços público na vida dos moradores. 
Palavras-Chave: Habitação Estudantil. Integrar. Moradia.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................06
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL..........................................................................................07
 1.1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL: REFLEXÕES E DESAFIOS ....................................08 
 1.2. CASA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS (CEU).............................................09
 1.3. PERFIL DO USUÁRIO...............................................................................................11
 1.3.1. Demanda Nacional............................................................................................11
 1.3.2. Demanda na Faculdade Metropolitana de Anápolis...........................................11
2. ESTUDOS DE CASO..........................................................................................................13
 2.1. MORADIA TIETGEN HALL OF RESIDENCE.........................................................14
 2.1.1. Contextualização da Edificação.......................................................................15
 2.1.2. Análise Formal................................................................................................15
 2.1.3. Programa do Edifício.......................................................................................16
 2.1.4.. Materialidade...................................................................................................18
 2.1.5. Diretrizes Projetuais........................................................................................18
 2.2. ALOJAMNETO ESTUDANTIL NA CIUDAD DEL....................................................19
 2.1.1. Contextualização da Edificação.......................................................................20
 2.1.2. Análise Formal................................................................................................20
 2.1.3. Programa do Edifício.......................................................................................21 
 2.1.4. Materialidade..................................................................................................22
 2.1.5. Técnicas Sustentáveis......................................................................................23
 2.1.6. Diretrizes Projetuais........................................................................................23
3. ESTUDO DO LUGAR.........................................................................................................24
 3.1. ESCALA DA CIDADE.................................................................................................25
 3.2. TECIDO URBANO......................................................................................................28
 3.3. ANÁLISE DO ENTORNO/SOLO................................................................................32
4. PROPOSTA PROJETUAL.................................................................................................34
 4.1. PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA..............................................35
 4.2. QUADRO SINTESE.....................................................................................................38
 4.3. CONCEITO..................................................................................................................40
 4.4. PARTIDO E MATERIAS CONSTRUTIVOS...............................................................41
REFERÊNCIAS......................................................................................................................44
ANEXO....................................................................................................................................46
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL
Figura 1: Moradia Estudantil / C.F. Møller.
Fonte: ArchDaily, 2016
INTRODUÇÃO 
Passar em um vestibular muda toda a trajetória de um jovem, que muitas vezes eles estão 
saindo da casa de seus pais e indo morar sozinhos pela a primeira vez e estar morando em uma 
Habitação Estudantil permita a esse jovem uma vivência maior a vida acadêmica ainda com 
vantagens do apoio físico e emocional que a tal oferecem a seus moradores. 
A elaboração de uma habitação estudantil em Anápolis-GO se baseia no crescente 
aumento de estudantes oriundos de outras regiões do estado que estudam na Faculdade 
Metropolitana de Anápolis, e que devido a esse fato, fixam moradia pelo período estudantil.
Por fatores socieconômicos, mesmo passam nos vestibulares, muitos não conseguem 
ingressar e ter uma formação em um curso superior. A FAMA é uma instituição particular, mas 
que oferecem diversos descontos, bolsas e programas para que mas pessoas possam se formar. 
Por meio de pesquisas realizadas, chegou-se a um resultado em que mais da metade de alunos são 
bolsistas com 59% dos alunos. Para oferecer oportunidades as pessoas para que consiga chegar e 
finalizar um curso superior, a Habitação Estudantil é uma proposta para ser implantada ao lado da 
FAMA. 
Para uma melhor compreensão do trabalho, ele foi divido em capítulos, onde explica a 
necessidade e o partido de ter uma Habitação Estudantil nas proximidades da FAMA e da Vila 
Jaiara . No Capítulo 1 foi realizado uma pesquisa sobre a conceitualização de uma Habitação 
Estudantil, para ter um bom embasamento do que é, e do que se trata, as diversas tipologias 
dentro do Brasil e fora do país, as suas finalidades e importância. 
No Capítulo 2, foram realizadas analises dos estudos de caso da Moradia Tietgen Hall e 
do Alojamento Estudantil na Ciudad Del Saber. Por meio das análises é possível compreender 
como uma habitação estudantil funciona, suas materialidades, volumetria, soluções, questões 
que servem como diretrizes projetuais. 
No Capítulo 3, é apresentado o estudo do lugar em que o projeto será implantado. Foi 
realizado diversos estudos como uso de solo, gabarito, insolação, ventilação, entre outros. Essas 
analises tem extrema importância na realização do projeto, podendo auxiliar e no que pode ser 
feito para se ter resultados satisfatórios, podendo utilizar fatores climáticos a favor da edificação.
O Capítulo 4 é a realização do programa de necessidades onde aborda o público alvo a 
divisão dos setores e de ambientes que será necessário para a composição da Habitação. O 
fluxograma é para entender como o acesso e circulação irá funcionar como um todo. O quadro 
síntese que mostra a finalidade decada ambiente e as dimensões necessárias para cada um. O 
conceito que tem uma grande importância no trabalho que é a integração na qual integra Cultura 
e Conhecimento (FAMA), Moradia (Habitação Estudantil), Área verde (Praça Interna) e o 
Espaço Público (Cidade). O partido que está ligado diretamente com o conceito dando a 
volumetria formal da edificação. 
06
Na tabela 01 é mostrado a diferenciação de moradias estudantis no Brasil de acordo com 
a SENCE. Independente da denominação, os estudantes buscam soluções para reduzirem gastos, 
sejam procurando por essas moradias estudantis ou dividindo aluguel com outros acadêmicos, já 
que o custo de uma moradia convencional é bem mais elevado. 
Segundo Turner (1976, apud PANDOLFO et al., 2000) a habitação é composta por 3 
necessidade humanas: abrigo, acesso e ocupação. O Abrigo é a estrutura física que protege o 
usuário. O Acesso está relacionado o entrono com o ambiente construído. A ocupação é um lugar 
físico e fixo que oferece recursos para o desenvolvimento de atividades pessoais. 
A procura por conhecimento em outros países vem aumentando cada vez mais. Segundo 
Lopes (2019), e de acordo com uma pesquisa realizada no início de abril de 2019 pela Associação 
Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA), foi possível analisar um crescimento de 20,5% 
de brasileiros que procuraram fazer sua formação no exterior. Em números de pessoas é de 302 
para 365 mil, se tratando de todas as idades. 
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
1.1 HAabitação Estudantil: Reflexões e Desafios
A Habitação Estudantil tem a mesma finalidade que uma moradia convencional, mas 
com um público-alvo específico: os estudantes devidamente matriculados em uma instituição de 
ensino superior presencial. A assistência temporária é muito importante para estes alunos que, 
muitas vezes, não possuem condições de morar sozinhos e que enfrentam dificuldades em fazer a 
transição de mudar da casa de seus pais para uma habitação onde terão que conviver com varias 
outras pessoas
Segundo a Secretaria Nacional da Casa do Estudante (SENCE, 2011) existem 3 tipos 
básicos de moradia: Residência Estudantil, Casa Autônoma de Estudantes e República 
Estudantil.
RESIDÊNCIA 
ESTUDANTIL 
CASA AUTÔNOMA DE 
ESTUDANTES 
REPÚBLICA 
ESTUDANTIL
"é a moradia de propriedade das 
Instituições de Ensino Superior 
e/ou das Instituições de Ensino 
S e c u n d a r i s t a s P ú b l i c a s " 
(SENCE,2011)
" é a m o r a d i a e s t u d a n t i l 
a d m i n i s t r a d a d e f o r m a 
autônoma, segundo estatutos de 
a s s o c i a ç ã o c i v i l c o m 
personalidade jurídica própria, 
s e m v í n c u l o c o m a 
administração de Instituição de 
E n s i n o S u p e r i o r o u 
Secundarista" 
(SENCE, 2011)
" é o i m ó v e l l o c a d o 
coletivamente para fins de 
m o r a d i a e s t u d a n t i l " 
(SENCE, 2011)
Tabela 1:Diferenciação de Residência Estudantil, Casa Autônoma de Estudantes e República Estudantil.
Fonte: SENCE, 2011, modificado pela autora. Disponível em 
http://sencebrasil.blogspot.com/p/sobresence.htm,%20elaborado%20pela%20
07
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
Figura 02: Escola de Minas de Ouro Preto.
F o n t e : S E M O P – B H . D i s p o n í v e l e m 
https://semopbh.com.br/escola-de-minas.
08
Segundo COSTA e OLIVEIRA (2012 apud MARTINS, 2014 p. 17), no Brasil a 
Habitação Estudantil surgiu entre 1950 e 1960, junto com a Escola de Minas de Ouro Preto 
(FIGURA 02), que oferecia cursos nas áreas de mineração, engenharia e geologia. Hoje está 
vinculada junto a Universidade Federal de Ouro Preto, localizada na cidade de Ouro Preto – MG. 
Por meio do início do Ciclo de Mineração na região, houve um aumento na demanda de 
qualificação do serviço de extração mineral. Com o aumento de imigrantes, cresceu a 
necessidade de um espaço para abrigá-los, 
como consequência ocorreu o surgimento da 
p r ime i ra hab i t ação e s tudan t i l não 
universitária no Brasil, para os estudantes e 
professores que não tinham condições 
financeiras naquela época ou que vinham de 
outras regiões para Minas Gerais, seja para 
estudar ou lecionar.
