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_MODULO-2-HISTORIA-011[1]QUIMICA

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Prévia do material em texto

Manual de ……………… 
HISTÓRIA DE QUÍMICA 
Inserir sub-título aqui 
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA 
Linha extra, se necessário 
 
 
Direitos de autor (copyright) 
Inserir aqui o texto standard da sua instituição em relação a direitos de autor (copyright). Se desejar, 
pode encontrar mais informação sobre este assunto no site da COL: pode consultar ou baixar o 
documento Copyright Toolkit. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inserir aqui nome da instituição 
Linha extra, se necessário 
Morada - 1a linha 
Morada - 2a linha 
Morada - 3a linha 
País 
 
Fax: 
E-mail: @ 
Website: www. 
 
 
Agradecimentos 
Inserir nome da instituição aqui Linha extra, se necessário gostaria de agradecer a colaboração dos 
seguintes indivíduos e instituições na elaborção deste manual: 
 
O que se agradece (contribuição de conteúdo, 
revisão, fonte de ilustrações, etc.) 
Nomes de pessoas / instituições a que se agradece 
O que se agradece (contribuição de conteúdo, 
revisão, fonte de ilustrações, etc.) 
Nomes de pessoas / instituições a que se agradece 
O que se agradece (contribuição de conteúdo, 
revisão, fonte de ilustrações, etc.) 
Nomes de pessoas / instituições a que se agradece 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui i 
i 
 
Índice 
Visão geral 1 
Benvindo a Inserir título do curso/Módulo aqui Inserir sub-título aqui ........................... 1 
Objectivos do curso ......................................................... Erro! Marcador não definido. 
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 2 
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 2 
Ícones de actividade .......................................................................................................... 3 
Acerca dos ícones .......................................................................................... 4 
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 4 
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 4 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................. 5 
Avaliação .......................................................................................................................... 6 
Unidade Inserir aqui no. da unidade 7 
Inserir aqui o título da unidade ........................................ Erro! Marcador não definido. 
Introdução ............................................................... Erro! Marcador não definido. 
Sumário ............................................................................................................................. 9 
Exercícios .......................................................................................................................... 9 
 
INDICE Pags 
1. Bem-vindo ao módulo de química 5 
2. Objectivos do curso 5 
3. Quem deve estudar o curso 6 
4. Unidade I 7 
5. Introdução 7 
6. Unidade II 11 
7. A História da Química vista num contesto alargado 11 
8. Unidade III 16 
9. Relação Ciências Naturais, Ciência e Técnica 16 
10. Unidade IV 18 
11. Os princípios da Química da Sociedade Primitiva ao Feudalismo 18 
12. Unidade V 24 
13. A Química na Sociedade esclavagista antiga dos impérios Grego, Romano e no império 
Helenístico e Chinês 24 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui ii 
ii 
 
14. Unidade VI 31 
15. Aspectos gerais sobre a interpretação dos fenómenos relacionados com as transformações 
Químicas 31 
16. As primeiras interpretações sobre as transforma químicas em mitos e filosofias religiosas 31 
17. Interpretações sobre as transformações químicas pelas filosofias naturalistas 32 
18. Unidade VII 36 
19. A Química no Feudalismo: Ásia e Europa (cerca de 600 a 1500 n.e.) 36 
20. Unidade VIII 40 
21. Formação da Alquimia a partir das filosofias naturalistas 40 
22. Unidade IX 43 
23. A África vista dentro de uma perspectiva de desenvolvimento histórico geral 43 
24. Unidade X 47 
25. A Química na Época da transição do feudalismo ao capitalismo (1500-1770) 
 e no período do capitalismo industrial (1770-1870) 47 
26. Unidade XII 52 
27. A Crítica de Boyle - um passo novo para o despertar da Química 52 
28. Unidade XIII 54 
29. A teoria Flogística e seu papel no posterior desenvolvimento da Química 54 
30. Unidade XIV 63 
31. O Monocapitalismo e os novos desenvolvimentos da Química 63 
32. Unidade XV 66 
33. O surgimento e desenvolvimento da Química Clássica 66 
34. Unidade XVI 82 
35. O desenvolvimento da Química Moderna 
Transformação da Química clássica em Química moderna 82 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui iii 
iii 
 
36. Exercícios 97 
37. Respostas 104 
Unid 
Uni 
Unid 
 
 
 
 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui i 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 1 
 
Visão geral 
Ben-vindo ao módulo de História 
de Química 
Quando terminar o estudo do módulo de História da Química deverá será 
capaz de: 
 
 
Objectivos 
 relacionar a descoberta de factos, conceitos, 
hipóteses, teorias e métodos de trabalho em Química 
numa perspectiva histórica e universal; 
 conhecer as etapas mais importantes do 
desenvolvimento da Química e da indústria Química 
para melhor compreender o nível actual e as novas 
tendências 
 entender a multidisciplinaridade entre as ciências 
naturais e sociais. 
 Desenvolver a capacidade de apresentar e incluir 
aspectos históricos nas suas aulas e evidenciar a sua 
relação com o desenvolvimento histórico global; 
 Explicar que a "pseudociência medieval" constituída 
por um conjunto extensivo de conhecimentos 
empíricos e receitas acumuladas pelos precursores 
da Química também constitui um momento importante 
para o desenvolvimento da Química como ciência 
física; 
 Relacionar exemplos do seu próprio ambiente social e 
cultural com o conhecimento universalizado das 
ciências em particular da Química; 
 Interpretar cientificamente a lógica das descobertas 
Comentário [m1]: medieval 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 2 
 
da Química; 
 Compreender o papel da Química na evolução 
humana no passado, presente e futuro; 
 Reconhecer a importância e o papel da Química e 
indústria química para o desenvolvimento de 
Moçambique; 
 Dar exemplos da aplicação da Química Moderna 
 
 
 
Quem deveria estudar este 
módulo 
Este Módulo foi concebido para todos aqueles que estudam as cadeiras do 
curso de Química, em particular os que se preparam para leccionarem a 
cadeira de Química 
Como está estruturado este 
módulo 
Todos os módulos dos cursos produzidos por inserir aqui nome da 
instituição encontram-se estruturados da seguinte maneira: 
Páginas introdutórias 
 Um índice completo. 
 Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-chave 
que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos 
vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu 
estudo. 
Comentário [m2]: melhor dizer deve 
Comentário [m3]: melhor dizer 
disciplinas 
Comentário [m4]: pelo Centro de 
Educação Aberta e à Distância da 
Universidade Pedagógica 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 3 
 
Conteúdo do módulo 
O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma 
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo 
actividades de aprendizagem, um sumário da unidade e uma ou maisactividades para auto-avaliação. 
O módulo de Quimica é constituído por ....... Unidades Temáticas. 
Cada unidade apresenta: 
 Uma introdução, que dá uma orientação geral sobre o aspecto 
central de estudo; 
 Os objectivos gerais 
 Um conjunto de lições, variáveis de unidade para unidade. Cada 
lição possui por sua vez: 
 Uma introdução; 
 As horas necessárias para o estudo de cada lição; 
 Os objectivos; 
 Os conteúdos, onde é apresentada a matéria essencial da lição; 
Um sumário, onde você pode encontrar os eixos centrais de cada lição; 
Outros recursos 
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista 
de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir 
livros, artigos ou sites na internet. 
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação 
Tarefas de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada 
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para 
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes 
elementos encontram-se no final do módulo. 
Comentários e sugestões 
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários 
sobre a estrutura e o conteúdo do módulo. Os seus comentários serão 
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este módulo. 
 
Ícones de actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das 
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo 
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma 
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. 
Comentário [m5]: deve-se falar em 
modulo ja que se trata efectivamente deste 
Comentário [m6]: Trata-se de um 
exemplo que estou a dar-vos 
Comentário [m7]: explorar 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 4 
 
Acerca dos ícones 
Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por 
adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África 
Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. 
Os ícones incluídos neste manual são... (ícones a ser enviados - para 
efeitos de testagem deste modelo, reproduziram-se os ícones adrinka, mas 
foi-lhes dada uma sombra amarela para os distinguir dos originais). 
Pode ver o conjunto completo de ícones deste manual já a seguir, cada 
um com uma descrição do seu significado e da forma como nós 
interpretámos esse significado para representar as várias actividades ao 
longo deste curso módulo. 
Clique aqui e seleccione Inserir elementos (imagem/tabela/nova unidade) 
da janela do Modelo para Ensino à Distância. Escolha ou Todos os ícones 
abstractos ou Todos os ícones adrinka da lista dada. 
Habilidades de estudo 
Inclua aqui alguns parágrafos curtos para aconselhar os alunos a planear o 
seu tempo, dê dicas sobre tomada de notas, como estudar à distância, etc. 
Caro estudante! 
Para frequentar com sucesso este módulo terá que buscar através de uma 
leitura cuidadosa das fontes de consulta a maior parte da informação 
ligada ao assunto abordado. Para o efeito, no fim de cada unidade 
apresenta-se uma sugestão de livros para leitura complementar. 
Antes de resolver qualquer tarefa ou problema, o estudante deve 
certificar-se de ter compreendido a questão colocada; 
É importante questionar se as informações colhidas na literatura são 
relevantes para a abordagem do assunto ou resolução de problemas; 
Sempre que possível, deve fazer uma sistematização das ideias 
apresentadas no texto. 
Desejamos-lhe muitos sucessos! 
 
