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PEÇA 4 E 5 ESTÁGIO III

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PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
NPJ - CURSO DE DIREITO R. José Acurcio Benigno, 116 - Braunes, Nova Friburgo - RJ, NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 
SETORIAL - NF 28611-135 - Telefone: (0xx22) 2525-1520 
 
 
(22) 99229-0207 
 
 
 
 PEÇA 4 
Caso concreto previamente disponibilizado 
 
Nome: Priscilla Fernandes 
 Matrícula: 201703321405 
 Estágio/ Turma: III- matutino Orientadora: 
Dra. Laís 
 
AO JUÍZO DE DIREITO DO...JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NOVA 
FRIBURGO/ RJ. 
 
 
Inquérito número: 
 
CLARA PORTES, nacionalidade, casada, confeiteira, residente na Rua (endereço completo), 
Nova Friburgo/RJ, inscrita no CPF/MF sob o n°..., portadora da carteira de identidade n°..., vem, pelo 
advogado que esta subscreve, com base no art. 100, §2º, CP e art. 30, CPP, que possui poderes especiais 
conferidos em procuração nos termos do art. 44, CPP, ajuizar 
 
QUEIXA CRIME 
 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
Em face de MARIA PAULA, nacionalidade, solteira, profissão, portadora da carteira de 
identidade n°..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o n°..., endereço eletrônico..., residente e 
domiciliada na Rua...Cidade/ UF, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor 
 
I - DAS PRELIMINARES: 
 
1. DAS INTIMAÇÕES: 
 
Inicialmente, requer que todas as publicações sejam feitas em nome da advogada NOME 
(sobrenome), nacionalidade, estado civil, advogada, inscrita na OAB/RJ nº..., Tel. nº (DDD) ...., 
endereço eletrônico ..., com escritório profissional situado na Rua..., Cidade/UF, CEP..., sob pena 
de nulidade. 
 
2. DA AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE ENDEREÇO ELETRÔNICO: 
 
Por oportuno, tendo em mira o estrito cumprimento do artigo 319, II, CPC 2015, cumpre 
informar que a requerente é pessoa sem acesso constante, ´portanto NÃO possui endereço 
eletrônico. 
 
 3.DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA: 
 Inicialmente, afirma sob as penas da Lei nº 1,060/50 que não possui condições financeiras 
para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio 
e se sua familia, razão pela qual faz jus ao benefício da gratuidade de justiça nos termos do artigo 
4° da Lei 1.060/50, bem como do artigo 98 do CPC/2015 
 
I – DOS FATOS 
Insta esclarecer, que a querelada, usava suas redes socias para fazer propaganda de seus 
bolos e doces, a qual laborava como confeiteira. Ocorre que a querelante, ex sogra da querelada, 
com raiva do sucesso de sua ex nora, publicou comentários ofensivos em seu espaço de trabalho, 
buscando denegrir a imagem de sua ex nora. 
Dos fatos, foram publicados comentários com o seguinte teor: “impossível ser consumido, 
já passei mal após ser consumidos”, ‘‘não indico, bolos feitos sem a menor observância as 
medidas sanitárias’ ’e dentre outros comentários que na qual segue anexado na inicial. 
Da narrativa dos fatos, restou comprovado a necessidade da propositura de queixa crime 
em face da querelada. 
 
 
II – DOS FUNDAMENTOS 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
 
1) DA DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) 
 Analisando-se, o caso em tela, não resta dúvida de que a querelada, por meio de 
mensagem ofensiva enviada através de sua rede social, abalou a honra e respeito do querelante, 
acusando-lhe de ter praticado atos que desabonam sua própria imagem. 
. 
 
2) DA INJÚRIA (art. 140, CP) 
O caso em tela, não resta dúvida, a injúria é um dito ofensivo, prejudicando a dignidade 
de alguém, sendo considerado um dos crimes contra honra, dentro da área do Direito, ou seja, é 
algo desonroso, é estragar ou danificar. Injúria é a ação de violar o direito de outra pessoa, sendo 
visto como uma injustiça. A injúria ataca a sua honra subjetiva – que são as qualidades da pessoa. 
 
3) AUMENTO DA PENA 
Diante dos fatos narrados, nota-se que há uma causa de aumento de pena, conforme o 
artigo 121, III do CP. Haja vista que, a querelada utiliza-se de canal público, ou seja, a rede social 
do querelante para proferir tais ofensas, dando publicidade ao ato. 
 
4) INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS (art. 387, IV, CPP) 
Tendo em vista, as ofensas sofridas pela querelada na rede social da querelante, cumpre 
salientar que o querelante, dias após a publicação dos fatos na rede social, perdeu seus clientes, 
de onde era custeado o seu sustento e de seus familiares e, portanto, deve ser reparado o dano. 
Fulcro no artigo 387, IV do CPP. 
 
 
 III- DAS PROVAS 
 
Requer, a produção de todas as provas em direito admitidas, amplitude dos artigos 369 e 
seguintes do CPC em especial a prova documental, testemunhal e o depoimento do réu. 
 
 
 
IV – DOS PEDIDOS 
 Isso posto, requer: 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
1) O recebimento da ação penal; 
2) A citação da querelada para oferecimento da resposta 
3) A abertura de vista ao membro do Ministério Público; 
4) Seja a presente ação julgada procedente, condenando-se a ré nas penas cominadas; 
5) A notificação das testemunhas abaixo arroladas; 
6) A fixação de patamar indenizatório, nos termos do art. 387, IV, CPP. 
 
 
 V- VALOR DA CAUSA 
 
 Dá-se a causa o valor de R$..., nos termos do artigo 292, VI do CPC. 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento 
 Nova Friburgo /RJ, data, mês e ano. 
 
Advogado 
OAB/UF N°... 
 
Rol de testemunhas: 
 
 
 
P R O C U R A Ç Ã O 
 
Por este instrumento particular de mandato, que assinam: 
 
OUTORGANTE: CLARA PORTES, nacionalidade, casada, confeiteira, 
carteira de identidade ..., inscrita no CPF/MF sob nº ...., com endereço na 
.............., nomeia e constitui como sua bastante procuradora, nesta 
cidade, ou onde com este instrumento se apresentar, 
 
OUTORGADO (A): NOME DO ADVOGADO (A), nacionalidade, estado civil, 
advogado (a), inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil/RJ, sob o nº. ...., 
com escritório situado à .... ... e a quem concede todos os poderes, 
inclusive os de ad judicia et extra, em qualquer juízo, instância ou tribunal, 
ficando a mesma investida nos poderes para o foro em geral previsto no 
artigo 105 do CPC, especialmente para representa-la em demanda 
Queixa Crime, usando de todos os recursos legais e acompanhando-a 
até decisão final. Confere ainda a outorgada produzir provas, fazer 
alegações, enfim, praticar todos e quaisquer atos necessários ao fiel 
desempenho do presente mandato, bem como transigir, renunciar, desistir, 
inclusive substabelecer, com ou sem reservas de iguais poderes, o que tudo 
darão de bom, firme e valioso. 
 
 
Nova Friburgo, ____ de __________ de ______. 
 
 
 
 
__________________________________________________________ 
OUTORGANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
NPJ - CURSO DE DIREITO R. José Acurcio Benigno, 116 - Braunes, Nova Friburgo - RJ, NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 
SETORIAL - NF 28611-135- Telefone: (0xx22) 2525-1520 
 
 
(22) 99229-0207 
 
 
 
 PEÇA 5 
Caso concreto previamente disponibilizado 
 
Nome: Priscilla Fernandes 
 Matrícula: 201703321405 
 Estágio/ Turma: III- matutino 
 Orientadora: Dra. Laís 
 
. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 12º VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DO RIO DE JANEIRO DO ESTADO DO RJ. 
 
 
 
 
 CLAUDIO (sobrenome), qualificado nos autos do processo n.º ..., por seu advogado infra-assinado, 
vem, com fulcro no art. 593, inc...., interpor recurso de APELAÇÃO por entender, data vênia, que a 
sentença de fls... merece ser reformada porque não espelha a realidade dos fatos 
. 
Desde já, requer remessa dos autos ao Egrégio Tribunal ... para conhecimento e provimento do presente 
recurso. 
 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
 N. Termos, 
P. Deferimento, 
Município, data 
Advogado Inscrição n.º 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL ..., 
COLENDA CÂMARA, ... 
EXCELENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES. 
Processo n.º: ... 
Apelante: Cláudio 
 Apelado: ... 
Origem: ... 
 
RAZÕES RECURSAIS DE APELAÇÃO 
Trata-se de sentença penal proferida pelo i. JUÍZO da 12 º VARA CRIMINAL, na qual ... 
(transcrição da decisão), que merece ser, data vênia, reformada pelas razões e fundamentos de direito 
expostas a seguir: 
 
I – DOS FATOS 
O Apelante foi condenado como incurso nas sanções do artigo 157, parágrafo segundo inciso I do 
Código Penal Brasileiro – roubo majorado pelo emprego de arma – à pena de reclusão de oito anos e seis 
meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. 
 
