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PROJETOS - CLUBE PEDAGÓGICO NM

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CLUBE PEDAGÓGICO NM 
PROJETOS E PLANOS DE AULA 
 CONSCIÊNCIA NEGRA 
 
 
 
 
 LENDA AFRICANA 
Andréa De Carli 
 
O fechamento da sequencia acontecerá por meio de uma exposição dentro do projeto da escola para a 
semana da Consciencia Negra. 
 
O envolvimento e interesse das crianças durante todo o desenvolvimento foi muito produtivo e os 
obejtivos traçados foram alcançados; 
 
Objetivos 
Compreender a cultura trazida ao Brasil pelos africanos e que aqui se reconstituíram, compondo a 
cultura afro-brasileira; 
Proporcionar através da lenda a discussão de um conjunto de questões e valores que abordam a 
temática afro-brasileira; 
 Ampliar o repertório narrativo ao conhecer lendas e contos africanos. 
 
Conteúdos 
Introdução à cultura Africana e aos valores civilizatórios. 
 
Tempo Estimado 
1 (uma) semana de 12/11 à 15/11/2013. 
 
Material Necessário 
Desenho/animação infantil; 
Figuras impressas da animação 
Papel pardo; 
Canetinhas, lápis de cor, pincel atômico; 
Vídeo, TV, Dvd; 
Folhas de Ofício; 
Mapa Mundo, mapa da África, Mapa do Brasil. 
Artigos relacionados ao tema 
CD Gonguê (Projeto A Cor da Cultura 
Vídeo – mais educação – palavras de origem africana. 
Contos africanos na web: 
A lenda do tambor africano 
Conto africano: A tartaruga e o elefante. 
Livros extras: 
Memória das palavras – projeto A Cor da Cultura 
Meninas Negras – Madu Costa 
A botija de ouro – Joel Rufino dos Santos 
Berimbau - Raquel Coelho 
Animação - Kirikú e a Feiticeira Karabá 
 
Sinopse 
- “Kiriku é um menininho nascido na África Ocidental. Tão pequeno, ele não chega aos joelhos de um 
adulto. O desafio que impõe seu destino, no entanto, é imenso: enfrentar uma poderosa e malvada 
feiticeira, que secou a fonte de água da aldeia, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda 
roubou todo o ouro ali guardado. Para recuperá-lo, Kirikú enfrenta muitos perigos e se aventura por 
lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.” (Revista Novaescola) 
Trailer 
 
https://prezi.com/user/andreadecarli/
Metodologia 
 
1. Motivação inicial; 
-Apresentar o filme lendo a sinopse; 
-Apresentar os personagens principais; 
 
2. Assistir a animação infantil 
- questionamentos durante o filme, dúvidas das crianças, sessão de fotos sobre a África (aldeias, 
roupas, moradias, cabelos), apresentação do Mapa mundi e da África, leitura do nome dos países 
Africanos; 
 
3. Trabalhos artísticos relacionados ao filme: pinturas de cenas e personagens do filme; 
 
4. Reconto oraldo filme; professora escriba 
 
5. Durante os trabalhos artísticos os alunos escutaram o CD Gonguê 
(Projeto A Cor da Cultura). A partir do interesse foi apresentado aos alunos fotos dos instrumentos e os 
alunos desenharam; 
 
6. Influência das palavras de origem africana na formação de nossas palavras; 
 
7. Leitura Deleite - um conto africano ou história relacionado ao tema. 
 
8. Leitura, pintura a lápis e pintura com guache sobre as máscaras africanas: seu uso, suas cores. 
 
9. Fechamento da sequencia didática da lenda - Trabalhos artísticos relacionados ao filme: 
colagens/montagens e confecção de painéis. 
 
Projeto: KathlenKazue e Daiane Gomes 
 
Introdução: 
A contação, na educação infantil, é um dos momentos em que o professor-educador cria um vínculo 
entre a fantasia e o ouvinte da história. A criança ao se entreter com o conto acaba fazendo parte dele, 
com suas manifestações corporais, faciais e opiniões verbais ajudando assim “... no desenvolvimento do 
pensamento cultural e na personalidade das crianças” (Brasil, 2014). No ambiente da educação infantil 
esses fatores são potencializados, os contos são muito tradicionais na cultura africana, sendo este uma 
forma de interação entre jovens e velhos da tribo, e também uma forma de disseminar a cultura dos 
antepassados para as novas gerações, transmitindo assim valores daquela sociedade. 
Existem, em alguns países africanos, no Sudão e em parte da zona guineense, os contadores de 
histórias intitulados de “Griô”, ele é responsável em transmitir as tradições do seu povo. Não é um ofício, 
pois quando nasce já lhe é imposto direito e deveres, além disso, conhece o som dos animais. Quando 
um “Griô” morre diz-se que uma biblioteca também morreu, pois ele carrega tradições e sabedorias do 
seu povo. 
A importância da “Contação de Contos Africanos na Educação Infantil” é introduzir no meio escolar 
brasileiro uma cultura tão desvalorizada atualmente. Cabe a nós como futuras professoras-educadoras 
ter consciência da importância desta cultura e extinguir qualquer forma de preconceito existente em 
nossa sociedade. 
Concluímos então que a Contação de Contos Africanos na Educação Infantil é significativa “... para o 
desenvolvimento humano, para a formação da personalidade e aprendizagem. Nos primeiros anos de 
vida, os espaços coletivos educacionais que a criança pequena frequenta são privilegiados para 
promover a eliminação de toda e qualquer forma de preconceito, discriminação e racismo. As crianças 
deverão ser estimuladas desde muito pequenas a se envolverem em atividades que conheçam, 
reconheçam e valorizem a importância dos diferentes grupos étnico-raciais na construção da história e 
da cultura brasileiras (BRASIL, 2009b).”. 
 
Objetivo e Justificativa: 
Favorecer o desenvolvimento da oralidade por meio da participação em eventos variados de produção 
de linguagem e ampliar o repertório de experiências de comunicação oral e dos demais sentidos. Assim 
como os griôs aprendem seu ofício desde o nascimento, propõe-se que as crianças, desde muito cedo, 
participem de situações planejadas que focalizam a comunicação oral em suas múltiplas formas e 
variações na educação infantil. É proposto, também, introduzir o reconhecimento e valorização da 
cultura africana, combatendo assim, o racismo e a discriminação no contexto escolar, onde desde 1980 
há estudos sobre a existência de atos preconceituosos, em maioria com relação à etnia-racial. 
 
Anos: Educação Infantil 
Tempo estimado: 2 meses. 
 
Material: 
Contos lendas africanas; 
Musicas africanas; 
Brincadeiras africanas; 
Bonecos 
 
Desenvolvimento: 
Para começar nosso projeto primeiro temos de apresentar dois personagens muito importantes o vô 
Chico e a vó Maria, eles é quem irão nos ajudar a contar as histórias para as crianças. 
 
1º Semana 
Apresentação dos bonecos para as crianças, vamos uma roda da conversa perguntar se elas tem avós 
como eles são?; Como é a cor da pele deles? logo depois apresentar o casal para eles contar que eles 
vieram lá da África uma pais que tem muitas pessoas das mesma cor que a deles, esse país também 
tem muitas histórias e lendas. também é importante contar para as crianças qual é a profissão dos 
bonecos eles são Griôs podemos questioná- los sobre o que esse tal Griô e logo depois explicar o qual é 
o papel do Griô. 
 
2º Semana 
A nossa contação de história começa contando como é que surgiram as histórias e os contadores de 
história o nome de dessa lenda é Ananse uma aranha muito esperta que resolveu, que todos nós 
merecíamos escutar estórias foi ai então que sua aventura começou. 
 
3º semana 
Contação de história e música. Vamos contar a história da Bruna e a Galinha D' angola, logo depois 
teremos a música de Vinicius de Moraes Galinha da Angola com as crianças dos Martenais podemos 
levar o desenho da Galinha e pedir que eles colem papel crepom branco para fazer as pintinhas. Para as 
crianças do Jardins podemos fazer pintura a dedo que irá fazer o maior sucesso. 
 
4º Semana 
As lendas africanas são muito ricas de fantasia que se mistura com a realidade nós iremos contar para 
as crianças como foi a primeira viagem a lua feita pelos macacos de nariz branco e como nasceram os 
tambores africanos, " A lenda do tambor Africano". 
 
5° Semana 
Nessa semana iremos explorar as fabulas e lendas dos bichos da África, iremos também usar algumas 
cantigas de roda para explorar esse universo tão mágico, escolhemos trabalhar com as crianças 
mascará de bichos que pode serimpressa. 
 
6º Semana 
Na sexta semana podemos contar para as crianças a versão africana de "A festa no céu" que é "O 
Jabuti de Asas" é a mesma história só que com um toque africano, logo depois pode ser cantada a 
música da festa no céu com as crianças e a pintura do Jabuti. 
 
7º semana 
Vamos tratar sobre diversidade como vivemos em um país onde todos são muito diferentes nós iremos 
conversar sobre cabelo, para isso pensamos no Livro o Cabelo de Lelê de Valéria Belém depois de 
contar a história vamos debater sobre nossos cabelo se gostamos dele, e pensarmos em um penteado 
no qual todo mundo possa brincar. 
 
8º Semana 
Começaremos com uma roda da conversa perguntar para as crianças, qual é a cor da pele delas e se 
por acaso é parecida com o coleguinha do lado e a pele do vizinho tem a mesma cor que a dele, depois 
de debatermos um pouco poderemos começar contando a história da Menina Bonita do Laço de fita, e 
depois fazermos uma oficina com eles de massinha na construção da menina bonita do laço de fita. 
 
Avaliação: 
A avaliação será feita no final de cada aula, e posteriormente através de um portfólio com todas as 
atividades, construído pelas crianças. 
 
Bibliografia: 
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e 
Inclusão. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil / Ministério da Educação. 
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. --Brasília : MEC/SECADI, 
UFSCar, 2014. 
http://literaturanaeducaoinfantil.blogspot.com.br/2010/09/importancia-da-leitura-para-o.html 
Bruna e a Galinha D´angola Almeida, Gercilga S. De Pallas. 
A Galinha D'Angola Vinicius de Moraes 
Menina Bonita do Laço de fita Maria Clara Machado 
Cabelo de Lelê de Valéria Belém 
http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br/2010/06/contos-africanos.html 
 
Projeto de leitura: Contos e lendas, ampliando 
horizontes 
 
Durante o segundo trimestre nossa escola participou do Projeto Monteiro Lobato, promovido 
pela Secretaria Municipal de Cultura através da Biblioteca Pública de Caxias do Sul. Nós optamos por 
trabalhar com lendas e contos das culturas indígena, africana, chinesa e japonesa. Dividimos nossas 8 
turmas em duplas e cada uma ficou responsável por uma das culturas. 
Eu e a profe Lilian ficamos com a cultura africana. Foi um trabalho sensacional que integrou as duas 
turminhas do segundo ano. E está de acordo com as leis 10.639/2003 e 11.465/2008 que inclui no 
currículo o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. 
 
