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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR Processo nº: ______________ LEONARDO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo), vem por intermédio de seu advogado, inconfromado com a setença nos autos da ação de pedido de indenização por dano material movida por GUSTAVO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo), vem respeitosamente diante de Vossa Excelência interpor: RECURSO DE APELAÇÃO Para o tribunal de justiça do estado do paraná, apresentando as razões, (anexo) diante do exposto , requer que o presente recurso seja recebido nos efeitos previstos em leis , isto é devolutivo e suspensivo. Nestes Termos, Pede Deferimento. LOCAL. DATA ADVOGADO OAB/UF RAZÕES DO RECURSO APELAÇÃO APELANTE: LEONARDO APELADO: GUSTAVO AÇÃO: COM PEDIDO D E INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL PROCESSO ORIGINÁRIO Nº : _________ EGRÉGIO TRIBUN AL DE JUSTIÇA; COLENDA CÂMARA; NOBRES DESEMBARGADORES. 1. DOS FATOS o apelado ajuizou ação com pedido de indenização por dano mater ial em face do apelante, em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão, de propriedad e do apelante, seu vizinho. segundo relato do apelado, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal do apelante, o atacara, provocando- lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, o apelado alegou ter gasto R$3.000,00. (três mil reais) em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 (dois mil reais) em medicamentos, os gastos hospitalares foram comprovados pelo apelado através de notas fiscais emitidas pelo hospital em que o mesmo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. O apelante, citado , apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação do apelado que jogava pedras no cachorro. alegou, ainda , que, ante a falta de comprovantes , não poderia ser computado, na indenização, o valor gasto com medicamentos. Houve audiência d e instruçã o e julgamento , na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa do apelante media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, o apelado a tirava pedras no animal antes do evento lesivo. Contudo , o magistrado proferiu sentença condenando o apelante a ndenizar o apelado pelos danos materiais , no v alor de R$ 5.00 0 ,0 0 (cinco mil re ais), sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o a pelado alegara ter gasto com medic amentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos e videntes em razão do fato, o apelante foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6.000 ,00 (seis mil reais) . 2. DOS FUNDAMENTOS O apelante apenas avançou no apelado, causando as lesões que este alega ter sofrido, uma vez que o mesmo jogava pedra no animal, tratando- se assim de culpa exclusiva da vítima conforme preceitua o art 936, do cc , que dispõe: o dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culp a da vítima ou força maior . Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido , gastou R$ 3.000 ,00 (três mil reais) em atendimento hospitalar e R$ 2.000 ,00 (dois mil reais) em medicamentos , porém , os gas tos com m edicamentos nã o foram comprovados através de nota s fiscais, alegando tê -los esquecido de pegá-lo s na farmácia, sendo assim não há a sua comprovação desses gastos, não há que se falar em indenização dos mesmos. O magistrado , ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao pagamento de indenização por danos materiais ao apelado, no val or total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) , também o condenou a o pagamento de indenizaç ão por dano s morais decorrente s dos incômodos e videntes em razão do fato, no valor de R$ 6 .0 0 0,0 0 ( seis mil re ai s), ocorre que em nenhum momento o apelado pleiteou dano moral ao apelante, sendo assim , essa parte da sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado , isto é , o dano moral em momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua exordial. 3. DOS PEDIDOS RECURSAIS Requer que o recurso seja conhecido e, ao final , dê provimen to para reformar parcialmente a sentença proferida pelo magistrado par a julgar improcedente o pedido de indenização por danos materia is no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil re ai s) e anular a outra parte da sentença que condenou o apelante em indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,0 0 ( seis mil reais) uma vez que estes jamais foram pleiteados pelo apelante . Nestes Termos, Pede Deferimento. LOCAL. DATA ADVOGADO OAB/UF
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