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CLUBE PEDAGÓGICO NM PROJETOS E PLANOS DE AULA CONSCIÊNCIA NEGRA LENDA AFRICANA Andréa De Carli O fechamento da sequencia acontecerá por meio de uma exposição dentro do projeto da escola para a semana da Consciencia Negra. O envolvimento e interesse das crianças durante todo o desenvolvimento foi muito produtivo e os obejtivos traçados foram alcançados; Objetivos Compreender a cultura trazida ao Brasil pelos africanos e que aqui se reconstituíram, compondo a cultura afro-brasileira; Proporcionar através da lenda a discussão de um conjunto de questões e valores que abordam a temática afro-brasileira; Ampliar o repertório narrativo ao conhecer lendas e contos africanos. Conteúdos Introdução à cultura Africana e aos valores civilizatórios. Tempo Estimado 1 (uma) semana de 12/11 à 15/11/2013. Material Necessário Desenho/animação infantil; Figuras impressas da animação Papel pardo; Canetinhas, lápis de cor, pincel atômico; Vídeo, TV, Dvd; Folhas de Ofício; Mapa Mundo, mapa da África, Mapa do Brasil. Artigos relacionados ao tema CD Gonguê (Projeto A Cor da Cultura Vídeo – mais educação – palavras de origem africana. Contos africanos na web: A lenda do tambor africano Conto africano: A tartaruga e o elefante. Livros extras: Memória das palavras – projeto A Cor da Cultura Meninas Negras – Madu Costa A botija de ouro – Joel Rufino dos Santos Berimbau - Raquel Coelho Animação - Kirikú e a Feiticeira Karabá Sinopse - “Kiriku é um menininho nascido na África Ocidental. Tão pequeno, ele não chega aos joelhos de um adulto. O desafio que impõe seu destino, no entanto, é imenso: enfrentar uma poderosa e malvada feiticeira, que secou a fonte de água da aldeia, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda roubou todo o ouro ali guardado. Para recuperá-lo, Kirikú enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.” (Revista Novaescola) Trailer https://prezi.com/user/andreadecarli/ Metodologia 1. Motivação inicial; -Apresentar o filme lendo a sinopse; -Apresentar os personagens principais; 2. Assistir a animação infantil - questionamentos durante o filme, dúvidas das crianças, sessão de fotos sobre a África (aldeias, roupas, moradias, cabelos), apresentação do Mapa mundi e da África, leitura do nome dos países Africanos; 3. Trabalhos artísticos relacionados ao filme: pinturas de cenas e personagens do filme; 4. Reconto oraldo filme; professora escriba 5. Durante os trabalhos artísticos os alunos escutaram o CD Gonguê (Projeto A Cor da Cultura). A partir do interesse foi apresentado aos alunos fotos dos instrumentos e os alunos desenharam; 6. Influência das palavras de origem africana na formação de nossas palavras; 7. Leitura Deleite - um conto africano ou história relacionado ao tema. 8. Leitura, pintura a lápis e pintura com guache sobre as máscaras africanas: seu uso, suas cores. 9. Fechamento da sequencia didática da lenda - Trabalhos artísticos relacionados ao filme: colagens/montagens e confecção de painéis. Projeto: KathlenKazue e Daiane Gomes Introdução: A contação, na educação infantil, é um dos momentos em que o professor-educador cria um vínculo entre a fantasia e o ouvinte da história. A criança ao se entreter com o conto acaba fazendo parte dele, com suas manifestações corporais, faciais e opiniões verbais ajudando assim “... no desenvolvimento do pensamento cultural e na personalidade das crianças” (Brasil, 2014). No ambiente da educação infantil esses fatores são potencializados, os contos são muito tradicionais na cultura africana, sendo este uma forma de interação entre jovens e velhos da tribo, e também uma forma de disseminar a cultura dos antepassados para as novas gerações, transmitindo assim valores daquela sociedade. Existem, em alguns países africanos, no Sudão e em parte da zona guineense, os contadores de histórias intitulados de “Griô”, ele é responsável em transmitir as tradições do seu povo. Não é um ofício, pois quando nasce já lhe é imposto direito e deveres, além disso, conhece o som dos animais. Quando um “Griô” morre diz-se que uma biblioteca também morreu, pois ele carrega tradições e sabedorias do seu povo. A importância da “Contação de Contos Africanos na Educação Infantil” é introduzir no meio escolar brasileiro uma cultura tão desvalorizada atualmente. Cabe a nós como futuras professoras-educadoras ter consciência da importância desta cultura e extinguir qualquer forma de preconceito existente em nossa sociedade. Concluímos então que a Contação de Contos Africanos na Educação Infantil é significativa “... para o desenvolvimento humano, para a formação da personalidade e aprendizagem. Nos primeiros anos de vida, os espaços coletivos educacionais que a criança pequena frequenta são privilegiados para promover a eliminação de toda e qualquer forma de preconceito, discriminação e racismo. As crianças deverão ser estimuladas desde muito pequenas a se envolverem em atividades que conheçam, reconheçam e valorizem a importância dos diferentes grupos étnico-raciais na construção da história e da cultura brasileiras (BRASIL, 2009b).”. Objetivo e Justificativa: Favorecer o desenvolvimento da oralidade por meio da participação em eventos variados de produção de linguagem e ampliar o repertório de experiências de comunicação oral e dos demais sentidos. Assim como os griôs aprendem seu ofício desde o nascimento, propõe-se que as crianças, desde muito cedo, participem de situações planejadas que focalizam a comunicação oral em suas múltiplas formas e variações na educação infantil. É proposto, também, introduzir o reconhecimento e valorização da cultura africana, combatendo assim, o racismo e a discriminação no contexto escolar, onde desde 1980 há estudos sobre a existência de atos preconceituosos, em maioria com relação à etnia-racial. Anos: Educação Infantil Tempo estimado: 2 meses. Material: Contos lendas africanas; Musicas africanas; Brincadeiras africanas; Bonecos Desenvolvimento: Para começar nosso projeto primeiro temos de apresentar dois personagens muito importantes o vô Chico e a vó Maria, eles é quem irão nos ajudar a contar as histórias para as crianças. 1º Semana Apresentação dos bonecos para as crianças, vamos uma roda da conversa perguntar se elas tem avós como eles são?; Como é a cor da pele deles? logo depois apresentar o casal para eles contar que eles vieram lá da África uma pais que tem muitas pessoas das mesma cor que a deles, esse país também tem muitas histórias e lendas. também é importante contar para as crianças qual é a profissão dos bonecos eles são Griôs podemos questioná- los sobre o que esse tal Griô e logo depois explicar o qual é o papel do Griô. 2º Semana A nossa contação de história começa contando como é que surgiram as histórias e os contadores de história o nome de dessa lenda é Ananse uma aranha muito esperta que resolveu, que todos nós merecíamos escutar estórias foi ai então que sua aventura começou. 3º semana Contação de história e música. Vamos contar a história da Bruna e a Galinha D' angola, logo depois teremos a música de Vinicius de Moraes Galinha da Angola com as crianças dos Martenais podemos levar o desenho da Galinha e pedir que eles colem papel crepom branco para fazer as pintinhas. Para as crianças do Jardins podemos fazer pintura a dedo que irá fazer o maior sucesso. 4º Semana As lendas africanas são muito ricas de fantasia que se mistura com a realidade nós iremos contar para as crianças como foi a primeira viagem a lua feita pelos macacos de nariz branco e como nasceram os tambores africanos, " A lenda do tambor Africano". 5° Semana Nessa semana iremos explorar as fabulas e lendas dos bichos da África, iremos também usar algumas cantigas de roda para explorar esse universo tão mágico, escolhemos trabalhar com as crianças mascará de bichos que pode serimpressa. 6º Semana Na sexta semana podemos contar para as crianças a versão africana de "A festa no céu" que é "O Jabuti de Asas" é a mesma história só que com um toque africano, logo depois pode ser cantada a música da festa no céu com as crianças e a pintura do Jabuti. 7º semana Vamos tratar sobre diversidade como vivemos em um país onde todos são muito diferentes nós iremos conversar sobre cabelo, para isso pensamos no Livro o Cabelo de Lelê de Valéria Belém depois de contar a história vamos debater sobre nossos cabelo se gostamos dele, e pensarmos em um penteado no qual todo mundo possa brincar. 