Algumas atividades realizadas: 
- Localização da África: características físicas, culturais e históricas 
- Conto: Chuva de Manga 
- Construção de histórias em quadrinhos 
- Conto: As tranças de Bintou 
- Interpretação e ilustração do conto 
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/projeto-de-leitura-contos-e-lendas.html
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/projeto-de-leitura-contos-e-lendas.html
http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16
http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16
http://www.caxias.rs.gov.br/novo_site/cultura/texto_biblioteca.php?codigo=16
http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676
http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676
http://portal.ftc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=676
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-chuva-de-manga.html
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-as-trancas-de-bintou.html
- Conto: Koumba e o tambor Diambê 
- História do tambor e sua importância nas tribos africanas 
- Confecção de tambor 
- Músicas africanas 
- O negro na nossa sociedade 
- Capoeira: histórico e demonstração 
- Escravidão no Brasil: Zumbi 
- ARTES: aspectos culturais, leitura de imagens de obras de arte africanas, apreciação de paisagens e 
do povo africano e de estampas africanas. Confecção de indumentárias de TNT ilustradas com 
estampas africanas. 
Os Griots 
~~~~~~~~~~ 
Depois de um bom jantar, com a lua brilhando, as pessoas de uma aldeia na África antiga podem ouvir o 
som de um tambor, chocalho, e uma voz que gritava: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Esses foram os sons 
do griot, o contador de histórias. 
Quando eles ouviram o chamado, as crianças sabiam que estavam indo para ouvir uma história 
maravilhosa, com música e dança e música! Talvez hoje a história seria sobre Anansi, a aranha. Todo 
mundo adorava Anansi. Anansi podia tecer as teias mais bonitas. Ele foi quem ensinou o povo de Gana 
como tecer o pano de lama bonito. Anansi teve uma boa esposa, filhos fortes, e muitos amigos. Ele 
entrou em muita confusão, e usou sua inteligência e poder do humor de escapar. 
Houve outras histórias que o povo gostava de ouvir mais e mais. Algumas histórias eram sobre a história 
da tribo. Alguns eram grandes guerras e batalhas. Algumas eram sobre a vida cotidiana. Não havia 
linguagem escrita na África antiga. Os narradores acompanhavam a história do povo. 
Havia geralmente apenas um contador de histórias por aldeia. Se uma vila tentava roubar um contador 
de histórias de outra aldeia, era motivo de guerra! Os contadores de histórias foram importantes. Os 
griots não eram as únicas pessoas que podiam contar uma história. Qualquer um poderia gritar: "Vamos 
ouvir, vamos ouvir!" Mas os griots eram os "oficiais" contadores de histórias. O griot aldeia não tem que 
trabalhar nos campos. Sua tarefa era contar histórias. 
Mil anos mais tarde, novas histórias sobre novos triunfos e novas aventuras ainda estão sendo 
informados pela aldeia pelos Griots. 
 
Fonte: http://africa.mrdonn.org/fables.html 
 
 
 
A Menina que não Falava 
 
Certo dia, um rapaz viu uma rapariga muito bonita e apaixonou-se por ela. Como se queria casar com 
ela, no outro dia, foi ter com os pais da rapariga para tratar do assunto. 
__ Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-la falar, podes casar com ela, responderam os pais da 
rapariga. 
O rapaz aproximou-se da menina e começou a fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas, 
bem como a insultá-la, mas a miúda não chegou a rir e não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu 
e foi-se embora. 
Após este rapaz, seguiram-se outros pretendentes, alguns com muita fortuna mas, ninguém conseguiu 
fazê-la falar. 
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/conto-koumba-e-o-tambor-diambe.html
http://bloguinfo.blogspot.com/2009/09/atividades-sobre-zumbi-e-escravidao-no.html
http://africa.mrdonn.org/fables.html
http://3.bp.blogspot.com/-MqUiSLUKRw0/Tm6Wq6pbjDI/AAAAAAAAAHM/qrr8l-_YG-Q/s1600/a+menina+que+nao+falava.bmp
O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e insignificante. Apareceu junto dos pais da rapariga 
dizendo que queria casar com ela, ao que os pais responderam: 
__ Se já várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la falar, tu é que vais 
conseguir? Nem penses nisso! 
O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais acederam. 
O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar. A machamba estava 
carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los. 
Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os seus produtos, 
perguntou-lhe: 
__ O que estás a fazer? 
O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos pais dela e acabarem de 
uma vez com a questão. 
Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A questão foi discutida 
pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento. 
Eduardo Medeiros (org.). Contos populares moçambicanos, 
1997http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html 
 
Duas Mulheres 
 
 
HAVIA DUAS MULHERES AMIGAS, uma que podia ter filhos __ e tinha muitos __ e a outra não. 
Um dia, a mulher estéril foi a casa da amiga e convidou-a a visitá-la, dizendo: 
__ Amiga, tenho muitas coisas novas em casa, venha vê-las! 
__ Está bem __ concordou a outra. 
De manhã cedo, a mulher quetinha muitos filhos foi visitar a amiga. Ao chegar a casa desta, chamou-a: 
__ Amiga, minha amiga! 
Trazia consigo um pano que a mulher estéril aceitou e guardou. 
As duas amigas ficaram a conversar, tomando um chá que a dona da casa tinha preparado para as 
duas. Ao acabarem o chá, a dona da casa quis, então, mostrar à amiga as coisas que tinha comprado. 
Passaram para a sala e a mulher estéril abriu uma mala mostrando à amiga roupa, brincos, prata e 
outras coisas de valor. 
No final da visita, a mulher que tinha muitos filhos agradeceu, dizendo: 
__ Um dia há-de ir a minha casa ver a mala que eu arranjei. 
E, um certo dia, a mulher que não tinha filhos, foi a casa da amiga. Mal a viram, os filhos desta gritaram: 
__ A sua amiga está aqui! 
Agradeceram a peneira que ela trazia na cabeça e guardaram-na. Começaram, então, a preparar o chá. 
A mãe das crianças chamava-as uma a uma: 
__ Fátima! 
__ Mamã? 
__ Põe o chá ao lume! 
__ Mariamo! 
__ Sim? 
__ Vai partir lenha! 
__ Anja! 
__ Sim? 
__ Vai ao poço 
__ Muacisse! 
http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html
http://1.bp.blogspot.com/-L7q4MKgOmFY/TnEhjdDMKwI/AAAAAAAAAKo/ENifq-xzHMg/s1600/africa-06.gif
__ Mamã? 
__ Vai buscar açúcar! 
__ Muhamede! 
__ Sim? 
__ Traz um copo! 
__ Mariamo! 
__ Vamos lá, despacha-te com o chá! 
Assim que o chá ficou pronto, tomaram-no e conversaram todos um pouco. 
Quando a amiga se ia embora, a mulher que tinha filhos disse: 
__ Minha amiga, eu chamei-a para ver a mala que arranjei, mas a minha mala não tem roupa nem 
brincos! A mala que lhe queria mostrar são os meus filhos! 
A mulher que não podia ter filhos ficou muito triste e, antes de chegar a casa, sentiu-se muito mal, com 
dores de cabeça e acabou por morrer. 
 
(Eduardo Medeiros - Contos populares moçambicanos, 
1997,http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html) 
 
O Homem e a Filha 
 
 
Era uma vez um casal que teve uma filha. A mulher morreu pouco depois do parto e a criança foi criada 
pelo pai. Quando a menina cresceu, o pai anunciou-lhe: 
__ Minha filha, quero casar contigo! 
Mas a menina respondeu: 
__ Isso não é bom. Seremos descobertos pelos outros, pois no mundo não há segredos! 
__ Sempre quero ver se no mundo não há segredos, disse o pai. 
Foi buscar arroz, vazou duas medidas numa panela e cozinhou-o. Em seguida, levou a panela para o 
mato e enterrou-a. Ninguém sabia que ele tinha enterrado no mato uma panela cheia de arroz a não ser 
ele próprio e a filha. 
Tempos mais tarde, apareceram homens com redes para caçar no mato. Eles não sabiam que no local 
onde caçavam, debaixo de uma árvore, estava enterrada uma panela cheia de arroz. Descobriram, 
admirados, que formigas brancas saídas da terra junto daquela árvore, transportavam grão de arroz. 
De imediato cavaram o buraco e encontraram uma panela cheia de arroz cozido. 
A filha, então, voltou-se para o pai: 
__ Está a ver papá? Eu não lhe disse que o mundo não tem segredos?! 
 
Comentário: No mundo não há segredos, a filha bem o sabia! 
(Eduardo Medeiros-Contos populares moçambicanos,http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html) 
 
 
 
 
Lenda do tambor africano 
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, 
certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de traze-la para a 
http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html
http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html
http://3.bp.blogspot.com/-rPDyBiEy_d8/TnEi8zpXFRI/AAAAAAAAAKw/Sx66m9safFc/s1600/imagesCASTLF9N.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-VNxpzjTpQCM/Tm6GGuAxesI/AAAAAAAAAG8/UGj_RhXRkuw/s1600/pessoa23.gif
Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de 
subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua. 
Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. 
Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um 
tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu 
pedir à Lua que o deixasse voltar. 
A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de 
chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. 
O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. 
Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. 
O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que 
ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a 
