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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Cristiane da Silva Equações diferenciais parciais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Distinguir equações diferenciais ordinárias e parciais. � Reconhecer a solução de uma equação diferencial parcial. � Resolver problemas envolvendo equações diferenciais parciais. Introdução As equações diferenciais podem ser divididas em parciais e ordinárias. As equações diferenciais parciais, especificamente, têm fundamental impor- tância para a ciência e a engenharia, por exemplo. Além disso, existem alguns modelos matemáticos que envolvem equações diferenciais, com diferentes métodos de resolução. Neste capítulo, você estudará a respeito das equações diferenciais parciais. Além disso, conhecerá o método de separação de variáveis, importante para resolver equações diferenciais parciais, com grande aplicação. Por fim, verá exemplos de resoluções de problemas envolvendo equações diferenciais parciais. 1 Equações diferenciais: ordinárias e parciais A equação diferencial é aquela que envolve uma ou mais derivadas de uma função desconhecida. Anton, Bivens e Davis (2014) denotam essa função desconhecida por y = y(x). A ordem da equação diferencial é a ordem da maior derivada que ocorre na equação, como pode ser observado no Quadro 1. Equação diferencial Ordem 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª Quadro 1. Exemplos de equações diferenciais de acordo com a ordem da derivada de maior grau As equações diferenciais podem ser classificadas em ordinárias e parciais. De acordo com Boyce e Diprima (2017), uma classificação importante con- siste em verificar se a função desconhecida depende de uma única variável independente ou de várias variáveis independentes. Na primeira situação, aparecem apenas derivadas simples na equação diferencial, denominada equação diferencial ordinária. Já na segunda situação, as derivadas são parciais, de modo que a equação é denominada equação diferencial parcial. Observe, a seguir, um exemplo de equação diferencial ordinária: Para a carga Q(t) em um capacitor em um circuito com capacitância C, re- sistência R e indutância L. Boyce e Diprima (2017) também reportam exemplos comuns de equações diferenciais parciais, como a equação do calor: Equações diferenciais parciais2 E a equação da onda: onde α2 e ∂2 são certas constantes físicas. Observe que, em ambas as equações — do calor e da onda —, a variável dependente u depende de duas variáveis independentes, x e t. A equação do calor descreve a condução de calor em um corpo sólido, ao passo que a equação da onda aparece em uma variedade de problemas envolvendo movimento ondulatório em sólidos de fluidos (BOYCE; DIPRIMA, 2017). Boyce e Diprima (2017) destacam outra classificação importante em equa- ções diferenciais: se elas são ou não lineares. A equação ordinária F(t, y, y', …, y(n)) = 0 é dita linear se F for uma função linear das variáveis y, y', …, y(n); uma definição análoga se aplica às equações diferenciais parciais. Dessa forma, a equação diferencial ordinária linear geral de ordem n é: Tudo o que for diferente da forma desta equação, é dito uma equação não linear. Já a equação é uma equação diferencial ordinária linear, ao passo que as equações são equações diferenciais parciais lineares (BOYCE; DIPRIMA, 2017). Outra classificação das equações diferenciais depende do número de fun- ções desconhecidas. Observe o exemplo de um problema físico que leva a uma equação diferencial não linear, o problema do pêndulo. O ângulo θ que um pêndulo de comprimento L oscilando faz com a direção vertical, como pode ser observado na Figura 1, satisfaz a equação: 3Equações diferenciais parciais A presença do termo envolvendo sen θ torna a equação não linear. Figura 1. Um pêndulo oscilando. Fonte: Boyce e Diprima (2017, p. 18). Enquanto a teoria matemática e os métodos para resolver equações lineares estão bastante desenvolvidos, a