8º Semana Começaremos com uma roda da conversa perguntar para as crianças, qual é a cor da pele delas e se por acaso é parecida com o coleguinha do lado e a pele do vizinho tem a mesma cor que a dele, depois de debatermos um pouco poderemos começar contando a história da Menina Bonita do Laço de fita, e depois fazermos uma oficina com eles de massinha na construção da menina bonita do laço de fita. Avaliação: A avaliação será feita no final de cada aula, e posteriormente através de um portfólio com todas as atividades, construído pelas crianças. Bibliografia: Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. --Brasília : MEC/SECADI, UFSCar, 2014. http://literaturanaeducaoinfantil.blogspot.com.br/2010/09/importancia-da-leitura-para-o.html Bruna e a Galinha D´angola Almeida, Gercilga S. De Pallas. A Galinha D'Angola Vinicius de Moraes Menina Bonita do Laço de fita Maria Clara Machado Cabelo de Lelê de Valéria Belém http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br/2010/06/contos-africanos.html Projeto de leitura: Contos e lendas, ampliando horizontes Durante o segundo trimestre nossa escola participou do Projeto Monteiro Lobato, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura através da Biblioteca Pública de Caxias do Sul. Nós optamos por trabalhar com lendas e contos das culturas indígena, africana, chinesa e japonesa. Dividimos nossas 8 turmas em duplas e cada uma ficou responsável por uma das culturas. Eu e a profe Lilian ficamos com a cultura africana. Foi um trabalho sensacional que integrou as duas turminhas do segundo ano. E está de acordo com as leis 10.639/2003 e 11.465/2008 que inclui no currículo o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Algumas atividades realizadas: - Localização da África: características físicas, culturais e históricas - Conto: Chuva de Manga - Construção de histórias em quadrinhos - Conto: As tranças de Bintou - Interpretação e ilustração do conto http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/projeto-de-leitura-contos-e-lendas.html http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/projeto-de-leitura-contos-e-lendas.html http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16 http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16 http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16 http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676 http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676 http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676 http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-chuva-de-manga.html http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-as-trancas-de-bintou.html - Conto: Koumba e o tambor Diambê - História do tambor e sua importância nas tribos africanas - Confecção de tambor - Músicas africanas - O negro na nossa sociedade - Capoeira: histórico e demonstração - Escravidão no Brasil: Zumbi - ARTES: aspectos culturais, leitura de imagens de obras de arte africanas, apreciação de paisagens e do povo africano e de estampas africanas. Confecção de indumentárias de TNT ilustradas com estampas africanas. Os Griots ~~~~~~~~~~ Depois de um bom jantar, com a lua brilhando, as pessoas de uma aldeia na África antiga podem ouvir o som de um tambor, chocalho, e uma voz que gritava: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Esses foram os sons do griot, o contador de histórias. Quando eles ouviram o chamado, as crianças sabiam que estavam indo para ouvir uma história maravilhosa, com música e dança e música! Talvez hoje a história seria sobre Anansi, a aranha. Todo mundo adorava Anansi. Anansi podia tecer as teias mais bonitas. Ele foi quem ensinou o povo de Gana como tecer o pano de lama bonito. Anansi teve uma boa esposa, filhos fortes, e muitos amigos. Ele entrou em muita confusão, e usou sua inteligência e poder do humor de escapar. Houve outras histórias que o povo gostava de ouvir mais e mais. Algumas histórias eram sobre a história da tribo. Alguns eram grandes guerras e batalhas. Algumas eram sobre a vida cotidiana. Não havia linguagem escrita na África antiga. Os narradores acompanhavam a história do povo. Havia geralmente apenas um contador de histórias por aldeia. Se uma vila tentava roubar um contador de histórias de outra aldeia, era motivo de guerra! Os contadores de histórias foram importantes. Os griots não eram as únicas pessoas que podiam contar uma história. Qualquer um poderia gritar: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Mas os griots eram os "oficiais" contadores de histórias. O griot aldeia não tem que trabalhar nos campos. Sua tarefa era contar histórias. Mil anos mais tarde, novas histórias sobre novos triunfos e novas aventuras ainda estão sendo informados pela aldeia pelos Griots. Fonte: http://africa.mrdonn.org/fables.html A Menina que não Falava Certo dia, um rapaz viu uma rapariga muito bonita e apaixonou-se por ela. Como se queria casar com ela, no outro dia, foi ter com os pais da rapariga para tratar do assunto. __ Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-la falar, podes casar com ela, responderam os pais da rapariga. O rapaz aproximou-se da menina e começou a fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas, bem como a insultá-la, mas a miúda não chegou a rir e não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu e foi-se embora. Após este rapaz, seguiram-se outros pretendentes, alguns com muita fortuna mas, ninguém conseguiu fazê-la falar. http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-koumba-e-o-tambor-diambe.html http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/atividades-sobre-zumbi-e-escravidao-no.html http://africa.mrdonn.org/fables.html http://3.bp.blogspot.com/-MqUiSLUKRw0/Tm6Wq6pbjDI/AAAAAAAAAHM/qrr8l-_YG-Q/s1600/a+menina+que+nao+falava.bmp O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e insignificante. Apareceu junto dos pais da rapariga dizendo que queria casar com ela, ao que os pais responderam: __ Se já várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la falar, tu é que vais conseguir? Nem penses nisso! O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais acederam. O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar. A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los. Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os seus produtos, perguntou-lhe: __ O que estás a fazer? O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos pais dela e acabarem de uma vez com a questão. Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A questão foi discutida pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento. Eduardo Medeiros (org.). Contos populares moçambicanos, 1997http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html Duas Mulheres HAVIA DUAS MULHERES AMIGAS, uma que podia ter filhos __ e tinha muitos __ e a outra não. Um dia, a mulher estéril foi a casa da amiga e convidou-a a visitá-la, dizendo: __ Amiga, tenho muitas coisas novas em casa, venha vê-las! __ Está bem __ concordou a outra. De manhã cedo, a mulher quetinha muitos filhos foi visitar a amiga. Ao chegar a casa desta, chamou-a: __ Amiga, minha amiga! Trazia consigo um pano que a mulher estéril aceitou e guardou. As duas amigas ficaram a conversar, tomando um chá que a dona da casa tinha preparado para as duas. Ao acabarem o chá, a dona da casa quis, então, mostrar à amiga as coisas que tinha comprado. Passaram para a sala e a mulher estéril abriu uma mala mostrando à amiga roupa, brincos, prata e outras coisas de valor. No final da visita, a mulher que tinha muitos filhos agradeceu, dizendo: __ Um dia há-de ir a minha casa ver a mala que eu arranjei. E, um certo dia, a mulher que não tinha filhos, foi a casa da amiga. Mal a viram, os filhos desta gritaram: __ A sua amiga está aqui! Agradeceram a peneira que ela trazia na cabeça e guardaram-na. Começaram, então, a preparar o chá. A mãe das crianças chamava-as uma a uma: __ Fátima! __ Mamã? __ Põe o chá ao lume! __ Mariamo! __ Sim? __ Vai partir lenha! __ Anja! __ Sim? __ Vai ao poço __ Muacisse! http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html http://1.bp.blogspot.com/-L7q4MKgOmFY/TnEhjdDMKwI/AAAAAAAAAKo/ENifq-xzHMg/s1600/africa-06.gif __ Mamã? __ Vai buscar açúcar! __ Muhamede! __ Sim? __ Traz um copo! __ Mariamo! __ Vamos lá, despacha-te com o chá! Assim que o chá ficou pronto, tomaram-no e conversaram todos um pouco. Quando a amiga se ia embora, a mulher que tinha filhos disse: __ Minha amiga, eu chamei-a para ver a mala que arranjei, mas a minha mala não tem roupa nem brincos! A mala que lhe queria mostrar são os meus filhos! A mulher que não podia ter filhos ficou muito triste e, antes de chegar a casa, sentiu-se muito mal, com dores de cabeça e acabou por morrer. (Eduardo Medeiros - Contos populares moçambicanos, 1997,http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html) O Homem e a Filha Era uma vez um casal que teve uma filha. A mulher morreu pouco depois do parto e a criança foi criada pelo pai. Quando a menina cresceu, o pai anunciou-lhe: __ Minha filha, quero casar contigo! Mas a menina respondeu: __ Isso não é bom. Seremos descobertos pelos outros, pois no mundo não há segredos! __ Sempre quero ver se no mundo não há segredos, disse o pai. Foi buscar arroz, vazou duas medidas numa panela e cozinhou-o. Em seguida, levou a panela para o mato e enterrou-a. Ninguém sabia que ele tinha enterrado no mato uma panela cheia de arroz a não ser ele próprio e a filha. Tempos mais tarde, apareceram homens com redes para caçar no mato. Eles não sabiam que no local onde caçavam, debaixo de uma árvore, estava enterrada uma panela cheia de arroz. Descobriram, admirados, que formigas brancas saídas da terra junto daquela árvore, transportavam grão de arroz. De imediato cavaram o buraco e encontraram uma panela cheia de arroz cozido. A filha, então, voltou-se para o pai: __ Está a ver papá? Eu não lhe disse que o mundo não tem segredos?! Comentário: No mundo não há segredos, a filha bem o sabia! (Eduardo Medeiros-Contos populares moçambicanos,http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html) Lenda do tambor africano ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de traze-la para a http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html http://3.bp.blogspot.com/-rPDyBiEy_d8/TnEi8zpXFRI/AAAAAAAAAKw/Sx66m9safFc/s1600/imagesCASTLF9N.jpg http://2.bp.blogspot.com/-VNxpzjTpQCM/Tm6GGuAxesI/AAAAAAAAAG8/UGj_RhXRkuw/s1600/pessoa23.gif Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua. Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar. A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor. Fonte: http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html A DISPERSÃO DOS MACACOS Antigamente, os macacos viviam num único grupo. Moravam num deserto onde não havia alimentos. Meteram-se, então, aos campos dos homens, para roubar comida; mas os donos guardaram-na. Vendo isso, os macacos combinaram o seguinte: "Tomemos uma macaca, cortemos-lhe o rabo, transformemo-la, façamos dela uma mulher para que casem-se com ela, tenho um campo e nós aí comamos". Agarraram numa macaca, cortaram-lhe o rabo e fizeram dela uma mulher. Um homem casou-se com ela e as pessoas abriram-lhe um campo muito grande. Depois do marido preparar a terra, homem e mulher quiseram semeá-lo, mas ela afirmou que podia fazer esse trabalho sozinha. Quando a macaca foi semear, entoou esta canção: Macacos, macacos, Mueé, mueé Vinde semear o milho Eles ouviram-na. Semearam o milho e comeram o que sobrou. Mal se criaram as maçarocas, os macacos chegaram de novo para as comer, mas o marido afugentou-os com a espingarda. Chegou o dia da colheita. Marido e mulher levaram o milho para casa. Os macacos ficaram furiosos e resolveram colar novamente o rabo à macaca. Levaram o rabo e iam cantando assim: Andemos depressa entreguemos o rabo à dona Ao ouvirem esta canção, as pessoas ficaram surpreendidas. Os macacos chegaram a cantar e, encontrando a mulher deitada no chão, puseram-lhe o rabo, e logo ela se transformou em macaca, como dantes. A aldeia estava cheia de macacos, mas, quando os homens pegaram nos arcos e nas espingardas, os macacos dispersaram, dois para um lado, três para o outro, e nunca mais se reuniram. Por isso há macacos em toda a parte. http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html http://1.bp.blogspot.com/-1cZlFbYs9oQ/TnEtwa_VPwI/AAAAAAAAALA/sQcDI6v-FEQ/s1600/37.gif LENDAS AFRICANAS Durante muitos anos as lendas foram passadas de geração à geração na tentativa de explicar o que a ciência não tinha comprovado. O continente africano é repleto de lendas, contos, histórias e mitos. O repertório das lendas passa por espíritos de florestas, fantasmas, vampiros, animais misteriosos, bravos guerreiros, misticismo, religiões etc. Aqui deixo registrados duas lendas africanas sobre animais e a agricultura. Lenda da Girafa Há muito, muito tempo, a girafa era um animal igual aos outros, com um pescoço de tamanho normal. Houve então uma terrível seca. Os animais comeram toda a erva que havia até mesmo as ervas secas e duras, e andavam quilômetros para ter água para beber. Um dia, a Girafa encontrou o seu amigo Rinoceronte. Estava muito calor e ambos percorriam lentamente o caminho que levava ao bebedouro mais próximo e lamentavam-se. – Ah, meu amigo – disse a Girafa, – vê só… Tantos animais a escavar o chão à procura de comida… Está tudo seco, mas as acácias mantêm-se verdes. – Hum, hum – disse o Rinoceronte (que não era – e ainda não é – muito falador). – Seria tão bom – disse a Girafa – poder chegar aos ramos mais altos, às folhas tenras. Há muita comida, mas não conseguimos lá chegar porque não conseguimos subir às árvores. O Rinoceronte olhou para cima e concordou, abanando a cabeça:– Talvez devêssemos ir falar como o Feiticeiro. Ele é sábio e poderoso. – Que bela ideia! – disse a Girafa. – Sabes onde fica a casa do Feiticeiro? O Rinoceronte acenou afirmativamente e os dois amigos dirigiram-se para a casa do Feiticeiro após matarem a sede. Depois de uma caminhada longa e cansativa, os dois chegaram à casa do Feiticeiro e explicaram-lhe ao que vinham. Depois de ouvi-los, o Feiticeiro deu uma gargalhada e disse: – Isso é muito fácil. Voltem amanhã ao meio-dia e eu dar-vos-ei uma erva mágica. Ela fará com que os vossos pescoços e as vossas pernas cresçam. Assim, poderão comer as folhas tenras das acácias. No dia seguinte, só a Girafa chegou à cabana na hora marcada. O Rinoceronte, que não era lá muito esperto, encontrou um tufo de erva ainda verde e ficou tão contente que se esqueceu do compromisso. Cansado de esperar pelo Rinoceronte, o Feiticeiro deu a erva mágica à Girafa e desapareceu. A Girafa comeu sozinha uma dose preparada para dois. Sentiu imediatamente uma sensação estranha nas suas pernas e pescoço e viu que o chão estava a afastar-se rapidamente. “Que engraçado!” pensou a Girafa, fechando os olhos, pois começava a sentir-se tonta. Passado algum tempo abriu lentamente os olhos. Como o mundo tinha mudado! As nuvens estavam mais perto e ela conseguia ver longe, muito longe. A Girafa olhou para as suas longas pernas, moveu o seu pescoço longo e gracioso e sorriu. À sua frente estava uma acácia bem verdinha… A Girafa deu dois passos e comeu as suas primeiras folhas. Após terminar a sua refeição, o Rinoceronte lembrou-se do compromisso e correu o mais depressa que pôde para a casa do Feiticeiro. Tarde demais! Quando lá chegou já a Girafa comia, regalada, as folhas da acácia. Quando o feiticeiro lhe disse que já não havia mais ervas mágicas, o Rinoceronte ficou furioso, pois pensou que tinha sido enganado e não que fora o seu enorme atraso que o tinha prejudicado. Tão furioso ficou que perseguiu o Feiticeiro pela savana fora. Diz-se que foi a partir desse dia que o Rinoceronte, zangado com as pessoas, as persegue sempre que vê uma perto de si. Fonte: Encantos da África – Lenda da Girafa NOZ-DE-COLA Em toda a África Ocidental, os jovens, os velhos, os homens, as mulheres, todo mundo gosta de lambiscar noz-de-cola, uma frutinha muito conhecida por lá. Os velhos, especialmente, têm sempre uma, duas ou três no fundo do bolso… De manhã, a gente sabe o que tem de saber de manhã. De noite, a gente sabe o que tem de saber de noite. Quem cultiva a terra conhece a paciência. Naquele dia, Noz-de-Cola cultivava o pedaço de terra que ele havia limpado. Preparava o solo para plantar inhame, afogando com sua daba. Não muito longe dali, havia uns gênios dos campos. Mal ouviram o barulho da daba revolvendo o solo, perguntaram: – Quem está trabalhando este roçado? Noz-de-cola respondeu: – Sou eu! Desmatei, limpei e agora estou preparando a terra para plantar inhame. Os gênios chamaram imediatamente seus filhos e foram ajudar Noz-de-Cola. Antes tinha terminado. Era meio-dia em ponto quando Noz-de-Cola, feliz da vida, voltou para a aldeia. Depois, quando Noz-de-Cola foi plantar seu inhame, a mesma coisa aconteceu: os gênios dos campos e seus filhos vieram acudi-lo. Depois, quando Noz-de-Cola votou à sua roça para capinar em torno dos pés de inhame, os gênios, que continuavam por lá, perguntaram: – Quem está trabalhando este roçado? – Sou eu, Noz-de-Cola, capinando em torno dos meus pés de inhame. No mesmo instante, os gênios vieram ajudar Noz-de-Cola e capinaram rapidinho em torno dos inhames. Agora Noz-de-Cola podia esperar o tempo passar até que chegasse a hora de colher seus inhames. Por isso, ele viajou ao sul e ao leste para visitar o povo da água e o povo da floresta, deixando a roça aos cuidados da sua mulher. Um dia, quando ela vigiava a roça como filhinho nas costas e apanhava lenha, o menino começou a chorar. Para acalmá-lo, ela quis catar um pequeno inhame, um inhame miudinho que ainda não tinha tido tempo de crescer. Quando desenterrava esse pequeno inhame para dar ao neném, os gênios dos campos perguntaram: – Quem está cavando aí? Ela respondeu: – Sou eu, a mulher de Noz-de-Cola. Estou desenterrando um inhamezinho para acalmar meu bebê. No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar a mulher de Noz-de-Cola e logo tiraram do chão todos os inhames miúdos, amontoando-os na beira do campo. A mulher de Noz-de-Cola, ao ver aquele desastre, pôs-se a chorar. E ainda chorava quando Noz-de- Cola voltou da viagem. Ele perguntou: – Está chorando por quê? Ela explicou. Fulo da vida, ele lhe deu uma bofetada. Os gênios dos campos, que continuavam por lá, ouviram o barulho da bofetada e perguntaram: – Quem está batendo assim? – Sou eu, Noz-de-Cola, esbofeteando minha mulher. No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar Noz-de-Cola. Eles bateram tanto, que mataram a mulher. Noz-de-Cola nem precisou interrogar o cadáver para entender de que ela tinha morrido! Desatou a chorar. Foi então que um mosquito veio picá-lo no braço. Para defender-se, ele deu um tapa com toda a força no lugar da picada, mas sem acertar o inseto. Os gênios dos campos, que continuavam pó lá, perguntaram: – Quem está batendo assim? – Sou eu, Noz-de-Cola, tentando matar um mosquito que veio me picar. No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar Noz-de-Cola, desferindo-lhe uma saraivada de tapas. Ainda bem que Noz-de-Cola era rápido na corrida. Conseguiu chegar à aldeia em disparada e refugiar-se no bolso de um velho. É por isso que, desde então, sempre tem uma noz-de-cola no bolso dos velhos. FONTE: OLIVEIRA, A. A criança na literatura tradicional angolana. Tese de doutoradoapresentada à Universidade Nova de Lisboa. Leiria: Ed. Magno, 2000.PINGUILLY, Y. Contos e lendas da África. São Paulo: Companhia das Letras,2005.REPÚBLICA DE ANGOLA. Angola: O futuro começa agora. Paris: ÉditionsHervas,É assim que acaba meu conto. (Yves Pinguilly, 2005 p.41) REFERÊNCIAS OLIVEIRA, A. A criança na literatura tradicional angolana. Tese de doutoradoapresentada à Universidade Nova de Lisboa. Leiria: Ed. Magno, 2000. PINGUILLY, Y. Contos e lendas da África. São Paulo: Companhia das Letras,2005. ROSÁRIO, L. A narrativa africana de expressão oral. Lisboa: Angolê, 1989.Revista PROJETO PRETINHO, MEU BONECO QUERIDO Autora: Maria Cristina Furtado Ilustradora: Ellen Pestili Editora: Editora do Brasil Sobre o livro: O que fazer para auxiliar um boneco que decide mudar de cor para ser aceito entre seus colegas? No livro Pretinho, Meu Boneco Querido, de Maria Cristina Furtado, Pretinho é um boneco de cor preta, lindo como ele só, que se torna o preferido da menina Nininha. Só que essa predileção da criança pelo boneco acabou provocando ciúmes nos outros brinquedos do quarto que implicavam sempre com Pretinho. Ele, então, passou a acreditar que seus problemas de convívio derivavam do fato de que era diferente dos outros brinquedos, por causa da sua cor. Quando, na verdade, estavam todos com ciúmes de Nininha. E será que a menina conseguiu ajuda-lo nesta situação tão delicada? • Após a leitura da história vamos fazer uma roda da conversa referente ao tema abordado "DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA". • Escreva e ilustre o que você aprendeu com essa história. • Vamos confeccionar o personagem principal da história, o boneco Pretinho. • Produção textual referente ao boneco... PROJETO PEDAGÓGICO CONSCIÊNCIA NEGRA "EDUCAÇÃONÃO TEM COR" INICIAMOS AGORA EM NOVEMBRO O PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA" ESCOLHEMOS TRABALHAR COM OS LIVROS "A BONEQUINHA PRETA" DE ALAIDE LISBOA DE OLIVEIRA E http://1.bp.blogspot.com/_B-llba9TzEU/SvMSt6j4HPI/AAAAAAAAAmg/hXcZdT86j7g/s1600-h/marrom.jpg http://1.bp.blogspot.com/_B-llba9TzEU/SvIotzGBg2I/AAAAAAAAAmY/a02IZ85eHOc/s1600-h/8508066392.jpg “MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA” DE ANA MARIA MACHADO OU "O MENINO MARRON" DE ZIRALDO, QUE TAMBÉM É EXCELENTE. OS LIVROS "PRETINHO, MEU BONECO QUERIDO" E "AS TRANÇAS DE BINTOU" TAMBÉM SÃO EXCELENTES ESCOLHAS! ALGUMAS SUGESTÕES QDIVERTIDO.COM.BR/com adaptaçõe · Leve os livros e uma bonequinha preta (feita de pano) para a sala de aula, mas prepare todo o ambiente para que os alunos fiquem curiosos para saber do que se trata.· Decore uma caixa com papéis coloridos e fitas, será uma caixa surpresa e dentro coloque o livro e a bonequinha. Espalhe pela sala, cartazes pequenos com desenhos que possam levar as crianças a fazerem perguntas, desenhe por exemplo: A roupinha da boneca, o sapatinho, um gatinho, etc... · Ao abrir a caixa, mostre primeiro a boneca. Explique que ela é uma visita e que ficará alguns dias na sala. Arrume um lugar pra ela se sentar! Deixe que os alunos peguem a boneca, faça esta atividade em rodinha, todos sentados no chão da sala mesmo. Vão surgir algumas perguntas e você deverá respondê-las, anote-as, faça um registro de tudo o que está ocorrendo nesta atividade. Se possível fotografe todas as atividades. · Durante toda a semana trabalhe com o livro, mostre a capa, explore-a bem, fale sobre a autora: Alaíde Lisboa de Oliveira. Se possível, mostre aos alunos uma foto dela. Ao iniciar o conto, leia com voz suave, sem pressa, os alunos quando gostam de uma história sempre pedem para ouvir novamente, isso é ótimo! Não leia o livro todo em um único dia, vá deixando as crianças com vontade de "quero mais!" · Ao final da história procure saber deles o que mais gostaram, o que não gostaram, se mudariam algo na história, o que aprenderam com ela, você pode começar a trabalhar algumas questões a partir daí, como os nossos valores, o amor, o egoísmo, a questão de sermos diferentes com relação a cor, mas que somos todos iguais perante Deus, trabalhe o respeito ao próximo, a amizade, etc... Sugestões de Atividades: * Fazer um mural para apresentação do projeto *Cartaz das raças brasileiras com colagem * Fazer com os alunos um mural com desenhos da bonequinha preta ou da menina bonita do laço de fita. * Montar um quebra cabeça da bonequinha, fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo... * Fazer uma bonequinha de pano para cada um e deixar que façam vistam a roupinha nela. * Fazer um livrão de reconto, As crianças fazem o reconto você anota e elas desenham as cenas. *DIA DA BONECA PRETA NA ESCOLA (todas as meninas deverão levar uma bonequinha preta para brincar na escola). *Historinha com fantoches: A FAMÍLIA NEGRA * Aniversário da Bonequinha Preta. Faça convites, decore a sala com balões. Neste dia, leve um bolo, docinhos, salgados e sucos, enfeite a mesa...As crianças amam esta festa, lembre-se se fotografar e não esqueça de colocar a bonequinha sentada a mesa também... *Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este projeto, montar um painel com as fotos mostrando que todo o trabalho foi feito com muito carinho e teve início, meio e fim. Faça um livro de visitas, faça uma lembrancinhas para os visitantes(Pirulito embrulhado com aqueles papéis de bala de franginha, de cor preta,e coloque uma fitinha vermelha, formando o cabelinho dela,faça olhinhos e boca) ARTES: ARTES: CÂNDIDO PORTINARI OBRAS: MENINA SENTADA OU MENINA DE TRANÇAS APRESENTAR A OBRA 1. Observar com os alunos o fundo e a figura dentro da obra. O fundo sugere que o artista quis mostrar uma cena diurna ou noturna? O que sugere a figura da menina na obra? Qual o sentimento que a expressão da menina transmite? 2.Pedir que os alunos descrevam os tons que o artista usou para representar A FIGURA . Há outras cores diferentes? 3. Observar a posição da assinatura no quadro. Com que finalidade o artista assina o quadro? Sugestões: 1. Dividir a turma em pares. Explicar que eles irão brincar de "pintor e modelo". Pedir que escolham qual o personagem que querem desempenhar e em seguida peça que os que decidiram ser os modelos coloquem-se em pose e os que decidiram ser os pintores, peguem seus materiais, observem bem seus modelos e comecem a desenhar ou pintar, de acordo com a sua própria interpretação. Marcar o tempo que achar necessário para a atividade e quando o tempo estiver esgotado, pedir que os "pintores" venham em frente da turma para apresentarem os seus trabalhos. Estimular os alunos a descrever e comentar os trabalhos em geral. 2. Mostrar o quadro , pedir que observem a figura da menina e em seguida desenhem sobre o que viram. Estabelecer um tempo para concluírem a atividade e apresentarem oralmente. * Desfile para valorizar a menina e o menino negro * Apresentação de um grupo de capoeira Obs. Alguns cuidados são necessários para o professor: Lembrar a importância que o negro teve e tem na formação do povo brasileiro e também o seu legado cultural para a sociedade. Pois o simples trabalho na sala de aula, se não for bem desenvolvido e com certos cuidados, pode folclorizar a figura do negro. Projeto: Todo mundo é igual, sendo diferente! TUTORA: MARIA INETE DA COSTA SANTOS CURSISTA: CRISTIANE AMARANTE CRISTIANE AMARANTE Área do conhecimento: Linguagens e Diversidade Cultural Trabalho interdisciplinar: História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação Física, Matemática, Ensino Religioso e Artes Tema: Todo mundo é igual, sendo diferente! Temas transversais: Pluralidade Cultural, Ética e Cidadania. Tempo estimado: Divididos em 20 horas, sendo divididas em 4 horas-aula/dia, totalizando 10 dias letivos. Objetivo Geral: Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características (individuais e coletivas) comuns e particulares aos membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), atualmente e no passado. Conhecimentos/habilidades: Dialogar e formular reflexões a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros dos grupos de convívio dos quais participa; Dialogar e formular uma reflexão a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros dos grupos de convívio, locais e regionais, atualmente e no passado. Oferecer a música como opção de linguagem, rica e expressiva, no desenvolvimento dos alunos. Perceber a diversidade como características próprias de casa povo e cultura. Dramatizar situações de preconceitos racial, físico e sensorial, através de pequenas peças teatrais. Perceber semelhanças e diferenças entre pessoas do mesmo sexo e de sexos opostos. Entender que cada ser é único. Compreender o que está acontecendo com o próprio corpo. Identificar mudanças que podem ser indicadores de desenvolvimento típicos de determinada faixa etária. Saber que o corpo está se desenvolvendo. Atividades desenvolvidas Apresentação de uma boneca negra para a turma, no intuito de perceber a reação dos alunos. Leitura e audição da música “Diferenças” do livro Canteiros – 2º ano. Interpretação oral e escrita da música “Diferenças”. Estudo do Gênero Textual letra de canção (música) e suas características; Caracterização do enredo com atividades de recorte, colagem e desenho. Dramatização de pequenas peças envolvendo situações de preconceitos sociais. Músicas que poderãoser utilizadas Diferenças; Nininha; As cores; Cara de bobo; Meu coração; Irmão Afro; Axé, meu irmão. Materiais necessários: Uma boneca negra, caixinhas de som, netbook, músicas, cartolina, cola, emborrachado, TNT de cor preta e vermelha, canos e barbante. Atividades Desenvolvidas