todos sobre o ocorrido. 
Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor. 
Fonte: http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html 
 
A DISPERSÃO DOS MACACOS 
 
 
Antigamente, os macacos viviam num único grupo. Moravam num deserto onde não havia alimentos. 
Meteram-se, então, aos campos dos homens, para roubar comida; mas os donos guardaram-na. Vendo 
isso, os macacos combinaram o seguinte: 
"Tomemos uma macaca, cortemos-lhe o rabo, transformemo-la, façamos dela uma mulher para que 
casem-se com ela, tenho um campo e nós aí comamos". 
Agarraram numa macaca, cortaram-lhe o rabo e fizeram dela uma mulher. Um homem casou-se com ela 
e as pessoas abriram-lhe um campo muito grande. Depois do marido preparar a terra, homem e mulher 
quiseram semeá-lo, mas ela afirmou que podia fazer esse trabalho sozinha. 
Quando a macaca foi semear, entoou esta canção: 
Macacos, macacos, 
Mueé, mueé 
Vinde semear o milho 
Eles ouviram-na. Semearam o milho e comeram o que sobrou. Mal se criaram as maçarocas, os 
macacos chegaram de novo para as comer, mas o marido afugentou-os com a espingarda. 
Chegou o dia da colheita. Marido e mulher levaram o milho para casa. Os macacos ficaram furiosos e 
resolveram colar novamente o rabo à macaca. Levaram o rabo e iam cantando assim: 
Andemos depressa 
entreguemos o rabo à dona 
Ao ouvirem esta canção, as pessoas ficaram surpreendidas. Os macacos chegaram a cantar e, 
encontrando a mulher deitada no chão, puseram-lhe o rabo, e logo ela se transformou em macaca, como 
dantes. 
A aldeia estava cheia de macacos, mas, quando os homens pegaram nos arcos e nas espingardas, os 
macacos dispersaram, dois para um lado, três para o outro, e nunca mais se reuniram. Por isso há 
macacos em toda a parte. 
 
 
 
 
http://tatianflor.vila.bol.com.br/tatiana.html
http://1.bp.blogspot.com/-1cZlFbYs9oQ/TnEtwa_VPwI/AAAAAAAAALA/sQcDI6v-FEQ/s1600/37.gif
LENDAS AFRICANAS 
 
Durante muitos anos as lendas foram passadas de geração à geração na tentativa de explicar o que a 
ciência não tinha comprovado. 
O continente africano é repleto de lendas, contos, histórias e mitos. O repertório das lendas passa por 
espíritos de florestas, fantasmas, vampiros, animais misteriosos, bravos guerreiros, misticismo, religiões 
etc. 
Aqui deixo registrados duas lendas africanas sobre animais e a agricultura. 
 
Lenda da Girafa 
Há muito, muito tempo, a girafa era um animal igual aos outros, com um pescoço de tamanho normal. 
Houve então uma terrível seca. Os animais comeram toda a erva que havia até mesmo as ervas secas e 
duras, e andavam quilômetros para ter água para beber. 
Um dia, a Girafa encontrou o seu amigo Rinoceronte. Estava muito calor e ambos percorriam lentamente 
o caminho que levava ao bebedouro mais próximo e lamentavam-se. 
– Ah, meu amigo – disse a Girafa, – vê só… Tantos animais a escavar o chão à procura de comida… 
Está tudo seco, mas as acácias mantêm-se verdes. 
– Hum, hum – disse o Rinoceronte (que não era – e ainda não é – muito falador). 
 – Seria tão bom – disse a Girafa – poder chegar aos ramos mais altos, às folhas tenras. Há muita 
comida, mas não conseguimos lá chegar porque não conseguimos subir às árvores. 
O Rinoceronte olhou para cima e concordou, abanando a cabeça:– Talvez devêssemos ir falar como o Feiticeiro. Ele é sábio e poderoso. 
– Que bela ideia! – disse a Girafa. – Sabes onde fica a casa do Feiticeiro? 
O Rinoceronte acenou afirmativamente e os dois amigos dirigiram-se para a casa do Feiticeiro após 
matarem a sede. 
Depois de uma caminhada longa e cansativa, os dois chegaram à casa do Feiticeiro e explicaram-lhe ao 
que vinham. 
Depois de ouvi-los, o Feiticeiro deu uma gargalhada e disse: 
– Isso é muito fácil. Voltem amanhã ao meio-dia e eu dar-vos-ei uma erva mágica. Ela fará com que os 
vossos pescoços e as vossas pernas cresçam. Assim, poderão comer as folhas tenras das acácias. 
No dia seguinte, só a Girafa chegou à cabana na hora marcada. 
O Rinoceronte, que não era lá muito esperto, encontrou um tufo de erva ainda verde e ficou tão contente 
que se esqueceu do compromisso. Cansado de esperar pelo Rinoceronte, o Feiticeiro deu a erva mágica 
à Girafa e desapareceu. 
A Girafa comeu sozinha uma dose preparada para dois. Sentiu imediatamente uma sensação estranha 
nas suas pernas e pescoço e viu que o chão estava a afastar-se rapidamente. 
 “Que engraçado!” pensou a Girafa, fechando os olhos, pois começava a sentir-se tonta. 
Passado algum tempo abriu lentamente os olhos. Como o mundo tinha mudado! 
As nuvens estavam mais perto e ela conseguia ver longe, muito longe. A Girafa olhou para as suas 
longas pernas, moveu o seu pescoço longo e gracioso e sorriu. À sua frente estava uma acácia bem 
verdinha… 
A Girafa deu dois passos e comeu as suas primeiras folhas. 
Após terminar a sua refeição, o Rinoceronte lembrou-se do compromisso e correu o mais depressa que 
pôde para a casa do Feiticeiro. 
Tarde demais! Quando lá chegou já a Girafa comia, regalada, as folhas da acácia. 
Quando o feiticeiro lhe disse que já não havia mais ervas mágicas, o Rinoceronte ficou furioso, pois 
pensou que tinha sido enganado e não que fora o seu enorme atraso que o tinha prejudicado. 
Tão furioso ficou que perseguiu o Feiticeiro pela savana fora. 
Diz-se que foi a partir desse dia que o Rinoceronte, zangado com as pessoas, as persegue sempre que 
vê uma perto de si. 
Fonte: Encantos da África – Lenda da Girafa 
 
 
NOZ-DE-COLA 
 
 Em toda a África Ocidental, os jovens, os velhos, os homens, as mulheres, todo mundo gosta de 
lambiscar noz-de-cola, uma frutinha muito conhecida por lá. Os velhos, especialmente, têm sempre uma, 
duas ou três no fundo do bolso… 
 De manhã, a gente sabe o que tem de saber de manhã. De noite, a gente sabe o que tem de saber de 
noite. Quem cultiva a terra conhece a paciência. 
 Naquele dia, Noz-de-Cola cultivava o pedaço de terra que ele havia limpado. Preparava o solo para 
plantar inhame, afogando com sua daba. Não muito longe dali, havia uns gênios dos campos. Mal 
ouviram o barulho da daba revolvendo o solo, perguntaram: 
 – Quem está trabalhando este roçado? 
 Noz-de-cola respondeu: 
 – Sou eu! Desmatei, limpei e agora estou preparando a terra para plantar inhame. 
 Os gênios chamaram imediatamente seus filhos e foram ajudar Noz-de-Cola. Antes tinha terminado. 
Era meio-dia em ponto quando Noz-de-Cola, feliz da vida, voltou para a aldeia. 
 Depois, quando Noz-de-Cola foi plantar seu inhame, a mesma coisa aconteceu: os gênios dos campos 
e seus filhos vieram acudi-lo. 
 Depois, quando Noz-de-Cola votou à sua roça para capinar em torno dos pés de inhame, os gênios, 
que continuavam por lá, perguntaram: 
 – Quem está trabalhando este roçado? 
 – Sou eu, Noz-de-Cola, capinando em torno dos meus pés de inhame. 
 No mesmo instante, os gênios vieram ajudar Noz-de-Cola e capinaram rapidinho em torno dos 
inhames. 
 Agora Noz-de-Cola podia esperar o tempo passar até que chegasse a hora de colher seus inhames. 
Por isso, ele viajou ao sul e ao leste para visitar o povo da água e o povo da floresta, deixando a roça 
aos cuidados da sua mulher. 
 Um dia, quando ela vigiava a roça como filhinho nas costas e apanhava lenha, o menino começou a 
chorar. Para acalmá-lo, ela quis catar um pequeno inhame, um inhame miudinho que ainda não tinha 
tido tempo de crescer. 
 Quando desenterrava esse pequeno inhame para dar ao neném, os gênios dos campos 
perguntaram: 
 – Quem está cavando aí? 
 Ela respondeu: 
 – Sou eu, a mulher de Noz-de-Cola. Estou desenterrando um inhamezinho para acalmar meu bebê. 
 No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar a mulher de Noz-de-Cola e logo tiraram do 
chão todos os inhames miúdos, amontoando-os na beira do campo. 
 A mulher de Noz-de-Cola, ao ver aquele desastre, pôs-se a chorar. E ainda chorava quando Noz-de-
Cola voltou da viagem. Ele perguntou: 
 – Está chorando por quê? 
 Ela explicou. Fulo da vida, ele lhe deu uma bofetada. Os gênios dos campos, que continuavam por lá, 
ouviram o barulho da bofetada e perguntaram: 
 – Quem está batendo assim? 
 – Sou eu, Noz-de-Cola, esbofeteando minha mulher. 
 No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar Noz-de-Cola. Eles bateram tanto, que 
mataram a mulher. 
 Noz-de-Cola nem precisou interrogar o cadáver para entender de que ela tinha morrido! Desatou a 
chorar. Foi então que um mosquito veio picá-lo no braço. Para defender-se, ele deu um tapa com toda a 
força no lugar da picada, mas sem acertar o inseto. Os gênios dos campos, que continuavam pó lá, 
perguntaram: 
 – Quem está batendo assim? 
 – Sou eu, Noz-de-Cola, tentando matar um mosquito que veio me picar. 
 No mesmo instante, os gênios e seus filhos vieram ajudar Noz-de-Cola, desferindo-lhe uma saraivada 
de tapas. 
 Ainda bem que Noz-de-Cola era rápido na corrida. Conseguiu chegar à aldeia em disparada e 
refugiar-se no bolso de um velho. É por isso que, desde então, sempre tem uma noz-de-cola no bolso 
dos velhos. 
 
FONTE: OLIVEIRA, A. A criança na literatura tradicional angolana. Tese de doutoradoapresentada à 
Universidade Nova de Lisboa. Leiria: Ed. Magno, 2000.PINGUILLY, Y. Contos e lendas da África. São 
Paulo: Companhia das Letras,2005.REPÚBLICA DE ANGOLA. Angola: O futuro começa agora. Paris: 
ÉditionsHervas,É assim que acaba meu conto. 
 (Yves Pinguilly, 2005 p.41) 
 
REFERÊNCIAS 
OLIVEIRA, A. A criança na literatura tradicional angolana. Tese de doutoradoapresentada à 
Universidade Nova de Lisboa. Leiria: Ed. Magno, 2000. 
PINGUILLY, Y. Contos e lendas da África. São Paulo: Companhia das Letras,2005. 
ROSÁRIO, L. A narrativa africana de expressão oral. Lisboa: Angolê, 1989.Revista 
 
PROJETO PRETINHO, MEU BONECO QUERIDO 
 