teoria para equações não lineares é mais complicada, e os métodos de resolução são menos satisfatórios. Portanto, é desejável que os problemas levem a equações diferenciais ordinárias lineares ou que possam ser aproximados por equações lineares. Por exemplo, para o pêndulo, se o ângulo θ for pequeno, então sen θ ≅ θ, e a equação pode ser aproximada pela equação linear . Esse processo de aproximar uma equação não linear por uma linear é chamado de linearização e é extremamente útil para tratar equações não lineares (BOYCE; DIPRIMA, 2017). Na prática, pode-se encontrar problemas que são modelados por mais de uma equação diferencial, os chamados sistemas de equações diferenciais. Para saber mais sobre esse assunto, consulte o capítulo 1 da obra Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno, de Boyce e Diprima (2017). Equações diferenciais parciais4 Como visto, a equação diferencial parcial é uma equação que envolve duas ou mais variáveis independentes (x, y, z, t, …) e derivadas parciais de uma função incógnita (a variável dependente que se deseja determinar) u ≡ u(x, y, z, t, …). Além disso, a ordem de uma equação diferencial parcial é a ordem da derivada parcial de maior ordem que surge na equação. A solução de uma equação diferencial parcial é uma função que verifica identicamente essa equação. Cabe destacar que a forma geral de uma equação diferencial parcial de segunda ordem linear em duas variáveis independentes x e y é dada por: onde A, B, C, D, E, F e G são funções de x e y. Quando G(x, y) = 0, a equação é dita homogênea, caso contrário, é não homogênea. Outro ponto importante é que, se os coeficientes A, B, C, D, E e F são constantes reais G(x, y) = 0 a equação diferencial parcial é dita: � Hiperbólica: se B2 – 4AC > 0. Um exemplo é a equação unidimensional da onda: � Parabólica: se B2 – 4AC = 0. Um exemplo é a equação do calor: � Elíptica: se B2 – 4AC < 0. Um exemplo é a equação de Laplace: Na próxima seção, você vai ver que, em diversos problemas importantes, existem duas ou mais variáveis independentes, que levam a modelos mate- máticos envolvendo equações diferenciais parciais, em vez de ordinárias. 5Equações diferenciais parciais 2 Equações diferenciais parciais: integração básica e separação de variáveis Existem duas técnicas de solução para as equações diferenciais parciais: a integração básica e a separação de variáveis. Observe, a seguir, alguns exemplos envolvendo o método de resolução por integração. Exemplo 1 Seja u = u(x, y). Por integração, determine a solução geral para ux = 0. Determina-se a solução por integração parcial, assim como a técnica aplicada para resolver equações exatas. Logo, u(x, y) = f(y), onde f(y) é qualquer função diferenciável de y. Essa equação pode ser escrita simbolicamente como: Observe que um “+C” não é necessário, pois essa constante é “absorvida” em f(y); isto é, f(y) é a “constante” mais geral em relação a y. Exemplo 2 Seja u(x, y, z). Por integração, determine a solução geral para ux = 0. Aqui, observa-se, por inspeção, que a solução pode ser escrita como f(y, z). Exemplo 3 Seja u = u(x, y). Por integração, determine a solução geral para uxy = 2x. Ao integrar primeiro em relação a y, tem-se ux = 2xy + f(x), onde f(x) é qualquer função diferenciável de x. Em seguida, ao integrar ux em relação a x, obtém-se u(x, y) = x2y + g(x) + h(y), onde g(x) é uma antiderivada de f(x) e h(y) é qualquer função diferenciável de y. Observe que, se a equação diferencial parcial for escrita como uyx = 2x, o resultado será o mesmo. Fonte: Bronson e Costa (2008, p. 320). Outro método importante para resolver equações diferenciais parciais é conhecido como método de separação de variáveis, cuja principal característica é a substituição da equação diferencial parcial por um conjunto de equações diferenciais ordinárias, que devem ser resolvidas sujeitas a condições iniciais ou de contorno (BOYCE; DIPRIMA, 2017). Equações diferenciais parciais6 Hauser (2019)explica que, para