e Cronograma Datas Atividades Recursos 18/11/20 13 - Dispor os alunos em círculo, e em seguida apresentar uma boneca negra ao grupo. Ouvir as opiniões e deixar a vontade à boneca para os alunos observarem. - Audição da música “Diferenças” – livro Canteiros – Acervo 2 – Ano 1. Interpretação oral e escrita da letra da canção. Diferenças Cada um tem um Rosto, corpo, nome, jeito de ser. Todo mundo tem nariz! Todo mundo tem um pé, outro pé. Todo mundo é diferente sendo igual, Todo mundo é igual sendo diferente. A linda paisagem tem mil cores E todas as cores são tão importantes. Todo mundo é diferente sendo igual, Todo mundo é igual sendo diferente. Cada um tem um Rosto, corpo, nome, jeito de ser. Todo mundo quer amar, Todo mundo quer viver feliz e ser feliz! Todo mundo é diferente sendo igual, Todo mundo é igual sendo diferente. A linda orquestra tem mil sons E todos os sons são tão diferentes. Todo mundo é diferente sendo igual, Todo mundo é igual sendo diferente. Desenhe ou apresente a imagem de um bebê no quadro e escolha um aluno para ajudar na atividade. Peça que ele fique ao lado do desenho. Pergunte para a turma o que existe de diferente entre o colega e o desenho. Anote os pontos levantados em outro espaço do quadro e diga ao aluno para voltar ao seu lugar. Em seguida, converse com a garotada sobre o desenvolvimento corporal típico dessa idade. Utilize os pontos levantados pelas crianças para explicar e fazer comparações entre as diferentes fases de crescimento - desde quando eram bebês até o presente momento. Solicite, então, que observem entre elas modificações de peso, altura e dentição, entre outros aspectos. Direcione as observações para o desenvolvimento do corpo como um todo. Formar grupos de três alunos e entregue para cada equipe dois cartões: um com as figuras do sexo masculino e outro com as do sexo feminino. Peça que observem as três imagens masculinas (menino, adolescente e homem) e anotem no caderno as características físicas que mudaram conforme eles foram crescendo e se desenvolvendo. Quando eles finalizarem essa tarefa, solicite que repitam o procedimento com as imagens do sexo feminino (menina, Boneca negra, música, caixinhas de som, netbook, Xerox da letra da música, cartolina, fichas com palavras. adolescente e mulher). http://3.bp.blogspot.com/- TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1 600/Slide1.JPG - Produção Textual, onde a temática proposta será a boneca, que os alunos inventaram um personagem e uma história para ela. -Gráfico e Tabela: Elaboração de uma tabela e em seguida de um gráfico demonstrando quantos alunos consideram-se negros, percebendo quais e quantos tem sua identidade declarada. 19/11/20 13 -Dinâmica das flores: leve flores de diferentes cores e formas para a classe e deixe que cada aluno escolha uma. Depois, pergunte o que chamou a atenção deles para escolher aquela flor. Peça-lhes que percebam as diferentes cores, as diferentes formas. Chame sua atenção para o fato de as flores serem diferentes e nem por isso menos bela e apreciada. Em seguida, peça que olhem uns para os outros. Assim como as flores, cada um é diferente, mas não menos importante. Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele, etc. Livro: Pretinho, Meu boneco querido. Música: Nininha e As Cores. Gênero Textual: Canção – Poema Pluralidade Cultural Palavras de Origem Afro-brasileira Elaborar placas contendo palavras de origem afro- brasileira e outras contendo os significados das palavras. Mural 1 A Abadá: Túnica folgada e comprida. Atualmente, no Brasil, é o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos integrantes de blocos e trios elétricos carnavalescos. Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos. Afoxé: Dança, semelhante a um cortejo real, que desfila durante o carnaval e em cerimônias religiosas. Agogô: Instrumento musical formado por duas campânulas ocas de ferro. Angola: Nome dado a uma das mais conhecidas modalidades do jogo de capoeira. E, também, a um dos cinco países africanos de língua portuguesa. Angu: Massa de farinha de milho ou mandioca. Angu-de- caroço: coisa complicada. Axé: Saudação. Força vital e espiritual. Música: Nininha/As Cores; Banner feito em TNT com as palavras de Origem Afro- brasileiras; Cartolinas e imagens de diversas flores. http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG B Babá: Origem controvertida. Para alguns estudiosos, é originária do quimbundo; para outros, é do idioma iorubá. Pai-de-santo. Ama-seca. Bagunça: Baderna. Balangandãs: Enfeites, originalmente de prata ou de ouro, usados em dias de festa. Bambambã ou bamba: Maioral, bom em quase tudo que faz. Bamberê: Cantiga de ninar entoada por negras velhas da Região Amazônica. Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os dentes superiores. Bantos: Povos trazidos do sul da África, principalmente de Angola e Moçambique, que espalharam sua cultura, idiomas e modos. Banzé: Confusão. Banzo: Tristeza fatal que abatia os escravizados com saudades de sua terra natal. Baobá: Árvore de tronco enorme, reverenciada por seus poderes mágicos. Batuque: Dança com sapateado e palmas, com som de instrumentos de percussão. É uma variante das rodas de capoeira, praticada pelos negros trazidos de Angola para o interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais religiosos e, no interior do Pará, é uma espécie de samba. Berimbau: Instrumento musical, composto de um arco de madeira com uma corda de arame vibrada por uma vareta, tendo uma cabaça oca como caixa de ressonância. Bitelo: Grande. Tamanho exagerado. Bobó: Um tipo de purê feito de aipim ou inhame. Borocoxô: Molenga. Bunda: Nádegas, na língua falada pelos bundos de Angola. Búzios: Conchas marinhas usadas antigamente na África como moedas e, em nossos dias, em cerimônias religiosas e em jogos de previsão. C Caçamba: Balde para tirar água de um poço. Cachaça: Bebida alcoólica. Durante muito tempo, negros escravizados, banhados em suor, giravam manualmente as rodas dos engenhos de açúcar. Cachimbo: Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta para se colocar o tabaco. Cacimba: Poço para se extrair água. Caçula: O mais novo. Cacunda: Corcunda. Corcova. Costas. Cafofo: Lugar que serve para guardar objetos usados. Cafuá: Esconderijo. Casebre. Cafundó: Lugar distante e isolado. Cafuné: Coçar a cabeça de alguém. Cafuzo: Mestiço de negro e índio. Calango: Lagarto. Dança afro-brasileira. Calombo: Inchaço. Calunga: O mar ou, então, a boneca carregada pelas Damas do Paço nos desfiles de reis e rainhas dos Maracatus de Nação em Pernambuco. Símbolo da realeza e do poder dos ancestrais. Camundongo: Rato pequenino. Candomblé: Casas ou terreiros de diferentes nações – Angola, Congo, Jeje, Nagô, Ketu e Ijexá – onde são praticados os rituais trazidos da África. Esses cultos são dirigidos por um babalorixá (pai-de-santo) ou por uma ialorixá (mãe-de-santo). Um dos mais tradicionais é o do Gantois, em Salvador, na Bahia. Canga: Tecido com que se envolve o corpo. Peça de madeira colocada no lombo dos animais. Canjica: Papa de milho. Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo. Capenga: Manco.Capoeira: Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas de ataque e de defesa com os pés e as mãos. As rodas são acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos, berimbaus e cânticos de marcação. Carimbo: Marca, sinal. Caruru: Iguaria da culinária afro-brasileira, feita com folhas, quiabos e camarões secos. Catimba: Manha. Astúcia. Catinga: Mau cheiro. Catita: Pequeno, baixo, miúdo. Nome dado no Nordeste a um ratinho novo. Catupé: Cortejo afro-mineiro. As fardas de seus integrantes são enfeitadas de fitas, e dançam e cantam acompanhados por instrumentos de percussão. Caxambu: Dança e nome de um tambor grande. Caxangá: Jogo praticado em círculo. Os versos de uma velha cantiga, baseada nessa brincadeira, são bem populares. Caxixi: Chocalho pequeno feito de palha. Caxumba: Inflamação das glândulas salivares. Cazumbá: Negro velho, personagem do Boi-Bumbá Paraense. Cazumbi: Alma penada. Chilique: Desmaiar. “Ter um troço”. Cochilar: Sono leve. Congadas ou congos: Danças dramáticas com enredo e personagens característicos, como reis, rainhas, príncipes, princesas, embaixadores, chefes de guerra e guerreiros. Coque: Bater na cabeça com o nó dos dedos. Cubata: Palhoça. Cuíca: Instrumento musical que emite um ronco peculiar D Dendê: Fruto de uma palmeira. Dengoso: Manhoso. Chorão. E Ebó: Oferenda feita aos orixás para se resolver os mais diferentes desejos e problemas. Erê: Divindade ligada à infância. Brincadeira, em Iorubá. Exu: Divindade que é considerada o intermediário entre o Céu e a Terra. Aquele que está em todos os lugares. Dono das encruzilhadas. Representa a ambivalência humana, os comportamentos e desejos contraditórios. F Farofa: Mistura de farinha com água, azeite ou gordura. Fubá: Farinha de milho. Fulo: Irritado. Zangado. Fungar: Assoar o nariz, fuçar. Fuxico: Falar mal dos outros. Artesanato popular feito com pedaços de panos. Fuzuê: Confusão. G Galalau: Pessoa muito alta. Ganzá: Chocalho. Garapa: Caldo de cana. Ginga: Movimento corporal na capoeira, na dança e no futebol. Gogó: Pomo-de-adão. Gororoba: Comida malfeita. H Hã: Interjeição de surpresa ou de admiração entre os iorubás. I Iansã: Senhora dos ventos, do ar e das tempestades. Iemanjá: A grande mãe, poderosa