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Manual de ……………… HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA Linha extra, se necessário Direitos de autor (copyright) Inserir aqui o texto standard da sua instituição em relação a direitos de autor (copyright). Se desejar, pode encontrar mais informação sobre este assunto no site da COL: pode consultar ou baixar o documento Copyright Toolkit. Inserir aqui nome da instituição Linha extra, se necessário Morada - 1a linha Morada - 2a linha Morada - 3a linha País Fax: E-mail: @ Website: www. Agradecimentos Inserir nome da instituição aqui Linha extra, se necessário gostaria de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaborção deste manual: O que se agradece (contribuição de conteúdo, revisão, fonte de ilustrações, etc.) Nomes de pessoas / instituições a que se agradece O que se agradece (contribuição de conteúdo, revisão, fonte de ilustrações, etc.) Nomes de pessoas / instituições a que se agradece O que se agradece (contribuição de conteúdo, revisão, fonte de ilustrações, etc.) Nomes de pessoas / instituições a que se agradece HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui i i Índice Visão geral 1 Benvindo a Inserir título do curso/Módulo aqui Inserir sub-título aqui ........................... 1 Objectivos do curso ......................................................... Erro! Marcador não definido. Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 2 Como está estruturado este módulo .................................................................................. 2 Ícones de actividade .......................................................................................................... 3 Acerca dos ícones .......................................................................................... 4 Habilidades de estudo ....................................................................................................... 4 Precisa de apoio? .............................................................................................................. 4 Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................. 5 Avaliação .......................................................................................................................... 6 Unidade Inserir aqui no. da unidade 7 Inserir aqui o título da unidade ........................................ Erro! Marcador não definido. Introdução ............................................................... Erro! Marcador não definido. Sumário ............................................................................................................................. 9 Exercícios .......................................................................................................................... 9 INDICE Pags 1. Bem-vindo ao módulo de química 5 2. Objectivos do curso 5 3. Quem deve estudar o curso 6 4. Unidade I 7 5. Introdução 7 6. Unidade II 11 7. A História da Química vista num contesto alargado 11 8. Unidade III 16 9. Relação Ciências Naturais, Ciência e Técnica 16 10. Unidade IV 18 11. Os princípios da Química da Sociedade Primitiva ao Feudalismo 18 12. Unidade V 24 13. A Química na Sociedade esclavagista antiga dos impérios Grego, Romano e no império Helenístico e Chinês 24 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui ii ii 14. Unidade VI 31 15. Aspectos gerais sobre a interpretação dos fenómenos relacionados com as transformações Químicas 31 16. As primeiras interpretações sobre as transforma químicas em mitos e filosofias religiosas 31 17. Interpretações sobre as transformações químicas pelas filosofias naturalistas 32 18. Unidade VII 36 19. A Química no Feudalismo: Ásia e Europa (cerca de 600 a 1500 n.e.) 36 20. Unidade VIII 40 21. Formação da Alquimia a partir das filosofias naturalistas 40 22. Unidade IX 43 23. A África vista dentro de uma perspectiva de desenvolvimento histórico geral 43 24. Unidade X 47 25. A Química na Época da transição do feudalismo ao capitalismo (1500-1770) e no período do capitalismo industrial (1770-1870) 47 26. Unidade XII 52 27. A Crítica de Boyle - um passo novo para o despertar da Química 52 28. Unidade XIII 54 29. A teoria Flogística e seu papel no posterior desenvolvimento da Química 54 30. Unidade XIV 63 31. O Monocapitalismo e os novos desenvolvimentos da Química 63 32. Unidade XV 66 33. O surgimento e desenvolvimento da Química Clássica 66 34. Unidade XVI 82 35. O desenvolvimento da Química Moderna Transformação da Química clássica em Química moderna 82 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui iii iii 36. Exercícios 97 37. Respostas 104 Unid Uni Unid HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui i HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 1 Visão geral Ben-vindo ao módulo de História de Química Quando terminar o estudo do módulo de História da Química deverá será capaz de: Objectivos relacionar a descoberta de factos, conceitos, hipóteses, teorias e métodos de trabalho em Química numa perspectiva histórica e universal; conhecer as etapas mais importantes do desenvolvimento da Química e da indústria Química para melhor compreender o nível actual e as novas tendências entender a multidisciplinaridade entre as ciências naturais e sociais. Desenvolver a capacidade de apresentar e incluir aspectos históricos nas suas aulas e evidenciar a sua relação com o desenvolvimento histórico global; Explicar que a "pseudociência medieval" constituída por um conjunto extensivo de conhecimentos empíricos e receitas acumuladas pelos precursores da Química também constitui um momento importante para o desenvolvimento da Química como ciência física; Relacionar exemplos do seu próprio ambiente social e cultural com o conhecimento universalizado das ciências em particular da Química; Interpretar cientificamente a lógica das descobertas Comentário [m1]: medieval HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 2 da Química; Compreender o papel da Química na evolução humana no passado, presente e futuro; Reconhecer a importância e o papel da Química e indústria química para o desenvolvimento de Moçambique; Dar exemplos da aplicação da Química Moderna Quem deveria estudar este módulo Este Módulo foi concebido para todos aqueles que estudam as cadeiras do curso de Química, em particular os que se preparam para leccionarem a cadeira de Química Como está estruturado este módulo Todos os módulos dos cursos produzidos por inserir aqui nome da instituição encontram-se estruturados da seguinte maneira: Páginas introdutórias Um índice completo. Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo. Comentário [m2]: melhor dizer deve Comentário [m3]: melhor dizer disciplinas Comentário [m4]: pelo Centro de Educação Aberta e à Distância da Universidade Pedagógica HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 3 Conteúdo do módulo O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da unidade e uma ou maisactividades para auto-avaliação. O módulo de Quimica é constituído por ....... Unidades Temáticas. Cada unidade apresenta: Uma introdução, que dá uma orientação geral sobre o aspecto central de estudo; Os objectivos gerais Um conjunto de lições, variáveis de unidade para unidade. Cada lição possui por sua vez: Uma introdução; As horas necessárias para o estudo de cada lição; Os objectivos; Os conteúdos, onde é apresentada a matéria essencial da lição; Um sumário, onde você pode encontrar os eixos centrais de cada lição; Outros recursos Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir livros, artigos ou sites na internet. Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação Tarefas de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes elementos encontram-se no final do módulo. Comentários e sugestões Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários sobre a estrutura e o conteúdo do módulo. Os seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este módulo. Ícones de actividade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. Comentário [m5]: deve-se falar em modulo ja que se trata efectivamente deste Comentário [m6]: Trata-se de um exemplo que estou a dar-vos Comentário [m7]: explorar HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 4 Acerca dos ícones Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. Os ícones incluídos neste manual são... (ícones a ser enviados - para efeitos de testagem deste modelo, reproduziram-se os ícones adrinka, mas foi-lhes dada uma sombra amarela para os distinguir dos originais). Pode ver o conjunto completo de ícones deste manual já a seguir, cada um com uma descrição do seu significado e da forma como nós interpretámos esse significado para representar as várias actividades ao longo deste curso módulo. Clique aqui e seleccione Inserir elementos (imagem/tabela/nova unidade) da janela do Modelo para Ensino à Distância. Escolha ou Todos os ícones abstractos ou Todos os ícones adrinka da lista dada. Habilidades de estudo Inclua aqui alguns parágrafos curtos para aconselhar os alunos a planear o seu tempo, dê dicas sobre tomada de notas, como estudar à