As primeiras moradias estudantis no 
Brasil,foram as repúblicas que são os 
imóveis locados para fins de habitação para 
estudante. Segundo Neto:
As primeiras moradias de que se tem notícia no Brasil foram as famosas “Repúblicas”, 
denotadamente as de Ouro Preto/MG. Quando no período imperial brasileiro, no século 
XIX, grupos de estudantes com ideais republicanos se juntaram e foram morar em 
casarões e sobrados. O próprio surgimento, portanto, dessas “repúblicas” já foi, em si, 
uma ação política. E porque não dizer: uma ação do movimento estudantil, contra o 
regime imperial. (NETO, 2008)
De acordo com a SENCE, durante a década de 60 grande maioria das casas de 
estudantes da Juventude Universidade Católica (JUC), foram destruídas por meio de um 
movimento político na época por causa de problemas que a sociedade enfrentava (SENCE, 1987 
- 1988).
A partir da década de 70 o país passou por um desenvolvimento e uma reforma 
universitária, na qual o governo percebeu necessidade de construções e de propostas de 
habitações estudantis, com o requisito de que seguissem as ideologias do Ministério da 
Educação.
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
Atualmente contamos com mais de 115 Casas de Estudantes espalhadas por todo 
território nacional, as quais se apresentam das mais diversas formas desde pequenas 
casas coloniais como as repúblicas estudantis de Ouro Preto em Minas Gerais, até 
modernos conjuntos residenciais como o CRUSP, na Cidade Universitária de São 
Paulo. (JUNIOR, S/D).
O número de 115 Casas de Estudantes espalhadas pelo Brasil, acabam sendo 
insuficiente. Há várias cidades que possuem uma demanda muito grande de imigrantes com o fim 
de cursar uma graduação, só que não existe nenhum lugar que ofereçam apoio de uma habitação 
onde eles possam ficar durante o curso.
1.2 Casas de Estudantes Universitários (CEU)
Em Goiás é possível encontrar universidades que oferecem apoio aos estudantes, que 
são as Casas de Estudantes Universitários (CEU) e o responsável por isso é o Projeto de Moradia 
Estudantil da PRAE, que tem o objetivo de oferecer apoio de moradia aos estudantes do IFG, da 
UEG, da UFG e da PUC. Para os contemplados são oferecidas duas opções: a Bolsa Moradia de 
R$ 530,00 (Valor referente ao ano de 2003) ou uma vaga nas unidades das CEU. No Distrito 
Federal também existi a CEU/UnB com a mesma finalidade e objetivos, que funciona desde 
1972.
“Muitos estudantes estão saindo pela primeira vez de perto do seu núcleo 
familiar e ficam sem suporte das pessoas de convívio. Devido ao perfil de 
vulnerabilidade é necessário que se sintam acolhidos e pertencentes à UnB. Para tanto a 
proposta da gestão é fazer acompanhamentos institucionais, proporcionar 
atendimentos humanizados e trabalhar no formato de gestão participativa em busca de 
permanência, diplomação e desenvolvimento acadêmico/profissional” (ZONTA, 
2018, p.12).
Segundo Zonta (2018), que é o Coordenador Geral da CGCEU, ressalta que o s 
objetivos da CEU/UnB é oferecer apoio aos estudantes mais vulneráveis e que necessitam de um 
local para morar, assim proporcionando qualidade de vida na formação acadêmica do aluno.
09
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
Na tabela 02 podemos observar informações coletadas de Sousa (2005) sobre as CEU de 
Goiânia, indicando a denominação, o ano de inauguração, a sua origem, o órgão mantenedor, 
quantidade de vagas, o número de vagas ocupadas dessas casas no ano de 2003 e a quantidade 
total.
A Habitação Universitária é considerada o principal programa da Assistência Estudantil 
PRAE da UFG, com o objetivo de manter a permanência no instituto àqueles com condições 
socioeconômicas desfavoráveis, que não possuem condições de pagar alguma moradia, ou até 
mesmo dividir despesas com alguém.
Os moradores das CEUs tem uma experiência única ao habitar em uma dessascasas, 
pois passam coisas totalmente fora da sua realidade, como conviver com varias pessoas e etnias 
diferentes em um mesmo espaço. Os moradores fazem parte da coordenação das casas, onde eles 
administram e trazem melhoras para o espaço, proporcionando cultura. organização e mais lazer, 
permitindo com que todos os moradores tenham o direito de expor suas ideias e sugestões sobre o 
que foi decidido pela administração. 
De acordo com Moreira (2016), responsável pela coordenação de cultura e lazer, afirma 
que a coordenação ela é estruturada em comissões, essas comissões elas são formadas pelos 
moradores das Casas Estudantis. Com a formação dessas comissões é possível trazer atividades e 
conhecimento para os moradores. 
O processo seletivo para conseguir obter uma das vagas na Casa dos Estudantes 
Universitário deve passar pelo menos pelos requisitos mínimos que são: estar devidamente 
matriculado na graduação ou pós-graduação, com o preferencial nos graduandos; ser 
socioeconômico desfavoráveis, que possuem uma baixa renda comprovada, com visitas 
domiciliar; E o critério geográfico na qual é oferecido para àqueles estudantes de outras cidades e 
estados, não sendo elas Regiões Metropolitanas de Goiânia e Brasília e a proibição de posse de 
imobiliários da família.
11
OCUPAÇÃO EM 
NOVEMBRO DE 2003VAGA
ORGÃO 
MANTENEDORORIGEMINAUGURAÇÃODENOMINAÇÃO
CEU I
CEU II
CEU IV
TOTAL
CEU III
1961
1976
1885
-
1993
105
56
11
236
64
90
56
10
216
60
Não está definido. A 
UFG atende a 
algumas solicitações.
UCG
UFG
-
UFG
Construída pela União 
Estadual dos Estudantes - 
UEE em terreno da própia
Ocupada por estudantes da 
UCG e adquirida pela SGC
Ocupada por estudantes e 
cedida em regime de 
comodato.
-
Construída pela UFG
Tabela 2: Informações gerais sobre as casas estudantis de Goiânia.
Fonte: SOUSA, Livia Mesquita de. Significado e Sentidos das Casas Estudantis: Um estudo com Jovens 
Universitários, modificado pela autora. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/2004
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
11
1.3. Perfil do Usuário
O usuário que o programa da Habitação Estudantil irá atender, será apenas os alunos da 
Faculdade Metropolitana de Anápolis, por estar localizada no terreno da instituição. Os alunos 
deveram se encaixar aos critérios mínimos para a seleção de uma das vagas. A Habitação 
Estudantil será privada, que precisará ser pago uma taxa mínima apenas para que consiga manter 
e dar manutenção na Habitação e será apenas para alunos da FAMA, no qual para conseguir uma 
vaga na moraria o estudante precisa estar devidamente matriculados em uma graduação, provar 
ser socioeconômicos desfavoráveis, morar em outro estado ou cidade que não seja município de 
Anápolis e provando que não tem condições de morar na cidade para a realização do ensino 
superior. 
1.3.1. Demanda Nacional
Segundo o Censo da Educação Superior 2019 (2020), foi realizado uma pesquisa pelo 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EDUCACIONAIS Anísio Teixeira (Inep), sobre o 
crescimento de matriculas em instituições de ensino superior, onde a rede pública teve um 
crescimento de 0,1% e a privada de 2,4%.
Houve uma grande demanda nas matriculas do ensino superior, no ano de 2015 que teve 
um número de 8,03 milhões e em 2016 subiu para 8,05 milhões, números que desde então vem 
reduzindo o crescimento nas redes privadas se deu por meio da crise econômica no país 
(PEDUZZI, Pedro, 2017).
Segundo o Censo da Educação Superior 2019 (2020), no Brasil há 2,407 instituições de 
ensino superior, na qual 87,7% (2.111) são privadas e 12,3% são públicas (4,45% federais; 5,11% 
estaduais, e 2,74% municipais). A predominância no país são as instituições são privadas e por 
meio de uma iniciativa a maioria delas disponibiliza créditos para os alunos por meio do Fundo de 
Financiamento Estudantil (FIES), onde dão oportunidades para os alunos financiarem o seu curso 
e começar a pagar após 18 meses a finalização do curso. 
1.3.2. Demanda na Faculdade Metropolitana de Anápolis
Por meio de resultados das análises do Alex Oliveira de Carvalho (2019) que foi 
realizado de forma de cálculo amostral (em anexo, onde 3500 alunos foram entrevistados sendo 
possível chegar ao número de vagas necessárias para serem oferecidas no programa da Habitação 
Estudantil.
No gráfico 01 podemos ver que a 
maioria dos alunos da instituição recebem até 1 
salário mínimo com um número de 1645 alunos 
(47%), 1365 (39%) têm um de 2 a 3 salários e a 
minoria de 490 (14%) alunos que recebem de 4 a 
5 salários. Quando se trata da Habitação 
Estudantil é de extrema importância a renda dos 
alunos da instituição, dados no qual é relevante 
para os parâmetros mínimos para conseguir uma 
vaga. 
No gráfico 2 representa a quantidade de 
alunos bolsistas e não bolsistas na instituição. A 
quantidade de bolsistas acaba sendo maior que 
os alunos pagantes da instituição, com uma 
diferença de quase 20%, sendo esses valores 
2065 Bolsistas com uma porcentagem de 59% e 
1435 não bolsistas (41%). Pode ser levado em 
conta que alguns dos alunos podem estar com 
financiamento. 
No Gráfico 3, onde mostra os dados de 
origem dos alunos, chegasse a conclusão que a 
maioria dos alunos é da cidade de Anápolis com 
um número de 1855 (53%) e 1645 (46%) são de 
outras cidades e estados. Esse gráfico é bem 
relevante para a realização da pesquisa, pois 
mostra realmente quem tem maior necessidade 
de morar na Habitação Estudantil.
No gráfico 4 estão os confrontos de 
dados para quem deve ser favorecido a vaga. 