Autora: Maria Cristina Furtado 
Ilustradora: Ellen Pestili 
Editora: Editora do Brasil 
 
Sobre o livro: 
O que fazer para auxiliar um boneco que decide mudar de cor para ser aceito entre seus colegas? No 
livro Pretinho, Meu Boneco Querido, de Maria Cristina Furtado, Pretinho é um boneco de cor preta, lindo 
como ele só, que se torna o preferido da menina Nininha. Só que essa predileção da criança pelo 
boneco acabou provocando ciúmes nos outros brinquedos do quarto que implicavam sempre com 
Pretinho. Ele, então, passou a acreditar que seus problemas de convívio derivavam do fato de que era 
diferente dos outros brinquedos, por causa da sua cor. Quando, na verdade, estavam todos com ciúmes 
de Nininha. E será que a menina conseguiu ajuda-lo nesta situação tão delicada? 
• Após a leitura da história vamos fazer uma roda da conversa referente ao tema abordado "DIA DA 
CONSCIÊNCIA NEGRA". 
• Escreva e ilustre o que você aprendeu com essa história. 
• Vamos confeccionar o personagem principal da história, o boneco Pretinho. 
• Produção textual referente ao boneco... 
 
PROJETO PEDAGÓGICO CONSCIÊNCIA NEGRA 
"EDUCAÇÃONÃO TEM COR" 
 
 
 
INICIAMOS AGORA EM NOVEMBRO O PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA" ESCOLHEMOS 
TRABALHAR COM OS LIVROS "A BONEQUINHA PRETA" DE ALAIDE LISBOA DE OLIVEIRA E 
http://1.bp.blogspot.com/_B-llba9TzEU/SvMSt6j4HPI/AAAAAAAAAmg/hXcZdT86j7g/s1600-h/marrom.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_B-llba9TzEU/SvIotzGBg2I/AAAAAAAAAmY/a02IZ85eHOc/s1600-h/8508066392.jpg
“MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA” DE ANA MARIA MACHADO OU "O MENINO MARRON" DE 
ZIRALDO, QUE TAMBÉM É EXCELENTE. 
 
OS LIVROS "PRETINHO, MEU BONECO QUERIDO" E "AS TRANÇAS DE BINTOU" TAMBÉM SÃO 
EXCELENTES ESCOLHAS! 
 
ALGUMAS SUGESTÕES QDIVERTIDO.COM.BR/com adaptaçõe 
 
· Leve os livros e uma bonequinha preta (feita de pano) para a sala de aula, mas prepare todo o 
ambiente para que os alunos fiquem curiosos para saber do que se trata.· Decore uma caixa com 
papéis coloridos e fitas, será uma caixa surpresa e dentro coloque o livro e a bonequinha. 
Espalhe pela sala, cartazes pequenos com desenhos que possam levar as crianças a fazerem 
perguntas, desenhe por exemplo: A roupinha da boneca, o sapatinho, um gatinho, etc... · 
 
Ao abrir a caixa, mostre primeiro a boneca. Explique que ela é uma visita e que ficará alguns dias 
na sala. Arrume um lugar pra ela se sentar! Deixe que os alunos peguem a boneca, faça esta 
atividade em rodinha, todos sentados no chão da sala mesmo. Vão surgir algumas perguntas e 
você deverá respondê-las, anote-as, faça um registro de tudo o que está ocorrendo nesta 
atividade. 
 
Se possível fotografe todas as atividades. · Durante toda a semana trabalhe com o livro, mostre a 
capa, explore-a bem, fale sobre a autora: Alaíde Lisboa de Oliveira. Se possível, mostre aos 
alunos uma foto dela. Ao iniciar o conto, leia com voz suave, sem pressa, os alunos quando 
gostam de uma história sempre pedem para ouvir novamente, isso é ótimo! 
 
Não leia o livro todo em um único dia, vá deixando as crianças com vontade de "quero mais!" · 
 
Ao final da história procure saber deles o que mais gostaram, o que não gostaram, se mudariam 
algo na história, o que aprenderam com ela, você pode começar a trabalhar algumas questões a 
partir daí, como os nossos valores, o amor, o egoísmo, a questão de sermos diferentes com 
relação a cor, mas que somos todos iguais perante Deus, trabalhe o respeito ao próximo, a 
amizade, etc... 
 
Sugestões de Atividades: 
* Fazer um mural para apresentação do projeto 
*Cartaz das raças brasileiras com colagem 
* Fazer com os alunos um mural com desenhos da bonequinha preta ou da menina bonita do laço 
de fita. 
* Montar um quebra cabeça da bonequinha, fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, 
modelagem, alinhavo... 
* Fazer uma bonequinha de pano para cada um e deixar que façam vistam a roupinha nela. 
* Fazer um livrão de reconto, As crianças fazem o reconto você anota e elas desenham as cenas. 
*DIA DA BONECA PRETA NA ESCOLA (todas as meninas deverão levar uma bonequinha preta 
para brincar na escola). 
*Historinha com fantoches: A FAMÍLIA NEGRA 
* Aniversário da Bonequinha Preta. Faça convites, decore a sala com balões. 
Neste dia, leve um bolo, docinhos, salgados e sucos, enfeite a mesa...As crianças amam esta 
festa, lembre-se se fotografar e não esqueça de colocar a bonequinha sentada a mesa também... 
*Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este projeto, montar um 
painel com as fotos mostrando que todo o trabalho foi feito com muito carinho e teve início, meio 
e fim. Faça um livro de visitas, faça uma lembrancinhas para os visitantes(Pirulito embrulhado 
com aqueles papéis de bala de franginha, de cor preta,e coloque uma fitinha vermelha, formando 
o cabelinho dela,faça olhinhos e boca) 
 
ARTES: ARTES: CÂNDIDO PORTINARI 
OBRAS: MENINA SENTADA OU MENINA DE TRANÇAS 
 
 
APRESENTAR A OBRA 
1. Observar com os alunos o fundo e a figura dentro da obra. O fundo sugere que o artista quis 
mostrar uma cena diurna ou noturna? O que sugere a figura da menina na obra? Qual o 
sentimento que a expressão da menina transmite? 
 
2.Pedir que os alunos descrevam os tons que o artista usou para representar A FIGURA . Há 
outras cores diferentes? 
 
3. Observar a posição da assinatura no quadro. Com que finalidade o artista assina o quadro? 
 
Sugestões: 
1. Dividir a turma em pares. Explicar que eles irão brincar de "pintor e modelo". Pedir que 
escolham qual o personagem que querem desempenhar e em seguida peça que os que decidiram 
ser os modelos coloquem-se em pose e os que decidiram ser os pintores, peguem seus 
materiais, observem bem seus modelos e comecem a desenhar ou pintar, de acordo com a sua 
própria interpretação. Marcar o tempo que achar necessário para a atividade e quando o tempo 
estiver esgotado, pedir que os "pintores" venham em frente da turma para apresentarem os seus 
trabalhos. Estimular os alunos a descrever e comentar os trabalhos em geral. 
 
2. Mostrar o quadro , pedir que observem a figura da menina e em seguida desenhem sobre o que 
viram. Estabelecer um tempo para concluírem a atividade e apresentarem oralmente. 
 
* Desfile para valorizar a menina e o menino negro 
* Apresentação de um grupo de capoeira 
Obs. Alguns cuidados são necessários para o professor: 
Lembrar a importância que o negro teve e tem na formação do povo brasileiro e também o seu 
legado cultural para a sociedade. Pois o simples trabalho na sala de aula, se não for bem 
desenvolvido e com certos cuidados, pode folclorizar a figura do negro. 
 
Projeto: Todo mundo é igual, sendo diferente! 
 
TUTORA: MARIA INETE DA COSTA SANTOS 
CURSISTA: CRISTIANE AMARANTE 
CRISTIANE AMARANTE 
 
Área do conhecimento: Linguagens e Diversidade Cultural 
Trabalho interdisciplinar: História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação Física, Matemática, 
Ensino Religioso e Artes 
Tema: Todo mundo é igual, sendo diferente! 
Temas transversais: Pluralidade Cultural, Ética e Cidadania. 
Tempo estimado: Divididos em 20 horas, sendo divididas em 4 horas-aula/dia, totalizando 10 dias 
letivos. 
 
Objetivo Geral: 
 Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características (individuais e 
coletivas) comuns e particulares aos membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, 
étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, 
políticos, dentre outros), atualmente e no passado. 
 
Conhecimentos/habilidades: 
 Dialogar e formular reflexões a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os 
membros dos grupos de convívio dos quais participa; 
 Dialogar e formular uma reflexão a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os 
membros dos grupos de convívio, locais e regionais, atualmente e no passado. 
 Oferecer a música como opção de linguagem, rica e expressiva, no desenvolvimento dos alunos. 
 Perceber a diversidade como características próprias de casa povo e cultura. 
 Dramatizar situações de preconceitos racial, físico e sensorial, através de pequenas peças teatrais. 
 Perceber semelhanças e diferenças entre pessoas do mesmo sexo e de sexos opostos. 
 Entender que cada ser é único. 
 Compreender o que está acontecendo com o próprio corpo. 
 Identificar mudanças que podem ser indicadores de desenvolvimento típicos de determinada faixa 
etária. 
 Saber que o corpo está se desenvolvendo. 
 
Atividades desenvolvidas 
 Apresentação de uma boneca negra para a turma, no intuito de perceber a reação dos alunos. 
 Leitura e audição da música “Diferenças” do livro Canteiros – 2º ano. 
 Interpretação oral e escrita da música “Diferenças”. 
 Estudo do Gênero Textual letra de canção (música) e suas características; 
 Caracterização do enredo com atividades de recorte, colagem e desenho. 
 Dramatização de pequenas peças envolvendo situações de preconceitos sociais. 
 
Músicas que poderãoser utilizadas
Diferenças; 
Nininha; 
As cores; 
Cara de bobo; 
Meu coração; 
Irmão Afro; 
Axé, meu irmão. 
 
Materiais necessários: 
Uma boneca negra, caixinhas de som, netbook, músicas, cartolina, cola, emborrachado, TNT de cor 
preta e vermelha, canos e barbante. 
 
 
Atividades Desenvolvidas e Cronograma 
Datas Atividades Recursos 
 
 
 
 
 
 
18/11/20
13 
- Dispor os alunos em círculo, e em seguida apresentar uma 
boneca negra ao grupo. Ouvir as opiniões e deixar a vontade 
à boneca para os alunos observarem. 
- Audição da música “Diferenças” – livro Canteiros – Acervo 2 
– Ano 1. Interpretação oral e escrita da letra da canção. 
 
 Diferenças 
Cada um tem um 
Rosto, corpo, nome, jeito de ser. 
Todo mundo tem nariz! 