distância, etc. Caro estudante! Para frequentar com sucesso este módulo terá que buscar através de uma leitura cuidadosa das fontes de consulta a maior parte da informação ligada ao assunto abordado. Para o efeito, no fim de cada unidade apresenta-se uma sugestão de livros para leitura complementar. Antes de resolver qualquer tarefa ou problema, o estudante deve certificar-se de ter compreendido a questão colocada; É importante questionar se as informações colhidas na literatura são relevantes para a abordagem do assunto ou resolução de problemas; Sempre que possível, deve fazer uma sistematização das ideias apresentadas no texto. Desejamos-lhe muitos sucessos! Precisa de apoio? Apresente aqui pormenores do sistemas de apoio ao aluno: quem devem contactar em caso de precisarem de apoio em relação a vários tipos de problemas. Comentário [m8]: Trata-se de um exemplo que estou a dar-vos HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 5 Dúvidas e problemas são comuns ao longo de qualquer estudo. Em caso de dúvida numa matéria tente consultar os manuais sugeridos no fim da lição e disponíveis nos centros de ensino a distância (EAD) mais próximos. Se tiver dúvidas na resolução de algum exercício, procure estudar os exemplos semelhantes apresentados no manual. Se a dúvida persistir, consulte a orientação que aperece no fim dos exercícios. Se a dúvida persistir, veja a resolução do exercício. Sempre que julgar pertinente, pode consultar o tutor que está à sua disposição no centro de EAD mais próximo. Não se esqueça de consultar também colegas da escola que tenham feitoa disciplina de............., vizinhos e até estudantes de universidades que vivam na sua zona e tenham ou estejam a fazer cadeiras relacionadas com Quimica Tarefas (avaliação e auto- avaliação) Apresente aqui pormenores sobre as tarefas que o aluno terá de realizar. Por ex.: Como devem ser entregues as tarefas, a quem. Inclua também questões relacionadas com: utilização de materiais de pesquisa, regras de direitos de autor, plagiarismo, etc. Ao longo deste módulo irá encontrar várias tarefas que acompanham o seu estudo. Tente sempre solucioná-las. Consulte a resolução para confrontar o seu método e a solução apresentada. O estudante deve promover o hábito de pesquisa e a capacidade de selecção de fontes de informação, tanto na internet como em livros. Consulte manuais disponíveis e referenciados no fim de cada lição para obter mais informações acerca do conteúdo que esteja a estudar. Se usar livros de outros autores ou parte deles na elaboração de algum trabalho deverá citá- los e indicar estes livros na bibliografia. Não se esqueça que usar um conteúdo, livro ou parte do livro em algum trabalho, sem referenciá-lo é plágio e pode ser penalizado por isso. As citações e referências são uma forma de reconhecimento e respeito pelo pensamento de outros. Estamos cientes de que o estimado estudante não gostaria de ver uma ideia sua ser usada sem que fosse referenciado, não é? Comentário [m9]: Idem HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 6 Na medida de possível, procurar alargar competências relacionadas com o conhecimento científico, as quais exigem um desenvolvimento de competências, como auto-controle da sua aprendizagem. As tarefas colocadas nas actividades de avaliação e de auto-avaliação deverão ser realizadas num caderno à parte ou em folha de formato A4. O estudante deve produzir documentos sobre as tarefas realizadas em suporte diverso, nomeadamente, usando as novas tecnologias e enviá-los ao respectivo Departamento quer através da internet, quer dos serviços de Correios de Moçambique ..................... Avaliação Apresente aqui os pormenores sobre as regras e procedimentos para a avaliação. Por exemplo: em que condições se irá processar a avaliação. O módulo de ..............terá dois testes e um exame final que deverá ser feito no ................., ou em local a ser indicado pela administração do curso. O calendário das avaliações será também apresentado oportunamente. A avaliação visa não só informar-nos sobre o seu desempenho nas lições, mas também estimular-lhe a rever alguns aspectos e a seguir em frente. Durante o estudo deste módulo o estudante será avaliado com base na realização de actividades e tarefas de auto-avaliação previstas em cada Unidade, dois testes escritos, um exame. Comentário [m10]: Idem Comentário [m11]: Idem HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 7 Unidade I Introdução O desenvolvimento das Ciências permitiu que as primeiras obras de História da Química começassem a ser publicadas nos meados do século XVIII. A consciência humana é também influenciada pela sua consciência histórica, logo a visão global do mundo só é possível observando-o de uma forma multifacetado. A história liga os problemas do passado, presente e futuro. Assim há que observar a história da química considerando não só o passado mas pensando no futuro. Por exemplo, através da industrialização, na qual aQuímica também participa, apareceram novos problemas que carecem de solução, embora o futuro das gerações vindouras dela dependa. A poluição da crosta terrestre, da água e do ar; o desequilíbrio biológico, o empobrecimento da terra em recursos, a proliferação de armas nucleares são exemplos elucidativos do perigo que a Humanidade corre. A Química a par com outras ciências concorre para a resolução dos problemas ambientais. A Química está dotada de métodos e meios para corrigir relações de desequilíbrio ambiental e velar pela conservação de um modo de vida saudável. Com o início do século XX a Química passou a dominar os mais variados sectores da vida das sociedades. Na agricultura, indústria, medicina e criminalogia; na fabricação de tintas, adubos, medicamentos, explosivos; na produção de gases, papel, óleos, gorduras, detergentes, cosméticos, filmes, materiais de construção, metais, vidro e materiais de cerâmica, foram e são aplicados conhecimentos de Química e dos seus métodos, transformando-se esta na chave do progresso. Hoje não existe J. F. Gmelin Johann Friedrich Gmelin (1748–1804) Para mais informações a cerca deste cientista consulte http://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Friedrich_Gmelin Comentário [m12]: multifacetada http://en.wikipedia.org/wiki/File:JFGmelin.jpg http://en.wikipedia.org/wiki/File:JFGmelin.jpg http://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Friedrich_Gmelin HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 8 nenhum ramo de actividade que esteja dissociado dos progressos obtidos através da investigação química. Após a Segunda Guerra Mundial a história da Química e as ciências naturais adquiriram uma nova dimensão no seio das restantes disciplinas. Consequentemente, urge considerar e investigar as suas leis e tendências bem como as das suas disciplinas. A importância da inserção da história das ciências na sociedade ganhou interesse após a publicação da primeira obra sobre a História da Química por J.F. Gmelin, em 1797. Assim, químicos como H. Koop, E. von, Meyer, A. Landenburg, A. W. Ostwald e outros, iniciaram, a partir do século XIX, um estudo sobre o percurso das suas disciplinas no passado com base em factos isolados sobre as potencialidades históricas das diversas áreas da Química (métodos aparelhos, princípios e conhecimentos envolvidos). Por outro lado, através de trabalhos biográficos, estes cientistas contribuíram para que o esforço desenvolvido pelos seus antecessores não fosse relegado ao esquecimento. Considerando as disciplinas específicas, pode dizer-se que aí se obteve um contributo importante para a história da cultura e do pensamento da Humanidade. Da história das ciências e particularmente da História da Química, advêm os seguintes objectivos e as seguintes tarefas: apresentar o percurso da aquisição do conhecimento científico, desde os seus primórdios até a actualidade como um processo ascendente, decorrendo a partir de um estado mais baixo do saber a um estado mais alto isto é, de um estado de verdade relativa inferior a um estado cada vez mais próximo da verdade absoluta, como um processo decorrendo em fases evolucionárias de acumulação quantitativa de conhecimentos, culminando em Wilhelm Ostwald Friedrich Wilhelm Ostwald (let. Vilhelms Ostvalds) (Riga, 2 de Setembro de 1853 — Leipzig, 3 de Abril de 1932) foi um químico e filósofo alemão, nascido na Letónia Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Ostwald http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wilhelm_Ostwald.