Apenas 19% dos alunos se enquadra nas 3 
pesquisar, sendo um total de 665 alunos e 81% 
não se encaixa para a Habitação Estudantil, com 
2835 alunos. 
1. HABITAÇÃO ESTUDANTIL 
12
Gráfico 01: Gráfico de Amostragem de Rendimento
Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA 
ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS 
– GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) 
– FAMA. Anápolis. 2019. Modificado pela Autora.
Gráfico 02: Gráfico de Amostragem de Bolsistas.
Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA 
ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS 
– GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) 
– FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora.
Gráfico 03: Gráfico de Amostragem de Origem.
Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA 
ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS 
– GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) 
– FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora.
Gráfico 04: Gráfico de Amostragem de Dados.
Fonte: CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA 
ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM ANÁPOLIS 
– GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) 
– FAMA. Anápolis. 2019, modificado pela autora.
2. ESTUDO DE CASO
Figura 3: Erasmus Campus Student Housing / Mecanoo.
Fonte: ArchDaily, 2019
2. ESTUDO DE CASO
2.1 MORADIA TIETGEN HALL 
Local: Copenhagen - Dinamarca 
Área: 26.800 m² 
Número de unidades: 360 
Conclusão da obra: 2006 
Arquiteto: Lundgaard & Tranberg 
Architects
FICHA TÉCNICA
Figura 04: Tiegen Hall of Residence.
Fonte: ArchDaily, 2014.
2. ESTUDO DE CASO
2.1.1. Contextualização da Edificação 
O projeto de Tietgen foi um presente oferecido por Nordea-fonden, que é uma fundação 
de fins lucrativos e de caridade. O seu formato circular traz de certa forma o único pré-requisito 
exigido, que seria: “residência do futuro”. A ideia se deu pela mudança do milênio. Os arquitetos 
não tiveram que se preocupar com nada, a não ser entregar a proposta sugerida.
Na (Figura 05) , é 
possível observar que a moradia 
estudantil está implantada onde 
as residências predominam, 
fazendo ass im um bair ro 
residencial. Ela é cercada por 
duas instituições de ensino o 
c a m p u s d e h u m a n a s d a 
Universidade de Copenhague e 
próxima à Universidade de Tecnologia de Informação. Ao lado da moradia é possível encontrar 
uma biblioteca e a região tem um suporte muito favorável em ralação a transporte público, com 
várias linhas de ônibus paradas paratal.
2.1.2 Análise Formal 
O edifício tem o formato circular, possui 7 pavimentos e é divido em 5 seções que 
parecem ser continuas (Figura 06), onde existem com passagens para um pátio interno e as 
escadas que dão acesso as residências. Cada andar é composto por 5 setores com 12 dormitórios e 
um pátio interno, com uma sala comum e uma cozinha coletiva. A área comum de todos os 
dormitórios se encontra no nível do solo, no anel mais interno todo arborizado estão localizadas 
32 áreas comuns voltadas ao pátio interior (Figura 07).
15
Figura 05: Vista de satélite da moradia e seu entorno imediato. 
Fonte: GOOGLE EARTH, modificado pela autora.
Figura 06: Croquis do projeto, indicando localização 
dos dormitórios, escadas e área comum. 
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado pela 
autora.
Figura 07: Anel arborizado, pátio central 
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado 
pela autora
2. ESTUDO DE CASO
Com os volumes das residências (Figura 08), elas se sobressaem da fachada, dando 
suavizada na forma circular. As intenções de Lundgaard & Tranberg era que o edifício tivesse 
ligação harmônica com o entorno. O edifício saiu totalmente da ligação das outras edificações, 
mas ao olhar para ela, é possível enxergar a leveza que se tem na paisagem e com o seu entorno, 
com cores neutras que são facilmente encontradas na natureza, com a cor predominante que é o 
marrom. 
Figura 08: Volumes das residências, visto do pátio. 
Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora.
Figura 09: Perspectiva com volumetria suavizada. 
Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora
2.1.3 Programa do Edifício
O edifício tem um total de 360 quartos (Figura 10), eles variam de quarto simples para 
aqueles que querem morar sozinhos com o tamanho de 26m² e 30 quartos duplo para casais ou 
aqueles moradores que precisam de mais espaço com o total de 45m². Há 60 quartos já 
mobiliados paras pessoas de outros países e os demais devem mobiliar por conta própria. 
Os quartos são equipados com armários e armazenadores ao longo do teto e um guarda-
roupa móvel, onde pode ser usado como divisória. Todos possuem banheiros (Figura 11) com 
aquecimento de piso, ducha e vaso sanitário. Não há cozinhas individuais para que os moradores 
possam compartilhar e se socializarem com os outros moradores. 
16
Figura 11: Banheiro dos quartos. 
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014. 
Figura 10: Tipologias simples e dupla dos quartos.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014, modificado pela 
autora.
2. ESTUDO DE CASO
A cada 12 apartamentos há uma cozinha comunitária (Figura 13) que são equipadas com 
4 geladeiras, 2 fogões, um exaustor, louças e utensílios de cozinha. Além disso, eles podem contar 
com armários individuais ´para armazenar alimentos e utensílios extras que tiverem. Nas 
cozinhas se encontram grandes mesas de 8 lugares e até mesmo sofás, poltronas, estante, som, 
TV, todos mobiliários que os moradores disponibilizaram. Uma das cozinhas ganhou até mesmo 
um bar. Nos setores também é possível encontrar uma lavanderia, tanque, varal e armários para 
poder guardar aspirador de pó, produtos, etc. 
A Sala Comum (Figura 14), também se encontra em cada um dos setores, cada uma tem 
a sua identidade e os moradores estão livres para definirem as suas funções. Isto significa que 
você pode encontrar cinema com projetor, sinuca, sala de jogos de tabuleiro e consoles, um 
lounge, sala de trabalho e de TV. O acesso é livre para todos os moradores.
Figura 12: Planta de setor.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014.
No térreo há vários espaços comuns em que os moradores podem usar, como: sala para 
evento, sala de estudos (Figura 15), lavanderia (Figura 16), sala de música, sala de informática e 
estacionamento para bicicletas.
Figura 13: Cozinha Comunitária. 
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014.
Figura 14: Sala Comum.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014.
17
2. ESTUDO DE CASO
Figura 15: Sala de estudos. 
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014.
Figura 16: Lavanderia.
Fonte: TIETGENKOLLEGIET, 2014.
2.1.4 Materialidade
A materialidade do edifício é composta por revestimento com painel de Tombak, que é 
um material tipo liga de cobre e zinco, os fechamentos são em vidros e brises moveis de madeira. 
Os tetos são de metal com proteção acústicos, o piso de Magnesita e as paredes internas são de 
concreto com divisórias de compensado revestido.
2.1.5 Diretrizes Projetuais 
O projeto do Tietgen, traz como pontos norteadores na sua obra que irá auxiliar na 
execução do projeto, sendo elas:
A forma projetual que permite a formação de um pátio central que é um ótimo espaço para 
estimular o convívio entre os moradores da moradia estudantil.
Programa de necessidades voltado para um público alvo, que procuram uma habitação 
estudantil temporária para a realização de alguma graduação. 
Setorização distribuída por blocos permitido ambiente iguais em todos os pavimentos para que 
todos os moradores tenham o mesmo direto que todos. 
Áreas de convivência no térreo e ao ar livre, proporcionando um lugar central com 
acesso a todos os moradores.
Bicicletário em que todos os moradores tem direito a uma vaga, incentivando o uso de bicicletas 
melhorando a sustentabilidade.
18
2. ESTUDO DE CASO
2.2 ALOJAMENTO ESTUDANTIL NA CIUDAD DEL SABER
Área do Terreno: 7.000 m² 
Área construída: 4461 m² 
Conclusão da obra: 2008
Arquiteto: [sic] Arquitetura 
FICHA TÉCNICA
Figura 17: Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber
Fonte: ArchDaily, 2014.
2. ESTUDO DE CASO
2.2.1. Contextualização da Edificação
Em maio de 2008 foi realizado o concurso Internacional de arquitetura que foi aberto 
para arquitetos da América Latina, o "Propuestas de Diseño para edifícios em La Ciudad Del 
Saber". Tiveram duas fases: a primeira de ideias conceituais e reunir propostas. Já a segunda, 
como proposta, foram selecionados 3 proposta para o anteprojeto. 
O Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber foi projetado pelos arquitetos Fabio 
Kassai, Juliana Garcias, Eduardo Crafig, Gabriela Gurgel e Marcio Henrique Guarnieri do [SIC] 
Arquitetura, escritório brasileiro, ganhadores do concurso, com a categoria "dormitório para 
professores e estudantes". 
Os blocos são implantados de uma forma em que eles fiquem na posição transversal da 
circulação principal, que é o acesso aos dormitórios (Figura 18). São paralelos entre si e por meio 
disso formam pequenos pátios entre eles. Dos oito blocos especificados no projeto (fase 1 e fase 
2), apenas a fase 1 foi construída com 4 blocos. Eles se conectam a um eixo linear (Figura 18) de 
circulação, é paralelo à rua e longitudinal aos alojamentos. A implantação se deu por meio de uma 
análise realizada do terreno, do clima e dos aspectos geográficos.
Figura 18: Implantação com o Eixo Linear. 
Fonte: Google Maps, modificado da autora. 
2.2.2 Análise Formal 
A passarela que liga os blocos entre si em um eixo linear (Figura 20) formando a 
circulação principal, tem uma estratégia definida pelos arquitetos de servir como circulação para 
os moradores, onde se pode utilizar esse espaço público para reuniões, sociabilidades, além de 
servir de acesso aos dormitórios. Além disso, por ele ser suspenso por pilotis, permitiu o 
alargamento da calçada em frente ao alojamento e, com isso, a preservação da vegetação existente 
do terreno. Nas figuras 19, 20 e 21 é possível observar a implantação dos jardins entre os blocos, a 
preservação da vegetação e o alargamento da calçada.