resolver uma equação diferencial parcial por separação de variáveis, supõe-se que uma solução pode ser expressa como o produto de duas funções desconhecidas, em que uma delas é função de apenas uma das variáveis independentes, e a outra, das restantes. A equação resultante escreve-se de modo a que um dos membros dependa apenas de uma das variáveis, e o outro, das variáveis restantes. Sendo assim, cada um dos membros terá de ser uma constante, o que permite determinar as soluções. Observe o detalhamento feito por Boyce e Diprima (2017). A hipótese a considerar é a de que u(x, t) é um produto de duas outras funções, uma dependendo somente de x e a outra dependendo somente de t. Assim, Substituindo u, dado pela equação anterior, na equação diferencial α2uxx = ut, 0 < x < L, t > 0, obtém-se: onde a linha se refere à diferenciação geral em relação à variável independente, seja ela x ou t. A equação α2X''T = XT' é equivalente a: onde as variáveis estão separadas, ou seja, a expressão à esquerda do sinal de igualdade depende apenas de x, e a expressão à direita, apenas de t. É crucial compreender que, para que a equação seja válida para 0 < x < L, t > 0, é preciso que ambos os lados da equação sejam iguais à mesma constante. Caso contrário, mantendo-se uma variável independente fixa (p. ex., x) e variando à outra, um lado da equação (o esquerdo, nesse caso) permaneceria constante, ao passo que o outro estaria variando, o que viola a igualdade. Se essa constate de separação for denotada por –λ, então a equação fica: 7Equações diferenciais parciais Obtém-se, então, as duas equações diferenciais ordinárias a seguir para X(x) e T(t), respectivamente: A constante de separação foi denotado por –λ (em vez de λ) porque essa constante será negativa, de modo que é conveniente exibir o sinal de menos explicitamente. Portanto, o produto de duas soluções das equações X'' + λX = 0 e T' + α2λT = 0, respec- tivamente, fornece uma solução da equação diferencial parcial α2uxx = ut, 0 < x < L, t > 0. Conforme Boyce e Diprima (2017), muitas aplicações físicas levam a um problema no qual o valor da variável dependente y, ou de sua derivada, é especificado em dois pontos diferentes. Essas condições são denominadas condições de contorno. Uma equação diferencial, junto a uma condição de contorno apropriada, forma um problema de valores de contorno com dois pontos. Para um melhor entendimento, serão resolvidos exemplos de problemas de contorno com equações diferenciais ordinárias antes de abordar exemplos com parciais. Considere a equação diferencial y'' + p(x)y' + q(x)y = g(x) com as condições de contorno y(α) = y0, y(β) = y1. A ocorrência natural de problemas de valores de contorno envolve, em geral, uma coordenada espacial como variável independente, de modo que se usa x, em vez de t, nas equações y'' + p(x)y' + q(x)y = g(x) e y(α) = y0, y(β) = y1. Para resolver o problema de valores de contorno, é preciso encontrar uma função y = ∅(x) que satisfaça à equação diferencial no intervalo α < x < β e assuma os valores especificados y0 e y1 nos extremos do intervalo. De modo geral, procura-se primeiro a solução geral da equação diferencial e, depois, utiliza-se as condições de contorno para determinar os valores das constantes arbitrárias. Uma classificação importante de problemas de valores de contorno lineares é se estes são homogêneos ou não. Se a função g é um valor nulo para todo x e se os valores y0 e y1 também são nulos, então o problema y'' + p(x)y' + q(x)y = g(x) e y(α) = y0, y(β) = y1 é dito homogêneo. Caso contrário, o problema é não homogêneo. Equações diferenciais parciais8 Cabe destacar que os problemas de valor inicial em que se utiliza apenas o valor inicial α, sob condições relativamente fracas, têm, certamente, uma única solução. Por outro lado, os problemas de valores de contorno em que se utiliza os extremos do intervalo, ou seja, α e β, sob condições semelhantes, podem ter uma única solução, mas podem, também, não ter solução