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Ostwald HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 9 fases revolucionárias de mudanças qualitativas do sistema, ainda inacabado, de reflexão teórica e abstracta do conhecimento; apresentar, com clareza, a influência da sociedade nas suas mais diversas formas históricas de organização sobre o desenvolvimento das ciências em particular da química, como também a influência recíproca destas sobre o desenvolvimento das sociedades. Estes objectivos e tarefas, que também servem especialmente para a historiografia da Química, são relativamente novos. Nos capítulos que se seguem, procura-se apresentar os progressos da Química ao longo da História da Humanidade como resultado de condições sócio-económicas diferenciadas bem como do desenvolvimento experimental e prático, teórico e lógico da Química. Sumário Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos objectivos para a unidade / lição) Exercícios Auto-avaliação Obs: 1. A unidade I apresenta apenas a Introdução. Nao apresenta nenhum desenvolvimento; 2. Deve inserir-se o Icone de Introdução; 3. As unidades comportam determinado numero de licoes. Deve indicar-se o numero da licao e sua designacao e tambem o tempo de estudo que o docente/elaborador preve para o seu estudo, com vista a orientar o estudante; (por exemplo: Unidade I ..... Comentário [m13]: É obrigatorio a apresentacao do sumario Comentário [m14]: Idem. Trata-se da Auto-avaliacao HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 10 Introducao da unidade; Objectivos da Unidade; Terminologia; Tempo de estudo da Unidade (por ex. X min. Ou Y horas); -Licao no. 1 ..... Introducao da licao; Objectivos da licao; Terminologia; Tempo de estudo da Licao; Desenvolvimento; Actividades (sao questoes ou perguntas que se julgarem pertinentes); Sumario - Licao no. 2.... ........................ ............................ ............................ No fim da Unidade apresenta-se o Sumario e por fim os exercicios de Auto-avaliacao. Trata-se do mesmo processo ate ao fim do modulo. Deve inserir-se tambem a leitura complementar (Bibliografia); Unidade II .... - Licao no. 1 ..... - Licao no. 2 ...... - Sumario ..... - Auto-avaliacao..... - Leitura complementar (Bibliografia). Deve respeitar-se as normas em uso na UP. Unidade III ........... 4. Deve inserir-se o Icone de Introdução; 5. O Sumario é obrigatorio. O mesmo deve fazer-se em relação à Auto-avaliacao; 6. As Auto-avaliacoes deverao ser enumeradas da 1ª. ate a ultima para facilitar a sua identificacao. O mesmo deve acontecer em relacao as actividades (tambem da 1ª. a ultima). Deve indicar-se o tempo (por ex. 10 min, 30 min, etc., tanto para as actividades como para as Auto-avaliacoes) da sua realizacao. O mesmo acontece em relacao as actividades. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 11 7. Em geral, antes do sumario, isto é, ao longo do Desenvolvimento da materia pode haver actividades varias a serem relizadas pelo estudante com vista a auto-motivar-se ao longo do seu estudo; 8. O feedback ou respostas a estas actividades devera ser dado/as no fim da Unidade para evitar-se que o estudante nao se preocupe em compreender e apreender a materia, correndo logo para as respostas. Em alguns casos as resolucoes da Auto-avaliacao aparecem devidamente assinaladas/indicadas/enumeradas no fim do modulo; 9. O modulo nao é um livro classico. Trata-se de um material interactivo. Deve dialogar com o estudante, que dizer, professor está como que embutido no modulo. Por ex: A unidade I aborda o estudo ........... real na sua generalidade; trata-se de.... esta unidade é composta por 7 lições e serão necessárias 30 horas de estudo no total. ―Ao completar esta unidade , você será capaz de: Caro estudante! Nao desanime! É dificil? Tente mais uma vez..... Nesta primeira lição sobre ............ vamos definir os conceitos básicos............... Deve prestar muita atenção, pois constitui a base para o estudo posterior de....‖ 10. No fim da Unidade deve indicar-se literatura complementar (Bibliografia – de acordo com as normasem uso na UP). Inserir o respectivo Icone (Leitura); 11. As figuras devem ser identificadas ( No. – da 1ª. a ultima- e designacao); 12. As tabelas tambem devem ser identificadas a semelhanca das figuras, devendo-se indicar as respectivas fontes. 13. Feita uma visao geral do modulo, concluiu-se que os conteudos existentes sao relevantes, solicitanod-se que se facam as correccoes tecnicas indicadas, nomeadamente: Unidades Divisao das Unidades em licoes; Introducao (das Unidades e Licoes nos lugares respectivos); Objectivos (das Unidades e Licoes nos lugares respectivos); Insercao do Icones respectivos; HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 12 Insercao das actividades com os respectivos Icones; Insercao dos Sumarios; Insercao da Auto-avaliacoes com os respectivos Icones 14. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 13 Unidade II A História da Química vista num contexto alargado Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: Objectivos Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de aprendizagem. Terminologia Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu principal. A História da Química pode ser abordada de várias maneiras, abordagem "internalista" que está paulatinamente a ceder terreno a uma abordagem "externalista", mais abrangente, que tenta inserir o trabalho científico em todo o contexto histórico. Uma abordagem internalista da História da Química debruça-se sobre os pormenores científicos, sem ter em conta o contexto histórico da Ciência. Algumas descobertas de Química estão inseridas num determinado contesto político social e económico como por Comentário [m15]: Aqui trat-se de uma Unidade. Deve especifica-lo e indcar como a propria Tamplate orienta, os respectivos objectivos. Quando se trata de uma licao, os objectivos referem-se a esta. Comentário [m16]: Inserir os objectivos Comentário [m17]: Havendo terminologia nova a inserir, deve ser inserida neste espaco. Esta devera ser explicado sob a forma de Glossario que aparece no fim do modulo. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 14 exemplo: a teoria de acidez do oxigénio, de Lavoisier, dependeu bastante dos estudos feitos por este cientista sobre o Ácido nítrico, estudos esses, que por sua vez, se relacionam com o salpêtre ou salitre (nitrato), o principal elemento constituinte da pólvora, que era vital para uma potência mundial como era a França na segunda metade do séc. XVIII. Enquanto a França não perdesse a Índia, na Guerra dos sete anos, foi-lhe possível importar grandes quantidades de salitre do subcontinente Indiano. No entanto, o estado Francês teve de procurar formas de fabricar este produto tão valioso, em França. Certamente que não terá sido somente o incentivo económico a determinar a forma e o conteúdo da teoria de Lavoisier; ele constituiu apenas uma motivação adicional para que se estudasse o nitrato em vez de outra substância qualquer. Devemos considerar todavia, que o êxito de Lavoisier se deva também a determinados factores adicionais, incluindo a sua excepcional capacidade e o seu engajamento. Um outro exemplo do avanço da Química que se relaciona intimamente com o desenvolvimento económico, é o estudo dos resíduos de produção do gás da hulha para a iluminação, que veio substituir as lâmpadas de azeite do séc. XIX. O alcatrão inicialmente considerado um transtorno, veio a revelar-se mais tarde, depois de exames cuidadosos do seu resíduo juntamente com a técnica da destilação fraccionada, fonte de um Platão Platão, em detalhe da Escola de Atenas, de Rafael Sanzio (c. 1510). Stanza della Segnatura. Palácio Apostólico, Vaticano - Platão (em grego: Πλάτων, transl. Plátōn, "amplo", Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o Aristóteles Aristóteles (em grego: Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs; Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.) foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, a poesia, o teatro, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia.. Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Aristotle_1.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega http://pt.wikipedia.org/wiki/Translitera%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagira http://pt.wikipedia.org/wiki/384_a.C. http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiga_Atenas http://pt.wikipedia.org/wiki/322_a.C. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre,_o_Grande http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica_(Arist%C3%B3teles) http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica http://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A9tica_(Arist%C3%B3teles) http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica http://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%B3rica http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 15 conjunto de materiais valiosos, incluindo o benzeno, que é a base de uma enorme família de compostos orgânicos incluindo a anilina, a partir da qual se produzem uma série de tintas artificiais. Este desenvolvimento não teria sido possível sem o progresso, independente mas simultâneo, da Química Orgânica, na 1ª metade do séc. XIX, colocando-se esta à disposição do homem para explorar o progresso industrial decorrente. Um outro exemplo peculiar e que retrata esta interpenetração já referida, é a experiência não muito afastada da nossa própria realidade, relacionada com a produção do cloreto de sódio, tradicionalmente conhecido por sal de cozinha. Este sal que hoje em Moçambique é produzido de um modo semi-industrial, conheceu num período comum, consoante a região, modos de produção diferentes. Apesar de não se saber ao certo quando é que as populações que habitam Moçambique aprenderam a produzir o sal, sabe-se, no entanto, que as populações do litoral já extraiam o sal da água do mar, utilizando métodos simples, antes da chegada dos colonizadores europeus, e até mesmo, antes da chegada dos comerciantes asiáticos. O sal produzido nessa altura deveria ser utilizado para o consumo caseiro e para operações de troca com outros produtos. A chegada dos colonizadores e a institucionalização da lei colonial terá provavelmente facilitado o controle desta indústria pelos colonos. Porém, consta que entre os anos 1964-1975, populações habitantes das margens do rio Messalo na Província de Cabo Delgado, teriam extraído o sal de cozinha a partir da Robert Boyle Robert Boyle (Lismore, 25 de Janeiro de 1627 — Londres, 31 de Dezembro de 1691) foi um filósofo natural irlandês que se destacou pelos seus trabalhos no âmbito da Física e da Química. Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Boyle http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SS-buckland.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Boyle HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 16 areias salgadas existentes ao longo daquele rio, usando métodos de separação simples. Na origem desta produção artesanal, estava a escassez do produto causada pela provável paralisação da comercialização deste produto nos locais habituais de venda, devido a Guerra de Libertação. Hoje, dentro de um novo contexto histórico esta produção artesanal desapareceu naquela região, obviamente por se dar preferência ao sal comercial, sempre consumido nas zonas urbanas, que poupa tempo e esforços. De igual modo também se pode falar da produção artesanal do óleo, do álcool, do vinagre, de tintas entre outros produtos pelas populações de Moçambique e tentar-se estabelecer uma relação entre estes produtos provenientes da produção artesanal e os mesmos da produção industrial ou semi-industrial. Há, porém, outras dimensões e outras abordagens possíveis da História da Química. Em certa medida, tudo depende também da história das ideias. Se recuarmos até a Grécia antiga, Platão (428/427 - 348/347 a.C) e Aristóteles (384 - 322 a.C) argumentavam que toda a matéria podia ser considerada constituída por 5 elementos, ou princípios universais: Agua, terra, Fogo, Ar e Éter. Estes elementos foram posteriormente incorporados na cosmologia da Europa Ocidental durante a Idade Média e Demócrito (No Renascimento, Demócrito era conhecido como "o filósofo que ri"). Demócrito de Abdera (em grego: Δημόκριτος, Dēmokritos, "escolhido do povo") (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.) nasceu na cidade de Abdera (Trácia), e é tradicionalmente considerado um filósofo pré-socrático. Cronologicamente é um erro, já que foi contemporâneo de Sócrates e, além disso, do ponto de vista filosófico, a maior parte de suas obras (segundo a doxografia) tratou da ética e não apenas da physis (cujo estudo caracterizava os pré-socráticos). Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito_de_Abdera http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito_de_Abdera HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 17 não foram seriamente postos em causa até ao séc.XVII altura em que Robert Boyle (1627-91) a atacou, postulando que a matéria era composta de pequenas partículas (elementos). Estas ideias sobre o átomo podem levar-nos a recuarmos ao conceito de átomo de Leukipos (500 - 440 a. C) e Demokrito (460 - 371 a. C.) na Grécia antiga. No séc. XIX o conceito (peso atómico) retoma ideias antigas acerca dos componentes da matéria. Também no séc. XIX se debateu a identidade das substâncias orgânicas, e diz-se que Whöler, com a sua experiência de 1828, destruiu a noção de força vital. Há, portanto, uma certa interpenetração entre as histórias da Química e da Filosofia. Há por outro lado historiadores de Química que se preocupam mais com as aparelhagens do que com as ideias. Assim ao estudarem os gases no séc.XVIII, podem interessar-se menos com o conceito estado gasoso do que com os aparelhos usados na preparação e armazenagem dos gases. Conhecer o aparelho usado por Lavoisier pode não ser mais importante do que conhecer as ideias do cientista. No século XIX, a preparação e decomposição de compostos orgânicos dependiam por vezes da melhoria das técnicas de destilação. Muitas vezes, são os conservadores de Museus as pessoas mais adequadas a dar informações sobre certos aspectos práticos da história da Química. Portanto, uma combinação entre os vários modos de ver a Química parece mais adequada do que a opção de uma só vertente. Friedrich Wöhler Friedrich Wöhler (31 de julho de 1800, Eschersheim/Frankfurt am Main - 23 de setembro de 1882, Göttingen) foi um pedagogo e químico alemão. Apesar de ter estudado em Heidelberg, interessou-se pela química mudando-se para Estocolmo para estudar com o químico sueco Berzelius. Em 1836 foi professor de química da Universidade de Göttingen. Para mais informações consulte http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_W%C3%B6hler http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Friedrich_woehler.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_julho http://pt.wikipedia.org/wiki/1800 http://pt.wikipedia.org/wiki/Frankfurt_am_Main http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_setembro http://pt.wikipedia.org/wiki/1882 http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B6ttingen http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia http://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmico http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Heidelberg http://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%B6ns_Jacob_Berzelius http://pt.wikipedia.org/wiki/1836 http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_W%C3%B6hler HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 18 Sumário Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos objectivos para a unidade / lição) Exercícios Auto-avaliação Comentário [m18]: Seguir as observacoes acima descritas HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 19 Unidade III Relação Ciências Naturais, Ciências e Técnica Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: Objectivos Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de aprendizagem. Terminologia Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu principal. Antes de mais, torna-se necessário aqui frisar que as ciências, as técnicas e os seus respectivos progressos estão intimamente ligados ao surgimento das civilizações e aos seus respectivos progressos. Por isso, importa definir primeiramente o conceito de "civilização". Apesar de existirem várias definições, consideremos civilização como um conjunto de condições materiais, sociais, mentais, nas quais vive um grupo de homens. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 20 Assim sendo, a civilização é sempre um fenómeno humano. As civilizações definem-se então por um conjunto de caracteres que as diferenciam umas das outras, bastando algumas vezes, um só elemento para caracterizá-las. Tais são os exemplos das civilizações do petróleo ou do aço, etc. Outras vezes, designa-se uma civilização pela sua localização no espaço geográfico. Fala-se, por exemplo, das civilizações do Médio Oriente, do Mediterrâneo, etc. Apesar de todas as civilizações pressuporem uma certa estabilidade, elas não constituem um sistema isolado. Elas interagem com outras e com o andar do tempo elas evoluem, modificam-se ou geram novas civilizações. Civilização num contexto amplo é por isso, o produto de um desenvolvimento que ocorreu num período longo da humanidade, sobre o qual existe ainda muito pouca informação. Esse período começa com o aparecimento do homem na terra e vai até ao aparecimento da civilização propriamente dita. O que ocorre com frequência é que cada etapa da história do desenvolvimento das civilizações é determinada pela procura da resolução dos problemas socioeconómicos pelas gerações nela intervenientes; por outras palavras, os problemas actuais de cada era influenciam consideravelmente o desenrolar da História. ██ Definição tradicional do Oriente Médio Oriente ██ Definição do G8 do Grande Oriente Médio ██ Ásia Central (algumas vezes associada ao Grande Oriente Médio) O termo Oriente Médio define uma área de forma pouco específica, ou sem definição de fronteiras precisas. Geralmente considera-se incluir: Arábia Saudita Bahrein Chipre Egipto Turquia Emirados Árabes Unidos Iémen/Iêmen Israel Irão Iraque Jordânia Kuwait Líbano Palestina Omã Catar Síria Afeganistão Destes, os únicos países não totalmente asiáticos são o Egito (que tem seu território da Península do Sinai na Ásia mas é majoritariamente africano) e a Turquia (majoritariamente asiático, mas com a Trácia incluída na Europa). O Paquistão é considerado parte intersecional entre o Subcontinente Indiano e a Ásia Central, mas raramente no Oriente Médio. Para mais informações pode acessar http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greater_Middle_East_(orthographic_projection).svg