rainha das águas. Inhaca: Azar. Mau cheiro. Inhame: Raiz alimentícia e medicinal. J Jagunço: Guerreiro. Capanga. Janaína: Um dos nomes de Iemanjá. Jegue: Jumento. Jiló: Fruto do jiloeiro. L Lambada: Chicotada. Lelê: Comida feita com milho ou fubá. Lelé: Maluco. Lengalenga: Conversa fiada. M Macaco: Símio de tamanho pequeno. Maculelê: Dança executada com bastões de madeira, que se batem uns com os outros. No Sudeste há um bailado parecido, conhecido como mineiro-pau. Mamona: Planta. O talo é usado para fazer bolinhas de sabão em brincadeiras infantis. Mandinga: Feitiço. Povo temido por seus conhecimentos de magia. Muitos eram islamizados e portavam ao pescoço talismãs com trechos do Alcorão. Maracatu: Dança afro-brasileira. Em Recife, os denominados maracatus de nação representam embaixadas africanas com todo um séquito real. Os passos são marcados tradicionalmente por instrumentos de percussão. Maracutaia: Trapaça. Marimba: Instrumento musical, xilofone. Marimbondo: Vespa. Maxixe: Fruto de uma planta utilizada na culinária brasileira e nome de dança de salão. Miçanga: Contas de vidro. Minhoca: Verme que vive sob a terra e serve de isca para pescar. Moçambique: Nome de um folguedo popular praticado no Brasil e de um país africano de língua portuguesa. Mochila: Bolsa carregada a tiracolo. Mocotó: Pata de boi e também nome de um prato da culinária afro-brasileira. Molambo: Pedaço de pano velho. Farrapo.Moleque: Menino de pouca idade. Travesso. Bagunceiro. Moqueca: Prato da culinária afro-brasileira, em geral de peixe ou de frutos do mar. Moringa: Pote de barro. Muamba: Cesto para carregar mercadorias. Contrabando. Mucamas: Negras escravizadas, selecionadas para trabalhar nas casasgrandes e cuidar dos filhos do senhor. Mungunzá: Comida feita de grãos de milho cozido, com leite de coco, semelhante à canjica-doce. Nos velhos tempos, era apregoada nas ruas pelos escravos de ganho. Muvuca: Confusão. Esconderijo. O Ogum: Divindade do ferro e senhor da guerra. Orixás: Divindades ligadas aos elementos e às forças da natureza. Oxalá, Obatalá: Divindade da criação, pai de todos os orixás. Oxum: Divindade vaidosa e faceira dos rios, fontes e cachoeiras. P Patota: Turma. Grupo. Pirão: Papa grossa de farinha de mandioca. Q Quenga: Guisado de quiabo com galinha. Mulher prostituída. Quengo: Cabeça. Quequerequê: O canto do galo, cocoricar. Quiabo: Planta. Fruto do quiabeiro. Quibebe: Comida feita com abóbora. Quilombos: Comunidades organizadas por negros escravizados que se rebelavam contra o cativeiro. Atualmente, são sítios tombados e preservados pelo Patrimônio Histórico Nacional, habitados por remanescentes desses antigos refúgios. Quilombola: Habitante de Quilombos. Quimbanda: Curandeiro e adivinho. Quimbundo: Um dos idiomas falados em Angola. Quindim: Doce feito de gema de ovo, coco e açúcar. Quitanda: Venda. Quitute: Comida gostosa. Quizomba: Dança, festa, alegria. Tema de um enredo da Escola de Samba de Vila Isabel em 1988. R Ranzinza: Rabugento. Teimoso. S Sacana: Patife. Sem-vergonha. Samba: Do “semba”, dança de umbigada ou de peitada praticada em algumas regiões da África. Considera-se que o primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Saravá: Saudação. Sunga: Calção. T Tanga: Roupa. Tantã: Tambor. Tipóia: Rede usada como transporte. Tecido para descansar o braço ou a mão. Titica: Excremento de aves. Tribufu: Feioso ou feiosa. Tutu: Feijão cozido e refogado, reforçado com farinha. U Umbanda: Sistema de práticas divinatórias afro-brasileiras com elementos do espiritismo, do catolicismo e da pajelança. Ungui: Tutu de feijão, em Minas Gerais. Urucubaca: Azar, má sorte. V Vatapá: Um tipo de pirão da culinária afro-brasileira, à base de peixes e camarões. X Xangô: Divindade dos raios, dos trovões e da justiça. Tem como símbolo um machado de dois gumes. Xingar: Ofender. Xodó: Amor. Z Zabumba: Bombo. Tambor. Zanga: Pirraça. Antipatia. Zonzo: Estonteado. Zumbi: Espírito que vagueia entre as sombras. Último líder do Quilombo dos Palmares. No dia 20 de novembro, data de sua morte, comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra. Zunzum: Boato. Continuação da Leitura do Livro: Pretinho, meu boneco querido. Músicas: Cara de Bobo e Meu Coração. Culinária Afro-brasileira Mural 2 – Comidas 20/11/20 13 Comida típica do africano: Legumes: Batata doce Quiabo Melancia Mandioca Amendoins Repolho Amendoins Carnes: Frango Carne de porco Bife Variedade de peixes locais Plantas: Alho Pimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de cardamomo) Cravos-da-índia Pimenta Preta Cardamomo Noz-Moscada Cúrcuma Arroz Mix Caril em pó Outras comidas típicas: Limão Arroz Atividade 1 1-Circule, da lista as contribuições da cultura africana e afro- brasileira para o Brasil. Macarronada Feijoada Esfirra Bolo Cocada Mandioca Piano Flauta Valsa Capoeira Quadrilha Samba Brigadeiro Berimbau Atabaque Amendoim Continuação da leitura do livro Pretinho, meu boneco querido. Músicas: irmão afro, axé, meu irmão. Algumas danças de origem africana 21/11/20 13 O jongo É uma dança de origem africana. O jongo permitia que os escravos se comunicassem de forma que os senhores e capatazes não compreendessem aquilo que falavam. Por meio dessa dança contavam suas tristezas e sofrimentos. A roda de capoeira Desenvolvida no Brasil por escravos africanos, é uma forma de expressão cultural que mistura dança, luta, música, jogo. Nela são encenados golpes e movimentos acompanhados por músicas. Os capoeiristas ficam na roda de capoeira batendo palmano ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. Samba de roda É um gênero musical de tradição afro-brasileira. É tocado com pandeiros, atabaques, berimbaus, chocalho e viola. Maracatu É um dos ritmos de tradição africana, que hoje é difundido em todo o nordeste brasileiro, especialmente, nas cidades de Recife e Olinda. É caracterizado principalmente pela percussão forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da nação negra. Mural Pérolas Negras Joaquim Barbosa MAIOR FEITO : Primeiro negro a presidir o STF. Barack Obama MAIOR FEITO : Primeiro presidente negro dos EUA. Nelson Mandela MAIOR FEITO : reconhecidamente o maior líder negro da história moderna libertando seu povo de um regime racista. Edson Arantes do Nascimento – Pelé MAIOR FEITO : Reconhecido como o atleta do século XX. Glória Maria Atualmente no "Globo repórter", Glória Maria estreou como repórter em 1971, durante o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio. Ao longo da carreira, passou pelo "Jornal hoje", "Bom dia Rio" e "Jornal nacional" - neste último, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Antes do "Globo repórter", fiquei por dez anos no "Fantástico", de onde saiu em 2008. Líder do quilombo dos Palmares, Zumbi nasceu em 1655, em Palmares, atual estado de Alagoas. Era descendente dos guerreiros imbangalas, de Angola. Logo após o seu Cartaz, música, caixinhas de som, netbook, livro infantil. http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/ http://www.infoescola.com/historia/quilombo-dos-palmares/ nascimento fora aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso, e entregue ao Padre Antônio Melo em Porto Calvo. Foi batizado com o nome de Francisco, aos 10 anos já escrevia português e latim. Aos 15 anos fugiu em busca de suas origens, voltou para o quilombo dos Palmares, onde adotou o nome de Zumbi. No quilombo, derrotou a expedição de Jacome Bezerra, e ferido em conflitos contra as tropas de Manuel Lopes Galvão e Domingos Jorge Velho. Zumbi comandava as tropas do quilombo governado por Ganga Zumba. Em 1678, liderou um conflito interno, alcançou a liderança do quilombo, e combateu os portugueses durante 14 anos. Em 1695, reuniu mais de 2000 palmarinos (nativos de palmares), e invadiu povoados de Pernambuco em busca de armas e alimentos. Antônio Soares, um dos líderes das tropas palmarinas, foi capturado e em troca de sua liberdade entregou ao bandeirante André Furtado de Mendonça, o esconderijo de Zumbi. Zumbi foi capturado e morto em 20 de novembro de 1695 26/11/20 13 Culminância Exposição dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula. 1º Momento: Mensagem sobre o Dia da Consciência Negra. O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo o Brasil no dia 20 de novembro. A data foi escolhida por ser o dia da morte de um grande líder negro, Zumbi dos Palmares, em 1695. É um dia para reflexão de todos nós, irmãos, caminhando e trilhando os mesmos lugares. Lutando pelos mesmos ideais de igualdade, fraternidade e amor. Dia para lembrar do respeito pelo próximo. Banindo qualquer espécie de preconceito. É dia de dar as mãos e numa imensa oração pedir A união de todas as raças, em todas as partes do mundo. Negros. Brancos. Amarelos. Índios. Asiáticos. Todos Iguais numa corrente de solidariedade e energia, Vencendo a barreira dos preconceitos e das fronteiras. Um dia para movimento em favor da paz! Da Verdade! Da amizade! Da igualdade! Mostrando, assim, que não existe diferença entre as pessoas. Dia para mostrar a luta do negro pelo seu espaço na sociedade. Sua integração! Seu valor! Sabedoria! A história de Luta e orgulho através dos séculos! O início da luta, A vitória! A glória! Dia da consciência negra! Dia de bater no peito e lembrar que se o caminho foi duro, Som, dança, dramatização e lanche. http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/ http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/ http://www.infoescola.com/biografias/domingos-jorge-velho/ Hoje é o dia de colher os bons frutos de uma luta que Começou há muito séculos atrás! Dia de libertar o Coração da dor! Dia da consciência! De entrelaçar as Mãos num gesto de carinho e ternura! Dia de doçura! De lembrar que a luta sempre continua! Hoje, amanhã e sempre!! 