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PLANEJAMENTO- HISTÓRIA DA AFRICA

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CPTL – CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS
[0783] HISTÓRIA – LICENCIATURA
Sequência Didática: Plano de ensino
Professores: João Vinícius dos Santos Santana.
Tema Geral: História da África
Nível de Ensino: Turma 8° ano 
Objetivos Gerais: 
· Entender a importância da representatividade no século XXI;
· Comparação de estereótipos em relação à civilização africana e sua diversidade;
· Relacionar os acontecimentos pelo contexto histórico;
· Tradição da Oralidade, a importância dos griots.
Tempo previsto: 2 encontros (2- Aulas) 
Conteúdos Específicos: 
· História Oral;
· Movimento Negro;
· Representatividade;
· Sociedade Africana.
Objetivos Específicos: Relacionar os estereótipos sobre a sociedade africana antes e depois da animação “Super Choque”.
Procedimentos/Metodologia: No início da aula será proposto um pequeno diálogo com os alunos para a verificação do conhecimento prévio do tema, depois iniciaremos a exibição do desenho referente a aula, e por fim, a realização de um mapa mental como uma atividade final.
 Material necessário: Lousa, caneta, apagador, projetor (Datashow).
PASSOS DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:
1ª aula: Apresentação da animação do Super Choque, breve discussão sobre os estereótipos a respeito da África com base nos conhecimentos antes e depois do vídeo, fazer um adentro sobre a importância da representatividade, podendo até fazer uma relação com a vivência deles. 
2ª aula - Avaliação: Mapa Mental (individual) 
Critérios de avaliação: 
· Domínio da fala;
· Participação na aula;
· Profundidade do assunto (domínio conceitual);
· Realização da atividade
Avaliação: Realização de um mapa mental a respeito do que eles aprenderam com a animação e com o debate realizado em sala.
Referências Bibliográficas:
HERNANDEZ, Leila Leite. 2. O processo de “roedura” do continente e a conferência de Berlim. In: A África na sala de aula. 4a. Ed. São Paulo: Selo Negro, 2008. Pp. 45-69.
Análise: 
Super Choque (nome original Static Shock), produzido pela editora Milestone Comics, que pertencia a Dc Comics. O herói foi criado para dar representatividade aos negros, se tornando muito popular no Brasil no início dos anos dois mil, sendo estreado no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) no programa Bom Dia e Companhia. O desenho mostra as dificuldades de um adolescente negro, perante uma sociedade racista, além dos problemas familiares. 
O episódio trabalhado é 03 da terceira temporada, mostra a volta da família de Virgil (Super Choque) a África terra de seus ancestrais, necessariamente em Acra, capital de Gana, que segundo seu pai, foi a primeira colônia a conseguir independência. De início temos a quebra aos estereótipos construídos historicamente, vemos uma cidade bem desenvolvida com prédios, carros, aeroporto (como destacado pelo pai dele), vemos estilos de roupas que são marcadas por sua cultura, como cores vibrantes.
Sharon irmã de Virgil, salienta sobre o pan-africanismo que é: “é a cresça de unidade de todo o povo negro e sua ligação cultural com a África, ele diz que o sangue e a história que compartilhamos, nos uni tão fortemente quanto qualquer fronteira nacional”. Com isso mostra a ligação os negros a suas origens, ademais é ressaltado isso na fala do Super Choque “aqui não sou um garoto negro, sou só um garoto”. Outra crítica presente no desenho é o fato de Virgil ser o único Super-herói negro, e fica maravilhado ao encontrar Ananse, outro super-herói nativo, ainda temos um vislumbre de que o continente possui vários reinos riquíssimos, muito bem estruturados, como mostrado pelo arqueólogo.
Dando continuidade temos no episódio três da quarta temporada, é salientado sobre a história oral dos povos africanos. Nesse sentido os griots são responsáveis por essa cultura de preservar e transmitir as histórias dos povos, e sempre estavam a serviço da humanidade. Portanto, o desenho transformou isso em um poder junto a isso veio o poder da ilusão, que é usado por Ananse, mas a origem de seu poder vem de uma aranha de ourou (objeto), que foi produzida por uma aranha a milhões de anos, que tinha como intuito preservar seu poder. A aranha de ouro estava junto aos tesouros Ashanti, uma civilização muito rica, e muito antiga, tanto que os arqueólogos não conseguiram datar.
O desenho traz consigo diversos fatos históricos e culturais dos africanos, ainda mais sobre seus poderes e quebra de uma visão ocidental, construída historicamente, ademais, os fatores raciais presentes na sociedade e a importância de conhecer sua história.

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