http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greater_Middle_East_(orthographic_projection).svg http://pt.wikipedia.org/wiki/G8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Oriente_M%C3%A9dio http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Central http://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahrein http://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito http://pt.wikipedia.org/wiki/Turquia http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos http://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A9men http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Iraque http://pt.wikipedia.org/wiki/Jord%C3%A2nia http://pt.wikipedia.org/wiki/Kuwait http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_da_Palestina http://pt.wikipedia.org/wiki/Om%C3%A3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Catar http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria http://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_do_Sinai http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1cia http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa http://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Subcontinente_Indiano http://pt.wikipedia.org/wiki/Subcontinente_Indiano http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Central http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 21 Este esquema pode ser encontrado em http://quondam.com.ar/content/publicaciones.php (um resumo mais nítido está na página seguinte) http://quondam.com.ar/content/publicaciones.php HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 23 Actualmente, o interesse pela história das ciências naturais e pela técnica tem sido caracterizado pela revolução técnico- científica (novas tecnologias ou TICs) e pelos enormes Este esquema pode ser encontrado em http://marcosbau.com/geobrasil-2/estrutura-geologica-do-brasil/ http://marcosbau.com/geobrasil-2/estrutura-geologica-do-brasil/ HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 24 problemas políticos sociais e económicos que afectam o homem contemporâneo. Qualquer ramo de produção moderno, independentemente se na Agricultura, ou na Indústria, tem como base o conhecimento produzido pelas Ciências Naturais e Tecnologia. A corrente eléctrica, a rádio, a televisão assim como a internet, os adubos e as fibras sintéticas, os antibióticos, passaram a ser conhecidos e utilizados devido aos progressos da investigação científica nas áreas das Ciências Naturais e Tecnologia. Sem as Ciências Naturais e a Tecnologia seria impossível a produção de automóveis e aviões; sem elas, não se poderia obter o amoníaco do ar, a energia dos átomos, nem novas substâncias das retortas. Nos últimos séculos, as Ciências. Naturais e a Tecnologia não só revolucionaram as técnicas de produção tradicionais, como também e sobretudo, promoveram o surgimento de outras totalmente novas. Assim como a Economia, as Ciências Naturais e a Tecnologia determinam a imagem do mundo moderno. Desde Corpernicus, Kepler e Newton, que a terra já não é o centro do Universo, mas sim, um planeta inserido num cosmos ainda desconhecido. Os enigmas dos processos da combustão, do processo vegetativo, das inúmeras doenças infecciosas foram resolvidos; o interior do átomo e a fissão nuclear foram descobertos; a lei da conservação de energia e a relação massa-energia foram averiguadas e comprovadas (hoje inventou-se o acelerador de partículas para se tentar compreender melhor a origem do universo) . Os conhecimentos trazidos por Maxwell, Plank ou Einstein; Lavoisier, Faraday, Kekulé, Mendelejev, Rutherfod e Born; ou mesmo por Darwin, Pasteur, Koch e outros cientistas HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 25 formam a base da actual imagem sobre o nossa macro e microcosmos. Qualquer um de nós está consciente de que as Ciências Naturais, a medicina e a técnica, por exemplo, influenciam substancialmente o modo de vida e as relações de trabalho, apesar de muitas vezes pouco sabermos sobre as etapas que conduziram à revolução técnico-científica. Sumário Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos objectivos para a unidade / lição) Exercícios HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 26 Auto-avaliação Unidade IV Os Princípios da Química da Sociedade Primitiva ao Feudalismo Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: Objectivos Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de aprendizagem. Terminologia Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu principal. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 27 Grupos Taxonomicos Área Geográfica de Ocupação Capacidade Craniana Dentição Estágio do Bipedalismo Australopithecus anamensis África (parte leste) Muito pequena ? Inicial Australopithecus afarensis (Lucy) África (parte leste) 420cm3 ? Bípede/arbórea Australopithecus aethiopicus África (parte leste) ? Molar / caninos e incisivos pequenos ? Australopithecus boisei África (parte leste) 510-530 cm3 Caninos pequenos em relação ao Australopithecus aethiopicus Bípede Australopithecus robustus África (parte sul) 500-530 cm 3 Molares e pré-molares grandes (menores que os dois anteriores) Bípede Australopithecus africanus África (parte sul) 430-520 cm3 Possuía incisivos maiores e área molar menor que os da linhagem robusta: (A. aethiopicus, A. boisei e A. robustus). Bípede Primitivo Homo habilis África (parte leste) 750 cm 3 Molar menor do que a linhagen robusta dos australopitecinos Bípede Avançado Homo rudolphensis Surgido na África e migrado para a Ásia Maior do que H. habilis (?) Dentição robusta (área molar maior do que os incisivos) ? Homo erectus Surgiu na Ásia e migrou para a África 1000 cm 3 Dentição posterior menor do que australopitecinos Bípede Homo ergaster África 1067 cm3 ? ? Homo heidelbergensis ou Homo sapiens arcaico África, Ásia e Europa África – 1200 cm 3 Ásia – 1120 cm 3 Europa: mandíbula robusta e dentes grandes ? Homo neanderthalensi s Europa e no Oriente Médio e no Usbequistão (Ásia) 1520 cm 3 Os dentes da mandíbula iam para frente para encaixar no maxilar superior e os incisivos eram largos, com raiz larga Bípede Homo sapiens sapiens Surgimento: África? Ásia? 1400 cm3 Arcada superciliar Bipedalismo Excelente Figura – Quadro do Desenvolvimento Humano no Quaternário (CANTO, 1995) Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htmhttp://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 28 Idade Período Ferramentas Economia Habitação Sociedade Religião Idade da Pedra Paleolítico Ferramentas feitas a mão e objetos encontrados na Natureza – porrete, pedra lascada,machadinha, raspador, lança, arpão, agulhas, furadores Caça e coleta Vida móvel – cavernas, mucambos, muitas vezes perto de rios e lagos Bando de coletores e caçadores (25–100 pessoas) crença em vida após a morte aparece primeiramente no fim do Paleolítico, caracterizada pela aparição de rituais de enterro de mortos e culto aos ancestrais. As funções de sacerdote e serventes de santuário aparecem na pré- história. Mesolítico Ferramentas feitos a mão e e objetos encontrados na Natureza – arco e flecha, cesta de peixe, barco Tribos e bandos nomads Neolítico Ferramentas feitas a mão e e objetos encontrados na Natureza – cinzel, enxada, jugo, arada, foice, tear, objetos de barro (olaria) e armas Revolução Neolítica - transição para agricultura. Coleta, caça, pesca e domesticação Hortas Tribos e aparição de grupos com líderes em algumas sociedades neolíticas no fim do período. Idade dos Idade do Bronze Ferramentas de cobre e bronze, roda de oleiro Pecuária, agricultura, Figura: Esquema da sequência evolutiva do Homem durante a pré-história (SILVESTRE, Oliveira, 1998). Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedra http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedra http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADtico http://pt.wikipedia.org/wiki/Porrete http://pt.wikipedia.org/wiki/Machadinha http://pt.wikipedia.org/wiki/Raspador http://pt.wikipedia.org/wiki/Lan%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Arp%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Agulha http://pt.wikipedia.org/wiki/Furador http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador-coletor http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna http://pt.wikipedia.org/wiki/Mucambo http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago http://pt.wikipedia.org/wiki/Bando http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADtico http://pt.wikipedia.org/wiki/Enterro http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Culto_aos_ancestrais&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Culto_aos_ancestrais&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesol%C3%ADtico http://pt.wikipedia.org/wiki/Arco http://pt.wikipedia.org/wiki/Flecha http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesta http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe http://pt.wikipedia.org/wiki/Barco http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo http://pt.wikipedia.org/wiki/Neol%C3%ADtico