ou, em alguns casos, ter uma infinidade de soluções. Exemplo 1 Resolva o problema de valores de contorno y'' + 2y = 0, y(0) = 1, y(π) = 0. A solução geral da equação diferencial é . Para que a primeira condição de contorno seja satisfeita, é preciso que c1 = 1. A segunda condição de contorno implica que: Como c1 = 1tem-se que: Isolando c2 tem-se que: de modo que . Logo, a solução do problema de valores de contorno y'' + 2y = 0, y(0) = 1, y(π) = 0 é: Esse exemplo ilustra o caso de um problema de valores de contorno não homogêneo com uma única solução. Exemplo 2 Resolva o problema de valores de contorno y'' + y = 0, y(0) = 1, y(π) = a, em que a é um número dado. A solução geral dessa equação diferencial é y = c1 cos x + c2 sen x, e, da primeira condição de contorno, observa-se que c1 = 1. A segunda condição de contorno requer que –c1 = a. Essas duas condições sobre c1 são incompatíveis se a ≠ –1, de modo que o problema não tem solução nesse caso. Contudo, se a = –1, então ambas as condições de contorno são satisfeitas, desde que c1 = 1, independentemente do valor de c2. Nesse caso, existe uma infinidade de soluções, todas elas da forma: onde c2 permanece arbitrário. Esse exemplo ilustra o fato de que um problema de valores de contorno não ho- mogêneo pode não ter solução, ou, sob condições especiais, pode ter uma infinidade de soluções. 9Equações diferenciais parciais Correspondendo ao problema de valores de contorno não homogêneo y'' + p(x) y' + q(x)y = g(x), y(α) = y0, y(β) = y1, existe um problema homogêneo, que consiste na equação diferencial y'' + p(x)y' + q(x)y = 0 e nas condições de contorno y(α) = 0, y(β) = 0. Observe que esse problema tem solução y = 0 para todo x, independentemente dos coeficientes p(x) e q(x). Exemplo 3 Resolva o problema de valores de contorno y'' + 2y = 0, y(0) = 0, y(π) = 0. A solução geral da equação diferencial é . A primeira condição de contorno requer que c1 = 0, ao passo que a segunda condição de contorno implica que . Como , segue que c2 = 0. Em consequência, y = 0 para todo x é a única solução do problema de valores de contorno y'' + 2y = 0, y(0) = 0, y(π) = 0. Esse exemplo ilustra o fato de que um problema de valores de contorno homogêneo pode ter somente uma solução trivial y = 0. Exemplo 4 Resolva o problema de valores de contorno y'' + y = 0, y(0) = 0, y(π) = 0. A solução geral da equação diferencial é y = c1 cos x + c2 sen x. A primeira condição de contorno requer que c1 = 0. Como sen π = 0, a segunda condição de contorno é satisfeita independentemente do valor de c2. Logo, a solução do problema y'' + y = 0, y(0) = 0, y(π) = 0 é y = c2 sen x, em que c2 permanece arbitrário. Esse exemplo ilustra o fato de que um problema de valores de contorno homogêneo pode ter uma infinidade de soluções. Fonte: Boyce e Diprima (2017, p. 488–490). Exemplo 5 Resolva: Considera-se: Então, Equações diferenciais parciais10 Como X é função somente da variável x, e Y, da variável y, cada termo da última igualdade deve ser constante K, dita constante de separação. Obtém-se, então, duas equações diferenciais ordinárias: Assim, Aplicando a condição u(x, 0) = 5e–x, obtém-se que: A solução procurada é . Fonte: Hauser (2019, documento on-line). Exemplo 6 Um típico problema com condições iniciais e de contorno para uma equação diferencial parcial do calor é: Fonte: Sodré (2003, documento on-line). Observe que os exemplos apresentados ilustram que a relação entre pro- blemas de valores de contorno homogêneos e não homogêneos é a mesma que existe entre sistemas algébricos lineares homogêneos e não homogêneos. Um problema de valores de contorno não homogêneo, como visto no Exemplo 1, tem uma única solução, ao passo que o problema homogêneo correspondente, como visto no Exemplo 3, só tem uma solução trivial. Outro ponto a destacar é que um problema não homogêneo, como visto no Exemplo 2, não tem solução ou tem uma infinidade de soluções,ao passo que o problema homogêneo correspondente, como visto no Exemplo 4, tem soluções não triviais (BOYCE; DIPRIMA, 2017). 