Precisa de apoio? 
Apresente aqui pormenores do sistemas de apoio ao aluno: quem devem 
contactar em caso de precisarem de apoio em relação a vários tipos de 
problemas. 
Comentário [m8]: Trata-se de um 
exemplo que estou a dar-vos 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 5 
 
Dúvidas e problemas são comuns ao longo de qualquer estudo. Em caso 
de dúvida numa matéria tente consultar os manuais sugeridos no fim da 
lição e disponíveis nos centros de ensino a distância (EAD) mais 
próximos. Se tiver dúvidas na resolução de algum exercício, procure 
estudar os exemplos semelhantes apresentados no manual. Se a dúvida 
persistir, consulte a orientação que aperece no fim dos exercícios. Se a 
dúvida persistir, veja a resolução do exercício. 
Sempre que julgar pertinente, pode consultar o tutor que está à sua 
disposição no centro de EAD mais próximo. 
Não se esqueça de consultar também colegas da escola que tenham feitoa 
disciplina de............., vizinhos e até estudantes de universidades que 
vivam na sua zona e tenham ou estejam a fazer cadeiras relacionadas com 
Quimica 
 
Tarefas (avaliação e auto-
avaliação) 
Apresente aqui pormenores sobre as tarefas que o aluno terá de realizar. 
Por ex.: Como devem ser entregues as tarefas, a quem. Inclua também 
questões relacionadas com: utilização de materiais de pesquisa, regras de 
direitos de autor, plagiarismo, etc. 
Ao longo deste módulo irá encontrar várias tarefas que acompanham o 
seu estudo. Tente sempre solucioná-las. Consulte a resolução para 
confrontar o seu método e a solução apresentada. O estudante deve 
promover o hábito de pesquisa e a capacidade de selecção de fontes de 
informação, tanto na internet como em livros. Consulte manuais 
disponíveis e referenciados no fim de cada lição para obter mais 
informações acerca do conteúdo que esteja a estudar. Se usar livros de 
outros autores ou parte deles na elaboração de algum trabalho deverá citá-
los e indicar estes livros na bibliografia. Não se esqueça que usar um 
conteúdo, livro ou parte do livro em algum trabalho, sem referenciá-lo é 
plágio e pode ser penalizado por isso. As citações e referências são uma 
forma de reconhecimento e respeito pelo pensamento de outros. Estamos 
cientes de que o estimado estudante não gostaria de ver uma ideia sua ser 
usada sem que fosse referenciado, não é? 
Comentário [m9]: Idem 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 6 
 
Na medida de possível, procurar alargar competências relacionadas com 
o conhecimento científico, as quais exigem um desenvolvimento de 
competências, como auto-controle da sua aprendizagem. 
As tarefas colocadas nas actividades de avaliação e de auto-avaliação 
deverão ser realizadas num caderno à parte ou em folha de formato A4. 
O estudante deve produzir documentos sobre as tarefas realizadas 
em suporte diverso, nomeadamente, usando as novas tecnologias e 
enviá-los ao respectivo Departamento quer através da internet, quer dos 
serviços de Correios de Moçambique ..................... 
 
 
Avaliação 
Apresente aqui os pormenores sobre as regras e procedimentos para a 
avaliação. Por exemplo: em que condições se irá processar a avaliação. 
 
O módulo de ..............terá dois testes e um exame final que deverá ser 
feito no ................., ou em local a ser indicado pela administração do 
curso. O calendário das avaliações será também apresentado 
oportunamente. 
A avaliação visa não só informar-nos sobre o seu desempenho nas lições, 
mas também estimular-lhe a rever alguns aspectos e a seguir em frente. 
Durante o estudo deste módulo o estudante será avaliado com base na 
realização de actividades e tarefas de auto-avaliação previstas em cada 
Unidade, dois testes escritos, um exame. 
 
 
Comentário [m10]: Idem 
Comentário [m11]: Idem 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 7 
 
Unidade I 
Introdução 
 O desenvolvimento das Ciências permitiu que as 
primeiras obras de História da Química começassem 
a ser publicadas nos meados do século XVIII. 
A consciência humana é também influenciada pela 
sua consciência histórica, logo a visão global do 
mundo só é possível observando-o de uma forma 
multifacetado. A história liga os problemas do 
passado, presente e futuro. Assim há que observar a 
história da química considerando não só o passado 
mas pensando no futuro. Por exemplo, através da 
industrialização, na qual aQuímica também participa, 
apareceram novos problemas que carecem de 
solução, embora o futuro das gerações vindouras 
dela dependa. A poluição da crosta terrestre, da água 
e do ar; o desequilíbrio biológico, o empobrecimento da terra em 
recursos, a proliferação de armas nucleares são exemplos 
elucidativos do perigo que a Humanidade corre. 
A Química a par com outras ciências concorre para a resolução 
dos problemas ambientais. A Química está dotada de métodos e 
meios para corrigir relações de desequilíbrio ambiental e velar 
pela conservação de um modo de vida saudável. 
Com o início do século XX a Química passou a dominar os mais 
variados sectores da vida das sociedades. Na agricultura, 
indústria, medicina e criminalogia; na fabricação de tintas, adubos, 
medicamentos, explosivos; na produção de gases, papel, óleos, 
gorduras, detergentes, cosméticos, filmes, materiais de 
construção, metais, vidro e materiais de cerâmica, foram e são 
aplicados conhecimentos de Química e dos seus métodos, 
transformando-se esta na chave do progresso. Hoje não existe 
J. F. Gmelin 
Johann Friedrich Gmelin (1748–1804) 
 
Para mais informações a cerca deste cientista consulte 
http://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Friedrich_Gmelin 
Comentário [m12]: multifacetada 
http://en.wikipedia.org/wiki/File:JFGmelin.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:JFGmelin.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Friedrich_Gmelin
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 8 
 
nenhum ramo de actividade que esteja dissociado dos progressos 
obtidos através da investigação química. 
 Após a Segunda Guerra Mundial a história da Química 
e as ciências naturais adquiriram uma nova dimensão 
no seio das restantes disciplinas. Consequentemente, 
urge considerar e investigar as suas leis e tendências 
bem como as das suas disciplinas. 
A importância da inserção da história das ciências na 
sociedade ganhou interesse após a publicação da 
primeira obra sobre a História da Química por J.F. 
Gmelin, em 1797. Assim, químicos como H. Koop, E. 
von, Meyer, A. Landenburg, A. W. Ostwald e outros, 
iniciaram, a partir do século XIX, um estudo sobre o 
percurso das suas disciplinas no passado com base em 
factos isolados sobre as potencialidades históricas das 
diversas áreas da Química (métodos aparelhos, 
princípios e conhecimentos envolvidos). 
Por outro lado, através de trabalhos biográficos, estes cientistas 
contribuíram para que o esforço desenvolvido pelos seus 
antecessores não fosse relegado ao esquecimento. Considerando 
as disciplinas específicas, pode dizer-se que aí se obteve um 
contributo importante para a história da cultura e do pensamento 
da Humanidade. 
Da história das ciências e particularmente da História da Química, 
advêm os seguintes objectivos e as seguintes tarefas: 
apresentar o percurso da aquisição do conhecimento científico, 
desde os seus primórdios até a actualidade como um processo 
ascendente, decorrendo a partir de um estado mais baixo do 
saber a um estado mais alto isto é, de um estado de verdade 
relativa inferior a um estado cada vez mais próximo da verdade 
absoluta, como um processo decorrendo em fases evolucionárias 
de acumulação quantitativa de conhecimentos, culminando em 
Wilhelm Ostwald 
 
Friedrich Wilhelm Ostwald (let. Vilhelms 
Ostvalds) (Riga, 2 de Setembro de 1853 — 
Leipzig, 3 de Abril de 1932) foi um químico e 
filósofo alemão, nascido na Letónia 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Ostwald 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wilhelm_Ostwald.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Ostwald
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 9 
 
fases revolucionárias de mudanças qualitativas do sistema, ainda 
inacabado, de reflexão teórica e abstracta do conhecimento; 
apresentar, com clareza, a influência da sociedade nas suas mais 
diversas formas históricas de organização sobre o 
desenvolvimento das ciências em particular da química, como 
também a influência recíproca destas sobre o desenvolvimento 
das sociedades. 
Estes objectivos e tarefas, que também servem especialmente 
para a historiografia da Química, são relativamente novos. Nos 
capítulos que se seguem, procura-se apresentar os progressos da 
Química ao longo da História da Humanidade como resultado de 
condições sócio-económicas diferenciadas bem como do 
desenvolvimento experimental e prático, teórico e lógico da 
Química. 
Sumário 
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta 
unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos 
objectivos para a unidade / lição) 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
Obs: 
1. A unidade I apresenta apenas a Introdução. Nao apresenta 
nenhum desenvolvimento; 
2. Deve inserir-se o Icone de Introdução; 
3. As unidades comportam determinado numero de licoes. Deve 
indicar-se o numero da licao e sua designacao e tambem o tempo 
de estudo que o docente/elaborador preve para o seu estudo, com 
vista a orientar o estudante; (por exemplo: 
 Unidade I ..... 
Comentário [m13]: É obrigatorio a 
apresentacao do sumario 
Comentário [m14]: Idem. Trata-se da 
Auto-avaliacao 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 10 
 