http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinzel http://pt.wikipedia.org/wiki/Enxada http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jugo&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Arada_(agricultura) http://pt.wikipedia.org/wiki/Foice http://pt.wikipedia.org/wiki/Tear http://pt.wikipedia.org/wiki/Barro http://pt.wikipedia.org/wiki/Olaria http://pt.wikipedia.org/wiki/Arma http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Neol%C3%ADtica http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Neol%C3%ADtica http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura http://pt.wikipedia.org/wiki/Coleta http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca http://pt.wikipedia.org/wiki/Domestica%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Horta http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Bronze http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Bronze http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobre http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronze http://pt.wikipedia.org/wiki/Roda_de_oleiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 29 É, sem contestação, aos homens da dita "pré-história" que se devem as honras das primeiras páginas da história das ciências. Julga-se que a Humanidade existe há mais de um milhão de anos, mas o desenvolvimento do pensamento é-nos praticamente desconhecido senão a partir de à centenas de séculos, por falta de materiais informativos. Um período que cobre cerca de 50 milénios, permite-nos através de legados deixados (objectos de Arte, gravuras, pinturas e esculturas), reconhecer a existência do pensamento nessa altura. Sobre o período precedente, pouco se sabe, julgando-se por isso, que o homem não teria ainda descoberto meios de expressão duráveis e ou pelo menos a nós perceptíveis. Enfim, ao longo dos últimos milénios, o homem inventou tudo e descobriu todas as técnicas desde o pote até a utilização da energia nuclear. Supõem-se que os primeiros metalúrgicos que fundiram minérios de cobre remontam de há sete mil anos. Supõe-se que eles não tinham nenhuma noção de distinguir entre óxidos, carbonatos e sulfetos, mas sabiam onde e como encontrar e obter o cobre do minério. Aliás, o uso e a Metais Idade do Ferro Ferramentas de Ferro artesanato, comércio (trocas) Formação de cidades Formação de estados. Formação de estados começa durante o início da idade do bronze no Egito e na Mesopotâmia e durante o fim da idade do bronze, os primeiros impérios são fundados. Anos Classificação arqueológica Tipos humanos Manifestações do pensamento Clima http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Ferro http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro http://pt.wikipedia.org/wiki/Artesanato http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 30 aplicação são muito mais antigos que a pesquisa científica. A Química, assim como a Matemática e a Medicina, nasceram das necessidades dos homens. Segundo Engels, à medida que o homem, trabalhando, foi aprendendo a transformar a natureza colocando-a ao serviço dos seus fins, cresceu a sua inteligência. Consideram-se dois grandes momentos marcantes e importantes do desenvolvimento das ciências no 3º milénio: I- A sociedade primitiva (50000-4000 a.n.e) e a Antiguidade onde se inclui a ciência das civilizações do antigo Oriente nomeadamente: Egipto, Mesopotânea, Fenícia, Israel, Índia e China (3000 a 600 a.n.e.) e a ciência na antiga sociedade de classes das civilizações do mundo Grego-Romano (ciência helenística e romana- 600 a.n.e. a 600 n.e.) II- A ciência das civilizações da Idade Média onde se incluí a ciência da América pré-colombiana; do mundo Árabe; da Índia mediaval; do império Bizantinico; do mundo Eslavo; do mundo Hebraico mediaval e do ocidente mediaval Cristão (600 a 1500 n.e.). A sociedade primitiva desenvolveu-se num período que vai dos anos 50000 a 4000 a.n.e. e caracterizava-se pela propriedade social dos meios de produção, onde era importante a "produção" de alimentos, vestuário, habitação, bem como o fabrico de meios de produção com os quais era possível trabalhar sobre a natureza, modificando-a de tal modo que fosse possível satisfazerem-se as necessidades de subsistência da sociedade. Já nessa altura o homem assenhoreava-se de uma série de conhecimentos e da sua aplicação no processo de produção, permitindo-se a si mesmo, por um lado, a segurança da sua existência e, por outro lado, o próprio desenvolvimento da sociedade primitiva. Uma parte desses conhecimentos estava ligada à Química pois que, para além do trabalho mecânico de transformação de produtos naturais (como a pedra, a madeira e os ossos, para a produção de ferramentas), o homem primitivo HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 31era capaz de produzir o fogo e com base neste, conseguia transformar quimicamente certos produtos naturais. Estes primeiros conhecimentos foram basicamente aplicados para a satisfação imediata das necessidades da sociedade primitiva (aquecimento, protecção, iluminação, e confecção de alimentos) e, no auge do seu desenvolvimento, também para a fundição e obtenção de metais como o chumbo, o cobre e depois o bronze a partir dos seus minérios. O período florescente da sociedade primitiva resulta do desenvolvimento das forças de produção na passagem do modo de vida nómada para a agricultura e pastorícia (primeira divisão social do trabalho); esta fase do desenvolvimento social foi atingida em parte devido ao uso de processos químicos, particularmente na fabricação de utensílios metálicos, primeiro de chumbo e depois de cobre e bronze. Esses utensílios permitiram que, no final da sociedade primitiva, houvesse um considerável aumento de produtividade no trabalho e, consequentemente, a produção de excedentes, que conduziriam à formação de classes. Deve considerar-se que nessa altura ocorrem a segunda e terceira fases da divisão social do trabalho, aparecendo assim os artesãos e comerciantes. A passagem da sociedade primitiva para a sociedade de classes, nas regiões do Eufrates e Tigre, termina com a formação de estados, por volta do ano 4000 a.n.e. Por volta do ano 3000 a.n.e. formaram-se nas regiões do Nilo e do Indo, cidades e estados. Na bacia do Nilo, formou- se o império faraónico, que permaneceu até cerca do ano 300 a.n.e. Na bacia do Indo, formou-se um império cultural estável com cidades como Harapã e Mohnejo Daro (actual Pakistão). HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 32 Também na China surgiram, por volta dos anos 2000 a.n.e., vários impérios, que se sucederam; reis, banqueiros, comerciantes, entre outros, formavam as classes dominantes, enquanto os camponeses, artesãos e escravos formavam a classe explorada, sobretudo através do pagamento de impostos. Estes últimos eram utilizados em trabalhos públicos como a construção de canais para regulação da água, a construção de pirâmides e estradas, entre outros. Até ao ano 400 a.n.e., já eram obtidos no total sete metais: ouro, prata, cobre, estanho, chumbo, ferro e mercúrio (este último a partir do ano 400); por outro lado, também eram produzidas ligas metálicas, entre as quais as ligas de ouro e prata (designada por asem ou eletrão), a liga de cobre e estanho e cobre e chumbo (bronzes) e a liga de cobre e zinco (messing). No Egipto, por exemplo, eram bastante famosas as minas de ouro na região do Núbio onde os reis do Egipto obtinham ouro, utilizando milhares de escravos que trabalhavam em condições extremamente precárias. Para a produção do cobre, estanho, chumbo, bronze e messing, era necessário empregarem-se os processos de oxidação e redução bem como as técnicas da sua manipulação. Inicialmente, deve ter sido produzido o chumbo devido à facilidade da sua obtenção, por não requerer emprego de técnicas especializadas. Multhauf chama a atenção de que o chumbo já era produzido na era do fogo, no Neolítico (PbS + PbO = chumbo + dióxido de enxofre). Devido à sua maleabilidade e ao seu baixo ponto de fusão, o chumbo era provavelmente usado para a HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 33 fabricação de objectos de adorno. Já no ano 3000 a.n.e., os artesãos eram capazes de fundir o chumbo, como pode ser confirmado pelo material arqueológico encontrado na região da Mesopotânia. Também nesse período se utilizava o chumbo nas grandes cidades culturais indo-germânicas bem como em Mohenjo Daro e Harappã. De entre os metais conhecidos, os que tinham maior importância para o fabrico de meios de produção e armas, salientam-se o cobre, o bronze e o ferro, produzidos e usados entre os milénios 5 e 2 a.n.e. Em Chipre, cujo nome "significa ilha do cobre" foram encontrados objectos desse metal, que datam de 3500 anos a.n.e. Também no Egipto se usava o cobre há cerca de 4000 anos a.n.e., certamente proveniente da região do Sinai. Pensa-se que a passagem para a era do cobre, nos países da Europa se tenha verificado por volta do ano 3000 a.n.e. Tecnicamente, a obtenção do cobre era relativamente fácil através da já conhecida redução do minério oxidado através do