20
2. ESTUDO DE CASO
2.2.3 Programa do Edifício
Os blocos elevados em pilotis, contém 2 pavimentos. Cada um tem 12 dormitórios, 
totalizando 24 unidades, com aproximadamente 200m² cada.
Existem 3 tipos de tipologia, sendo eles quarto triplo, duplo e adaptado para pessoas que 
possuem deficiência física. 
Figura 19: Perspectiva frontal mostrando em 
vermelho a circulaçãolivre. 
Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora.
Figura 20: Passarela de Circulação, vista interna.
Fonte: TArchDaily, 2014.
3 PESSOAS
2 PESSOAS ADAPTADO
LEGENDA
Armários
Cama
Banheiro
Área de estudo
21
Figura 21: Planta Baixa das tipologia de quarto triplo, quarto duplo e adaptado. 
Fonte: CELANT. Natalia Fernandes. Moradia Estudantil Flexibilidade como 
articulador do coletivo e privado, modificado pela auotra. Disponível 
em:https://issuu.com/nataliacelant/docs/moradia_estudantil_-_natalia_fernan.
Figura 22: Corte mostrando a setorização. 
Fonte: CELANT. Natalia Fernandes. Moradia Estudantil 
Flexibilidade como articulador do coletivo e privado, 
modificado pela auotra. Disponível 
em:https://issuu.com/nataliacelant/docs/moradia_estudantil_-
_natalia_fernan.
LEGENDA
Dormitórios (privado)
Estar e leitura (público)
Entrada dos dormitórios (semi-privado)
Circulação (semi- público)
2. ESTUDO DE CASO
No pavimento térreo estão localizados os ambientes que são de uso compartilhado e que 
oferecem apoio ao morador. É possível encontrar: sala de estar, área de café, um pequeno 
auditório, lavanderia, sala de leitura e de reuniões. Elevados também por pilotis (Figura 23), no 
primeiro e segundo pavimentos estão localizados os dormitórios, copa e deposito. 
O acesso ao terreno acontece por meio de 
rampas, já que ele tem um desnível de 70 cm acima 
do nível da calçada. Neste nível estão localizados 
os acessos às escadas para os alojamentos do 1° e 
2° pavimento. Na praça, que está localizada no 
mesmo nível da calçada, estão os elevadores, 
permitindo assim uma maior acessibilidade aos 
demais pavimentos.
Na implantação, os blocos se unem por 
uma circulação comum, fazendo assim com que 
otimizassem o aproveitamento da ventilação natural. As grandes aberturas são protegidas por 
painéis contra chuva e sol, o que também proporciona uma boa iluminação natural no interior do 
edifício, além de sistemas de grelhas para a ventilação transversal, que acontece entre o forro da 
edificação e a laje. Na circulação principal também acontece o fluxo de ar por sucção.
22
Figura 23: Vista de pilotis que permitiu uma 
amplitude no térreo. 
Fonte: ArchDaily, 2014.
Figura 24: Painel fechado, vista externa. 
Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora.
Figura 25: Painel aberto, vista dentro do dormitório.
Fonte: ArchDaily, 2014, modificado pela autora.
2.2.4 Materialidade 
Os blocos foram construídos em concreto armado moldados “in loco”. Tem vãos de 
2,50m de cada lado que estabelece um equilíbrio para a edificação (Figura 26). A laje é maciça, 
que foi armada em uma única direção. Os pilotis do térreo são reduzidos para maior flexibilidade 
das áreas dos espaços comuns da habitação. A passarela de circulação tem uma malha de 3,60 x 
7,50m, com estrutura e vigas metálicas.
2. ESTUDO DE CASO
Figura 26: Balanço de 2,50m aplicados na edificação
Fonte: ArchDaily, 2014.
Figura 27: Boiler e Painel Solar na laje de 
cobertura. 
Fonte: ArchDaily, 2014.
23
2.2.5 Técnicas Sustentáveis
Em relação a energia, foi implantado painel solar na cobertura do edifico, para o 
aquecimento de água que são armazenados em boiler, uma caldeira onde consegue manter a 
temperatura da água quente. Na superfície da laje de cobertura foi aplicada um painel de 
argamassa, que serviu para o conforto térmico e que permitiu a diminuição da manutenção.
2.2.6 Diretrizes Projetuais 
Na obra do Dormitório da Ciudad del Saber seus pontos norteadores fazem com que se 
tornem uma grande referência para a realização do projeto, como: 
Blocos suspensos por pilotes que permitiu uma ampliação do térreo, fazendo com que a o espaço 
de transitar ficasse mais livre, a preservação das área verde e o aumento dos espaços de 
convivência dos moradores. 
Circulação linear por fora dos blocos que permite um fácil acesso e transição entre os 
blocos, para que as entradas dos blocos não sejam apenas no térreo.
Painel que serve como proteção do sol e vento, dando um bom conforto térmico dentro dos 
dormitórios e permitindo uma sensação de ampliação do ambiente quando o painel estiver aberto.
Implantação da vegetação e preservação das existentes do terreno, melhorando a 
climática e dando uma sensação de um ambiente mais agradável por causa do verde. 
Forma projetual simples, que facilita a circulação e disposição dos ambientes. deixando um 
aspecto formal mais limpo.
Figura 32: Moradia Estudantil da Universidade de Chicago / Studio Gang
Fonte: ArchDaily, 2017.
3. ESTUDO DO LUGAR
3.1 ESCALA DA CIDADE 
 CIDADE 
Anápolis é uma cidade brasileira que está localizada no centro-oeste do país. Tem a área 
territorial de 934,146 km², sua altitude é de 1.017 metros e com clima tropical. Tem as seguintes 
coordenadas geográficas: Latitude 16° 19° 43” sul, Longitude 48° 57' 12” Oeste.
Segundo a estimativa que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) no ano de 2020, Anápolis tem 391.960 habitantes, com a densidade de 414,6 
habitantes por km².
 Vizinho dos municípios de Campo Limpo de Goiás, Terezópolis de Goiás e Abadiânia, 
está a 50 km da capital goiana, Goiânia e a 140 km da capital federal, Distrito Federal. Faz parte 
do eixo econômico e populacional, além de ser um pólo industrial. 
Anápolis
Brasília
Goiânia
Figura 34: Área Territorial, População estimada, Densidade 
demográfica e Escolarização da cidade de Anápolis - Go.
Fonte: IBGE, 2020. Disponível em: 
https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/go/anapolis.html
Anápolis
Abadiânia
Petropolis
Nerópolis
Goianápolis
Figura 33: Anápolis e municípios
Fonte: IBGE, 2020. Disponível em: 
https://www.ibge.gov.br/cidades-e-
estados/go/anapolis.html
50 km
140 km
25
3.1 ESCALA DA CIDADE
INSERÇÃO DA CIDADE
Faculdades Anápolis
Unievangelica
Fac. Fama
Fac. Anhaguera
Fac. Católica
UEG
Fac. Gap
Fac. Univeritas 
Fac. Fibra
UEG 
Figura 35: Inserção na cidade deAnápolis - Go.
Fonte: SOARES, Anna Letycia Moreira. Habitação Estudantil: Uma nova proposta de continuidade entre a 
vida privada e a cidade. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Unievangelica. Anápolis, p.56. 
2019. Disponível em: https://issuu.com/cadernostc/docs/anna_letycia_-_revista_web_-_2019_-_1, 
modificado pela autora.
26
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
0
5
0
4
0
3
20
21
22
25
13
12
1
1
1
0
0
9
0
8
0
7
0
2
0
1
0
6
0
5
0
4
0
3
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
D
C
B
A
23
24
0
2
0
1
16
0
6
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
01
02
03
04
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11
12 13 14 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
16
17
01
02
03
06
07
08
22
08
09
10
11
12
13
14
1615
16
06
PRÇ
CAS
TRO
ALV
ES
01
12
13
14
15
16
24
05
0607
08
02
0
3
04
09
10
11
U.S
. da
Mu
lher
RU
A L
UZ
IÂN
IA
RU
A G
OIÂ
NIA
0 25 50 100
 BAIRROS ADJ ACENTES 
A Vila Jaiara está localizado na região Norte da cidade de Anápolis - GO, assim como: o 
bairro adjacente Anexo Itamaraty. Se desenvolveram em torna de uma grande avenida da cidade, 
a Avenida Fernando Costa. 
ANEXO 
ITAMARATY
Figura 36: Mapa de Bairros Adjacentes
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora.
AV. FERNADO COSTA
3.2 ESCALA DA CIDADE
 Av. Fernado Costa
 Anexo Itamaraty
Vila Jaiara St. Norte
Área da Intervenção
27
Figura 36: Avenida Fernando Costa 
Fonte: A Voz de Anápolis. Disponível 
em: http://www.avozdeanapolis.com.br
N
VILA 
JAIARA
ST. NORTE
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
0
5
0
4
0
3
20
21
22
25
13
12
1
1
1
0
0
9
0
8
0
7
0
2
0
1
0
6
0
5
0
4
0
3
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
D
C
B
A
23
24
0
2
0
1
16
0
6
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
01
02
03
04
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11
12 13 14 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
16
17
01
02
03
06
07
08
22
08
09
10
11
12
13
14
1615
16
06
PRÇ
CAS
TRO
ALV
ES
01
12
13
14
15
16
24
05
06
07
08
02
0
3
04
09
10
11
U.S
. da
Mu
lher
RU
A L
UZ
IÂN
IA
RU
A G
OIÂ
NIA
0 25 50 100
 BAIRRO E LOTE 
A escolha do terreno se deu por meio da necessidade de oferecer suporte por meio de 
uma habitação estudantil para os alunos da Faculdade Metropolitana de Anápolis. O terreno 
escolhida atualmente é o estacionamento da instituição. Será redimensionado uma área na lateral 
do estacionamento para o projeto da habitação, que dará acesso direto a instituição e a rua 
Silvânia. Sendo uma área livre de 3182 m².