 Introducao da unidade; 
 Objectivos da Unidade; 
 Terminologia; 
 Tempo de estudo da Unidade (por ex. X min. Ou 
Y horas); 
-Licao no. 1 ..... 
 Introducao da licao; 
 Objectivos da licao; 
 Terminologia; 
 Tempo de estudo da Licao; 
 Desenvolvimento; 
 Actividades (sao questoes ou perguntas que se 
julgarem pertinentes); 
 Sumario 
- Licao no. 2.... 
........................ 
............................ 
............................ 
No fim da Unidade apresenta-se o Sumario e por fim os 
exercicios de Auto-avaliacao. Trata-se do mesmo 
processo ate ao fim do modulo. Deve inserir-se tambem a 
leitura complementar (Bibliografia); 
 Unidade II .... 
- Licao no. 1 ..... 
- Licao no. 2 ...... 
- Sumario ..... 
- Auto-avaliacao..... 
- Leitura complementar (Bibliografia). Deve respeitar-se 
as normas em uso na UP. 
 Unidade III ........... 
4. Deve inserir-se o Icone de Introdução; 
5. O Sumario é obrigatorio. O mesmo deve fazer-se em relação à 
Auto-avaliacao; 
6. As Auto-avaliacoes deverao ser enumeradas da 1ª. ate a ultima 
para facilitar a sua identificacao. O mesmo deve acontecer em 
relacao as actividades (tambem da 1ª. a ultima). Deve indicar-se 
o tempo (por ex. 10 min, 30 min, etc., tanto para as actividades 
como para as Auto-avaliacoes) da sua realizacao. O mesmo 
acontece em relacao as actividades. 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 11 
 
7. Em geral, antes do sumario, isto é, ao longo do Desenvolvimento 
da materia pode haver actividades varias a serem relizadas pelo 
estudante com vista a auto-motivar-se ao longo do seu estudo; 
8. O feedback ou respostas a estas actividades devera ser dado/as no 
fim da Unidade para evitar-se que o estudante nao se preocupe 
em compreender e apreender a materia, correndo logo para as 
respostas. Em alguns casos as resolucoes da Auto-avaliacao 
aparecem devidamente assinaladas/indicadas/enumeradas no fim 
do modulo; 
9. O modulo nao é um livro classico. Trata-se de um material 
interactivo. Deve dialogar com o estudante, que dizer, professor 
está como que embutido no modulo. Por ex: 
 A unidade I aborda o estudo ........... real na sua 
generalidade; trata-se de.... esta unidade é composta por 
7 lições e serão necessárias 30 horas de estudo no total. 
 ―Ao completar esta unidade , você será capaz de: 
 Caro estudante! 
 Nao desanime! É dificil? Tente mais uma vez..... 
 Nesta primeira lição sobre ............ vamos definir os 
conceitos básicos............... Deve prestar muita atenção, 
pois constitui a base para o estudo posterior de....‖ 
 
 
 
 
10. No fim da Unidade deve indicar-se literatura complementar 
(Bibliografia – de acordo com as normasem uso na UP). Inserir o 
respectivo Icone (Leitura); 
11. As figuras devem ser identificadas ( No. – da 1ª. a ultima- e 
designacao); 
12. As tabelas tambem devem ser identificadas a semelhanca das 
figuras, devendo-se indicar as respectivas fontes. 
13. Feita uma visao geral do modulo, concluiu-se que os 
conteudos existentes sao relevantes, solicitanod-se que se 
facam as correccoes tecnicas indicadas, nomeadamente: 
 Unidades 
 Divisao das Unidades em licoes; 
 Introducao (das Unidades e Licoes nos lugares 
respectivos); 
 Objectivos (das Unidades e Licoes nos lugares 
respectivos); 
 Insercao do Icones respectivos; 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 12 
 
 Insercao das actividades com os respectivos Icones; 
 Insercao dos Sumarios; 
 Insercao da Auto-avaliacoes com os respectivos Icones 
14. 
 
 
 
 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 13 
 
Unidade II 
A História da Química vista num contexto 
alargado 
 
 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. 
Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / 
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, 
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu 
principal. 
 
A História da Química pode ser abordada de várias 
maneiras, abordagem "internalista" que está paulatinamente 
a ceder terreno a uma abordagem "externalista", mais 
abrangente, que tenta inserir o trabalho científico em todo o 
contexto histórico. 
Uma abordagem internalista da História da Química 
debruça-se sobre os pormenores científicos, sem ter em 
conta o contexto histórico da Ciência. 
Algumas descobertas de Química estão inseridas num 
determinado contesto político social e económico como por 
Comentário [m15]: Aqui trat-se de 
uma Unidade. Deve especifica-lo e indcar 
como a propria Tamplate orienta, os 
respectivos objectivos. Quando se trata de 
uma licao, os objectivos referem-se a esta. 
Comentário [m16]: Inserir os 
objectivos 
Comentário [m17]: Havendo 
terminologia nova a inserir, deve ser 
inserida neste espaco. Esta devera ser 
explicado sob a forma de Glossario que 
aparece no fim do modulo. 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 14 
 
exemplo: a teoria de acidez do oxigénio, de 
Lavoisier, dependeu bastante dos estudos feitos 
por este cientista sobre o Ácido nítrico, estudos 
esses, que por sua vez, se relacionam com o 
salpêtre ou salitre (nitrato), o principal elemento 
constituinte da pólvora, que era vital para uma 
potência mundial como era a França na segunda 
metade do séc. XVIII. 
Enquanto a França não perdesse a Índia, na 
Guerra dos sete anos, foi-lhe possível importar 
grandes quantidades de salitre do subcontinente 
Indiano. No entanto, o estado Francês teve de 
procurar formas de fabricar este produto tão 
valioso, em França. Certamente que não terá sido 
somente o incentivo económico a determinar a 
forma e o conteúdo da teoria de Lavoisier; ele 
constituiu apenas uma motivação adicional para 
que se estudasse o nitrato em vez de outra 
substância qualquer. Devemos considerar todavia, 
que o êxito de Lavoisier se deva também a 
determinados factores adicionais, incluindo a sua 
excepcional capacidade e o seu engajamento. 
Um outro exemplo do avanço da Química que se 
relaciona intimamente com o desenvolvimento 
económico, é o estudo dos resíduos de produção 
do gás da hulha para a iluminação, que veio 
substituir as lâmpadas de azeite do 
séc. XIX. O alcatrão inicialmente considerado um 
transtorno, veio a revelar-se mais tarde, depois de 
exames cuidadosos do seu resíduo juntamente 
com a técnica da destilação fraccionada, fonte de um 
Platão 
 
Platão, em detalhe da Escola de Atenas, de Rafael Sanzio (c. 
1510). Stanza della Segnatura. Palácio Apostólico, Vaticano - 
Platão (em grego: Πλάτων, transl. Plátōn, "amplo", Atenas, 
428/427 – Atenas, 348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático 
do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos 
diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a 
primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o 
Aristóteles 
 
Aristóteles (em grego: Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs; 
Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.) foi um filósofo grego, 
aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus 
escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a 
metafísica, a poesia, o teatro, a música, a lógica, a retórica, o 
governo, a ética, a biologia e a zoologia.. 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Aristotle_1.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega
http://pt.wikipedia.org/wiki/Translitera%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagira
http://pt.wikipedia.org/wiki/384_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiga_Atenas
http://pt.wikipedia.org/wiki/322_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre,_o_Grande
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica_(Arist%C3%B3teles)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A9tica_(Arist%C3%B3teles)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%B3rica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 15 
 
conjunto de materiais valiosos, incluindo o benzeno, que 
é a base de uma enorme família de compostos 
orgânicos incluindo a anilina, a partir da qual se 
produzem uma série de tintas artificiais. Este 
desenvolvimento não teria sido possível sem o 
progresso, independente mas simultâneo, da Química 
Orgânica, na 1ª metade do séc. XIX, colocando-se esta 
à disposição do homem para explorar o progresso 
industrial decorrente. 
Um outro exemplo peculiar e que retrata esta 
interpenetração já referida, é a experiência não muito 
afastada da nossa própria realidade, relacionada com a 
produção do cloreto de sódio, tradicionalmente 
conhecido por sal de cozinha. 
Este sal que hoje em Moçambique é produzido de um 
modo semi-industrial, conheceu num período comum, 
consoante a região, modos de produção diferentes. 
Apesar de não se saber ao certo quando é que as 
populações que habitam Moçambique aprenderam a 
produzir o sal, sabe-se, no entanto, que as populações do 
litoral já extraiam o sal da água do mar, utilizando métodos 
simples, antes da chegada dos colonizadores europeus, e 
até mesmo, antes da chegada dos comerciantes asiáticos. O 
sal produzido nessa altura deveria ser utilizado para o 
consumo caseiro e para operações de troca com outros 
produtos. A chegada dos colonizadores e a 
institucionalização da lei colonial terá provavelmente 
facilitado o controle desta indústria pelos colonos. 
Porém, consta que entre os anos 1964-1975, populações 
habitantes das margens do rio Messalo na Província de 
Cabo Delgado, teriam extraído o sal de cozinha a partir da 
Robert Boyle 
 
