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CASO CLÍNICO - NEUROLOGIA ALUNAS: ALESSANDRA LIMA, CAMILA ALÉCIO E MARIANA MENDES CASO 1: JGS, 24 anos, sexo feminino, branca, natural e procedente de São Miguel dos Campos, casada, professora, católica. QP: “dor de cabeça” HDA: Paciente relata cefaleia hemicraniana direita há cerca de cinco meses, sendo de forte intensidade, pulsátil, com duração aproximada de 48 horas, associada a fotofobia e alteração da visão, que afirma ver pontos brilhantes uns 15 minutos antes da dor iniciar. Também sentia náuseas durante os quadros álgicos. Faz uso de dipirona com melhora temporária, sendo necessária várias doses ao dia. No período do episódio, teve dores cinco vezes por semana, afirmando que piora no seu período menstrual. IS: Nega outras queixas. Antecedentes pessoais: Nega hipertensão, diabetes e outras comorbidades. G1P1A0. Relata cesária prévia e laqueadura tubária aos 35 anos. Nega alergias conhecidas. Nega traumas. Vacinas atualizadas. Antecedentes familiares: Mãe diabética e com história de enxaqueca e pai hipertenso. HV: Nega tabagismo e etilista social. Sedentária. Alimentação equilibrada. Mora em casa de alvenaria e com saneamento básico. Exame físico: Ectoscopia: paciente em regular estado geral, orientada, eupneica em ar ambiente, afebril, acianótica, normocorada e hidratada. Respiratório: MV presente em ambos os hemitórax, sem ruídos adventícios. FR 18 irpm Cardíaco: Ritmo regular em 2T, bulhas normofonêticas. FC 80 bpm. PA: 120x80mmHg. Abdome: Abdome globoso, indolor a palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Ruídos hidroaéreos presentes. Hipótese diagnóstica: Enxaqueca CASO 2: GLS, 63 anos, sexo masculino, pardo, natural e procedente de Penedo, casado, empresário, católico. QP: “dor de cabeça” HDA: Paciente relata cefaleia, há 3 meses, de média intensidade, com característica em peso/pressão, holocraniana, negando auras visuais, náuseas e fotofobia. Ele também percebeu que a mesma aparecia nos dias de maior tensão no trabalho, ocorrendo pelo menos umas 4x na semana. No início dos sintomas relatou como fator de melhora as caminhadas diárias, porém a cefaleia foi ficando mais frequente com o passar do tempo e hoje ele não consegue ter mais essa melhora. Faz uso de neosaldina ocasionalmente para sua dor, sem melhora completa do quadro. IS: Nega outras queixas. Antecedentes pessoais: Hipertenso, diabetico. Nega alergias conhecidas. Nega traumas. Alimentação desregrada. Vacinas atualizadas. Antecedentes familiares: Mãe diabética e pai hipertenso. HV: Tabagista e etilista social. Sedentário. Mora em casa de alvenaria e com saneamento básico. Exame físico: Ectoscopia: paciente em regular estado geral, orientado, eupneico em ar ambiente, afebril, acianótico, normocorado e hidratado. Respiratório: MV presente em ambos os hemitórax, sem ruídos adventícios. FR 18 irpm Cardíaco: Ritmo regular em 2T, bulhas normofonêticas. FC 80 bpm. PA: 130x85mmHg. Abdome: Abdome globoso, indolor a palpação, sem sinais de irritação peritoneal. Ruídos hidroaéreos presentes. Hipótese diagnóstica: Cefaléia tensional crônica
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