Figura 36: Mapa de Bairros Adjacentes
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora.
Área da Intervenção
Figura 38: Vista frontal do estacionamento. 
Fonte: Google Maps, 2021.
N
Residencial
Mônica
Braga
RUA SILVÂNIA
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
38
37
36
35
34
33
32
31
30
23
24
25
26
27
28
29
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
R
U
A
N
O
V
A
C
H
IN
A
R
U
A
1
R
U
A
2 0102
03
18
1920
21
22
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
04
11
12
13
14
Anexo Itamaraty
16
15
14
13
12
11 10 09 08 07 06
05
0607
03
02
01
10
11
12
16 15
13
14
17
05 04
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
19
18
01
03
04
05
06
07
08
09
14
15
13
08
07
06
05
04
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
11
10
09
07
12
11
10
09
08
07
06
05
04
03
01
09
08
07
06
05
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
03
04
02
01
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
05
04
03
20
21
22
25
13
12
11
10
09
08
07
02
01
06
05
04
03
RU
A I
ND
US
TR
IAL
RUA DEZ
R
U
A
O
N
Z
E
RUA NOVE
R
U
A
O
IT
O
R
U
A
S
E
T
E
R
U
A
S
E
IS
RU
A C
IN
CO
RU
A
Q
U
A
TRO
RU
A T
RÊ
S
R
U
A
PER
N
A
N
B
U
C
O
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
R
U
A
SILV
Â
N
IA
P
O
N
M
L
K
I
H
G
F
E
D
C
B
A
04
03 02
20 21 22
17
02 01
10
11
23
24
02
01
01
02
03
08
02
16
06
01
12
13
J
02
03
04
05
06
08
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
207
208
206
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
572
573
574
575
540
541
514
515
516
542
578
579
577
576
A
V
E
N
ID
A
M
A
R
E
C
H
A
L
G
O
U
V
E
IA
RU
A I
NH
UM
AS
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A L
UZ
IÂN
IA
RU
A P
IRE
NÓ
PO
LIS
RU
A J
AR
AG
UÁ
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
RU
A I
TA
BER
AÍ
A
V
E
N
ID
A
A
L
B
E
R
T
O
T
O
R
R
E
S
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
41
40
23
22
21
20
01
02
03
16
15
14
13
12
11
10
08
07
06
05
04
A
V
E
N
ID
A
F
E
R
N
A
N
D
O
C
O
S
T
A
502
503
504
505
549
551
552
553
550
554
555
556
557
566
567
568
569
570
571
343
344
345
34
9
350
340
341
342
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
366
368
369
370
371
372
373
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
431
432
430
433
434
435
436
437
438
439
440
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
4534
54
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
487
488
489
490
491
492
493
494
496
497
498
499
500
501 506
507
508
509
510
512
513
519
520
521
522
580
524
527
528
529
530
533
531
532
534
535
588
536537
538
539
589
544
545
546
547
543
558
559
560
561
562
563
564
565
RU
A I
TA
UÇ
Ú
RU
A C
IDA
DE
DE
GO
IÁS
RU
A P
LA
NA
LTI
NA
A
V
E
N
ID
A
M
A
R
E
C
H
A
L
G
O
U
V
Ê
IA
A
V
E
N
ID
A
A
B
E
L
A
R
D
O
T
O
R
R
E
S
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
Cem
ei
USF
Cam
po
Gra
mad
o
Ana
tex
38
37
36
35
34
33
32
45
43
42
31
30
29
28
27
26
39
34
7
34
8
34
6
367
391
390
389
518
526
526
472
511
351
365 374
416
A
431A
432A
441
550
517
582
583
585
586
587 44
582
E
sc. M
un. josé
L
ourenço
D
ias
01
04
05
12
08
04
05
06
10
11
12
13
03
04
07
08
09
15
1401
02
03
04
05
06
07
10
11
12
13
14
15
16
03
04
05
06
07
01
02
03
04
06
07
08
09
11
12
13
15
01
02
03
04
05
06
10
11
12
13
15
17
01
02
03
04
05
01
02
03
04
05
08
09
10
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
16
17
18
19
20
22
23
25
26
27
28
01
02
03
06
08
09
10
11
12
01
02
03
04
05
07
10
11
12
13
14
15
17
18
19
2021
22
03
04
05
06
11
12
13
14
15
16
18
19
04
05
06
07
08
10
11
12
13
06
07
08
09
10
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
05
06
07
08
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11 12 13 14 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
01
02
03
04
05
06
07
08
0910
1213
14
15
16
17
02
03
04
08
09
10
11
12 13 14
15 16
23
02
03
04
05
09
10
15
20
21
22
01
02
03
04
05
06
07
11
13
12
14
15
16
17
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
01
02
03
04
05
06
09
10
11
12
13
01
02
03
04
05
06
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
04
09
10
11
01
02
05
06
07
01
02
03
04
05
06
07
08
01
02
03
04
08
09
10
11
01
02
04
05
13
10
09
08
07
03
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
02
03
05
06
09
10
13
14
16
14
15
16 02
03
01
02
05
08
01
02
03
04
05
09
10
13
01
02
06
07
09
11
23
22
21
20
19
18
17
16
10
09
07
05
01
26
25
24
01
02
03
04
05
07
08
09
11
01
02
03
04
05
06
09
10
11
12
13
10
11
12
13
11
12
13
14
15
16
17
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
AVENIDA PAULISTA
RU
A P
IRI
NÓ
POL
IS
RU
A J
AR
AG
UÁ
RU
A I
TA
BER
AÍ
RU
A I
NH
UM
AS
RU
A C
ERE
S
RU
A C
IDA
DE
DE
GO
IÁS
RU
A M
OR
RIN
HO
S
RU
A M
OR
RIN
HO
S
R
U
A
P
IR
A
T
IN
IN
G
AA
V
E
N
ID
A
O
U
R
O
B
R
A
N
C
O
A
V
E
N
ID
A
B
A
N
D
E
IR
A
N
T
E
S
A
V
E
N
ID
A
D
O
P
L
A
N
A
L
T
O
R
U
A
IT
U
R
U
A
12
D
E
M
A
IO
RU
A
IPÊ
RU
A I
ND
US
TR
IAL
RU
A C
RIS
TA
LIN
A
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
IG
R
E
JA
R
Á
D
IO
S
A
N
T
A
N
A
PRA
ÇA
Esc
. M
un.
Com
.
A
V
E
N
ID
A
B
E
R
N
A
R
D
O
S
A
Y
Ã
O
R
U
A
SILV
Â
N
IA
R
U
A
D
O
E
S
T
A
D
O
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
10
09
02
03
05
07
08
10
01
09
06
04
04
01
06
08
07
11
12
13
14
16
17
18
19
24
25
26
27
03
04
08
09
18
08
07
08
09
05
06
07
08
05
06
07
12
06
10
11
12
14
06
07
08
11
12
13
14
01
04
07
08
11
12
15
17
18
04
01
05
06
07
03
04
06
07
09
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
02
03
04
06
08
27
11
13
14
15
29
02
03
11
15
13
01
02
03
07
08
14
15
01
02
03
09
20
02
01
07
08
09
10
17 03
04
06
11
12
13
14
15
16
02
01
07
08
09
10
17
18
05
06
08
09
16
21
22
23
24
07
08
09
16
14
01
02
03
04
05
06
10
11
12
13
17
19
07
09
18
16
08
14
15
15
21
22
07
06
12
06
07
04
05
1313
14
15
16
17
18
19
27
05
14
16
08
09
02
01
09
10
18
06
05
01
02
10
06
12
13
14
07
08
12
28
07
08
09
01
05
06
07
17 18
16
17
11
18
19
01
02
03
06
07
08
07
08
14 15
01 0
2
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
16
17
18
19
01 0
2
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
16
17
18
19
01
02
03
04
05
06
07
08
09
1012
13
14
15
16
17
18
19
20
11
02
03
04
05
06
07
08
09
12
14
13
17
16
19
18
01
20
15
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
02
03
04
05
13
12
11
10
09
08
07
06
01
16
15
14
01
02
03
05
06
07
04
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
01
02
03
05
06
07
04
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
01
02
03
05
06
07
04
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
01
02
03
05
06
07
04
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
01
04
02
03
01
06
05
07
08
09
10
12
11
04
02
03
01
06
05
07
08
09
10
12
11
01
02
03
04
10
09
08
07
06
05
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
04
05
06
10
11
12
13
01
02
03
07
08
14
15
01
02
03
04
05
06
12
11
10
09
08
07
04
05
06
10
11
12
13
01
02
03
07
08
14
15
01
02
03
04
05
06
07
10
11
12
13
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
19
20
01
02
03
04
05
06
07
08
09
16
15
10
11
12
13
14
01
02
03
04
05
06
07
08
09
16
15
10
11
12
13
14
22
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
03
04
05
08
10
09
10
10
11
08
09
10
11
12
13
14
1615
16
06
Mig
uel
Ped
reir
o
Fei
ra C
obe
rta
Esc
. M
un.
Clo
vis
Gue
rra
Esc
. Es
t.