Robert Boyle (Lismore, 25 de Janeiro de 1627 — 
Londres, 31 de Dezembro de 1691) foi um filósofo 
natural irlandês que se destacou pelos seus trabalhos 
no âmbito da Física e da Química. 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Boyle 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SS-buckland.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Boyle
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 16 
 
areias salgadas existentes ao longo 
daquele rio, usando métodos de 
separação simples. 
Na origem desta produção artesanal, 
estava a escassez do produto causada 
pela provável paralisação da 
comercialização deste produto nos 
locais habituais de venda, devido a 
Guerra de Libertação. Hoje, dentro de 
um novo contexto histórico esta 
produção artesanal desapareceu 
naquela região, obviamente por se dar 
preferência ao sal comercial, sempre 
consumido nas zonas urbanas, que 
poupa tempo e esforços. 
De igual modo também se pode falar da 
produção artesanal do óleo, do álcool, 
do vinagre, de tintas entre outros 
produtos pelas populações de Moçambique e tentar-se 
estabelecer uma relação entre estes produtos provenientes 
da produção artesanal e os mesmos da produção industrial 
ou semi-industrial. 
Há, porém, outras dimensões e outras abordagens possíveis 
da História da Química. Em certa medida, tudo depende 
também da história das ideias. 
Se recuarmos até a Grécia antiga, Platão (428/427 - 348/347 
a.C) e Aristóteles (384 - 322 a.C) argumentavam que toda a 
matéria podia ser considerada constituída por 5 elementos, 
ou princípios universais: Agua, terra, Fogo, Ar e Éter. Estes 
elementos foram posteriormente incorporados na 
cosmologia da Europa Ocidental durante a Idade Média e 
Demócrito 
 
(No Renascimento, Demócrito era conhecido como "o filósofo que ri"). 
 
Demócrito de Abdera (em grego: Δημόκριτος, Dēmokritos, "escolhido 
do povo") (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.) nasceu na cidade de Abdera 
(Trácia), e é tradicionalmente considerado um filósofo pré-socrático. 
Cronologicamente é um erro, já que foi contemporâneo de Sócrates e, 
além disso, do ponto de vista filosófico, a maior parte de suas obras 
(segundo a doxografia) tratou da ética e não apenas da physis (cujo 
estudo caracterizava os pré-socráticos). 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito_de_Abdera 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito_de_Abdera
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 17 
 
não foram seriamente postos em causa até ao 
séc.XVII altura em que Robert Boyle (1627-91) a 
atacou, postulando que a matéria era composta de 
pequenas partículas (elementos). Estas ideias sobre 
o átomo podem levar-nos a recuarmos ao conceito 
de átomo de Leukipos (500 - 440 a. C) e Demokrito 
(460 - 371 a. C.) na Grécia antiga. 
No séc. XIX o conceito (peso atómico) retoma ideias 
antigas acerca dos componentes da matéria. 
Também no séc. XIX se debateu a identidade das 
substâncias orgânicas, e diz-se que Whöler, com a 
sua experiência de 1828, destruiu a noção de força 
vital. 
Há, portanto, uma certa interpenetração entre as 
histórias da Química e da Filosofia. 
Há por outro lado historiadores de Química que se 
preocupam mais com as aparelhagens do que com as 
ideias. 
Assim ao estudarem os gases no séc.XVIII, podem 
interessar-se menos com o conceito estado gasoso do que 
com os aparelhos usados na preparação e armazenagem 
dos gases. Conhecer o aparelho usado por Lavoisier pode 
não ser mais importante do que conhecer as ideias do 
cientista. No século XIX, a preparação e decomposição de 
compostos orgânicos dependiam por vezes da melhoria das 
técnicas de destilação. Muitas vezes, são os conservadores 
de Museus as pessoas mais adequadas a dar informações 
sobre certos aspectos práticos da história da Química. 
Portanto, uma combinação entre os vários modos de ver a 
Química parece mais adequada do que a opção de uma só 
vertente. 
Friedrich Wöhler 
 
Friedrich Wöhler (31 de julho de 1800, 
Eschersheim/Frankfurt am Main - 23 de setembro de 
1882, Göttingen) foi um pedagogo e químico alemão. 
Apesar de ter estudado em Heidelberg, interessou-se 
pela química mudando-se para Estocolmo para estudar 
com o químico sueco Berzelius. Em 1836 foi professor 
de química da Universidade de Göttingen. 
Para mais informações consulte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_W%C3%B6hler 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Friedrich_woehler.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_julho
http://pt.wikipedia.org/wiki/1800
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frankfurt_am_Main
http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_setembro
http://pt.wikipedia.org/wiki/1882
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B6ttingen
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmico
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heidelberg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%B6ns_Jacob_Berzelius
http://pt.wikipedia.org/wiki/1836
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_W%C3%B6hler
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 18 
 
Sumário 
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta 
unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos 
objectivos para a unidade / lição) 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
 
Comentário [m18]: Seguir as 
observacoes acima descritas 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 19 
 
 
Unidade III 
Relação Ciências Naturais, Ciências e Técnica 
 
 
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. 
Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / 
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, 
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu 
principal. 
 
 
Antes de mais, torna-se necessário aqui frisar que as 
ciências, as técnicas e os seus respectivos progressos estão 
intimamente ligados ao surgimento das civilizações e aos 
seus respectivos progressos. Por isso, importa definir 
primeiramente o conceito de "civilização". 
Apesar de existirem várias definições, consideremos 
civilização como um conjunto de condições materiais, 
sociais, mentais, nas quais vive um grupo de homens. 
 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 20 
 
Assim sendo, a civilização é sempre um 
fenómeno humano. As civilizações 
definem-se então por um conjunto de 
caracteres que as diferenciam umas das 
outras, bastando algumas vezes, um só 
elemento para caracterizá-las. Tais são os 
exemplos das civilizações do petróleo ou 
do aço, etc. Outras vezes, designa-se uma 
civilização pela sua localização no espaço 
geográfico. Fala-se, por exemplo, das 
civilizações do Médio Oriente, do 
Mediterrâneo, etc. 
Apesar de todas as civilizações 
pressuporem uma certa estabilidade, elas 
não constituem um sistema isolado. Elas 
interagem com outras e com o andar do 
tempo elas evoluem, modificam-se ou 
geram novas civilizações. 
Civilização num contexto amplo é por isso, 
o produto de um desenvolvimento que 
ocorreu num período longo da 
humanidade, sobre o qual existe ainda 
muito pouca informação. Esse período 
começa com o aparecimento do homem na 
terra e vai até ao aparecimento da 
civilização propriamente dita. 
O que ocorre com frequência é que cada etapa da história 
do desenvolvimento das civilizações é determinada pela 
procura da resolução dos problemas socioeconómicos pelas 
gerações nela intervenientes; por outras palavras, os 
problemas actuais de cada era influenciam 
consideravelmente o desenrolar da História.
 
