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ESÔFAGO DRGE: Trata-se do refluxo PATOLÓGICO do conteúdo do estômago para o esôfago, causando esofagite. As principais causas são: ▪ Hérnia hiatal por deslizamento; ▪ Hipotonia do esfíncter inferior do esôfago; ▪ Esclerose sistêmica progressiva; ▪ Hipotonia do esfíncter inferior do esôfago, ▪ Esclerose sistêmica progressiva, ▪ Aumento da pressão intra-abdominal (gravidez, ascite, obesidade, uso de cintas ortopédicas), ▪ Hipersecreção e estase gástrica, ▪ Intubação nasogástrica prolongada, ▪ Intervenções sobre a transição esofagogástrica, ▪ Hiperêmese. Os principais sintomas são: pirose, dor torácica (mais frequentes após as refeições e ao decúbito), disfagia, odinofagia, eructação (eructação pode acompanhar-se de refluxo e até regurgitação, o que agrava a pirose) e regurgitação. Menos frequentes: sialose, náuseas, hemorragia crônica e anemia. Classificação endoscópica de Los Angeles: Grau A: erosões não confluentes e menores que 5mm Grau B: erosões não confluentes e maiores que 5mm Grau C: erosões confluentes, em menos de 75% da circunferência do órgão Grau D: erosões confluentes, em mais de 75% da circunferência do órgão Complicações: anel esofágico inferior, estenose, úlcera péptica marginal e a metaplasia colunar (esôfago de Barrett). Câncer de Esôfago: representado em grande pare pelo carcinoma espinocelular e adenocarcinoma e em menor quantidade pelo leiomiossarcoma, carcinossarcoma, pseudossarcoma e melanoma. É mais frequente no sexo masculino e sua incidência aumenta com a idade. Quando surgem os primeiros sintomas, a doença geralmente já está avançada. ➔ Principais sintomas: disfagia para sólidos (por estenose), odinofagia leve, desconforto retroesternal, sensação de corpo estranho, dor epigástrica, anorexia, náuseas, emagrecimento sem causa aparente, anemia sem causa aparente. ➔ Fatores de risco: Fatores de risco: tabagismo, etilismo, ingestão de bebidas muito quentes, obesidade, esôfago de Barrett, fatores dietéticos, estase alimentar,aumento da concentração de nitritos e nitratos (conservantes e água), contato permanente com derivados de petróleo, lesões prévias da mucosa esofágica (esofagite péptica, megaesôfago, estenose cáustica). Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática: determinada por uma falha no relaxamento do esfíncter inferior do esôfago e dismotilidade do corpo esofagiano que resulta na dificuldade de passagem do alimento pela transição esofagogástrica. (sem que haja verdadeira estenose orgânica ou causa de estenose). ➔ Sintomas: disfagia,odinofagia, dor torácica expontânea, regurgitação, sintomas pulmonares, pirose, soluço, eructações (durante ou imediatamente após as refeições), sialose, perda de peso(principalmente nos pacientes com regurgitação) e obstipação intestinal (alimentação em quantidade insuficiente para a formação do bolo fecal). **dor: independentemente da deglutição, em queimação ou em cólica, em base do pescoço e mandíbula, irradiando-se para a região interescapulovertebral. Pode atenuar-se ou desaparecer completamente com a ingestão de água ou outro líquido. **regurgitação pode ser ativa, durante ou logo após as refeições, ou passiva, conforme o decúbito. Quando é quase sempre noturna indica um estágio evolutivo mais avançado do megaesôfago. **A associação do megaesôfago ao megacólon e/ou à cardiopatia chagásica constitui um dado importante, mas nem sempre ocorre. Divertículos: São formações saculares externas contendo uma ou mais camadas da parede esofágica. Tipos: ➔ Faríngeo ou de Zenker: disfagia, que é progressiva, manifestando-se inicialmente para sólidos e, posteriormente, para líquidos. A deglutição se acompanha de um ruído que é percebido na base do pescoço. O alimento retido no divertículo pode ser regurgitado espontaneamente ou por compressão manual da parede lateral do pescoço. ➔ Torácico ou do esôfago médio: geralmente base alargada, esvaziam-se facilmente e são, em geral, assintomáticos, exceto quando surgem complicações, que são raras, como diverticulite, ulceração, perfuração ou fistulização. Na maioria das vezes, são meros achados radiológicos. ➔ Epifrênico: Pode ser inteiramente assintomático ou causar disfagia, regurgitação ou dor.
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