Sou
za R
amo
s
02
04
07
08
09
10
11
06
03
05
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
23
01
02
03
04
05 06
070
8 20
09
10
01
12
13
14
15
16
24
05
06
07
08
02
03
04
09
10
11
01
U.S
. da
Mul
her
0 25 50 100
3.2 TECIDO URBANO
 PONTOS DE REFERÊNCIA E EQUIPAMENTOS URBANOS 
 SESI JAIARA
Restaurante Popular de Anápolis 
Figura 38: CMEI - Cibele Teodoro Telles. 
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 41: Igreja Nossa Senhora de Fatíma.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 42: Sesi Jaiara.
Fonte: Sesi Goiás. Disponível em: 
https://sesigoias.com.br/sesi/site/NoticiaVisualizar.do?vo.codigo=358&v=
Figura 39: Restaurante Popular de 
Anápolis Professor Francisco Bernardes 
de Souza.
Fonte: Portal 6. Disponível em: 
https://portal6.com.br/2016/11/09/restaur
ante-popular-da-vila-jaiara-ficara-
fechado-hoje/
Figura 40: Mapa de Anápolis. 
Fonte: Plano Diretor 2016, 
modificado pela autora.
Escola Comendador Miguel Pedreiro
Figura 36: Escola Municipal 
Comendador Miguel Pedreiro.
Fonte: Google Maps, 2021.
CEPI - Gomes de Souza Ramos
Figura 37: CEPI - Gomes de Souza Ramos.
Fonte: Google Maps, 2021.
A área em que foi realizado o levantamento encontra-se vários pontos de referências e equipamentos 
urbanos. Há uma boa distribuição de tals pelos os bairros, sendo possível encontrar serviços como educação, 
alimentação e religioso. Serviços que podem ser utilizados por toda a população dos bairros Anexo Itamaraty e Vila 
Jaiara, como toda a cidade, além disso irá atender os moradores da Habitação Estudantil.
LOTE
28
CMEI
 IGREJA NOSSA SENHORA DE FATÍMA
N
3.2 TECIDO URBANO 
Figura 43: Mapa de Hierarquia Viária e Sentidos das Vias.
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado 
pela autora.
Coletora
O terreno tem como seu logradouro dois tipos distintos de vias: via local simples, sendo 
elas de mão única (Figura 44) e representada no mapa de Hierarquia de viária e Sentidos das Vias 
(Figura 43) com setas de cor vermelha e as demais ruas com sentido de mão dupla e via arterial de 
primeira categoria.
Mão Única
Figura 44: Via local simples de mão 
única, Rua Goiânia.
Fonte: Google Maps, 2021.
HIERARQUIA VIÁRIA E SENTIDO DAS 
VIAS
29
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
0
5
0
4
0
3
20
21
22
25
13
12
1
1
1
0
0
9
0
8
0
7
0
2
0
1
0
6
0
5
0
4
0
3
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
D
C
B
A
23
24
0
2
0
1
16
0
6
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
01
02
03
04
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11
12 1314 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
16
17
01
02
03
06
07
08
22
08
09
10
11
12
13
14
1615
16
06
PRÇ
CAS
TRO
ALV
ES
01
12
13
14
15
16
24
05
06
07
08
02
0
3
04
09
10
11
U.S
. da
Mu
lher
RU
A L
UZ
IÂN
IA
RU
A G
OIÂ
NIA
0 25 50 100
N
Área da Intervenção
CHEIOS E VAZIOS 
0 25 50 100
N
Na análise realizada de cheios e vazios nos possibilita identificar que área onde o 
terreno está localizado e por ser um bairro antigo, apresenta muito adensamento, resultando em 
uma área com bastantes construções e poucas áreas vazias.
Figura 45: Mapa Cheios e Vazios.
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela autora.
Lote Projeto
Cheios
3.2 ANALISE DO ENTORNO 
USO DO SOLO 
A área estudada tem um baixo índice de lotes vagos. A predominância é de uso 
residencial, mas nas margens da Av. Fernando Costa o que predomina são os comercios. 
Na área também é possível encontrar serviços como o restaurante comunitário e os usos 
institucionais sendo eles: banco, educacional e igrejas.
Figura 46: Mapa de Uso de Solo.
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado 
pela autora.
Figura 47: Uso Comercial.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 49: Uso de Institucional.
Fonte: Google Maps.
Figura 48: Uso Residencial/Comercial.
Fonte: Google Maps, 2021.
30
N
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
0
5
0
4
0
3
20
21
22
25
13
12
11
10
09
08
07
0
2
0
1
06
05
04
03
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
D
C
B
A
23
24
02
01
16
0
6
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
01
02
03
04
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11
12 13 14 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
16
17
01
02
03
06
07
08
22
08
09
10
11
12
13
14
16
15
16
06
PRÇ
CAS
TRO
ALV
ES
01
12
13
14
15
16
24
05
06
07
08
02
0
3
04
09
10
11
U.S
. da
Mu
lher
RU
A L
UZI
ÂN
IA
RU
A G
OIÂ
NIA
0 25 50 100
Comercial
Lotes Vagos
Institucional
Serviço
Residencial
Área Verde
Área da Intervenção
Figura 50: Uso de Serviço.
Fonte: Google Maps.
3.2 ANALISE DO ENTORNO 
GABARITO 
Figura 51: Mapa de Gabarito.
Fonte: Plano Diretor 2016, modificado pela 
autora.
Figura 52: Térreo.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 53: 1 Pavimento.
Fonte: Google Maps, 2021.
No entorno é possível perceber a tipologia do local estudado. Por meio de levantamento, 
foi possível perceber que a predominância das edificações são térrea, deixando a região bem 
horizontal, porem pode-se encontrar algumas de 1 pavimento sendo elas para uso misto de 
residência e comercio e de 3 e 12 pavimentos para conjuntos habitacionais. 
31
10
11
12
13
14
09
08
07
06
05
04
03
02
07
08
09
10
06
05
15 01
11
04
03
13
14
20
19
18
17
01
02
12
11
10
09
08
07
15
16
17
18
19
16
15
14
05
04
03
20
21
22
25
13
12
11
10
09
08
07
02
01
06
05
04
03
RU
A
UM
RU
A
LU
ZIÂ
NIA
RUA
DOIS
R
. P
E
R
N
A
N
B
U
C
O
D
C
B
A
23
24
02
01
16
06
01
02
03
04
05
06
07
09
10
11
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
RU
A C
AR
LIN
HO
RIB
EIR
O
RU
A S
US
SU
AP
AR
A
A
V
E
N
ID
A
JO
Ã
O
P
IN
H
E
IR
O
01
02
03
04
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
131
5
19
17
18
20
21
01
02
03
04
05
07
09
1011
12
13
14
15
01
02
03
04
05
10
11
01
02
03
04
05
08
09
10
02
03
01
02
04
05
06
07
08
09
10
12
13
14
15
16
17
18
19
20 21 22
01
02
03
04
05
07
08
09
10
11
12 13 14 15
14
03
04
05
09
10
11
12
13
18
02
04
07
08
09
09
10
11
12
13
14
15
RU
A C
OR
UM
BÁ
RU
A S
ILV
ÂN
IA
R
U
A
A
N
C
H
IE
T
A
RUA CRIXÁSR
UA
LUZ
IÂN
IA
RU
A M
AR
ING
Á
PÇA.
ADEMAR
DE
BARROS
02
01
14
16
06
08
16
06
07
08
09
03
12
01
02
03
05
06
04
05
07
06
01
02
03
04
05
06
04
05
06
07
01
03
01
05
06
10
16
17
01
02
03
06
07
08
22
08
09
10
11
12
13
14
1615
16
06
PRÇ
CAS
TRO
ALV
ES
01
12
13
14
15
16
24
05
06
07
08
02
03
04
09
10
11
U.S
. da
Mu
lher
RU
A L
UZ
IÂN
IA
RU
A G
OIÂ
NIA
0 25 50 100
3 Pavimentos
Lotes Vagos
12 Pavimentos
1 Pavimento
Térreo
Área da Intervenção
N
Figura 54: 3 Pavimentos.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 55: 12 Pavimentos.
Fonte: Google Maps, 2021.
3.3 ANALISE DO ENTORNO / SOLO
 INFRAESTRUTURA TOPOGRÁFIA
CORTE AA
Figura 56: Poste com iluminação, poste e faixa 
de pedestre.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura 57: Bueiro.
Fonte: Google Maps, 2021.
Figura57: Mapa de Anápolis. 
Fonte: Plano Diretor 2016, 
modificado pela autora.
A região analisada tem uma infraestrutura bem completa, 
foi possível encontrar rede elétrica, de iluminação, saneamento 
básica, faixa de pedestre e várias sinalizações horizontais.
A área em que será feito a intervenção tem apenas 1 curva que nível que 
é a 1108m. A topografia do terreno é regular, permitindo uma área mais plana 
para a execução do projeto.
INTERPRETAÇÃO 
DA LEGISLAÇÃO
Para a realização desse projeto, foi utilizado a lei complementar 
n°349 de 2016 que dispõem sobre o Plano Diretor do munícipio de 
Anápolis-Go.
Logradouro: Avenida Fernando Costa
Macrozona: Ribeirão João Leite
Zoneamento: Zona Urbana Mista 01
Taxa de Ocupação: 70%
Taxa de permeabilidade: 20% + Poço de recarga ou detenção
Categoria da via: Via Arterial - A1
Nível de incomodidade Máxima admitido: 04
32
1107 m
01
02
03
04
05
0714
15
01
02
03
04
05
14 15 RU
A S
ILV
ÂN
IA
02
0616
16
06
1108 m
0 10 20 50
18,
61
7
9
,7
1
41,08
9
7
,9
1
Faixa de Pedestre
Área da Intervenção
Bueiro
Sinalização Horizontal
Poste
Poste com Iluminação
Esgoto
Figura 58: Sinalização Horizontal.