██ Definição tradicional do Oriente Médio Oriente 
 
██ Definição do G8 do Grande Oriente Médio 
 
██ Ásia Central (algumas vezes associada ao Grande Oriente Médio) 
O termo Oriente Médio define uma área de forma pouco específica, ou 
sem definição de fronteiras precisas. Geralmente considera-se incluir: 
 Arábia Saudita 
 Bahrein Chipre 
 Egipto 
 Turquia 
 Emirados Árabes 
Unidos 
 Iémen/Iêmen 
 Israel 
 Irão 
 Iraque 
 Jordânia 
 Kuwait 
 Líbano 
 Palestina 
 Omã 
 Catar 
 Síria 
 Afeganistão 
Destes, os únicos países não totalmente asiáticos são o Egito (que tem 
seu território da Península do Sinai na Ásia mas é majoritariamente 
africano) e a Turquia (majoritariamente asiático, mas com a Trácia 
incluída na Europa). 
O Paquistão é considerado parte intersecional entre o Subcontinente 
Indiano e a Ásia Central, mas raramente no Oriente Médio. 
Para mais informações pode acessar 
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greater_Middle_East_(orthographic_projection).svg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greater_Middle_East_(orthographic_projection).svg
http://pt.wikipedia.org/wiki/G8
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Oriente_M%C3%A9dio
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Central
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ar%C3%A1bia_Saudita
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahrein
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Turquia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A9men
http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iraque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jord%C3%A2nia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kuwait
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_da_Palestina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Om%C3%A3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catar
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_do_Sinai
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subcontinente_Indiano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subcontinente_Indiano
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia_Central
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 21 
 
 
Este esquema pode ser encontrado em http://quondam.com.ar/content/publicaciones.php (um resumo mais nítido está na página seguinte) 
http://quondam.com.ar/content/publicaciones.php
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 23 
 
 
Actualmente, o interesse pela história das ciências naturais e 
pela técnica tem sido caracterizado pela revolução técnico-
científica (novas tecnologias ou TICs) e pelos enormes 
Este esquema pode ser encontrado em http://marcosbau.com/geobrasil-2/estrutura-geologica-do-brasil/ 
http://marcosbau.com/geobrasil-2/estrutura-geologica-do-brasil/
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 24 
 
problemas políticos sociais e económicos que afectam o 
homem contemporâneo. 
Qualquer ramo de produção moderno, independentemente 
se na Agricultura, ou na Indústria, tem como base o 
conhecimento produzido pelas Ciências Naturais e 
Tecnologia. A corrente eléctrica, a rádio, a televisão assim 
como a internet, os adubos e as fibras sintéticas, os 
antibióticos, passaram a ser conhecidos e utilizados devido 
aos progressos da investigação científica nas áreas das 
Ciências Naturais e Tecnologia. Sem as Ciências Naturais e 
a Tecnologia seria impossível a produção de automóveis e 
aviões; sem elas, não se poderia obter o amoníaco do ar, a 
energia dos átomos, nem novas substâncias das retortas. 
Nos últimos séculos, as Ciências. Naturais e a Tecnologia 
não só revolucionaram as técnicas de produção tradicionais, 
como também e sobretudo, promoveram o surgimento de 
outras totalmente novas. Assim como a Economia, as 
Ciências Naturais e a Tecnologia determinam a imagem do 
mundo moderno. 
Desde Corpernicus, Kepler e Newton, que a terra já não é o 
centro do Universo, mas sim, um planeta inserido num 
cosmos ainda desconhecido. Os enigmas dos processos da 
combustão, do processo vegetativo, das inúmeras doenças 
infecciosas foram resolvidos; o interior do átomo e a fissão 
nuclear foram descobertos; a lei da conservação de energia 
e a relação massa-energia foram averiguadas e 
comprovadas (hoje inventou-se o acelerador de partículas 
para se tentar compreender melhor a origem do universo) . 
Os conhecimentos trazidos por Maxwell, Plank ou Einstein; 
Lavoisier, Faraday, Kekulé, Mendelejev, Rutherfod e Born; 
ou mesmo por Darwin, Pasteur, Koch e outros cientistas 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 25 
 
formam a base da actual imagem sobre o nossa macro e 
microcosmos. 
Qualquer um de nós está consciente de que as Ciências 
Naturais, a medicina e a técnica, por exemplo, influenciam 
substancialmente o modo de vida e as relações de trabalho, 
apesar de muitas vezes pouco sabermos sobre as etapas 
que conduziram à revolução técnico-científica. 
 
 
Sumário 
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta 
unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos 
objectivos para a unidade / lição) 
Exercícios 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 26 
 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
 
Unidade IV 
Os Princípios da Química da Sociedade Primitiva ao 
Feudalismo 
 
 
 
 
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. Tem 
várias linhas para poder inserir vários objectivos de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / 
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, 
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu 
principal. 
 
 
 
 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 27 
 
 
 
 
 
Grupos 
Taxonomicos 
Área Geográfica 
de Ocupação 
Capacidade 
Craniana 
Dentição Estágio do 
Bipedalismo 
Australopithecus 
anamensis 
África (parte 
leste) 
Muito 
pequena 
? Inicial 
Australopithecus 
afarensis (Lucy) 
África (parte 
leste) 
420cm3 ? Bípede/arbórea 
Australopithecus 
aethiopicus 
África (parte 
leste) 
? Molar / caninos e incisivos 
pequenos 
? 
Australopithecus 
boisei 
África (parte 
leste) 
510-530 cm3 Caninos pequenos em relação 
ao Australopithecus 
aethiopicus 
Bípede 
Australopithecus 
robustus 
África (parte 
sul) 
500-530 cm
3
 Molares e pré-molares grandes 
(menores que os dois 
anteriores) 
Bípede 
Australopithecus 
africanus 
África (parte 
sul) 
430-520 cm3 Possuía incisivos maiores e 
área molar menor que os da 
linhagem robusta: 
(A. aethiopicus, A. boisei e A. 
robustus). 
Bípede Primitivo 
Homo habilis África (parte 
leste) 
750 cm
3
 Molar menor do que a linhagen 
robusta dos australopitecinos 
Bípede Avançado 
Homo 
rudolphensis 
Surgido na 
África e 
migrado para a 
Ásia 
Maior do que 
H. habilis (?) 
Dentição robusta (área molar 
maior do que os incisivos) 
? 
Homo erectus Surgiu na Ásia e 
migrou para a 
África 
1000 cm
3
 Dentição posterior menor do 
que australopitecinos 
Bípede 
Homo ergaster África 1067 cm3 ? ? 
Homo 
heidelbergensis 
ou 
Homo sapiens 
arcaico 
África, Ásia e 
Europa 
África – 1200 
cm
3
 
Ásia – 1120 
cm
3
 
Europa: mandíbula robusta e 
dentes grandes 
? 
Homo 
neanderthalensi
s 
Europa e no 
Oriente Médio e 
no Usbequistão 
(Ásia) 
1520 cm
3
 Os dentes da mandíbula iam 
para frente para encaixar no 
maxilar superior e os incisivos 
eram largos, com raiz larga 
Bípede 
Homo sapiens 
sapiens 
Surgimento: 
África? Ásia? 
1400 cm3 Arcada superciliar Bipedalismo 
Excelente 
Figura – Quadro do Desenvolvimento Humano no Quaternário (CANTO, 1995) 
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htmhttp://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 28 
 
 
Idade Período Ferramentas Economia Habitação Sociedade Religião 
Idade da 
Pedra 
Paleolítico 
Ferramentas feitas a 
mão e objetos 
encontrados na 
Natureza – porrete, 
pedra 
lascada,machadinha, 
raspador, lança, arpão, 
agulhas, furadores Caça e coleta 
Vida móvel – 
cavernas, 
mucambos, 
muitas vezes 
perto de rios e 
lagos 
Bando de coletores e 
caçadores (25–100 pessoas) 
crença em vida 
após a morte 
aparece 
primeiramente 
no fim do 
Paleolítico, 
caracterizada 
pela aparição de 
rituais de enterro 
de mortos e culto 
aos ancestrais. 
As funções de 
sacerdote e 
serventes de 
santuário 
aparecem na pré-
história. 
Mesolítico 
Ferramentas feitos a 
mão e e objetos 
encontrados na 
Natureza – arco e 
flecha, cesta de peixe, 
barco 
Tribos e bandos nomads 
Neolítico 
Ferramentas feitas a 
mão e e objetos 
encontrados na 
Natureza – cinzel, 
enxada, jugo, arada, 
foice, tear, objetos de 
barro (olaria) e armas 
Revolução 
Neolítica - 
transição para 
agricultura. 
Coleta, caça, 
pesca e 
domesticação 
Hortas 
Tribos e aparição de grupos 
com líderes em algumas 
sociedades neolíticas no fim 
do período. 
Idade 
dos 
Idade do 
Bronze 
Ferramentas de cobre e 
bronze, roda de oleiro 
Pecuária, 
agricultura, 
Figura: Esquema da sequência evolutiva do Homem durante a pré-história (SILVESTRE, Oliveira, 1998). 
Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADtico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Porrete
http://pt.wikipedia.org/wiki/Machadinha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raspador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lan%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arp%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agulha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Furador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador-coletor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mucambo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADtico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enterro
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Culto_aos_ancestrais&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Culto_aos_ancestrais&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesol%C3%ADtico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flecha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neol%C3%ADtico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinzel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enxada
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jugo&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arada_(agricultura)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Foice
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tear
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olaria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arma
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Neol%C3%ADtica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Neol%C3%ADtica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coleta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Domestica%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Horta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Bronze
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Bronze
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronze
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roda_de_oleiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
http://www.brasilescola.com/geografia/desvendando-arqueologia-parte-V.htm
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 29 
 
 
 
 
 