2º Momento: Meninas cantando a música Diferença. 3º Momento: Apresentação de uma dança de capoeira. 4º Momento: Dramatização do Livro: A Joaninha que perdeu suas pintinhas. Avaliação Observar a participação dos alunos durante a execução do projeto, por meio das leituras desenvolvidas, produções e o as expressões orais com relação à temática. Referências http://historiaintegrada.blogspot.com.br/2012/11/projeto-teatro-do-dia-nacional-da.html http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1669 http://www.ideiacriativa.org/2012/10/atividade-menina-bonita-do-laco-de fita_2891.html http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas- 623097.shtml http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/cultura-afro-brasileira/dancas-de-origem-africana http://vida-vivendocomarte.blogspot.com.br/2010/05/atividades-de-cultura-afro-1.html Transcrição de Projeto Cultura afro-brasileira Objetivos Conhecer a cultura africana; Valorizar os costumes e tradições africanos; Perceber a grande contribuição dada pelos africanos ao Brasil; Aprender a conviver com as diferenças em sociedade; Resgatar a história de Zumbi e do Quilombo dos Palmares; Abordar a colaboração dos negros na formação da sociedade brasileira. PROJETO: CULTURA AFRO-BRASILEIRA - África Ontem Justificativa O presente trabalho visa abordar a cultura afro-brasileira de modo que as crianças venham conhecê-la através das danças, comidas, costumes e valorizar suas origens respeitando a grande contribuição dada ao Brasil pelos africanos. Áreas do Conhecimento Português Matemática História Geografia http://historiaintegrada.blogspot.com.br/2012/11/projeto-teatro-do-dia-nacional-da.html http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1669 http://www.ideiacriativa.org/2012/10/atividade-menina-bonita-do-laco-de%20fita_2891.html http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas-623097.shtml http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas-623097.shtml http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/cultura-afro-brasileira/dancas-de-origem-africana http://vida-vivendocomarte.blogspot.com.br/2010/05/atividades-de-cultura-afro-1.html Ciências Artes Religião 4ª etapa Através do aplicativo google maps os alunos puderam "fazer uma viagem" à África e fazer anotações sobre o lugar. Localização da África no mapa. Apresentação de slides sobre os dois lados da África: a grande variedade de animais e riquezas existentes em contraste com a fome e as doenças. Roda de conversa. Ilustração da capa do livro "Pretinho, meu boneco querido". 5ª etapa Audição da música: Canto das três raças (Clara Nunes). Reflexão sobre a música. Roda de conversa sobre o Dia da Consciência Negra; Confeção de algemas com mensagem contra o preconceito. Os alunos colocaram as algemas no chão representando a libertação dos negros e o pedido de igualdade entre todos. Leitura de textos e realização de atividade sobre Zumbi e Quilombo dos Palmares 1ª Etapa Leitura do livro: Pretinho, meu boneco querido. Roda de conversa sobre "Preconceito" Representação do livro por meio do desenho. Realização da dinâmica "Espelho" Metodologia Leitura de imagens e pesquisa sobre alimentos vindos da África; Produção de cartazes com alimentos africanos que fazem parte da culinária brasileira;Realização da receita:"Broa de milho" em sala de aula; 2ª etapa Leitura de tabela com quantidades de negros, brancos, pardos e índios, existentes no Brasil. Construção de gráfico com essas informações; Exibição de vídeo Herança cultural africana na dança; Roda de conversa sobre danças e jogos afro-brasileiros; Produção de texto sobre o vídeo. 3ª etapa Exibição do filme "Kiriku e a feiticeira" e produção de texto. Gênero textual: sinopse; Confecção de "bonecos Pretinho" com sucata, retalhos de tecido, botões e tinta; Ensaio para apresentação; 4ª etapa Dramatização da história Pretinho, meu boneco querido; Ornamentação de stand com: Maquete representando Quilombo dos Palmares e Roda de Capoeira; Navio negreiro trazendo Nelson Mandela, Barack Obama, Zumbi; Painel da Diversidade. Culminância África Hoje! "Negro entoou Um canto de revolta pelos ares no Quilombo dos Palmares onde se refugiou[.. https://www.soescola.com/2017/03/sequencia-didatica-africa-na-educacao-infanti.html ÁFRICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL CAMPOS DE EXPERIÊNCIA – LINGUAGEM VERBAL, LINGUAGEM ARTÍSTICA, LINGUAGEM CORPORAL A sequência didática também pode ser realizada com a turma do 1º ano do Ensino Fundamental. JUSTIFICATIVA A obrigatoriedade do tema “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” existe desde que foi aprovada a lei 10.639. A partir da sanção dessa lei, as instituições de ensino brasileiras passaram a ter de implementar o ensino da cultura africana, da luta do povo negro no país e de toda a história afro-brasileira nas áreas social, econômica e política. No processo de aprendizado, a educação infantil poderá proporcionar experiências que promovam o debate entre relações étnicas e culturais que cercam as crianças. OBJETIVOS Conviver com diferentes culturas e etnias percebendo e valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades. Conhecer-se e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos, superando visões racistas e discriminatórias. Etapas 1. Ensinar a brincadeira de roda da palavra. Cantada – Roda Africana 2. Solicitar a pesquisa como tarefa a ser realizada juntamente com a família sobre brincadeiras africanas 3. Reunir e organizar as brincadeiras pesquisadas pelas famílias para as aulas de linguagem corporal e artística 4. Convidar alguns familiares para ensinar a brincadeira para as crianças 5. Levar as crianças a biblioteca para leitura de contos africanos 6. Levar as crianças para a biblioteca para pesquisa sobre a África (para isso, o professor deverá fazer uma pesquisa previamente para orientar as crianças onde e como procurar os livros) 7. Trabalhar a letra da música da palavra cantada na sequencia didática de linguagem verbal – pseud. leitura, localização de informações no texto, escrita de palavras no texto com letras móveis 8. Propor uma oficina de pinturas faciais e confecção de roupas para um baile a fantasia africano 9. Propor atividades diversificadas com cantos com objetos e contexto da cultura africana 10. Convidar pessoa que entenda da cultura africana para uma entrevista (trabalhar com o procedimento de entrevista) 11. Procurar no globo terrestre o continente africano, como também os lugares descritos pela música da Palavra Cantada Avaliação A avaliação será processual e acontecerá em cada fase do desenvolvimento das etapas de trabalho. Projeto Planeta Bicho e a África do Sul Justificativa Quando uma criança ouve ou lê uma história, não só aprimora a linguagem, mas também amplia a sua visão de mundo. Objetivamos exercitar as múltiplas capacidades de compreensão do texto e a interpretação de imagens, estimular a criatividade, desenvolver a expressão oral e escrita. Objetivo Geral: Compreender as principais diferenças e semelhanças entre os animais, fazendo-os distinguir cada grupo. Objetivos pedagógicos: Estimular a capacidade de observação da natureza e dos seres vivos; Exercitar a leitura; Instigar a criatividade dos alunos e trabalhar a expressão oral e escrita com a criação de histórias, de trabalhos manuais e elaboração de pesquisas; Valorizar a interdisciplinaridade; Despertar o senso crítico dos alunos, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício da cidadania a que todos têm direito; Conhecer sobre animais domésticos e selvagens, vertebrados (e suas classificações) e invertebrados; Ampliar os conhecimentos geográficos sobre a África do Sul; Realizar diversas atividades artísticas e escritas que tenham como ponto partida os animais do livro e da África do Sul; Aprender que devemos cuidar e respeitar os animais para que eles não cheguem a ser extintos; Etapas: Análise da capa, título e imagens do livro “Planeta Bicho”; Leitura do livro em sala de aula; Identificação dos animais que aparecem no texto; Exploração do que é um poema; Aula passeio ao Zoológico, com pesquisa de campo; Registros escritos, fotográficos e por desenho; Criação de caixas mágicas para exposição na Jornada Científica; Elaboração de textos coletivos e em grupos; Criação de animais com sucata; Confecção de cartazes; Pesquisas sobre os animais do livro e da África do Sul, além de outras pesquisas pertinentes à temática; Atividades: • Apresentar e analisar a capa do livro, mostrando e lendo o nome do autor e o título. Citar o nome do ilustrador. Propor aos alunos que comentem a ilustração da capa. • Colocar em debate o título “Planeta Bicho” – Por que esse título? Do que trata? • Solicitar aos alunos que folheiem o livro e que observem as ilustrações. Pedir que identifiquem os animais presentes nelas. • Pedir que observem como é o ambiente onde os animais habitam, retratados nas ilustrações. • Propor a leitura coletiva do livro. Perguntar o