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Sofistas, Sócrates e Platão

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Os sofistas correspondem aos filósofos 
que pertenceram à “Escola Sofística” (IV 
e V a.C). 
Composta por um grupo de sábios e 
eruditos itinerantes, eles dominavam 
técnicas de retórica e discurso, e 
estavam interessados em divulgar seus 
conhecimentos em troca do pagamento 
de taxa pelos estudantes ou aprendizes. 
Os sofistas rompem com a tradição pré-
socrática, ao criticar os costumes e 
tradições da sociedade ateniense da 
época. 
 
SOFISTAS E SÓCRATES 
 
Em contrate ao conceito de “Dialética” e 
da “Maiêutica” determinado pelo filósofo 
grego Sócrates (470 a.C-399 a.C), os 
sofistas negam a existência da verdade, 
de modo que ela surge através do 
consenso entre os homens. 
De acordo com isso, Sócrates se opõe a 
Escola Sofística, visto que os sofistas 
acreditavam nas coisas de forma 
particular, de modo que cada indivíduo 
tem sua visão, eles refutam, para ganhar 
o debate verbal, enquanto Sócrates, que 
parte do pressuposto da existência do 
conceito absoluto de cada coisa, refuta, 
para assim, purificar a alma de sua 
ignorância. 
 
PRINCIPAIS IDEIAS DE SÓCRATES 
 
Para esse filósofo, existiam verdades 
universais, válidas para toda a 
humanidade em qualquer espaço e 
tempo. Para encontrá-las, era 
necessário refletir sobre elas. Essa 
percepção da verdade como alcançável 
é um fator de diferenciação entre 
Sócrates e os sofistas. 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO SOCRÁTICO 
 
O filósofo inicia uma discussão e conduz 
seu interlocutor ao reconhecimento de 
sua própria ignorância através do 
diálogo: é a primeira fase de seu método, 
chamada de ironia ou refutação. 
Na segunda fase, a maiêutica (técnica 
de trazer à luz), Sócrates solicita vários 
exemplos particulares do que está sendo 
discutido. 
 
Existe quatro fontes básicas para o 
conhecimento de Sócrates: o filósofo 
Platão, seu discípulo. A segunda fonte é 
o historiador Xenofonte, amigo e 
frequentador assíduo das reuniões que 
Sócrates participava. 
O dramaturgo Aristófanes cita Sócrates 
como personagem em algumas de suas 
comédias, mas sempre o ridiculariza. A 
última fonte é Aristóteles, discípulo de 
Platão, e que nasceu 15 anos após a 
morte de Sócrates. 
 
PLATÃO 
 
Foi um filósofo grego, considerado um 
dos mais importantes pensadores de sua 
época. 
Também foi discípulo de Sócrates e 
buscava transmitir uma profunda fé na 
razão e na verdade. 
 
A SOCIEDADE IDEAL E A REPÚBLICA DE 
PLATÃO 
 
Platão imaginou na "República", uma 
sociedade ideal dividida em três classes, 
levando em conta a capacidade 
intelectual de cada indivíduo. 
A primeira classe seria encarregada da 
produção e distribuição de gêneros para 
toda a comunidade. A segunda classe, é 
mais empreendedora e se dedicava à 
 
 
 
 
defesa. A classe superior, era 
capacitada para servir-se da razão. 
 
PLATÃO E O MITO DA CAVERNA 
 
Relata a vida de alguns homens que 
desde crianças se encontram 
aprisionados em uma caverna, com uma 
pequena abertura por onde penetra a 
luz. 
Os homens passam o tempo olhando 
para uma parede de fundo. Lá fora, nas 
costas dos cativos, brilha um fogo aceso 
sobre uma colina e entre ela e os presos, 
passam homens carregando pequenas 
estátuas. As sombras desses passantes 
são projetadas no fundo da caverna. 
As vozes ouvidas são atribuídas às 
próprias sombras, para eles a única 
realidade. Quando um dos cativos 
consegue fugir, percebe que tinha vivido 
num mundo irreal. 
Platão usa todas essas imagens para 
dizer que o mundo que percebemos com 
nossos sentidos, é um mundo ilusório e 
confuso, é o mundo das sombras.

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