 
É, sem contestação, aos homens da dita "pré-história" que 
se devem as honras das primeiras páginas da história das 
ciências. 
Julga-se que a Humanidade existe há mais de um milhão de anos, mas o 
desenvolvimento do pensamento é-nos praticamente desconhecido senão 
a partir de à centenas de séculos, por falta de materiais informativos. 
Um período que cobre cerca de 50 milénios, permite-nos 
através de legados deixados (objectos de Arte, gravuras, 
pinturas e esculturas), reconhecer a existência do 
pensamento nessa altura. Sobre o período precedente, 
pouco se sabe, julgando-se por isso, que o homem não teria 
ainda descoberto meios de expressão duráveis e ou pelo 
menos a nós perceptíveis. Enfim, ao longo dos últimos 
milénios, o homem inventou tudo e descobriu todas as 
técnicas desde o pote até a utilização da energia nuclear. 
Supõem-se que os primeiros metalúrgicos que fundiram 
minérios de cobre remontam de há sete mil anos. Supõe-se 
que eles não tinham nenhuma noção de distinguir entre 
óxidos, carbonatos e sulfetos, mas sabiam onde e como 
encontrar e obter o cobre do minério. Aliás, o uso e a 
Metais 
Idade do Ferro Ferramentas de Ferro 
artesanato, 
comércio 
(trocas) 
Formação de 
cidades 
Formação de estados. 
Formação de estados começa 
durante o início da idade do 
bronze no Egito e na 
Mesopotâmia e durante o 
fim da idade do bronze, os 
primeiros impérios são 
fundados. 
Anos Classificação 
arqueológica 
Tipos 
humanos 
Manifestações do 
pensamento 
Clima 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_dos_Metais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_do_Ferro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Artesanato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 30 
 
aplicação são muito mais antigos que a pesquisa científica. 
A Química, assim como a Matemática e a Medicina, 
nasceram das necessidades dos homens. Segundo Engels, 
à medida que o homem, trabalhando, foi aprendendo a 
transformar a natureza colocando-a ao serviço dos seus fins, 
cresceu a sua inteligência. 
Consideram-se dois grandes momentos marcantes e 
importantes do desenvolvimento das ciências no 3º milénio: 
I- A sociedade primitiva (50000-4000 a.n.e) e a Antiguidade onde 
se inclui a ciência das civilizações do antigo Oriente 
nomeadamente: Egipto, Mesopotânea, Fenícia, Israel, Índia e 
China (3000 a 600 a.n.e.) e a ciência na antiga sociedade de 
classes das civilizações do mundo Grego-Romano (ciência 
helenística e romana- 600 a.n.e. a 600 n.e.) 
II- A ciência das civilizações da Idade Média onde se incluí a 
ciência da América pré-colombiana; do mundo Árabe; da Índia 
mediaval; do império Bizantinico; do mundo Eslavo; do mundo 
Hebraico mediaval e do ocidente mediaval Cristão (600 a 1500 
n.e.). 
A sociedade primitiva desenvolveu-se num período que vai dos 
anos 50000 a 4000 a.n.e. e caracterizava-se pela propriedade 
social dos meios de produção, onde era importante a "produção" 
de alimentos, vestuário, habitação, bem como o fabrico de meios 
de produção com os quais era possível trabalhar sobre a 
natureza, modificando-a de tal modo que fosse possível 
satisfazerem-se as necessidades de subsistência da sociedade. 
Já nessa altura o homem assenhoreava-se de uma série de 
conhecimentos e da sua aplicação no processo de produção, 
permitindo-se a si mesmo, por um lado, a segurança da sua 
existência e, por outro lado, o próprio desenvolvimento da 
sociedade primitiva. Uma parte desses conhecimentos estava 
ligada à Química pois que, para além do trabalho mecânico de 
transformação de produtos naturais (como a pedra, a madeira e 
os ossos, para a produção de ferramentas), o homem primitivo 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 31era capaz de produzir o fogo e com base neste, conseguia 
transformar quimicamente certos produtos naturais. Estes 
primeiros conhecimentos foram basicamente aplicados para 
a satisfação imediata das necessidades da sociedade 
primitiva (aquecimento, protecção, iluminação, e confecção 
de alimentos) e, no auge do seu desenvolvimento, também 
para a fundição e obtenção de metais como o chumbo, o 
cobre e depois o bronze a partir dos seus minérios. O 
período florescente da sociedade primitiva resulta do 
desenvolvimento das forças de produção na passagem do 
modo de vida nómada para a agricultura e pastorícia 
(primeira divisão social do trabalho); esta fase do 
desenvolvimento social foi atingida em parte devido ao uso 
de processos químicos, particularmente na fabricação de 
utensílios metálicos, primeiro de chumbo e depois de cobre 
e bronze. Esses utensílios permitiram que, no final da 
sociedade primitiva, houvesse um considerável aumento de 
produtividade no trabalho e, consequentemente, a produção 
de excedentes, que conduziriam à formação de classes. 
Deve considerar-se que nessa altura ocorrem a segunda e 
terceira fases da divisão social do trabalho, aparecendo 
assim os artesãos e comerciantes. 
A passagem da sociedade primitiva para a sociedade de 
classes, nas regiões do Eufrates e Tigre, termina com a 
formação de estados, por volta do ano 4000 a.n.e. 
Por volta do ano 3000 a.n.e. formaram-se nas regiões do 
Nilo e do Indo, cidades e estados. Na bacia do Nilo, formou-
se o império faraónico, que permaneceu até cerca do ano 
300 a.n.e. Na bacia do Indo, formou-se um império cultural 
estável com cidades como Harapã e Mohnejo Daro (actual 
Pakistão). 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 32 
 
Também na China surgiram, por volta dos anos 2000 a.n.e., 
vários impérios, que se sucederam; reis, banqueiros, 
comerciantes, entre outros, formavam as classes 
dominantes, enquanto os camponeses, artesãos e escravos 
formavam a classe explorada, sobretudo através do 
pagamento de impostos. Estes últimos eram utilizados em 
trabalhos públicos como a construção de canais para 
regulação da água, a construção de pirâmides e estradas, 
entre outros. 
Até ao ano 400 a.n.e., já eram obtidos no total sete metais: 
ouro, prata, cobre, estanho, chumbo, ferro e mercúrio (este 
último a partir do ano 400); por outro lado, também eram 
produzidas ligas metálicas, entre as quais as ligas de ouro e 
prata (designada por asem ou eletrão), a liga de cobre e 
estanho e cobre e chumbo (bronzes) e a liga de cobre e 
zinco (messing). No Egipto, por exemplo, eram bastante 
famosas as minas de ouro na região do Núbio onde os reis 
do Egipto obtinham ouro, utilizando milhares de escravos 
que trabalhavam em condições extremamente precárias. 
Para a produção do cobre, estanho, chumbo, bronze e 
messing, era necessário empregarem-se os processos de 
oxidação e redução bem como as técnicas da sua 
manipulação. Inicialmente, deve ter sido produzido o 
chumbo devido à facilidade da sua obtenção, por não 
requerer emprego de técnicas especializadas. Multhauf 
chama a atenção de que o chumbo já era produzido na era 
do fogo, no Neolítico (PbS + PbO = chumbo + dióxido de 
enxofre). Devido à sua maleabilidade e ao seu baixo ponto 
de fusão, o chumbo era provavelmente usado para a 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 33 
 
fabricação de objectos de adorno. Já no ano 3000 a.n.e., os 
artesãos eram capazes de fundir o chumbo, como pode ser 
confirmado pelo material arqueológico encontrado na região 
da Mesopotânia. Também nesse período se utilizava o 
chumbo nas grandes cidades culturais indo-germânicas bem 
como em Mohenjo Daro e Harappã. De entre os metais 
conhecidos, os que tinham maior importância para o fabrico 
de meios de produção e armas, salientam-se o cobre, o 
bronze e o ferro, produzidos e usados entre os milénios 5 e 
2 a.n.e. Em Chipre, cujo nome "significa ilha do cobre" foram 
encontrados objectos desse metal, que datam de 3500 anos 
a.n.e. Também no Egipto se usava o cobre há cerca de 4000 
anos a.n.e., certamente proveniente da região do Sinai. 
Pensa-se que a passagem para a era do cobre, nos países 
da Europa se tenha verificado por volta do ano 3000 a.n.e. 
Tecnicamente, a obtenção do cobre era relativamente fácil 
através da já conhecida redução do minério oxidado através 
do carvão, operação que era realizada em fornos que 
necessitavam de bombas simples de injecção de ar, devido 
ao ponto de fusão relativamente alto do cobre. 
O bronze, como uma liga de cobre e 12% de estanho, já era 
produzido por volta do ano 5000 no Oriente (da actual região 
da Índia ao Afeganistão e Irão). Esta liga teria sido 
ocasionalmente descoberta ao trabalhar-se com minérios de 
cobre em presença de cassiterite (dióxido de estanho) e teria 
sido identificada como uma espécie de cobre facilmente 
fundível e relativamente mais duro que o cobre puro. 
Também existem marcas que revelam a existência de 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 34 
 