Todo mundo tem um pé, outro pé. 
Todo mundo é diferente sendo igual, 
Todo mundo é igual sendo diferente. 
A linda paisagem tem mil cores 
E todas as cores são tão importantes. 
Todo mundo é diferente sendo igual, 
Todo mundo é igual sendo diferente. 
Cada um tem um 
Rosto, corpo, nome, jeito de ser. 
Todo mundo quer amar, 
Todo mundo quer viver feliz e ser feliz! 
Todo mundo é diferente sendo igual, 
Todo mundo é igual sendo diferente. 
A linda orquestra tem mil sons 
E todos os sons são tão diferentes. 
Todo mundo é diferente sendo igual, 
Todo mundo é igual sendo diferente. 
 
Desenhe ou apresente a imagem de um bebê no quadro e 
escolha um aluno para ajudar na atividade. Peça que ele 
fique ao lado do desenho. Pergunte para a turma o que 
existe de diferente entre o colega e o desenho. Anote os 
pontos levantados em outro espaço do quadro e diga ao 
aluno para voltar ao seu lugar. Em seguida, converse com a 
garotada sobre o desenvolvimento corporal típico dessa 
idade. Utilize os pontos levantados pelas crianças para 
explicar e fazer comparações entre as diferentes fases de 
crescimento - desde quando eram bebês até o presente 
momento. Solicite, então, que observem entre elas 
modificações de peso, altura e dentição, entre outros 
aspectos. Direcione as observações para o desenvolvimento 
do corpo como um todo. 
Formar grupos de três alunos e entregue para cada equipe 
dois cartões: um com as figuras do sexo masculino e outro 
com as do sexo feminino. Peça que observem as três 
imagens masculinas (menino, adolescente e homem) e 
anotem no caderno as características físicas que mudaram 
conforme eles foram crescendo e se desenvolvendo. Quando 
eles finalizarem essa tarefa, solicite que repitam o 
procedimento com as imagens do sexo feminino (menina, 
Boneca negra, 
música, 
caixinhas de 
som, netbook, 
Xerox da letra 
da música, 
cartolina, 
fichas com 
palavras. 
adolescente e mulher). 
 
http://3.bp.blogspot.com/-
TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1
600/Slide1.JPG 
- Produção Textual, onde a temática proposta será a boneca, 
que os alunos inventaram um personagem e uma história 
para ela. 
-Gráfico e Tabela: Elaboração de uma tabela e em seguida 
de um gráfico demonstrando quantos alunos consideram-se 
negros, percebendo quais e quantos tem sua identidade 
declarada. 
 
 
 
 
 
 
 
19/11/20
13 
-Dinâmica das flores: leve flores de diferentes cores e 
formas para a classe e deixe que cada aluno escolha uma. 
Depois, pergunte o que chamou a atenção deles para 
escolher aquela flor. Peça-lhes que percebam as diferentes 
cores, as diferentes formas. Chame sua atenção para o fato 
de as flores serem diferentes e nem por isso menos bela e 
apreciada. Em seguida, peça que olhem uns para os outros. 
Assim como as flores, cada um é diferente, mas não menos 
importante. Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, 
formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da 
pele, etc. 
 
Livro: Pretinho, Meu boneco querido. 
Música: Nininha e As Cores. 
Gênero Textual: Canção – Poema 
 
Pluralidade Cultural 
 
Palavras de Origem Afro-brasileira 
 
Elaborar placas contendo palavras de origem afro-
brasileira e outras contendo os significados das 
palavras. 
 
Mural 1 
A 
Abadá: Túnica folgada e comprida. Atualmente, no Brasil, é 
o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos 
integrantes de blocos e trios elétricos carnavalescos. 
Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com 
camarões secos. 
Afoxé: Dança, semelhante a um cortejo real, que desfila 
durante o carnaval e em cerimônias religiosas. 
Agogô: Instrumento musical formado por duas campânulas 
ocas de ferro. 
Angola: Nome dado a uma das mais conhecidas 
modalidades do jogo de capoeira. E, também, a um dos 
cinco países africanos de língua portuguesa. 
Angu: Massa de farinha de milho ou mandioca. Angu-de-
caroço: coisa complicada. 
Axé: Saudação. Força vital e espiritual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Música: 
Nininha/As 
Cores; 
Banner feito 
em TNT com 
as palavras de 
Origem Afro-
brasileiras; 
Cartolinas e 
imagens de 
diversas 
flores. 
http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG
http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG
http://3.bp.blogspot.com/-TYx4XYc5sMw/TdxRI7lOB_I/AAAAAAAAC70/af3uO91SIZI/s1600/Slide1.JPG
B 
Babá: Origem controvertida. Para alguns estudiosos, é 
originária do quimbundo; para outros, é do idioma iorubá. 
Pai-de-santo. Ama-seca. 
Bagunça: Baderna. 
Balangandãs: Enfeites, originalmente de prata ou de ouro, 
usados 
em dias de festa. 
Bambambã ou bamba: Maioral, bom em quase tudo que 
faz. 
Bamberê: Cantiga de ninar entoada por negras velhas da 
Região Amazônica. 
Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de 
Benguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os 
dentes superiores. 
Bantos: Povos trazidos do sul da África, principalmente de 
Angola e Moçambique, que espalharam sua cultura, idiomas 
e modos. 
Banzé: Confusão. 
Banzo: Tristeza fatal que abatia os escravizados com 
saudades de sua terra natal. 
Baobá: Árvore de tronco enorme, reverenciada por seus 
poderes mágicos. 
Batuque: Dança com sapateado e palmas, com som de 
instrumentos de percussão. É uma variante das rodas de 
capoeira, praticada pelos negros trazidos de Angola para o 
interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais 
religiosos e, no interior do Pará, é uma espécie de samba. 
Berimbau: Instrumento musical, composto de um arco de 
madeira com uma corda de arame vibrada por uma vareta, 
tendo uma cabaça oca como caixa de ressonância. 
Bitelo: Grande. Tamanho exagerado. 
Bobó: Um tipo de purê feito de aipim ou inhame. 
Borocoxô: Molenga. 
Bunda: Nádegas, na língua falada pelos bundos de Angola. 
Búzios: Conchas marinhas usadas antigamente na 
África como moedas e, em nossos dias, em cerimônias 
religiosas e em jogos de previsão. 
C 
Caçamba: Balde para tirar água de um poço. 
Cachaça: Bebida alcoólica. Durante muito tempo, negros 
escravizados, banhados em suor, giravam manualmente as 
rodas dos engenhos de açúcar. 
Cachimbo: Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta 
para se colocar o tabaco. 
Cacimba: Poço para se extrair água. 
Caçula: O mais novo. 
Cacunda: Corcunda. Corcova. Costas. 
Cafofo: Lugar que serve para guardar objetos usados. 
Cafuá: Esconderijo. Casebre. 
Cafundó: Lugar distante e isolado. 
Cafuné: Coçar a cabeça de alguém. 
Cafuzo: Mestiço de negro e índio. 
Calango: Lagarto. Dança afro-brasileira. 
Calombo: Inchaço. 
Calunga: O mar ou, então, a boneca carregada pelas Damas 
do Paço nos desfiles de reis e rainhas dos Maracatus de 
Nação em Pernambuco. Símbolo da realeza e do poder dos 
ancestrais. 
Camundongo: Rato pequenino. 
Candomblé: Casas ou terreiros de diferentes nações – 
Angola, Congo, Jeje, Nagô, Ketu e Ijexá – onde são 
praticados os rituais trazidos da África. Esses cultos são 
dirigidos por um babalorixá (pai-de-santo) ou por uma ialorixá 
(mãe-de-santo). Um dos mais tradicionais é o do Gantois, em 
Salvador, na Bahia. 
Canga: Tecido com que se envolve o corpo. Peça de 
madeira colocada no lombo 
dos animais. 
Canjica: Papa de milho. 
Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a 
tiracolo. 
Capenga: Manco.Capoeira: Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas 
de ataque e de defesa com os pés e as mãos. As rodas são 
acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos, berimbaus 
e cânticos de marcação. 
Carimbo: Marca, sinal. 
Caruru: Iguaria da culinária afro-brasileira, feita com folhas, 
quiabos e camarões secos. 
Catimba: Manha. Astúcia. 
Catinga: Mau cheiro. 
Catita: Pequeno, baixo, miúdo. Nome dado no Nordeste a 
um ratinho novo. 
Catupé: Cortejo afro-mineiro. As fardas de seus integrantes 
são enfeitadas de fitas, e dançam e cantam acompanhados 
por instrumentos de percussão. 
Caxambu: Dança e nome de um tambor grande. 
Caxangá: Jogo praticado em círculo. Os versos de uma 
velha cantiga, baseada nessa brincadeira, são bem 
populares. 
Caxixi: Chocalho pequeno feito de palha. 
Caxumba: Inflamação das glândulas salivares. 
Cazumbá: Negro velho, personagem do Boi-Bumbá 
Paraense. 
Cazumbi: Alma penada. 
Chilique: Desmaiar. “Ter um troço”. 
Cochilar: Sono leve. 
Congadas ou congos: Danças dramáticas com enredo e 
personagens característicos, como reis, rainhas, príncipes, 
princesas, embaixadores, chefes de guerra e guerreiros. 
Coque: Bater na cabeça com o nó dos dedos. 
Cubata: Palhoça. 
Cuíca: Instrumento musical que emite um ronco peculiar 
 
D 
Dendê: Fruto de uma palmeira. 
Dengoso: Manhoso. Chorão. 
E 
Ebó: Oferenda feita aos orixás para se resolver os mais 
diferentes desejos e problemas. 
Erê: Divindade ligada à infância. Brincadeira, em Iorubá. 
Exu: Divindade que é considerada o intermediário entre o 
Céu e a Terra. Aquele que está em todos os lugares. Dono 
das encruzilhadas. Representa a ambivalência humana, 
os comportamentos e desejos contraditórios. 
F 
Farofa: Mistura de farinha com água, azeite ou gordura. 
Fubá: Farinha de milho. 
Fulo: Irritado. Zangado. 
Fungar: Assoar o nariz, fuçar. 
Fuxico: Falar mal dos outros. Artesanato popular feito com 
pedaços de panos. 
Fuzuê: Confusão. 
G 
Galalau: Pessoa muito alta. 
Ganzá: Chocalho. 
Garapa: Caldo de cana. 
Ginga: Movimento corporal na capoeira, na dança e no 
futebol. 
Gogó: Pomo-de-adão. 
Gororoba: Comida malfeita. 
H 
Hã: Interjeição de surpresa ou de admiração entre os 
iorubás. 
I 
Iansã: Senhora dos ventos, do ar e das tempestades. 
Iemanjá: A grande mãe, poderosa rainha das águas. 
Inhaca: Azar. Mau cheiro. 
Inhame: Raiz alimentícia e medicinal. 
J 
Jagunço: Guerreiro. Capanga. 
Janaína: Um dos nomes de Iemanjá. 