Conforme o descrito nos autos, o Apelante, durante o Inquérito Policial teria sido reconhecido 
pela vítima, através de um procedimento de reconhecimento consubstanciado pela visão, através de um 
pequeno orifício, da sala onde se encontrava o Apelante. Durante a instrução criminal, a vítima não 
confirmou ter escutado disparos de arma de fogo, tampouco as testemunhas ouvidas confirmaram os tiros, 
muito embora todos tenha afirmado que o autor do fato portava uma arma. 
 
Não houve apreensão de qualquer arma e, também por isso, não houve qualquer perícia. Os 
policiais ouvidos em juízo, afirmaram que após ouvirem gritos de ‘pega ladrão’, saíram ao encalço do 
acusado. Também disseram que durante a perseguição o acusado era apontado por pessoas que passavam 
próximas, e que perceberam quando este jogou algo no córrego que existe ali perto, imaginando que fosse 
uma arma. 
 
No interrogatório, o acusado, ora Apelante, exerceu o seu direito de ficar em silêncio, tendo o 
juízo ‘a quo’ considerado, para a condenação e fixação da pena, os depoimentos das testemunhas e o 
reconhecimento feito pela vítima em sede policial. 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, senão vejamos. 
 
 
 
II - DAS PRELIMINARES: 
 Preliminarmente: 
 
Destaque-se, inicialmente, a desobediência do disposto no artigo 226, II, do Código de Processo 
Penal, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, por isso mesmo, impõe 
que se reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV do CPP. 
 
 
III – DOS FUNDAMENTOS 
 Evidentemente, pelo que consta dos autos, merece o Apelante ser absolvido da imputação que 
lhe é feita através da denúncia. Não há qualquer prova de ter o acusado, ora Apelante, concorrido para a 
prática do crime de roubo, eis que não comprovada a autoria. 
 
Concretamente o que existe nos autos não serve para apontar autoria. A vítima reconheceu o 
acusado, ora Apelante, em procedimento totalmente impróprio e inadequado, já que ‘espiou’ por um 
pequeno orifício de porta em direção a sala onde se encontrava o réu. Assim procedendo, não observou 
a autoridade as condições impostas pela legislação penal para o reconhecimento de pessoas, 
expressamente dispostas no artigo 226, II do Código de Processo Penal. Assim, procedendo, incorreu, 
inclusive, em prova ilícita, contrariando, também, o contido no artigo 157 do CPP. 
 
Frise-se, também, que a coleta da prova, irregular e ilícita, foi feita em sede policial, não tendo 
sido judicializada e, por isso mesmo, imprestável para sustentar a condenação do acusado, ora Apelante. 
 
Além disso, há apontada nulidade, conforme explicitado em preliminar, já que o acusado deveria 
ter sido colocado em sala própria, ao lado de outras pessoas, a fim de que pudesse ser, verdadeiramente, 
identificado pela vítima. 
 
Assim, não há como se sustentar esteja provada a autoria, impondo-se, não reconhecida a 
nulidade, a absolvição, por ausência de prova da autoria. 
 
Alternativamente, há se de apontar para a ausência de comprovação da utilização de arma – se por 
hipótese, e por mera argumentação, aceitar-se tenha o agente sido o autor do delito. A arma não foi 
apreendida e, se ela existisse, deveria ter sido alcançada pois que os policiais afirmam ter sido a mesma 
jogada em um córrego. Embora a afirmação, não houve qualquer empenho na busca da suposta arma. 
Assim, apenas para argumentar, tivesse sido o agente autor de algum delito, esse não poderia ser de roubo 
majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não há 
prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se alguma condenação 
deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela prática de furto, mas não de roubo. 
 
 
 PRISCILLA FERNANDES 
 MATRÍCULA:201703321405 
 
 
 
IV – DOS PEDIDOS 
 Isso posto, requer: 
 Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz ‘a quo’ para decretar 
a absolvição do Apelante, com fulcro no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não 
está provada tenha o acusado concorrido para prática de infração penal. 
 
No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, eis que não 
observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão quanto a 
formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do CPP e artigo 564, IV do 
mesmo diploma legal. 
 
Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o acusado, ora 
Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado por 
crime de furto. 
 
 : 
 
 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento 
 Rio de Janeiro /RJ, data, mês e ano. 
 
Advogado 
OAB/UF N°...

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