11Equações diferenciais parciais Antes de partir para os exemplos, convém explicar o que é a condução de calor em regime transiente. Muitos problemas de transferência de calor são dependentes do tempo, são problemas não estacionários ou transientes, que surgem quando as condições de contorno de um sistema são mudadas. Por exemplo, se a temperatura superficial de um sistema for alterada, a temperatura em cada ponto desse sistema também começará a mudar. Essas mudanças continuarão até que uma distribuição de temperaturas estacionárias seja alcançada (UNISINOS, 2016). O comportamento da temperatura depende do tempo e da posição no sólido e ocorre em muitos processos industriais de aquecimento e resfriamento. O problema transiente pode ser resolvido por meio de duas análises, considerando-se que: a variação de temperatura no interior do sólido é desprezível (variação com a posição) e somente há variação com o tempo T(t); a variação da temperatura no sólido ocorre com a posição e o tempo T(x, t) (UNISINOS, 2016). Exemplo 1 Resolva o problema de condução de calor transiente em uma placa: Considera-se: Então, 3 Problemas envolvendo equações diferenciais parciais Nesta seção, você verá exemplos de aplicações envolvendo equações diferen- ciais parciais, em que há uma variedade de aplicações na física. Equações diferenciais parciais12 O sinal negativo da constante de separação K2 garante que a solução T(t) decairá com o tempo. Obtém-se, então, duas equações diferenciais ordinárias: Assim, Considerando A = CC1, B = CC2, escreve-se: Contudo, aplicando as condições de contorno, obtém-se que: Assim, é uma solução da equação dada e também é: Ao aplicar a condição inicial u(x, 0) = 5 sen (4πx) –3 sen (8πx) + 2 sen (10πx), obtém-se n = 12 → B12 = 5, n = 24 → B24 = –3 e, n = 24 → B30 = 2 e Bn = 0 para n ≠ 5, n ≠ 24, n ≠ 30. Portanto, a solução do problema de condução de calor transiente dado é: Fonte: Hauser (2019, documento on-line). 13Equações diferenciais parciais Exemplo 2 Resolva o problema do fluxo de calor: A solução do problema é a seguinte: e De acordo com os dados do enunciado, β = 3, L = π e f(x) = sen (x) –7 sen (3x) + sen (5x). Substituindo β em L, obtém-se que: Agora, substituindo t por zero e comparando com a função do enunciado do pro- blema, obtém-se que: Em seguida, é preciso determinar os valores dos coeficientes Cn de modo que a equação seja verdadeira. Ao expandir o somatório e comparar os senos de cada lado da equação, percebe-se que as únicas constantes não nulas são C1, C3 e C5: Portanto, C1 = 1, C3 = –7 e C5 = 1. Substituindo esses valores, obtém-se que: Fonte: Imateel (2017, documento on-line). Equações diferenciais parciais14 Portanto, como visto, no contexto de equações diferenciais, o termo “modelagem”, proveniente da matemática, significa encontrar uma equação diferencial que descreva uma situação física dada. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 2. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. BRONSON, R.; COSTA, G. B. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. HAUSER, E. B. Exemplos de equações diferenciais parciais. [2019]. Disponível em: http:// www.clicmates.com.br/arquivosparadonwloads/EDP%20Exerc%C3%ADcios.pdf. Acesso em: 17 jan. 2020. IMATEEL. Exercícios resolvidos: equações diferenciais parciais e séries de Fourier. 2017. Dis- ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ixdzyPwyfTc. Acesso em: 17 jan. 2020. SODRÉ, U. Equações diferenciais parciais. 2003. Disponível em: http://www.uel.br/projetos/ matessencial/superior/pdfs/edp.pdf. Acesso em: 17 jan. 2020. UNISINOS. Transferência de calor: condução de calor em regime transiente. 2016. Dis- ponível em: http://professor.unisinos.br/mhmac/Transcal/Conducao%20transiente. pdf. Acesso em: 17 jan. 2020. Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 15Equações diferenciais parciais
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