Jegue: Jumento. 
Jiló: Fruto do jiloeiro. 
L 
Lambada: Chicotada. 
Lelê: Comida feita com milho ou fubá. 
Lelé: Maluco. 
Lengalenga: Conversa fiada. 
M 
Macaco: Símio de tamanho pequeno. 
Maculelê: Dança executada com bastões de madeira, que se 
batem uns com os outros. No Sudeste há um bailado 
parecido, conhecido como mineiro-pau. 
Mamona: Planta. O talo é usado para fazer bolinhas de 
sabão em brincadeiras infantis. 
Mandinga: Feitiço. Povo temido por seus conhecimentos de 
magia. Muitos eram islamizados e portavam ao pescoço 
talismãs com trechos do Alcorão. 
Maracatu: Dança afro-brasileira. Em Recife, os denominados 
maracatus de nação representam embaixadas africanas com 
todo um séquito real. Os passos são marcados 
tradicionalmente por instrumentos de percussão. 
Maracutaia: Trapaça. 
Marimba: Instrumento musical, xilofone. 
Marimbondo: Vespa. 
Maxixe: Fruto de uma planta utilizada na culinária brasileira e 
nome de dança de salão. 
Miçanga: Contas de vidro. 
Minhoca: Verme que vive sob a terra e serve de isca para 
pescar. 
Moçambique: Nome de um folguedo popular praticado no 
Brasil e de um país africano de língua portuguesa. 
Mochila: Bolsa carregada a tiracolo. 
Mocotó: Pata de boi e também nome de um prato da 
culinária afro-brasileira. 
Molambo: Pedaço de pano velho. Farrapo.Moleque: Menino 
de pouca idade. Travesso. Bagunceiro. 
Moqueca: Prato da culinária afro-brasileira, em geral de 
peixe ou de frutos do mar. 
Moringa: Pote de barro. 
Muamba: Cesto para carregar mercadorias. Contrabando. 
Mucamas: Negras escravizadas, selecionadas para trabalhar 
nas casasgrandes e cuidar dos filhos do senhor. 
Mungunzá: Comida feita de grãos de milho cozido, com leite 
de coco, semelhante à canjica-doce. Nos velhos tempos, era 
apregoada nas ruas pelos escravos de ganho. 
Muvuca: Confusão. Esconderijo. 
O 
Ogum: Divindade do ferro e senhor da guerra. 
Orixás: Divindades ligadas aos elementos e às forças da 
natureza. 
Oxalá, Obatalá: Divindade da criação, pai de todos 
os orixás. 
Oxum: Divindade vaidosa e faceira dos rios, fontes e 
cachoeiras. 
P 
Patota: Turma. Grupo. 
Pirão: Papa grossa de farinha de mandioca. 
Q 
Quenga: Guisado de quiabo com galinha. Mulher prostituída. 
Quengo: Cabeça. 
Quequerequê: O canto do galo, cocoricar. 
Quiabo: Planta. Fruto do quiabeiro. 
Quibebe: Comida feita com abóbora. 
Quilombos: Comunidades organizadas por negros 
escravizados que se rebelavam contra o cativeiro. 
Atualmente, são sítios tombados e preservados pelo 
Patrimônio Histórico Nacional, habitados por remanescentes 
desses antigos refúgios. 
Quilombola: Habitante de Quilombos. 
Quimbanda: Curandeiro e adivinho. 
Quimbundo: Um dos idiomas falados em Angola. 
Quindim: Doce feito de gema de ovo, coco e açúcar. 
Quitanda: Venda. 
Quitute: Comida gostosa. 
Quizomba: Dança, festa, alegria. Tema de um enredo da 
Escola de Samba de Vila Isabel em 1988. 
R 
Ranzinza: Rabugento. Teimoso. 
S 
Sacana: Patife. Sem-vergonha. 
Samba: Do “semba”, dança de umbigada ou de peitada 
praticada em algumas regiões da África. Considera-se que o 
primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo 
Saravá: Saudação. 
Sunga: Calção. 
T 
Tanga: Roupa. 
Tantã: Tambor. 
Tipóia: Rede usada como transporte. Tecido para descansar 
o braço ou a mão. 
Titica: Excremento de aves. 
Tribufu: Feioso ou feiosa. 
Tutu: Feijão cozido e refogado, reforçado com farinha. 
U 
Umbanda: Sistema de práticas divinatórias afro-brasileiras 
com elementos do espiritismo, do catolicismo e da pajelança. 
Ungui: Tutu de feijão, em Minas Gerais. 
Urucubaca: Azar, má sorte. 
V 
Vatapá: Um tipo de pirão da culinária afro-brasileira, à base 
de peixes e camarões. 
X 
Xangô: Divindade dos raios, dos trovões e da justiça. Tem 
como símbolo um machado de dois gumes. 
Xingar: Ofender. 
Xodó: Amor. 
Z 
Zabumba: Bombo. Tambor. 
Zanga: Pirraça. Antipatia. 
Zonzo: Estonteado. 
Zumbi: Espírito que vagueia entre as sombras. Último líder 
do Quilombo dos Palmares. No dia 20 de novembro, data de 
sua morte, comemora-se o Dia Nacional da Consciência 
Negra. 
Zunzum: Boato. 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação da Leitura do Livro: Pretinho, meu boneco 
querido. 
Músicas: Cara de Bobo e Meu Coração. 
 
 
Culinária Afro-brasileira 
Mural 2 – Comidas 
 
 
 
 
20/11/20
13 
 
 
 
 
 
Comida típica do africano: 
Legumes: 
Batata doce 
Quiabo 
Melancia 
Mandioca 
Amendoins 
Repolho 
Amendoins 
Carnes: 
Frango 
Carne de porco 
Bife 
Variedade de peixes locais 
Plantas: 
Alho 
Pimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de 
cardamomo) 
Cravos-da-índia 
Pimenta Preta 
Cardamomo 
Noz-Moscada 
Cúrcuma 
Arroz Mix 
Caril em pó 
Outras comidas típicas: 
Limão 
Arroz 
 
Atividade 1 
 
1-Circule, da lista as contribuições da cultura africana e afro-
brasileira para o Brasil. 
 
Macarronada 
Feijoada 
Esfirra 
Bolo 
Cocada 
Mandioca 
Piano 
Flauta 
Valsa 
Capoeira 
Quadrilha 
Samba 
Brigadeiro 
Berimbau 
Atabaque 
Amendoim 
 
 
 
Continuação da leitura do livro Pretinho, meu boneco querido. 
Músicas: irmão afro, axé, meu irmão. 
Algumas danças de origem africana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21/11/20
13 
O jongo 
É uma dança de origem africana. O jongo permitia que os 
escravos se comunicassem de forma que os senhores e 
capatazes não compreendessem aquilo que falavam. Por 
meio dessa dança contavam suas tristezas e sofrimentos. 
A roda de capoeira 
Desenvolvida no Brasil por escravos africanos, é uma forma 
de expressão cultural que mistura dança, luta, música, 
jogo. Nela são encenados golpes e movimentos 
acompanhados por músicas. Os capoeiristas ficam na roda 
de capoeira batendo palmano ritmo do berimbau e cantando 
a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. 
Samba de roda 
É um gênero musical de tradição afro-brasileira. É tocado 
com pandeiros, atabaques, berimbaus, chocalho e viola. 
Maracatu 
É um dos ritmos de tradição africana, que hoje é difundido 
em todo o nordeste brasileiro, especialmente, nas cidades de 
Recife e Olinda. É caracterizado principalmente pela 
percussão forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias 
de coroação dos reis e rainhas da nação negra. 
Mural 
 
Pérolas Negras 
 
Joaquim Barbosa 
MAIOR FEITO : Primeiro negro a presidir o STF. 
 
Barack Obama 
MAIOR FEITO : Primeiro presidente negro dos EUA. 
 
Nelson Mandela 
MAIOR FEITO : reconhecidamente o maior líder negro da 
história moderna libertando seu povo de um regime 
racista. 
 
Edson Arantes do Nascimento – Pelé 
MAIOR FEITO : Reconhecido como o atleta do século XX. 
 
Glória Maria 
Atualmente no "Globo repórter", Glória Maria estreou como 
repórter em 1971, durante o desabamento do Elevado Paulo 
de Frontin, no Rio. Ao longo da carreira, passou pelo "Jornal 
hoje", "Bom dia Rio" e "Jornal nacional" - neste último, foi a 
primeira repórter a aparecer ao vivo. Antes do "Globo 
repórter", fiquei por dez anos no "Fantástico", de onde saiu 
em 2008. 
 
 
 
 Líder do quilombo dos Palmares, Zumbi nasceu em 1655, em 
Palmares, atual estado de Alagoas. Era descendente dos 
guerreiros imbangalas, de Angola. Logo após o seu 
 
 
 
 
Cartaz, 
música, 
caixinhas de 
som, netbook, 
livro infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/
http://www.infoescola.com/historia/quilombo-dos-palmares/
nascimento fora aprisionado pela expedição de Brás da 
Rocha Cardoso, e entregue ao Padre Antônio Melo em Porto 
Calvo. 
Foi batizado com o nome de Francisco, aos 10 anos 
já escrevia português e latim. Aos 15 anos fugiu em busca de 
suas origens, voltou para o quilombo dos Palmares, onde 
adotou o nome de Zumbi. No quilombo, derrotou a expedição 
de Jacome Bezerra, e ferido em conflitos contra as tropas de 
Manuel Lopes Galvão e Domingos Jorge Velho. 
Zumbi comandava as tropas do quilombo governado por 
Ganga Zumba. Em 1678, liderou um conflito interno, 
alcançou a liderança do quilombo, e combateu os 
portugueses durante 14 anos. 
Em 1695, reuniu mais de 2000 palmarinos (nativos de 
palmares), e invadiu povoados de Pernambuco em busca de 
armas e alimentos. Antônio Soares, um dos líderes das 
tropas palmarinas, foi capturado e em troca de sua liberdade 
entregou ao bandeirante André Furtado de Mendonça, o 
esconderijo de Zumbi. 
Zumbi foi capturado e morto em 20 de novembro de 1695 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26/11/20
13 
 
Culminância 
Exposição dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula. 
 
1º Momento: Mensagem sobre o Dia da Consciência Negra. 
 
O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo o 
Brasil no dia 20 de novembro. 
A data foi escolhida por ser o dia da morte de um grande 
líder negro, 
Zumbi dos Palmares, em 1695. 
É um dia para reflexão de todos nós, irmãos, caminhando e 
trilhando os mesmos lugares. 
Lutando pelos mesmos ideais de igualdade, fraternidade e 
amor. 
Dia para lembrar do respeito pelo próximo. 
Banindo qualquer espécie de preconceito. 
É dia de dar as mãos e numa imensa oração pedir 
A união de todas as raças, em todas as partes do mundo. 
Negros. Brancos. Amarelos. Índios. Asiáticos. Todos 
Iguais numa corrente de solidariedade e energia, 
Vencendo a barreira dos preconceitos e das fronteiras. 
Um dia para movimento em favor da paz! 
Da Verdade! Da amizade! Da igualdade! 
Mostrando, assim, que não existe diferença entre as 
pessoas. 
Dia para mostrar a luta do negro pelo seu espaço na 
sociedade. 
Sua integração! Seu valor! Sabedoria! 
A história de Luta e orgulho através dos séculos! 
O início da luta, 
A vitória! A glória! Dia da consciência negra! 
Dia de bater no peito e lembrar que se o caminho foi duro, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Som, dança, 
dramatização 
