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PARASITOLOGIA – aula Ectoparasitas Tungose Siphonaptera (pulgas) • Corpo achatado lateralmente; • Olhos simples ou reduzidos; aparelho bucal do tipo picador-sugador; • São ápteros – não apresentam asas; • Cabeça pequena e podem apresentar tenídeos; • Último par de patas bastante musculosos e adaptados ao salto; • São holometábolos – 4 fases de desenvolvimento; • Não são espécie específicas – embora tenham preferência de fonte alimentar, não tem especificidade; • Abdome oval – pode ter até 10 segmentos; • São hematófagos obrigatórios; • As reações alérgicas a saliva de pulgas são muito frequentes. • Longevidade varia de até 400 dias alimentadas e 150 dias sem alimentação; • Podem viver no corpo do hospedeiro, ou só no momento da alimentação; • As larvas se alimentam de detritos e/ou fezes dos adultos (ricas em compostos nutritivos). ✓ Vírus: Mixoma mollitor – mixomatose em coelhos; ✓ Bactérias: peste bubônica; tularemia; salmoneloses; tifo murinoe humano; riquetsiose de gatos e humandos; ✓ Protozoários: Leishmania chagasiem. • Aplicação criteriosa de inseticidas em residências – carpetes, cortinas, frestas de piso de madeira; • Aplicação de inseticidas no peridomicílio, em casas de cachorro, depósitos e solos contaminados; • Evitar pisos de madeira e/ou terra em áreas endêmicas de pulgas. – ▪ Preferência por sangue humano; ▪ Cabeça pequena e ausência de ctenídeos; ▪ Vive fora do corpo dos seus hospedeiros e se aproxima na hora do repasto sanguíneo; ▪ Patologia está associada a saliva das pulgas – não há transmissão de patógenos por elas. – ▪ Cabeça pequena e aguda, segmentos torácicos curtos; ▪ Se alimenta de sangue humano e de animais; ▪ Após a cópula, as fêmeas vivem no corpo de seu hospedeiro; ▪ Penetra na pele do hospedeiro e lá cresce muito, dilatando; ▪ Essa dilatação está relacionada à patologia que ela causa. ▪ As larvas vivem em ambientes arenosos, quente, seco e rico em matéria orgânica; ▪ EPIDEMIOLOGIA: presentes principalmente nos continentes americano, africano e asiático. Estágio I – 3-7h após a penetração do inseto. o Pulga não apresenta hipertrofia abdominal; o Coceira ou dor e coloração marrom-avermelhado; o A epiderme apresenta hiperplasia e hiperqueratose; o A derme apresenta infiltrado inflamatório leve – com neutrófilos e eosinófilos. Estágio II – 1-2 dias após a penetração do inseto. o Início da hipertrofia abdominal do inseto; o Aparecimento de nódulo branco perolado, com eritema circundante e ponto central escuro; o Epiderme apresenta hiperplasia, hiperqueratose – presença de microabscessos; o Derme com reação inflamatória perivascular – infiltrado de neutrófilos, linfócitos, eosinófilos e mastócitos. Estágio III – 2-21 dias após a penetração do inseto. o Espessamento do exoesqueleto de quitina; o Presença de halo branco crescente em torno do ponto preto; o Presença de fezes do parasito na lesão; o Sensação de dor moderada/intensa e coceira intensa; o Epiderme hiperplasia com hiperqueratose e marcante infiltrado inflamatório; o Derme com infiltrado inflamatório (neutrófilos) e vasodilatação local. Estágio IV – 3-5 semanas após a penetração do inseto. o Pulga morrendo ou morta na lesão escura – formação de crosta; o Pode apresentar infecção secundária; o Epiderme com as mesmas características do estágio anterior; o Derme com infiltrado moderado a grande – depende da presença de bactérias. Estágio V – 5-6 semanas após a penetração do inseto. o Cicatriz residual sem parasita com uma pequena depressão; o Distrofia ou deformidades nos dedos e unhas – pode apresentar linfedema; o Epiderme com hiperplasia, espessamento local da pele; o Derme com inflamação leve residual. • Inicialmente as áreas afetadas devem ser limpas com água e sabão; • Os parasitas devem ser removidos – usar espátulas, agulhas e bisturis estéreis; • Tratar lesão com solução antisséptica para evitar infestação bacteriana; • Aplicar vacina antitetânica para prevenir possível infecção secundária; • Pode-se usar vaselina por pelo menos uma semana para a oclusão e morte do parasito; • Aplicação de inseticidas tópicos – cremes e pomadas. ✓ Podem agravar o quadro patológico; ✓ Pode haver agregados bacterianos, causando patologias severas; ✓ Complicações mais raras incluem linfedema, gangrena, perda permanente das unhas, amputação dos dedos, sepse e até a morte. • Utilizar calçados fechados – 95% das lesões são nos pés; • Limpeza de pisos contaminados ou troca destes por pisos cimentados vedados; • Tratamento de domicílios e peridomicílios com inseticidas; • Divulgação de formas de prevenção da tungíase para população e turistas; • Vacinação para tétano em regiões mega infestas pode ser necessária.
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