que entenderam da história. Pedir que identifiquem o tipo textual, fazer as intervenções necessárias sobre o que é um poema, se possui rima ou não, organização dos versos e das estrofes, etc; • Sortear os animais (18 animais) que aparecem no texto para que criem uma história sobre o animal sorteado: sua vida, seus hábitos, sua família, sua casa. Na verdade os alunos vão criar outra história a partir da que é contada no livro. • Em trios, os alunos deverão fazer no canson o reconto do poema sobre animal que será definido (reescrever o poema e a ilustração); • Ainda sobre o animal definido para cada trio, eles deverão fazer uma pesquisa o animal (eles farão a pesquisa individualmente, em casa, e devem trazer para a sala para a formatação de uma única pesquisa que irá ser exposta na Jornada Científica). Na pesquisa deverá constar: nome do animal, quantas patas possui, cobertura da asa, habitat natural, como se locomove, países onde podemos encontrar na natureza, alimentação, se é um animal selvagem ou doméstico, a que classe pertence (vertebrados ou invertebrados, se for vertebrados classificar se é mamífero, réptil, anfíbio, ave ou peixe), ao final deverá trazer figuras e/ou desenhar; • Fazer um passeio ao Zoológico de Brasília, para fazer uma pesquisa de campo sobre os animais que vimos no livro “Planeta Bicho” e os animais da África; • Na pesquisa de campo os alunos receberão uma ficha que deverá ser preenchido com que será visto ou que investigará no Zoológico; • Registro fotográfico dos animais que aparecem no livro e que são originários da África do Sul, para a montagemde um mural na Jornada Científica/ Chocolate com letrinhas; • Texto coletivo de cada turma “Nosso safári ao Zoológico de Brasília. • O tema deste ano para a Jornada Científica será África do Sul, mas faremos dentre várias atividades uma conexão entre o livro Planeta Bicho e os animais existentes na África do Sul, por isso as pesquisas e o passeio ao Zoológico; • Pesquisa sobre o animal da África do Sul que será definido para cada trio de alunos; (animais para o sorteio: elefante, leão, girafa, búfalo, leopardo, rinoceronte, hipopótamos, zebra, baleia, tubarões brancos, golfinhos, cobras, insetos, chimpanzés e gorilas, hienas, cães selvagens, raposa e raposa africana, chacal, guepardo, flamingos rosas, tigre africano, impala, gato dourado, urso formigueiro, javali, lagarto africano, kudu, lagosta africana, ave africana jurong, águia africana, Ave Bufaga de Bico Amarelo, Uganda). • Elaboração de um poema ou poesia sobre o animal africano; • Construção de um mini safári com pequenos animais e plantas artificiais criados com sucata, balão, jornal, etc.; • Criação das caixas mágicas para a exposição dos poemas e pesquisas sobre os animais do livro e da África do Sul; • Em Matemática, trabalhar tabelas e gráficos sobre dados sobre os animais estudados, apresentar situações-problemas simples sobre a temática que estimulem o raciocínio lógico da criança. Elaboração de perguntas sobre os animais da África do Sul e sobre os animais que aparecem no livro; • Em História, informar aos alunos que alguns destes animais estudados tiveram grande importância na história de determinados povos. Pedir uma pesquisa sobre o papel simbólico ou real que alguns animais têm ou tiveram em determinadas sociedades; • Em Geografia, identificar onde se localiza a África do Sul no mapa-múndi, em qual continente está localizado, a distância dele para o nosso país, as características da savana (vegetação típica da África do Sul onde, geralmente, encontramos os animais estudados), fazer uma breve relação da savana com o nosso cerrado (vegetação típica do DF). • Trabalhar também a questão da água na África do Sul e frisar a questão da necessidade básica da água na vida dos animais e das pessoas, preservação da água (campanha da ONU e UNESCO que instituiu o ano de Cooperação da Água). • Faremos um trabalho paralelo para a Mostra Cultural sobre a África do Sul: conhecer melhor o país (pesquisar sobre aspectos gerais do país – economia, cultura, moeda, língua, população, mapa, bandeira, Avaliação: A avaliação será a partir de: • Participação em todas as atividades propostas pelo projeto; • Envolvimento nas tarefas; • Interesse e motivação com os jogos e brincadeiras; • Desenvolvimento da escrita e leitura; Culminância do Projeto: Exposição dos materiais confeccionados na Mostra Cultural e Literária PROJETO: A BELEZA DA ÁFRICA NO BRASIL PROFESSORAS: FÁTIMA E IRMA TURMA: PRÉ I B O presente projeto foi elaborado por nós professoras, Aparecida de Fátima Garcia e Irma Aparecida Alves, que será desenvolvido no Centro de Educação Infantil Ciranda do Saber, com a turma do Pré I B, com um total de vinte e cinco alunos com faixa etária entre quatro e cinco anos de idade. Esse projeto tem como finalidade de se fazer refletir, discutir e viabilizar ações concretas de mudança da mentalidade preconceituosa que nos cerca. O que se sabe é que nossa sociedade é formada de indivíduos de diversas etnias, religiões e opiniões políticas diferenciadas o que muitas vezes tem gerado situações de conflito. Cabe a nós professores e mediadores do processo de transformação escolar, assumir o compromisso de ultrapassar o limite de ações, levando nossos alunos a compreender que existe pessoas com opiniões, formas de agir, pensar e de ser, diferentes entre si. Portanto, respeitar essas diferenças é uma atitude inteligente e conviver com elas, pode enriquecer o conhecimento que cada um de nós já possui. A criança é um sujeito social e histórico, pois faz parte de uma família e de diferentes grupos sociais. Sendo assim, em seus vínculos com outras pessoas, estabelece relações onde é marcada e deixa suas marcas também, possuindo um jeito singular que a caracteriza como ser humano. Esse jeito próprio de ser de cada um possibilita uma interação de diferenças que se organizam por meio de um processo de constantes relações. Assim, o convívio com as diferença as possibilita na ampliação de horizontes tanto para o professor quanto para a criança e isso permite a conscientização de que a realidade de cada um é apenas parte de um universo maior e que oferece escolhas. Segundo os Rcneis (1998): “A criança é um ser social, que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas e de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente.” Além disso, a criança participa também de ambientes além do Cmei, bem como: festas populares de sua cidade ou do seu bairro, igreja, feira, clubes, parques e desse modo, tem as mais diversas experiências das quais resultam valores, crenças e conhecimentos. A sociedade brasileira é rica em diversidade étnica e cultural, apresentando características próprias segundo a localidade ou região em que o Cmei ou escola esteja inserido e que possibilite sua convivência com outras crianças e adultos de origem e hábitos culturais diferenciados, aprender novas brincadeiras e adquirir conhecimentos sobre realidades distantes. Sarmento (2007) afirma que: “Como membros da sociedade, as crianças herdam a cultura dos adultos e são socializadas nesta cultura a partir das interações com seus pais e outros familiares. Mas elas próprias produzem cultura”. O que se observa na sociedade atual, é que essa diversidade, seja de determinados grupos de pessoas diferentes entre si, com diferentes opiniões, desejos, ideias e diferentes formas de expressão, tem gerado conflitos, o que possivelmente acarreta uma série de problemas, especificamente falando, desigualdade e preconceito. Portanto, elaboramos esse projeto com o intuito de mostrar aos nossos alunos essa diversidade de pessoas e a importância de saber respeitar para ser respeitado. Sendo assim, através das atividades trabalhadas eles possam conhecer sua história, entendendo que eles são diferentes entre si e com histórias de vida diferentes também. O que buscamos com isso é desenvolver com nossas crianças a compreensão da diversidade humana. O antropólogo americano, Clifford Geertz (1998), já afirmava que: “É necessário apreender todo o caráter de uma das várias culturas e, também as diferentes pessoas que integram várias culturas, para então, encontrar a humanidade face a face.” Então para que seja incorporada pelas crianças uma atitude de aceitar os colegas e compreender as diferenças e particularidades de cada um, nós professoras devemos demonstrar através de nossas atitudes, simples gestos como: de respeito, de amizade, de amor e carinho para com todos, já que por sua vez somos modelo idolatrado e imitado por muitas delas. Nosso trabalho no dia a dia para o desenvolvimento desse projeto terá como meta, e ao mesmo tempo, o desafio de mudar atitude e comportamento para amenizar conflitos e promover a igualdade. Por mais que às vezes achamos que nossas crianças sejam imaturas para tais objetivos, temos de arriscar, pois toda a semente plantada, um dia cresce e dá grandes frutos que no nosso caso chamamos de resultados. Temos de reconhecer que em todos os ambientes nos deparamos com pessoas diferentes e que temos que respeitar e conviver para se viver melhor e mais feliz. Segundo Mattos: “Reconhece-se na visão a concepção de que as pessoas percebam as diferenças entre os seres humanos, os respeitem, os aceitem e contribuam para que todos tenham as mesmas oportunidades na sociedade
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