e lanche. 
http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/
http://www.infoescola.com/biografias/zumbi-dos-palmares/
http://www.infoescola.com/biografias/domingos-jorge-velho/
Hoje é o dia de colher os bons frutos de uma luta que 
Começou há muito séculos atrás! 
Dia de libertar o Coração da dor! 
Dia da consciência! 
De entrelaçar as Mãos num gesto de carinho e ternura! 
Dia de doçura! 
De lembrar que a luta sempre continua! 
Hoje, amanhã e sempre!! 
 
2º Momento: Meninas cantando a música Diferença. 
 
3º Momento: Apresentação de uma dança de capoeira. 
 
4º Momento: Dramatização do Livro: A Joaninha que perdeu suas 
pintinhas. 
 
Avaliação 
 Observar a participação dos alunos durante a execução do projeto, por meio das 
leituras desenvolvidas, produções e o as expressões orais com relação à temática. 
 
Referências 
http://historiaintegrada.blogspot.com.br/2012/11/projeto-teatro-do-dia-nacional-da.html 
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1669 
http://www.ideiacriativa.org/2012/10/atividade-menina-bonita-do-laco-de fita_2891.html 
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas-
623097.shtml 
http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/cultura-afro-brasileira/dancas-de-origem-africana 
http://vida-vivendocomarte.blogspot.com.br/2010/05/atividades-de-cultura-afro-1.html 
 
Transcrição de Projeto Cultura afro-brasileira 
 
Objetivos 
Conhecer a cultura africana; 
Valorizar os costumes e tradições africanos; 
Perceber a grande contribuição dada pelos africanos ao Brasil; 
Aprender a conviver com as diferenças em sociedade; 
Resgatar a história de Zumbi e do Quilombo dos Palmares; 
Abordar a colaboração dos negros na formação da sociedade brasileira. 
 
PROJETO: CULTURA AFRO-BRASILEIRA - África Ontem 
 
Justificativa 
O presente trabalho visa abordar a cultura afro-brasileira de modo que as crianças venham 
conhecê-la através das danças, comidas, costumes e valorizar suas origens respeitando a 
grande contribuição dada ao Brasil pelos africanos. 
 
 
Áreas do Conhecimento 
Português 
Matemática 
História 
Geografia 
http://historiaintegrada.blogspot.com.br/2012/11/projeto-teatro-do-dia-nacional-da.html
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1669
http://www.ideiacriativa.org/2012/10/atividade-menina-bonita-do-laco-de%20fita_2891.html
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas-623097.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/semelhancas-diferencas-meninos-meninas-623097.shtml
http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/cultura-afro-brasileira/dancas-de-origem-africana
http://vida-vivendocomarte.blogspot.com.br/2010/05/atividades-de-cultura-afro-1.html
Ciências 
Artes 
Religião 
 
4ª etapa 
Através do aplicativo google maps os alunos puderam "fazer uma viagem" à África e fazer 
anotações sobre o lugar. 
Localização da África no mapa. 
Apresentação de slides sobre os dois lados da África: a grande variedade de animais e 
riquezas existentes em contraste com a fome e as doenças. 
Roda de conversa. 
Ilustração da capa do livro "Pretinho, meu boneco querido". 
 
5ª etapa 
Audição da música: Canto das três raças (Clara Nunes). 
Reflexão sobre a música. 
Roda de conversa sobre o Dia da Consciência Negra; 
Confeção de algemas com mensagem contra o preconceito. 
Os alunos colocaram as algemas no chão representando a libertação dos negros e o pedido de 
igualdade entre todos. 
 
Leitura de textos e realização de atividade sobre Zumbi e Quilombo dos Palmares 
1ª Etapa 
Leitura do livro: Pretinho, meu boneco querido. 
Roda de conversa sobre "Preconceito" 
Representação do livro por meio do desenho. 
Realização da dinâmica "Espelho" 
 
Metodologia 
Leitura de imagens e pesquisa sobre alimentos vindos da África; 
Produção de cartazes com alimentos africanos que fazem parte da culinária brasileira;Realização da receita:"Broa de milho" em sala de aula; 
 
2ª etapa 
Leitura de tabela com quantidades de negros, brancos, pardos e índios, existentes no Brasil. 
Construção de gráfico com essas informações; 
Exibição de vídeo Herança cultural africana na dança; 
Roda de conversa sobre danças e jogos afro-brasileiros; 
Produção de texto sobre o vídeo. 
 
3ª etapa 
Exibição do filme "Kiriku e a feiticeira" e produção de texto. Gênero textual: sinopse; 
Confecção de "bonecos Pretinho" com sucata, retalhos de tecido, botões e tinta; 
Ensaio para apresentação; 
 
4ª etapa 
Dramatização da história Pretinho, meu boneco querido; 
Ornamentação de stand com: 
Maquete representando Quilombo dos Palmares e Roda de Capoeira; 
Navio negreiro trazendo Nelson Mandela, Barack Obama, Zumbi; 
Painel da Diversidade. 
 
Culminância 
África Hoje! 
"Negro entoou 
Um canto de revolta pelos ares no Quilombo dos Palmares onde se refugiou[.. 
 
https://www.soescola.com/2017/03/sequencia-didatica-africa-na-educacao-infanti.html 
 
ÁFRICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA – LINGUAGEM VERBAL, LINGUAGEM ARTÍSTICA, 
LINGUAGEM CORPORAL 
 
A sequência didática também pode ser realizada com a turma do 1º ano do Ensino 
Fundamental. 
 
JUSTIFICATIVA 
A obrigatoriedade do tema “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” existe desde que 
foi aprovada a lei 10.639. A partir da sanção dessa lei, as instituições de ensino brasileiras 
passaram a ter de implementar o ensino da cultura africana, da luta do povo negro no país e 
de toda a história afro-brasileira nas áreas social, econômica e política. 
No processo de aprendizado, a educação infantil poderá proporcionar experiências que 
promovam o debate entre relações étnicas e culturais que cercam as crianças. 
 
OBJETIVOS 
Conviver com diferentes culturas e etnias percebendo e valorizando as diferenças individuais e 
coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades. 
Conhecer-se e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão 
positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as 
das outras crianças e adultos, superando visões racistas e discriminatórias. 
 
Etapas 
1. Ensinar a brincadeira de roda da palavra. Cantada – Roda Africana 
2. Solicitar a pesquisa como tarefa a ser realizada juntamente com a família sobre 
brincadeiras africanas 
3. Reunir e organizar as brincadeiras pesquisadas pelas famílias para as aulas de 
linguagem corporal e artística 
4. Convidar alguns familiares para ensinar a brincadeira para as crianças 
5. Levar as crianças a biblioteca para leitura de contos africanos 
6. Levar as crianças para a biblioteca para pesquisa sobre a África (para isso, o professor 
deverá fazer uma pesquisa previamente para orientar as crianças onde e como procurar os 
livros) 
7. Trabalhar a letra da música da palavra cantada na sequencia didática de linguagem 
verbal – pseud. leitura, localização de informações no texto, escrita de palavras no texto 
com letras móveis 
8. Propor uma oficina de pinturas faciais e confecção de roupas para um baile a fantasia 
africano 
9. Propor atividades diversificadas com cantos com objetos e contexto da cultura africana 
10. Convidar pessoa que entenda da cultura africana para uma entrevista (trabalhar com o 
procedimento de entrevista) 
11. Procurar no globo terrestre o continente africano, como também os lugares descritos pela 
música da Palavra Cantada 
 
 Avaliação 
A avaliação será processual e acontecerá em cada fase do desenvolvimento das etapas de 
trabalho. 
 
Projeto Planeta Bicho e a África do Sul 
 
Justificativa 
Quando uma criança ouve ou lê uma história, não só aprimora a linguagem, mas também 
amplia a sua visão de mundo. Objetivamos exercitar as múltiplas capacidades de compreensão 
do texto e a interpretação de imagens, estimular a criatividade, desenvolver a expressão oral e 
escrita. 
 
Objetivo Geral: 
Compreender as principais diferenças e semelhanças entre os animais, fazendo-os distinguir 
cada grupo. 
 
Objetivos pedagógicos: 
 Estimular a capacidade de observação da natureza e dos seres vivos; 
 Exercitar a leitura; 
 Instigar a criatividade dos alunos e trabalhar a expressão oral e escrita com a criação de 
histórias, de trabalhos manuais e elaboração de pesquisas; 
 Valorizar a interdisciplinaridade; 
 Despertar o senso crítico dos alunos, de modo que sua aprendizagem e seu 
comportamento estejam pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento 
pleno do exercício da cidadania a que todos têm direito; 
 Conhecer sobre animais domésticos e selvagens, vertebrados (e suas classificações) e 
invertebrados; 
 Ampliar os conhecimentos geográficos sobre a África do Sul; 
 Realizar diversas atividades artísticas e escritas que tenham como ponto partida os animais 
do livro e da África do Sul; 
 Aprender que devemos cuidar e respeitar os animais para que eles não cheguem a ser 
extintos; 
 
Etapas: 
 Análise da capa, título e imagens do livro “Planeta Bicho”; 
 Leitura do livro em sala de aula; 
 Identificação dos animais que aparecem no texto; 
 Exploração do que é um poema; 
 Aula passeio ao Zoológico, com pesquisa de campo; 
 Registros escritos, fotográficos e por desenho; 
 Criação de caixas mágicas para exposição na Jornada Científica; 
 Elaboração de textos coletivos e em grupos; 
 Criação de animais com sucata; 
 Confecção de cartazes; 
 Pesquisas sobre os animais do livro e da África do Sul, além de outras pesquisas 
pertinentes à temática; 
 
Atividades: 
• Apresentar e analisar a capa do livro, mostrando e lendo o nome do autor e o título. 
Citar o nome do ilustrador. Propor aos alunos que comentem a ilustração da capa. 
• Colocar em debate o título “Planeta Bicho” – Por que esse título? Do que trata? 
• Solicitar aos alunos que folheiem o livro e que observem as ilustrações. Pedir 
que identifiquem os animais presentes nelas. 