Fonte: Google Maps, 2021.
11081107 1108
87,19
Figura58: Corte AA da topografia. 
Fonte: Acervo do autor.
3.3 ANALISE DO ENTORNO / SOLO
 INSOLAÇÃO
VENTILAÇÃO 
Figura 64: Análise dos ventos durante o ano.
Fonte: Instituto Metereologico, modificado pela autora.
Segundo dados do Wether Spark, sobre a direção dos ventos do município de Anápolis- GO:
“O vento mais frequente vem do leste durante 9,2 meses, de 2 de fevereiro a 8 de novembro, 
com porcentagem máxima de 75% em 7 de agosto. O vento mais frequente vem do norte 
durante 2,8 meses, de 8 de novembro a 2 de fevereiro, com porcentagem máxima de 44% 
em 1 de janeiro.” 
33
Figura59: Insolação da fachada Norte. 
Fonte: SOL-AR, modificado pela autora.
Figura60: Insolação da fachada Sul. 
Fonte: SOL-AR, modificado pela autora.
Figura61: Insolação da fachada Leste. 
Fonte: SOL-AR, modificado pela autora.
Figura62: Insolação da fachada Leste. 
Fonte: SOL-AR, modificado pela autora.
FACHADAS
SOLSTÍCIO DE 
VERÃO EQUINOCIO
SOLSTÍCIO DE
INVERNOSUL 05:30 - 18:30 - -
OESTE 12:00 - 18:30 12:00 - 18:00 12:00 - 17:30
NORTE - 06:00 - 18:00 06:30 - 17:30 
LESTE 05:30 - 12:00 06:00 - 12:00 06:30 - 12:00
Figura 63: Análise de insolação do terreno, com volumetria demonstrativa.
Fonte: Elaborado pela autora.
O sol nasce no Leste e se põe ao Oeste. Na cidade de Anápolis-GO, o sol tem uma leve inclinação para o norte na 
transição durante ao dia.
O terreno tem apenas uma barreira física que fica na fachada leste, prejudicando o sol da manhã, as demais 
fachadas são todas livres de barreiras físicas, deixando uma maior exposição ao sol. 
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
Figura 65: Moradia Estudantil / Jacques Ripault Architecture.
Fonte: ArchDaily, 2015.
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
4.1 PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA 
Através dos estudos de caso e das analises, foi possível chegar a algumas diretrizes para 
o desenvolvimento do projeto da habitação estudantil, como as seguintes:
O edifício irá contar com uma praça central, onde irá proporcionar uma maior vivência 
em grupo entre os moradores, onde também irá proporcionar benefícios bioclimáticos, como a 
melhoria da ventilação e da iluminação.
Pilares serão distribuídos no térreo para poder proporcionar uma amplitude e melhora 
na circulação horizontal e no espaço de convívio dos moradores que o grande número de espaços 
de uso coletivo estará localizado. 
 Será implantando um bicicletário com uma vaga para cada morador, com o objetivo de 
incentivar o uso das bicicletas para que aconteça a redução do impacto ambiental que transportes 
como carros e motos causam. 
Aplicação de faixas elevadas na via frontal do terreno e rampa para pessoas com 
mobilidade reduzida, que facilitara e dará prioridade aos pedestres e oferecendo acessibilidade 
universal para pessoas que possuem alguma deficiência.
Placas Solares para o aquecimento da água, causando uma redução de energia, deixando 
a edificação um pouco mais sustentável.
O Programa de Necessidades foi desenvolvimento através das pesquisas realizadas 
sobre os estudos de caso e das análises. O projeto ele tem como objetivo atender as necessidades 
dos estudantes, com isso foi pensado e analisado espaços onde eles possam realizar suas tarefas, 
ter lazer, que consiga convívio coletivo e o seu espaço privativo.
Através dos estudos de caso e das análises, foi possível chegar há alguns setores para o 
desenvolvimento do projeto da habitação estudantil, como as seguintes:
A área íntima será distribuída em pavimentos, onde irá abrigar 63 moradores que serão 
divididos em um total de 33 quartos com a capacidade para 2 moradores cada, sendo 15 desses 
voltado para mulheres e 15 para homens e será redimensionado 3 quartos para moradores que 
precisam de acessibilidade, todos eles com banheiro.
O Social é onde os moradores iram praticar atividades em conjunto, setor que irá contar 
com salas de tv que poderão ser utilizados como um espaço de lazer, reuniões e diversas outras 
atividades entre os moradores. A cozinha será para o uso comunitário, onde todos os moradores 
poderão usar e terá a função da realização dos alimentos. 
Haverá uma praça central para estimular a convivência entre os moradores e uma 
academia para que eles possam realizar atividade física, para que não precisem transitar de um 
lugar para o outro, fazendo que ganhem tempo para realizar alguma outra atividade. Também 
serão distribuídos banheiros masculino, feminino e PCD no térreo.
35
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
 Ficará implantado na área de serviço os DML e as lavanderias que terão maquinas de 
lavar com finalidade de passar e dobrar roupas que serão distribuídas em todos os pavimentos 
para o uso de profissionais e principalmente para moradores, para que eles possam conseguir 
realizar suas tarefas de forma satisfatória.
No setor Educacional, ficará uma sala de estudos onde os moradores poderão estudar e 
realizar atividades acadêmica, podem escolher se será individual ou de forma coletiva. A sala será 
equipada com computadores para dar um maior apoio aos moradores, disponibilizando o acesso à 
internet a todos.
O Administrativo, ficará responsável pela portaria que fará o controle de quem entra e 
sai do edifício. A copa, será de uso para os funcionários terceirizados, para que possam descansar 
e preparar uma refeição no intervalo de seus serviços e banheiro.
O Setor Geral ficou responsável pelo bicicletário será apenas para moradores, onde 
todos terão uma vaga. 
36
4. PROPOSTA PROJETUAL 
4.1 PROGRAMA DE NECESSIDADE E FLUXOGRAMA
 Portária
Banheiro
social
feminino
Acesso Principal
 EDUCACIONAL
 GERAL
 ADMINISTRATIVO
 SOCIAL
 SERVIÇO
 ÍNTIMO
37
Banheiro
social
PCD
Banheiro
social
masculino
Academia
Sala de 
Estudos
Banheiro Copa
Circulação
Vertical
 Portária
 Bicicletário
 Praça
 PortáriaAcesso Secundário
Quarto
Duplo
Banheiro
Circulação
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro
Quarto
Duplo
Banheiro 
Quarto
Acessível
Banheiro
Acessível
Sala de TV Cozinha
Lavanderia
DML
Acess
 EDUCACIONAL
 GERAL
 ADMINISTRATIVO
 SOCIAL
 SERVIÇO
 ÍNTIMO
4. PROPOSTA PROJETUAL 
 4.2 QUADRO SÍNTESE
38
4. PROPOSTA PROJETUAL 
 4.2 QUADRO SÍNTESE
39
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
4.3 CONCEITO 
Por meio do estudo do lugar e analises do terreno, baseando nos estudos de caso e as 
referências projetuais. A integração do exterior com a habitação e a habitação com a área verde e a 
FAMA, se tornou o ponto chave do projeto.
O conceito do projeto Habitacional é a Integração de espaços ao morador, no qual está 
relacionado a Cultura e Conhecimento (FAMA), Moradia (Habitação Estudantil), Área verde 
(Praça Interna) e o Espaço Público (Cidade).
40
INTEGRAÇÃO
Cultura e
Conhecimento
Área 
verde
Moradia
Espaço
Público 
Figura 67: Esquema do Conceito.
Fonte: Elaborado pela autora.
Figura 68: Relação do terreno com o conceito.
Fonte: Elaborado pela autora.
Na Figura 68, pode-se observar a relação 
que do terreno com o conceito, foi elaborado para um 
maior entendimento. A área verde e a Moradia 
encontra-se dentro do terreno e o Espaço Público e 
Cultura e Conhecimento está ligado diretamente com 
o terreno, permitindo a integração dos 4 espaços. 
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
Figura 69: Estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
41 
4.4 PARTIDO E MATERIAIS CONSTRUTIVOS
A idéia de integração, se aplica no partido trazendo uma forma para melhor 
setorização e ligação entre os espaços partindo do terreno com o entrono.
Espaço Público
Terreno
do
Projeto 
Cultura e 
conhecimento
O partido deu início com a relação do terreno com o espaço Cultura e Conhecimento 
e o espaço público. Para trazer os outros dois pontos do projeto que é a moradia e a área verde, 
o terreno foi seccionado ao meio (Figura 70) 
Figura 70: Estudo Formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Figura 71: Estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Figura 72:Volumetria do estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Área Verde
Moradia 
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
No espaço verde ficou delimitado a Área Verde (praça) que irá ficar dentro do terreno e 
no espaço cinza a Habitação Estudantil.
Para a Habitação Estudantil foi colocado um bloco um bloco principal (Figura 72) e 
blocos menores (Figura 73) para circulação vertical e um bloco no acesso principal para o 
controle de entrada e saída dos moradores. 
42
Figura 73: Volumetria de estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Acesso Principal 
Acesso Secundário 
Figura 74: Volumetria de estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
O bloco da Habitação ele cresceu de forma vertical para melhor circulação no térreo, 
implantando todos os quartos (Figura 74). A praça irá conter caminhos entre ela para uma 
integração dos espaços.
QuartosEspaço de Convivência 
Figura 75: Volumetria de estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Figura 76: Volumetria de estudo formal.