civilizações que tenham trabalhado o bronze no Egipto e na 
Índia por volta dos anos 3000 a.n.e. 
Por volta dos anos 3500 a.n.e., o homem já conhecia a 
técnica de produção do vidro (primeiro na Mesopotânea e 
depois no Egipto). Mais tarde (1500 a.n.e.), introduziu-se a 
técnica da coloração deste, particularmente nas diferentes 
tonalidades azuis, utilizando-se, com muita frequência, 
minérios de cobalto, silicato de cobre e um sal duplo, o 
carbonato e hidróxido de cobre. O vidro dourado era 
produzido, juntando-se, ao fundido, ouro e ou cobre. 
Muitos pintores da Antiguidade dominavam as técnicas de 
extração de pigmentos coloridos como a púrpura e a 
alizarina (só para citar alguns) a partir não somente de 
plantas e animais mas também de minerais, que 
posteriormente eram usados na coloração de variados 
objectos e até na pintura. Um outro produto sobejamente 
conhecido era o vinagre, e a técnica da sua produção a 
partir do vinho por oxidação em presença do ar. A soda bem 
como o sabão foram produzidos por volta dos anos 3000 
a.n.e. na Babilónia. A soda, que ocorre com abundância no 
Egipto com impurezas de sal de cozinha e sulfato de sódio, 
é conhecida neste território desde os anos 3500 a.n.e. Este 
minério era guardado em templos e servia para a 
mumificação de cadáveres no Egipto. 
No âmbito da História incluída neste capítulo conhecem-se 
duas fases principais, divididas por um acontecimento de 
importância vital: o aparecimento da agricultura. A primeira 
fase cobre o período da antiga Idade da Pedra (Paleolítico, 
Baixo e Alto), cuja economia se baseava na recolecção de 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 35 
 
alimentos e na caça. A segunda fase inclui o período da 
agricultura aldeã primitiva (Neolítico); o das primeiras 
cidades e culturas das margens dos grandes rios, no Egipto, 
na Mesopotâmia, na Índia e na China (Idade do Bronze); e, 
finalmente, o das cidades independentes, que viviam do 
comércio (Idade do Ferro), que inclui as civilizações 
clássicas da Grécia e de Roma, do qual se deve salientar 
que se conhece melhor através das fontes escritas, mais 
ainda porque as tradições se transmitiram directamente à 
Ciência Moderna. 
 
 
Sumário 
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta 
unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos 
objectivos para a unidade / lição) 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
 
Unidade V 
A Química na sociedade esclavagista antiga dos 
impérios Grego e Romano e no império Helenístico e 
Chinês(cerca dos anos 600 a.n.e. aos ano 600 da n.e.) 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 36 
 
 
 
 
 
 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. 
Tem várias linhaspara poder inserir vários objectivos de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / 
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, 
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu 
principal. 
 
A Ciência e a Arte sofreram um desenvolvimento novo a 
partir dos anos 600 a.n.e. particularmente nas regiões oeste 
do Mar Mediterrâneo, pelo surgimento do campesinato como 
base para o desenvolvimento económico. Nos centros 
comerciais, desenvolve-se fortemente o comércio, o poder 
dos reis é cada vez menos influente, os escravos são cada 
vez mais adquiridos em grande número. A introdução de 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 37 
 
uma lei democrática harmoniza os interesses da aristocracia 
e dos plebeus livres. 
 Já que o trabalho pesado era executado por escravos, criou-se a 
possibilidade de surgirem outras forças culturais. Assim 
desenvolvem-se mais e mais áreas como a literatura, as línguas, 
as ciências políticas, a filosofia e a matemática. Nesta época, 
aparecem historiadores como Herodote e Tucides; filósofos como 
Demócrito, Leucipo, Platão, Sócrates e Aristóteles, entre outros... 
Mais limitados foram os progressos nas ciências naturais. Porém, 
a parte experimental e prática das ciências naturais, como é óbvio, 
era executada pelos escravos, pois todo o trabalho pesado 
deveria, na altura, ser executado pelos escravos. Assim, também 
o trabalho em oficinas químicas, como por exemplo em cerâmicas 
e em minas, era executado pelos escravos. Consta, por exemplo, 
que por volta do século V a.n.e., cerca de 20 000 escravos 
trabalharam em minas de prata a sudoeste de Attikas. 
Por volta do século IV a.n.e. Alexandre III, o Grande, conquistou o 
poder na Grécia bem como nos territórios das regiões da Ásia, 
Europa do sul, Ocidental e do norte de África, integrando-os no 
império helenístico. Particularmente o "Egipto helenístico" viveu 
um desenvolvimento económico, que permitiu o progresso 
consecutivo das ciências, pois este império resultava da 
miscigenação de relações de produção, ciência e cultura do 
Oriente Antigo e da Grécia. O Grego passou a ser língua de 
ensino e a cultura oriental absorveu elementos gregos. 
De particular importância foi o Museion de Alexandria no Egipto, 
criado por volta dos anos 330 a.n.e., que se transformou num dos 
mais importantes centros de ensino e investigação da antiguidade. 
Ligado espacialmente ao Museion existia uma biblioteca com 
cerca de 700 000 obras. Ela continha a literatura científica grega e 
helenística, bem como a romana. Foi aqui que Euclides escreveu 
a sua obra sobre geometria; matemáticos, astrónomos e filósofos 
como Arquimedes, Erethostenes, Aristrach von Somos ou 
Plotemaios, estudaram e trabalharam. Este Museuion contribuiu 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 38 
 
também para o desenvolvimento da Química (no período da 
decadência do império romano com o desenvolvimento da 
alquimia como um ramo independente das ciências naturais). 
Porém, em que medida a ciência oriental (da China) teria exercido 
alguma influência, isso fica ainda por determinar. Importa, 
entretanto, salientar que os princípios da alquimia chinesa 
surgiram alguns séculos antes da egípcia do império romano, que 
ocorreu por volta do ano 30 a.n.e.. 
Com a agricultura surgiram os latifúndios nos quais eram 
empregues milhares de escravos. Entretanto, os artesãos 
expandiram a sua área de produção de tal modo que, com este 
desenvolvimento, se tornou necessário introduzir a moeda por 
volta dos anos 270 a.n.e. Com a introdução da moeda, 
desenvolveu-se o imposto estatal e privado, que conduziu ao 
fortalecimento dos banqueiros e mercadores. No século I a.n.e., a 
circulação da moeda atingia o seu ponto mais alto. Muitas 
pessoas passaram a contrair dívidas. Assim, pode-se facilmente 
compreender a razão pela qual, nessa altura, apareceram as 
primeiras falsificações da moeda. Neste caso particular, aqueles 
grupos possuidores de conhecimentos sobre a Química davam a 
esta um rumo de desenvolvimento muito especial. 
Na segunda metade do século II, ocorre a crise geral das relações 
de produção da Antiguidade, que foi caracterizada por revoltas de 
escravos e alargamento das aristocracias provinciais. Este 
período, acompanhado de grandes desvalorizações da moeda, 
levou a que, sob a direcção do imperador Diokletiano, este 
mandasse queimar todos os livros que contivessem informações 
sobre transformações químicas, para impedir a prática da 
falsificação da moeda, tendo ainda introduzido a pena de morte 
por incineração a vivo, contra todos aqueles que praticassem a 
falsificação da moeda. 
Na antiga sociedade de classes da Grécia e de Roma (cerca de 
600 a.n.e. a 600 n.e) ocorreu a passagem do pensamento mistico-
religioso ao racional causal que conduziria ao aparecimento dos 
conceitos químicos (elemento, composto, átomo, material e 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 39 
 
substância), como resultado, da cada vez mais acentuada divisão 
social do trabalho (na china formula-se a teoria dos 5 princípios 
básicos água, fogo, madeira, metal e terra). 
A formação cada vez mais crescente do excedente de produção 
resultante da exploração quase desumana dos escravos 
possibilitou que se forma-se uma camada social elitária de 
homens livres (não participantes no processo produtivo ), cuja 
actividade intelectual nas áreas da arte, filosofia e ciência, foi 
extremamente importante. Todavia, a parte experimental das 
ciências naturais ficavam relegadas ao esquecimento por parte 
dos intelectuais da Antiguidade, que mais se interessavam em 
desenvolver uma teoría única sobre o aparecimento do universo. 
É dentro deste quadro que se forma a filosofia naturalista baseada 
em princípios materiais. 
Entre outros, salientam-se os seguintes filósofos naturalistas: 
 
Tales de Miledo (624-546 a.n.e)- considerava a água como 
princípio universal 
 
Anaximenes de Miledo (558-525 a.n.e)- considerava o ar ilimitado 
como princípio universal 
 
Heraclito de Efeso (544-483 a.n.e)- considerava o fogo como 
princípio universal 
 
Com base nestas formas do pensamento da Antiguidade, tão 
importantes para a Química, desenvolveram-se no sec. V a.n.e, as 
primeiras ideias sobre os conceitos actuais de elemento e átomo 
 
Empedocles (495-435 a.n.e) - considerava 4 elementos (fogo, 
água, terra e ar) os quais por combinação geravam as diferente 
substancias. Os processos químicos ocorreriam com base nas 
contradições como o amor e o ódio, quer dizer, a atracção e a 
repulsão. 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 40 
 
Anaxagoras (500-428 a.n.e) - introduziu uma teoria mecanicista 
dos elementos (1º teoria corpuscular) esclarecendo que o mundo 
era material. 
 
