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Aluna: Beatriz Teixeira Mendes
Matrícula: 19113120049
Curso: Licenciatura em Letras- Universidade Federal Fluminense
Polo: Nova Friburgo- Rio de Janeiro
Disciplina: Linguística III
Coordenadora: Prof.ª Silmara Dela Silva
1- A análise da conversação surgiu no final da década de 1960, nos Estados Unidos e, de forma inicial, estava exclusivamente ligada as disciplinas de Antropologia e de Sociologia. Além disso, vale mencionar que a análise da conversação se resume ao estudo da interação verbal e não verbal em dadas situações cotidianas e, portanto, busca descrever a forma de interações tanto formais quanto informais. Em seus estudos, Antônio Marcushi (1986), disserta que a análise da conversação expõe que a interação verbal não se constitui de forma avulsa, mas sim como uma prática social institucionalizada e, devido a isso, apresenta um conjunto de regularidades capazes de serem estudadas linguisticamente. Pode-se dizer então que, os dados analisados são de cunho naturalistas, uma vez que tais análises não são experimentais ou geradas a partir de um roteiro prévio, mas coletados do ambiente no qual aconteceram. Além disso, para que uma conversa seja estabelecida como tal, Marcushi (1986,p.14) desenvolve quatro aspectos necessários que permitem caracterizar a conversação:
· Uma interação entre, no mínimo, dois falantes e a ocorrência de pelo menos uma troca de falantes. De acordo com esse critério, monólogos, conferências e sermões não podem ser classificados como conversações.
· Presença de uma sequência de ações coordenadas.
· Execução em uma identidade temporal: mesmo que a interação ocorra em espaços separados , deve acontecer ao mesmo tempo para todo os interlocutores.
· Envolvimento dos interlocutores numa interação centrada, isto é, que exista algo sobre o que conversar.
No texto apresentado como exemplo, há uma interação entre dois falantes (primeiro critério) e a execução de uma identidade temporal (terceiro critério), ambos falantes encontram-se no mesmo espaço e a interação acontece ao mesmo tempo. 
2- No livro Marxismo e Filosofia da linguagem, Bakhtin crítica de forma árdua as duas tendências de pensamentos linguisticas presentes em seu tempo, que são chamadas pelo autor de "subjetivismo idealista" e de " objetivismo abstrato". O subjetivismo idealista tem como maior representante o alemão Wilhelm Von Humboldt; Para esse estudioso, a linguagem seria uma capacidade comum a toda humanidade e, particularmente, a cada homem. Humboldt, além de defender que o fenômeno linguístico é resultado da criação individual, ainda caracteriza a língua como algo que é acumulado de geração em geração e, constitui-se como um trabalho mental contínuo. Já o objetivismo abstrato é representado por Ferdinand de Saussure, que reparte a linguagem em lado individual ( a fala) e em lado social (a língua). Nessa perspectiva, a língua é gerada como produto das forças sociais que circulam no meio de uma determinada comunidade linguística. Ademais, observa-se que é priorizado o estudo da forma da língua e o seu aspecto estável predomina sobre o seu caráter mutável. Portanto, as críticas feitas por Bakhtin centram-se na posição incompatível com a natureza social e histórica da língua adotado pelas duas tendências.
· Ao subjetivismo idealista: o maior equívoco de tal corrente teria sido ignorar e não ser capaz de distinguir a natureza social da enunciação, pois tentava deduzi-la do mundo interno do locutor.
· Ao objetivismo abstrato: um equívoco de tal pensamento teria sido acreditar que é viável diferenciar o sistema linguístico dos atos de fala, uma vez que se concebe a língua levando em conta métodos e categorias que não contemplam a interação social.
3- 
a) A Linguística Textual começou a se desenvolver na Europa por volta da década de 1960. Essa ciência parte da ideia de que a língua não funciona a partir de unidade isolada, mas sim em unidades de sentidos, chamada de textos- tanto orais quanto escritos. O texto começa a ser avaliado no seu aspecto no seu aspecto significativo, obtendo-se cuidado com os dados exteriores ao texto que influenciam sua compreensão e produção, recepção e interpretação. Além disso, qualquer frase que não esteja inserida em um contexto, não possui significado final em si mesmo, uma vez que necessita ser atualizada no e pelo contexto.
b) Na tirinha apresentada, a frase 'I have a dream.' (eu tenho um sonho), foi dita pelo reverendo Marthin Luther King em um dado momento histórico, onde ele lutava contra a desigualdade social e preconceito vivenciada pelos negros nos Estados Unidos. Contudo, as outras duas frases fazem referência aos dias atuais e, com isso, entende-se que se o discurso de King fosse dito nos dias atuais, o brasileiro médio, como colocado na tirinha, classificaria tal ato como vitimismo e tentaria diminuir a luta das classes oprimidas. A partir desse ponto de vista, pode-se dizer que tal imagem possui o critério de intertextualidade, uma vez que há mistura de época e contexto completamente diferentes.
Referências Bibliográficas:
Questão 1: Livro de Linguística III, Volume 1, 2013, p.165-166;168-169;173. (Angela Baalbaki; Luiza Helena Oliveira da Silva; Mercedes Marcilene; Raquel Fonseca; Silmara Dela Silva).
Questão 2: Livro de Linguística III, Volume 1, 2013, p.45-46; 47-48;51. (Angela Baalbaki; Luiza Helena Oliveira da Silva; Mercedes Marcilene; Raquel Fonseca; Silmara Dela Silva).
Questão 3 a): Livro de Linguística III, Volume 1,2013, p.109-112; 113-115;. ( Angela Baalbaki; Luiza Helena Oliveira da Silva; Mercedes Marcilene; Raquel Fonseca; Silmara Dela Silva).
Questão 3 b): Livro de Linguística III, Volume 1, 2013, p.123-124. ( Angela Baalbaki; Luiza Helena Oliveira da Silva; Mercedes Marcilene; Raquel Fonseca; Silmara Dela Silva).

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