Fonte: Elaborado pela autora.
Secção na fachada para dar 
movimento.
Praça
4. PROPOSTAS PROJETUAIS
O painel de madeira será 
utilizado nas fachadas externas, 
que vão funcionar para ampliar o 
ambiente.
Figura 78: Madeira.
Fonte: ArchDaily, 2014.
Figura 77: Concreto.
Fonte: Ademar Oliveira. Disponível 
em: 
http://www.engenheiroademar.com.br/
Figura 80: Pilotis.
Fonte: Wikipedia. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilotis
A edificação será toda 
c o n s t r u í d a c o m c o n c r e t o 
armado. 
Uma parte do edifício irá ficar 
suspensa por pilotis para uma melhor 
circulação no térreo e ampliação do 
espaço.
43 
Figura 79: Volumetria de estudo formal, com 
materialidade.
Fonte: Elaborado pela autora.
REFERÊNCIAS
Arch Daily. Alojamento Estudantil na Ciudad del Saber. 2014. Disponível em: 
http://www.archdaily.com.br/br/759500/alojamento-estudantil-na-ciudad-del-saber-sic-
arquitetura. Acessado em 10 nov 2020.
Arch Daily. Tietgen Dormitory / Lundgaard & Tranberg Architects. 2014. Disponível em: 
https://www.archdaily.com/474237/tietgen-dormitory-lundgaard-and-tranberg-architects. 
Acesso em 01 nov 2020
CARVALHO, Alex Oliveira de. MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS FAMA - EM 
ANÁPOLIS-GO. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade Metropolitana de 
Anápolis, p.13-17. 2019.
Cidade-brasi l . Município de Anápolis . Disponível em: ht tps: / /www.cidade-
brasil.com.br/municipio-anapolis.html#. Acesso em 11 nov 2020
COSTA, Gerson Carlos de Oliveira ; OLIVEIRA, Pedro de. Moradias Estudantis: Uma política 
pública na consolidação do Direito à Cidade. In: seminário Urbanismo na Bahia (Urba12), 2. , 
2012, Salvador. Anais eletrônicos... A Produção da Cidade e a Captura do Público: que 
p e r s p e c t i v a s ? D i s p o n í v e l e m : 
http://www.lugarcomum.ufba.br/urbanismonabahia/arquivos/anais/ex3_moradias-
estudantis.pdf. Acesso em: 11 out 2020.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020. Disponível em: 
https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/go/anapolis.html. Acesso em: 11 nov 2020.
MOACYR, P. A Instrução e o Império. Subsídios para a história da educação no Brasil: 1854-
1889. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937, v. 2. 
OSSE, C. C. Pródromos e qualidade de vida de jovens na moradia estudantil da universidade de 
B r a s í l i a – U n B . D i s p o n í v e l e m : 
<repositorio.unb.br/bitstream/10482/2015/1/2008_CleuserMariaCamposOsse.pdf>. Acesso 
em 11 out 2020.
PANDOLFO, A; et. al. Avaliação e comparação de projetos de habitação com
base no valor percebido pelo usuário. Disponível em:
44
REFERÊNCIAS
 <http://pt.scribd.com/doc/52777582/11/A-habitacao-alguns-conceitos-ecaracteristicas>. 
Acesso em: 27 mar 2021.
Prof Fred Lopes. Cresce o número de brasileiros que buscam intercâmbio no exterior; veja dicas 
p a r a e s t u d a r f o r a . 2 0 1 9 . D i s p o n í v e l e m : 
https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/05/02/cresce-numero-brasileiros-intercambio-no-
exterior-dicas-estudar-fora.html. Acessado em 11 out 2020.
S E N C E – S e c r e t á r i a N a c i o n a l d e C a s a s d e E s t u d a n t e s . D i s p o n í v e l e m : 
http://sencebrasil.blogspot.com/p/sobre-sence.html. Acessado em 21 set 2020.
SOUSA, Livia Mesquita de. Significado e Sentidos das Casas Estudantis: Um estudo com Jovens 
Universitários. Dissertação (Pós-graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Goiás, 
Goiânia, 2005. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/2004. Acesso em 
11 out 2020.
TEIXEIRA, Raquel de Oliveira. Casa do Estudante Universitário: Manual do Morador. Brasília: 
Assistência Estudantil, 2018.
UFG. Casas de Estudantes Universitários (CEU's). Disponível em: https://prae.ufg.br/p/32000-
casas-de-estudantes-universitarios-ceu-s. Acessado em 05 out 2020.
UFG. Moradia Estudantil - CEU I, 2005. Disponível em: https://www.ufg.br/n/54992-moradia-
estudantil-ceu-i. Acessado em 05 out 2020.
VICTORIANO, Gabrie l le . Implantação Sustentável . 2015. Disponível em: 
http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/eduardo-crafig_fabio-kassai_juliana-
garcias_marcio-henrique-guarnieri_/alojamento-estudantil-na-ciudad-del-saber/1734. 
Acessado em 10 nov 2020.
Weather Spark. Condições meteorológicas médias de Anápolis. Disponível em:
https://pt.weatherspark.com/y/30121/Clima-caracter%C3%ADstico-em-An%C3%A1polis-
B r a s i l - d u r a n t e - o -
ano#:~:text=A%20dire%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%A9dia%20hor%C3%A1ria%20pred
ominante,75%25%20em%207%20de%20agosto. Acesso em: 28 nov 2020.
45
ANEXOS
46 
ANEXOS
47
48
Figura 01: Planta Situação. 
Fonte: Acervo Pessoal, 2021.
O projeto da Habitação Estudantil – Fama, foi implantado na Vila Jaiara, Anápolis-GO. Tem como acesso 
principal a rua Silvânia e acesso secundário a instituição Faculdade Metropolitana de Anápolis, o terreno fica 
aproximadamente à 300 metros da Avenida Fernando, uma via que tem bastante fluxo na cidade. 
O terreno em que a Habitação foi implantada não precisou de alteração na topografia, ele tem apenas 3 nível com 
uma longa distância entre elas, deixando-o a topografia nivelada naturalmente.
Na cobertura da Habitação Estudantil foram utilizadas as telhas de termoacústica, a escolha se deu pelo fato de 
trazer conforto térmico evitando até 90% da passagem de calor para a área interna, é um material leve, tem uma alta 
durabilidade e traz uma maior economia dispensando aparelhos para resfriar o ambiente. 
PROJETO
Rua
 Sil
vân
ia
Planta Situação
Sem escala
0 1 5 10
Figura 03: Detalhamento da telha Termoacustica. 
Fonte: Vitoria Perfilatos.
Figura 02: Planta de Implantação e Cobertura. 
Fonte: Acervo Pessoal, 2021.
N
N
PLANTA DE SITUAÇÃO 
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E COBERTURA
PROJETO
2 
1 Guarita (A=5,00m²)
2 Armário (A=0,96m²)
3 Banheiro (A=2,80m²)
4 Copa (A=19,57m²)
5 Banheiro (A=4,67m²)
6 Sala de estudos (A=108,45m²)
7 Banheiro (A=16,38m²)
8 Banheiro PNE (A=5,30m²)
9 Academia (A=138,33m²)
10 Bicicletário (A=96,0m²)
11
Praça 1 (A=137,7m²)
P3
P1 0,90X2,10M - GIRO
P2 0,70X2,10M - GIRO
P3 1,34X2,10M - GIRO 2 FOLHAS
P4 1,50X3,00M - GIRO
P5 2,90X2,10M - CORRER 4 FOLHAS
J1 1,85X2,10M - VIDRO FIXO
J2 0,60X0,60X1,70M - BASCULANTE
J3 1,00X0,60X1,70M - BASCULANTE
J4 4,60X3,00 - VIDRO FIXO P6 1,00X2,10M - GIRO
J4 6,66X1,20X0,90M - CORRER 4 FOLHAS
J5 2,49X2,90 - VIDRO FIXO 
12
Elevador (A=4,64m²)
13
Escada (A=11,42m²)
14 
Rampa (A=56,49m²)
2 
1 3 
4 
5 
6 
7 
8 
7 
9 
11 
11 
12 
1 
3 
2 
10 
14 
15 16 
17 
13 
15
16
17
Praça 2 (A=131,22m²)
Praça 3 (A=131,22m²)
Praça 4 (A=137,7m²)
J1
P1
P2
P1
P1
P2
P5
P4 P4
P5
P5
P5
P5
P6P1 P1
J5 J5 J5 J5
J2
J3 J3
J2
J2
P1
P1
P2
P3
P4 P4
0 1 5 10
A planta baixa do térreo foi dividida em 2 partes entre educacional e o principal a área de 
convívio. Nas setorizações encontrasse academia, sala e estudos, banheiros, copa para funcionários 
terceirizados, bicicletário e uma grande praça no meio do pátio, onde proporcionou área verde e 
permeável para os moradores. 
Todos os acessos, rampas e escadas estão dentro da NBR 9050, a norma de acessibilidade, que 
permiti acesso a todas as pessoas, sendo elas com mobilidade reduzida ou não, e as normas do Bombeiro. 
A planta tem uma estrutura simples e aberta onde permite a permeabilidade visual do interior 
para o pátio central com a praça. Foi pensando na planta livre para fácil acesso e locomoção dos 
moradores e para que estimule a convivência entre eles.
O acesso principal se dá pela rua Silvania, onde o morador tem que fazer o reconhecimento na 
guarita para poder entrar na Habitação. O acesso secundário também possui uma guarita e segue o 
mesmo padrão ela é interligada na lateral da Faculdade Metropolitana de Anápolis, que dá acesso direto 
dentro da instituição . 
Figura

Continue navegando