carvão, operação que era realizada em fornos que necessitavam de bombas simples de injecção de ar, devido ao ponto de fusão relativamente alto do cobre. O bronze, como uma liga de cobre e 12% de estanho, já era produzido por volta do ano 5000 no Oriente (da actual região da Índia ao Afeganistão e Irão). Esta liga teria sido ocasionalmente descoberta ao trabalhar-se com minérios de cobre em presença de cassiterite (dióxido de estanho) e teria sido identificada como uma espécie de cobre facilmente fundível e relativamente mais duro que o cobre puro. Também existem marcas que revelam a existência de HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 34 civilizações que tenham trabalhado o bronze no Egipto e na Índia por volta dos anos 3000 a.n.e. Por volta dos anos 3500 a.n.e., o homem já conhecia a técnica de produção do vidro (primeiro na Mesopotânea e depois no Egipto). Mais tarde (1500 a.n.e.), introduziu-se a técnica da coloração deste, particularmente nas diferentes tonalidades azuis, utilizando-se, com muita frequência, minérios de cobalto, silicato de cobre e um sal duplo, o carbonato e hidróxido de cobre. O vidro dourado era produzido, juntando-se, ao fundido, ouro e ou cobre. Muitos pintores da Antiguidade dominavam as técnicas de extração de pigmentos coloridos como a púrpura e a alizarina (só para citar alguns) a partir não somente de plantas e animais mas também de minerais, que posteriormente eram usados na coloração de variados objectos e até na pintura. Um outro produto sobejamente conhecido era o vinagre, e a técnica da sua produção a partir do vinho por oxidação em presença do ar. A soda bem como o sabão foram produzidos por volta dos anos 3000 a.n.e. na Babilónia. A soda, que ocorre com abundância no Egipto com impurezas de sal de cozinha e sulfato de sódio, é conhecida neste território desde os anos 3500 a.n.e. Este minério era guardado em templos e servia para a mumificação de cadáveres no Egipto. No âmbito da História incluída neste capítulo conhecem-se duas fases principais, divididas por um acontecimento de importância vital: o aparecimento da agricultura. A primeira fase cobre o período da antiga Idade da Pedra (Paleolítico, Baixo e Alto), cuja economia se baseava na recolecção de HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 35 alimentos e na caça. A segunda fase inclui o período da agricultura aldeã primitiva (Neolítico); o das primeiras cidades e culturas das margens dos grandes rios, no Egipto, na Mesopotâmia, na Índia e na China (Idade do Bronze); e, finalmente, o das cidades independentes, que viviam do comércio (Idade do Ferro), que inclui as civilizações clássicas da Grécia e de Roma, do qual se deve salientar que se conhece melhor através das fontes escritas, mais ainda porque as tradições se transmitiram directamente à Ciência Moderna. Sumário Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos objectivos para a unidade / lição) Exercícios Auto-avaliação Unidade V A Química na sociedade esclavagista antiga dos impérios Grego e Romano e no império Helenístico e Chinês(cerca dos anos 600 a.n.e. aos ano 600 da n.e.) HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 36 Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: Objectivos Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem várias linhaspara poder inserir vários objectivos de aprendizagem. Terminologia Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu principal. A Ciência e a Arte sofreram um desenvolvimento novo a partir dos anos 600 a.n.e. particularmente nas regiões oeste do Mar Mediterrâneo, pelo surgimento do campesinato como base para o desenvolvimento económico. Nos centros comerciais, desenvolve-se fortemente o comércio, o poder dos reis é cada vez menos influente, os escravos são cada vez mais adquiridos em grande número. A introdução de HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 37 uma lei democrática harmoniza os interesses da aristocracia e dos plebeus livres. Já que o trabalho pesado era executado por escravos, criou-se a possibilidade de surgirem outras forças culturais. Assim desenvolvem-se mais e mais áreas como a literatura, as línguas, as ciências políticas, a filosofia e a matemática. Nesta época, aparecem historiadores como Herodote e Tucides; filósofos como Demócrito, Leucipo, Platão, Sócrates e Aristóteles, entre outros... Mais limitados foram os progressos nas ciências naturais. Porém, a parte experimental e prática das ciências naturais, como é óbvio, era executada pelos escravos, pois todo o trabalho pesado deveria, na altura, ser executado pelos escravos. Assim, também o trabalho em oficinas químicas, como por exemplo em cerâmicas e em minas, era executado pelos escravos. Consta, por exemplo, que por volta do século V a.n.e., cerca de 20 000 escravos trabalharam em minas de prata a sudoeste de Attikas. Por volta do século IV a.n.e. Alexandre III, o Grande, conquistou o poder na Grécia bem como nos territórios das regiões da Ásia, Europa do sul, Ocidental e do norte de África, integrando-os no império helenístico. Particularmente o "Egipto helenístico" viveu um desenvolvimento económico, que permitiu o progresso consecutivo das ciências, pois este império resultava da miscigenação de relações de produção, ciência e cultura do Oriente Antigo e da Grécia. O Grego passou a ser língua de ensino e a cultura oriental absorveu elementos gregos. De particular importância foi o Museion de Alexandria no Egipto, criado por volta dos anos 330 a.n.e., que se transformou num dos mais importantes centros de ensino e investigação da antiguidade. Ligado espacialmente ao Museion existia uma biblioteca com cerca de 700 000 obras. Ela continha a literatura científica grega e helenística, bem como a romana. Foi aqui que Euclides escreveu a sua obra sobre geometria; matemáticos, astrónomos e filósofos como Arquimedes, Erethostenes, Aristrach von Somos ou Plotemaios, estudaram e trabalharam. Este Museuion contribuiu HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 38 também para o desenvolvimento da Química (no período da decadência do império romano com o desenvolvimento da alquimia como um ramo independente das ciências naturais). Porém, em que medida a ciência oriental (da China) teria exercido alguma influência, isso fica ainda por determinar. Importa, entretanto, salientar que os princípios da alquimia chinesa surgiram alguns séculos antes da egípcia do império romano, que ocorreu por volta do ano 30 a.n.e.. Com a agricultura surgiram os latifúndios nos quais eram empregues milhares de escravos. Entretanto, os artesãos expandiram a sua área de produção de tal modo que, com este desenvolvimento, se tornou necessário introduzir a moeda por volta dos anos 270 a.n.e. Com a introdução da moeda, desenvolveu-se o imposto estatal e privado, que conduziu ao fortalecimento dos banqueiros e mercadores. No século I a.n.e., a circulação da moeda atingia o seu ponto mais alto. Muitas pessoas passaram a contrair dívidas. Assim, pode-se facilmente compreender a razão pela qual, nessa altura, apareceram as primeiras falsificações da moeda. Neste caso particular, aqueles grupos possuidores de conhecimentos sobre a Química davam a esta um rumo de desenvolvimento muito especial. Na segunda metade do século II, ocorre a crise geral das relações de produção da Antiguidade, que foi caracterizada por revoltas de escravos e alargamento das aristocracias provinciais. Este período, acompanhado de grandes desvalorizações da moeda, levou a que, sob a direcção do imperador Diokletiano, este mandasse queimar todos os livros que contivessem informações sobre transformações químicas, para impedir a prática da falsificação da moeda, tendo ainda introduzido a pena de morte por incineração a vivo, contra todos aqueles que praticassem a falsificação da moeda. Na antiga sociedade de classes da Grécia e de Roma (cerca de 600 a.n.e. a 600 n.e) ocorreu a passagem do pensamento mistico- religioso ao racional causal que conduziria ao aparecimento dos conceitos químicos (elemento, composto, átomo, material e HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 39 substância), como resultado, da cada vez mais acentuada divisão social do trabalho (na china formula-se a teoria dos 5 princípios básicos água, fogo, madeira, metal e terra). A formação cada vez mais crescente do excedente de produção resultante da exploração quase desumana dos escravos possibilitou que se forma-se uma camada social elitária de homens livres (não participantes no processo produtivo ), cuja actividade intelectual nas áreas da arte, filosofia e ciência, foi extremamente importante. Todavia, a parte experimental das ciências naturais ficavam relegadas ao esquecimento por parte dos intelectuais da Antiguidade, que mais se interessavam em desenvolver uma teoría única sobre o aparecimento do universo. É dentro deste quadro que se forma a filosofia naturalista baseada em princípios materiais. Entre outros, salientam-se os seguintes filósofos naturalistas: Tales de Miledo (624-546 a.n.e)- considerava a água como princípio universal Anaximenes de Miledo (558-525 a.n.e)- considerava o ar ilimitado