Leucipo de Miledo (500-400 a.n.e) e Democrito de Abdera (460-
370 a.n.e) introduziram o conceito de átomo (indivisível), 
considerando o universo constituído de matéria capaz de se dividir 
até as partículas mais ínfimas indivisíveis, os átomos, de 
tamanhos e formas diferentes, as quais, por pressão ou choques, 
quer dizer, por movimento se poderiam misturar ou separar. 
Assim, o mundo era constituído pelo espaço vazio e por uma 
mistura de átomos. As propriedades das substâncias como 
dureza, cor, e peso, seriam determinadas pela forma, pelo 
tamanho, pela disposição e pelo agrupamento dos átomos 
(desenvolvimento especulativo da 1ª teoria atómica). 
Esta teoria atómica mecanicista foi largamente disseminada pelo 
filósofo Grego Epicur 331-270 a.n.e. e pelo poeta Romano 
Lucrécio 96-55 a.n.e (penetração da Química em áreas da 
Cultura) enquanto filósofos como Sócrates 470-399 a.n.e, Platão 
428-347 a.n.e a punham em causa por razões diferentes. 
Platão por exemplo, baseava-sena teoria sobre a ordenação 
matemática do espaço e unia os 4 elementos de Empedokles aos 
corpos regulares de Pitágoras. Assim, uma partícula de fogo seria 
um tetraedro; uma partícula de ar seria um octaedro; uma 
partícula de água um icosaedro; uma partícula de terra seria um 
cubo (hoje também se usa a ordenação geométrica das partículas 
no espaço para esclarecer a estrutura da matéria). 
Aristoteles (aluno de Platão), criticou o modelo deste sobretudo 
pela falta de atenção á razão das transformações, que na sua 
óptica não encontravam uma reflexão adequada na teoria 
mecanicista. Através de investigações precisas e sistematizadas, 
baseadas em conhecimentos detalhados sobre a natureza, este 
formulou uma teoria naturalista geral na qual se incluí a questão 
fundamental da Química "a transformação das substâncias". 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 41 
 
Apoiando-se em categorias como substância, forma, materiais e 
matéria, Aristoteles procurou encontrar a essência das 
transformações qualitativas da matéria, postulando a existência 
inicial da matéria qualitativamente unitária, que devido a 
contradições naturais (quente-frio; seco húmido), se podia 
transformar. A combinação destas contradições em 4 
emparelhamentos básicos (quente-seco; quente-húmido; frio-
seco; frio-húmido) retratando os 4 elementos de Empedokles, 
seriam as diferentes formas de uma só matéria inicial. Estas 
diferentes formas poderiam por síntese, transformar-se em outras. 
A diversidade das substâncias era esclarecida com base em 
estados actuais e potenciais e pelo equilíbrio entre as 
contradições internas da matéria. 
Os ensinamentos de Aristóteles dominaram o pensamento e a 
actividade química ao longo de séculos. A partir das suas ideias 
estava colocada a possibilidade de que de princípio, todas as 
substâncias se deixam transformar. É daí que se abriu caminho a 
prática das transmutações bastante generalizada (início do ramo 
experimental da Química). 
A alquimia greco-helenística que se desenvolveu nos séculos III e 
IV no Egipto Helenístico e Bizantinico, foi bastante influenciada 
pelo pensamento mitológico oriental e pelas teorias Pitagóricas e 
Platónicas. A prática da alquimia, os seus métodos e objectivos 
encontravam-se enraizados nos ensinamentos filosóficos do 
Daoismo e do equilíbrio Yin-Yang do séc. 2 a.n.e. na China. 
O decaimento da cultura helenística e a tendência acentuada da 
procura de poder e riqueza, facilitaram a incorporação da 
mitologia oriental no conhecimento grego, conduzindo-o ao 
exercício de manipulações e especulações. O objectivo 
subjacente era a procura de uma substância (elixir da vida) a partir 
da qual, metais não nobres poderiam ser transformados em 
nobres (ouro). 
 
Aqui evidenciaram-se os seguintes alquimistas legendários: 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 42 
 
Maria (a judia) e Zosimus de Panopolis (séc. IV a.n.e.) 
 
Olimpiodoros (séc.V a.n.e.). 
 
Da quantidade de especulações típicas na alquímia helenística 
derivaram as numerosas receitas que não traziam nenhum 
conhecimento novo da química (estagnação). Entretanto, a 
procura do elixir da vida permitiu o desenvolvimento de uma 
grande quantidade de aparelhos químicos, entre os quais se 
salientam destiladores, fornos, aparelhos de sublimação e de 
rectificação etc. que se aliavam as respectivas técnicas 
instrumentais. Porém, volta a salientar-se que aparelhos e 
técnicas serviam os objectivos da alquimia e a produção do vidro, 
de corantes, e de materiais de construção. 
 
 
Sumário 
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido nesta 
unidade/lição (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base nos 
objectivos para a unidade / lição) 
Exercícios 
 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
 
 HISTÓRIA DE QUÍMICA Inserir sub-título aqui 43 
 
Unidade VI 
Aspectos Gerais sobre a Interpretação dos Fenómenos 
Relacionados com as Transformações Químicas 
 
 
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Inserir aqui os objectivos de aprendizagem para esta unidade / lição. 
Tem várias linhas para poder inserir vários objectivos de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade / 
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar, 
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principal. 
a) Primeiras interpretações sobre as transformações 
químicas em mitos e filosofias religiosas 
Foi com o início das primeiras sociedades de classes (4º 
milénio a.n.e. quando a vida sedentária conduziu ao 
estabelecimento de cidades no Egipto e Mesopotâmia) que 
se vislumbraram os primeiros indícios da prática científica, 
sendo, todavia, os consignados à astronomia os de maior 
relevo. A observação de fenómenos naturais levava a 
interpretações de carácter religioso e místico, onde deuses 
seriam seus promotores (criadores). O culto aos deuses 
representava a ideologia das classes dominantes. Na 
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Babilónia, por exemplo, eram adorados a lua o sol e outras 
estrelas. A crença nos cinco planetas (Júpiter, Saturno, 
Marte, Mercúrio e Vénus) era extensamente propagada e a 
estes estavam relacionados deuses próprios, os quais 
seriam os determinadores de todos os destinos e 
acontecimentos do universo ( oitavo centenário a.n.e.). Da 
teoria dos 5 planetas passou-se para a dos 7 planetas, em 
que estavam inclusos o sol e a lua. Todos os 
acontecimentos terrestres teriam existência determinada 
pelas posições específicas dos 7 planetas e que mudanças 
neles poderiam ser provocadas através de rezas, sacrifícios, 
juras, etc. (estas crenças vieram mais tarde a influenciar a 
alquimia no Egipto helenístico). Na China e na Índia era 
normal o culto aos deuses e dava-se aos fenómenos 
naturais um significado místico. Porém, na Índia, a partir do 
segundo milénio a.n.e. já se teriam cultivado certos 
conhecimentos sobre as ciências naturais e, muito em 
particular, sobre a Matemática. Por exemplo, gravuras dessa 
época revelam como é que a partir do primeiro elemento (a 
água), como 1º estado do Universo, teriam ocorrido todas as 
restantes formas e seres do Universo. Em África, no Egipto, 
no terceiro milénio a.n.e., acreditava-se no deus sol, pois 
este dominava a vida no vale e no delta do Nilo; antes teria 
sido o deus do céu que representava a vida e o fogo e 
gerava a chuva e as tempestades. 
b) Interpretações sobre as transformações químicas pelas 
filosofias naturalistas 
Como já foi referenciado anteriormente, as filosofias naturalísticas 
foram professadas por estudiosos gregos, romanos, indianos e 
chineses por volta dos anos 700 a.n.e.. Foi por essas alturas que 
pela primeira vez se procurou, de um modo racional, explicar os 
fenómenos naturais, sociais e científicos. As principais questões 
que se colocavam relacionavam-se com a composição do 
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universo, a sua formação e com as causas das transformações 
nele decorrentes. Desse modo, estavam a ser tocados problemas 
que se relacionavam com todas as formas e substâncias bem 
como com as suas mudanças qualitativas, as quais constituíam 
principalmente problemas de Química. É assim que se explica a 
razão pela qual as primeiras filosofias naturalistas estão 
impregnadas de conceitos básicos da química, que se formaram 
de um modo dedutivo, sem experimentação nem investigação 
indutiva. Os principais conceitos a que se refere são os conceitos 
de elemento; mixtio (o que corresponde ao ctual conceito de 
composto); átomo e complexo atómico (o que corresponde ao 
actual conceito de molécula). É provável que os naturalistas de 
então tivessem sido influenciados pelas filosofias religiosas

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