• Pedir que observem como é o ambiente onde os animais habitam, retratados nas 
ilustrações. 
• Propor a leitura coletiva do livro. Perguntar o que entenderam da história. Pedir 
que identifiquem o tipo textual, fazer as intervenções necessárias sobre o que é um poema, se 
possui rima ou não, organização dos versos e das estrofes, etc; 
• Sortear os animais (18 animais) que aparecem no texto para que criem uma 
história sobre o animal sorteado: sua vida, seus hábitos, sua família, sua casa. Na verdade os 
alunos vão criar outra história a partir da que é contada no livro. 
• Em trios, os alunos deverão fazer no canson o reconto do poema sobre animal 
que será definido (reescrever o poema e a ilustração); 
• Ainda sobre o animal definido para cada trio, eles deverão fazer uma pesquisa o 
animal (eles farão a pesquisa individualmente, em casa, e devem trazer para a sala para a 
formatação de uma única pesquisa que irá ser exposta na Jornada Científica). Na pesquisa 
deverá constar: nome do animal, quantas patas possui, cobertura da asa, habitat natural, como 
se locomove, países onde podemos encontrar na natureza, alimentação, se é um animal 
selvagem ou doméstico, a que classe pertence (vertebrados ou invertebrados, se for 
vertebrados classificar se é mamífero, réptil, anfíbio, ave ou peixe), ao final deverá trazer 
figuras e/ou desenhar; 
• Fazer um passeio ao Zoológico de Brasília, para fazer uma pesquisa de campo 
sobre os animais que vimos no livro “Planeta Bicho” e os animais da África; 
• Na pesquisa de campo os alunos receberão uma ficha que deverá ser 
preenchido com que será visto ou que investigará no Zoológico; 
• Registro fotográfico dos animais que aparecem no livro e que são originários da 
África do Sul, para a montagemde um mural na Jornada Científica/ Chocolate com letrinhas; 
• Texto coletivo de cada turma “Nosso safári ao Zoológico de Brasília. 
• O tema deste ano para a Jornada Científica será África do Sul, mas faremos 
dentre várias atividades uma conexão entre o livro Planeta Bicho e os animais existentes na 
África do Sul, por isso as pesquisas e o passeio ao Zoológico; 
• Pesquisa sobre o animal da África do Sul que será definido para cada trio de 
alunos; (animais para o sorteio: elefante, leão, girafa, búfalo, leopardo, rinoceronte, 
hipopótamos, zebra, baleia, tubarões brancos, golfinhos, cobras, insetos, chimpanzés e gorilas, 
hienas, cães selvagens, raposa e raposa africana, chacal, guepardo, flamingos rosas, tigre 
africano, impala, gato dourado, urso formigueiro, javali, lagarto africano, kudu, lagosta africana, 
ave africana jurong, águia africana, Ave Bufaga de Bico Amarelo, Uganda). 
• Elaboração de um poema ou poesia sobre o animal africano; 
• Construção de um mini safári com pequenos animais e plantas artificiais criados 
com sucata, balão, jornal, etc.; 
• Criação das caixas mágicas para a exposição dos poemas e pesquisas sobre os 
animais do livro e da África do Sul; 
• Em Matemática, trabalhar tabelas e gráficos sobre dados sobre os animais 
estudados, apresentar situações-problemas simples sobre a temática que estimulem o 
raciocínio lógico da criança. Elaboração de perguntas sobre os animais da África do Sul e 
sobre os animais que aparecem no livro; 
• Em História, informar aos alunos que alguns destes animais estudados tiveram 
grande importância na história de determinados povos. Pedir uma pesquisa sobre o papel 
simbólico ou real que alguns animais têm ou tiveram em determinadas sociedades; 
• Em Geografia, identificar onde se localiza a África do Sul no mapa-múndi, em 
qual continente está localizado, a distância dele para o nosso país, as características da 
savana (vegetação típica da África do Sul onde, geralmente, encontramos os animais 
estudados), fazer uma breve relação da savana com o nosso cerrado (vegetação típica do DF). 
• Trabalhar também a questão da água na África do Sul e frisar a questão da 
necessidade básica da água na vida dos animais e das pessoas, preservação da água 
(campanha da ONU e UNESCO que instituiu o ano de Cooperação da Água). 
• Faremos um trabalho paralelo para a Mostra Cultural sobre a África do Sul: 
conhecer melhor o país (pesquisar sobre aspectos gerais do país – economia, cultura, moeda, 
língua, população, mapa, bandeira, 
 
Avaliação: 
A avaliação será a partir de: 
• Participação em todas as atividades propostas pelo projeto; 
• Envolvimento nas tarefas; 
• Interesse e motivação com os jogos e brincadeiras; 
• Desenvolvimento da escrita e leitura; 
 
Culminância do Projeto: 
 Exposição dos materiais confeccionados na Mostra Cultural e Literária 
 
PROJETO: A BELEZA DA ÁFRICA NO BRASIL 
PROFESSORAS: FÁTIMA E IRMA 
TURMA: PRÉ I B 
 
O presente projeto foi elaborado por nós professoras, Aparecida de Fátima Garcia e Irma 
Aparecida Alves, que será desenvolvido no Centro de Educação Infantil Ciranda do Saber, com 
a turma do Pré I B, com um total de vinte e cinco alunos com faixa etária entre quatro e cinco 
anos de idade. 
 Esse projeto tem como finalidade de se fazer refletir, discutir e viabilizar ações concretas 
de mudança da mentalidade preconceituosa que nos cerca. 
O que se sabe é que nossa sociedade é formada de indivíduos de diversas etnias, 
religiões e opiniões políticas diferenciadas o que muitas vezes tem gerado situações de 
conflito. 
Cabe a nós professores e mediadores do processo de transformação escolar, assumir o 
compromisso de ultrapassar o limite de ações, levando nossos alunos a compreender que 
existe pessoas com opiniões, formas de agir, pensar e de ser, diferentes entre si. 
Portanto, respeitar essas diferenças é uma atitude inteligente e conviver com elas, pode 
enriquecer o conhecimento que cada um de nós já possui. 
 A criança é um sujeito social e histórico, pois faz parte de uma família e de diferentes 
grupos sociais. Sendo assim, em seus vínculos com outras pessoas, estabelece relações onde 
é marcada e deixa suas marcas também, possuindo um jeito singular que a caracteriza como 
ser humano. 
Esse jeito próprio de ser de cada um possibilita uma interação de diferenças que se 
organizam por meio de um processo de constantes relações. 
Assim, o convívio com as diferença as possibilita na ampliação de horizontes tanto para o 
professor quanto para a criança e isso permite a conscientização de que a realidade de cada 
um é apenas parte de um universo maior e que oferece escolhas. 
Segundo os Rcneis (1998): 
“A criança é um ser social, que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. 
Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas e de 
forma que possa compreender e influenciar seu ambiente.” 
Além disso, a criança participa também de ambientes além do Cmei, bem como: festas 
populares de sua cidade ou do seu bairro, igreja, feira, clubes, parques e desse modo, tem as 
mais diversas experiências das quais resultam valores, crenças e conhecimentos. 
A sociedade brasileira é rica em diversidade étnica e cultural, 
apresentando características próprias segundo a localidade ou região em que o Cmei ou 
escola esteja inserido e que possibilite sua convivência com outras crianças e adultos de 
origem e hábitos culturais diferenciados, aprender novas brincadeiras e adquirir conhecimentos 
sobre realidades distantes. 
Sarmento (2007) afirma que: 
“Como membros da sociedade, as crianças herdam a cultura dos adultos e são 
socializadas nesta cultura a partir das interações com seus pais e outros familiares. Mas elas 
próprias produzem cultura”. 
O que se observa na sociedade atual, é que essa diversidade, seja de determinados 
grupos de pessoas diferentes entre si, com diferentes opiniões, desejos, ideias e diferentes 
formas de expressão, tem gerado conflitos, o que possivelmente acarreta uma série de 
problemas, especificamente falando, desigualdade e preconceito. 
Portanto, elaboramos esse projeto com o intuito de mostrar aos nossos alunos essa 
diversidade de pessoas e a importância de saber respeitar para ser respeitado. Sendo assim, 
através das atividades trabalhadas eles possam conhecer sua história, entendendo que eles 
são diferentes entre si e com histórias de vida diferentes também. 
O que buscamos com isso é desenvolver com nossas crianças a compreensão da 
diversidade humana. 
O antropólogo americano, Clifford Geertz (1998), já afirmava que: “É necessário 
apreender todo o caráter de uma das várias culturas e, também as diferentes pessoas que 
integram várias culturas, para então, encontrar a humanidade face a face.” 
Então para que seja incorporada pelas crianças uma atitude de aceitar os colegas e 
compreender as diferenças e particularidades de cada um, nós professoras devemos 
demonstrar através de nossas atitudes, simples gestos como: de respeito, de amizade, de 
amor e carinho para com todos, já que por sua vez somos modelo idolatrado e imitado por 
muitas delas. 
Nosso trabalho no dia a dia para o desenvolvimento desse projeto terá como meta, e ao 
mesmo tempo, o desafio de mudar atitude e comportamento para amenizar conflitos e 
promover a igualdade. Por mais que às vezes achamos que nossas crianças sejam imaturas 
para tais objetivos, temos de arriscar, pois toda a semente plantada, um dia cresce e dá 
grandes frutos que no nosso caso chamamos de resultados. 
Temos de reconhecer que em todos os ambientes nos deparamos com pessoas 
diferentes e que temos que respeitar e conviver para se viver melhor e mais feliz. 
Segundo Mattos: “Reconhece-se na visão a concepção de que as pessoas percebam as 
diferenças entre os seres humanos, os respeitem, os aceitem e contribuam para que todos 
tenham as mesmas oportunidades na sociedade

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