como princípio universal Heraclito de Efeso (544-483 a.n.e)- considerava o fogo como princípio universal Com base nestas formas do pensamento da Antiguidade, tão importantes para a Química, desenvolveram-se no sec. V a.n.e, as primeiras ideias sobre os conceitos actuais de elemento e átomo Empedocles (495-435 a.n.e) - considerava 4 elementos (fogo, água, terra e ar) os quais por combinação geravam as diferente substancias. Os processos químicos ocorreriam com base nas contradições como o amor e o ódio, quer dizer, a atracção e a repulsão. HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 40 Anaxagoras (500-428 a.n.e) - introduziu uma teoria mecanicista dos elementos (1º teoria corpuscular) esclarecendo que o mundo era material. Leucipo de Miledo (500-400 a.n.e) e Democrito de Abdera (460- 370 a.n.e) introduziram o conceito de átomo (indivisível), considerando o universo constituído de matéria capaz de se dividir até as partículas mais ínfimas indivisíveis, os átomos, de tamanhos e formas diferentes, as quais, por pressão ou choques, quer dizer, por movimento se poderiam misturar ou separar. Assim, o mundo era constituído pelo espaço vazio e por uma mistura de átomos. As propriedades das substâncias como dureza, cor, e peso, seriam determinadas pela forma, pelo tamanho, pela disposição e pelo agrupamento dos átomos (desenvolvimento especulativo da 1ª teoria atómica). Esta teoria atómica mecanicista foi largamente disseminada pelo filósofo Grego Epicur 331-270 a.n.e. e pelo poeta Romano Lucrécio 96-55 a.n.e (penetração da Química em áreas da Cultura) enquanto filósofos como Sócrates 470-399 a.n.e, Platão 428-347 a.n.e a punham em causa por razões diferentes. Platão por exemplo, baseava-sena teoria sobre a ordenação matemática do espaço e unia os 4 elementos de Empedokles aos corpos regulares de Pitágoras. Assim, uma partícula de fogo seria um tetraedro; uma partícula de ar seria um octaedro; uma partícula de água um icosaedro; uma partícula de terra seria um cubo (hoje também se usa a ordenação geométrica das partículas no espaço para esclarecer a estrutura da matéria). Aristoteles (aluno de Platão), criticou o modelo deste sobretudo pela falta de atenção á razão das transformações, que na sua óptica não encontravam uma reflexão adequada na teoria mecanicista. Através de investigações precisas e sistematizadas, baseadas em conhecimentos detalhados sobre a natureza, este formulou uma teoria naturalista geral na qual se incluí a questão fundamental da Química "a transformação das substâncias". HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 41 Apoiando-se em categorias como substância, forma, materiais e matéria, Aristoteles procurou encontrar a essência das transformações qualitativas da matéria, postulando a existência inicial da matéria qualitativamente unitária, que devido a contradições naturais (quente-frio; seco húmido), se podia transformar. A combinação destas contradições em 4 emparelhamentos básicos (quente-seco; quente-húmido; frio- seco; frio-húmido) retratando os 4 elementos de Empedokles, seriam as diferentes formas de uma só matéria inicial. Estas diferentes formas poderiam por síntese, transformar-se em outras. A diversidade das substâncias era esclarecida com base em estados actuais e potenciais e pelo equilíbrio entre as contradições internas da matéria. Os ensinamentos de Aristóteles dominaram o pensamento e a actividade química ao longo de séculos. A partir das suas ideias estava colocada a possibilidade de que de princípio, todas as substâncias se deixam transformar. É daí que se abriu caminho a prática das transmutações bastante generalizada (início do ramo experimental da Química). A alquimia greco-helenística que se desenvolveu nos séculos III e IV no Egipto Helenístico e Bizantinico, foi bastante influenciada pelo pensamento mitológico oriental e pelas teorias Pitagóricas e Platónicas. A prática da alquimia, os seus métodos e objectivos encontravam-se enraizados nos ensinamentos filosóficos do Daoismo e do equilíbrio Yin-Yang do séc. 2 a.n.e. na China. O decaimento da cultura helenística e a tendência acentuada da procura de poder e riqueza, facilitaram a incorporação da mitologia oriental no conhecimento grego, conduzindo-o ao exercício de manipulações e especulações. O objectivo subjacente era a procura de uma substância (elixir da vida) a partir da qual, metais não nobres poderiam ser transformados em nobres (ouro). Aqui evidenciaram-se os seguintes alquimistas legendários: HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 42 Maria (a judia) e Zosimus de Panopolis (séc. IV a.n.e.) Olimpiodoros (séc.V a.n.e.). Da quantidade de especulações típicas na alquímia helenística derivaram as numerosas receitas que não traziam nenhum conhecimento novo da química (estagnação). Entretanto, a procura do elixir da vida permitiu o desenvolvimento de uma grande quantidade de aparelhos químicos, entre os quais se salientam destiladores, fornos, aparelhos de sublimação e de rectificação etc. que se aliavam as respectivas técnicas instrumentais. Porém, volta a salientar-se que aparelhos e técnicas serviam os objectivos da alquimia e a produção do vidro, de corantes, e de materiais de construção. Sumário Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos objectivos para a unidade / lição) Exercícios Auto-avaliação HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 43 Unidade VI Aspectos Gerais sobre a Interpretação dos Fenómenos Relacionados com as Transformações Químicas Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: Objectivos Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de aprendizagem. Terminologia Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu principal. a) Primeiras interpretações sobre as transformações químicas em mitos e filosofias religiosas Foi com o início das primeiras sociedades de classes (4º milénio a.n.e. quando a vida sedentária conduziu ao estabelecimento de cidades no Egipto e Mesopotâmia) que se vislumbraram os primeiros indícios da prática científica, sendo, todavia, os consignados à astronomia os de maior relevo. A observação de fenómenos naturais levava a interpretações de carácter religioso e místico, onde deuses seriam seus promotores (criadores). O culto aos deuses representava a ideologia das classes dominantes. Na HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 44 Babilónia, por exemplo, eram adorados a lua o sol e outras estrelas. A crença nos cinco planetas (Júpiter, Saturno, Marte, Mercúrio e Vénus) era extensamente propagada e a estes estavam relacionados deuses próprios, os quais seriam os determinadores de todos os destinos e acontecimentos do universo ( oitavo centenário a.n.e.). Da teoria dos 5 planetas passou-se para a dos 7 planetas, em que estavam inclusos o sol e a lua. Todos os acontecimentos terrestres teriam existência determinada pelas posições específicas dos 7 planetas e que mudanças neles poderiam ser provocadas através de rezas, sacrifícios, juras, etc. (estas crenças vieram mais tarde a influenciar a alquimia no Egipto helenístico). Na China e na Índia era normal o culto aos deuses e dava-se aos fenómenos naturais um significado místico. Porém, na Índia, a partir do segundo milénio a.n.e. já se teriam cultivado certos conhecimentos sobre as ciências naturais e, muito em particular, sobre a Matemática. Por exemplo, gravuras dessa época revelam como é que a partir do primeiro elemento (a água), como 1º estado do Universo, teriam ocorrido todas as restantes formas e seres do Universo. Em África, no Egipto, no terceiro milénio a.n.e., acreditava-se no deus sol, pois este dominava a vida no vale e no delta do Nilo; antes teria sido o deus do céu que representava a vida e o fogo e gerava a chuva e as tempestades. b) Interpretações sobre as transformações químicas pelas filosofias naturalistas Como já foi referenciado anteriormente, as filosofias naturalísticas foram professadas por estudiosos gregos, romanos, indianos e chineses por volta dos anos 700 a.n.e.. Foi por essas alturas que pela primeira vez se procurou, de um modo racional, explicar os fenómenos naturais, sociais e científicos. As principais questões que se colocavam relacionavam-se com a composição do HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 45 universo, a sua formação e com as causas das transformações nele decorrentes. Desse modo, estavam a ser tocados problemas que se relacionavam com todas as formas e substâncias bem como com as suas mudanças qualitativas, as quais constituíam principalmente problemas de Química. É assim que se explica a razão pela qual as primeiras filosofias naturalistas estão impregnadas de conceitos básicos da química, que se formaram de um modo dedutivo, sem experimentação nem investigação indutiva. Os principais conceitos a que se refere são os conceitos de elemento; mixtio (o que corresponde ao ctual conceito de composto); átomo e complexo atómico (o que corresponde ao actual conceito de molécula). É provável que os naturalistas de então tivessem sido influenciados pelas filosofias religiosas
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