Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Glaziele Odawara – 5° Período – Farmacologia Aplicada PENICILINAS FARMACOCINÉTICA → Distribuem-se amplamente para todo o corpo Menores concentrações a. Secreção prostática (quinolonas) b. Líquor c. Intraocular (normalmente é utilizado cefalosporina de 1° geração) → Rapidamente eliminadas por filtração glomerular e secreção tubular → Meia vida de 30-90 minutos (curta) BETA LACTÂMICOS Penicilinas Cefalosporinas Carbapenemas Monobactâmicos PENICILINA NATURAL X SINTÉTICA → Penicilina G ou Benzilpenicilina Mais ativa Única natural utilizada clinicamente a. G cristalina: IV b. G Benzatina: IM c. G procaína: IM d. V: penicilina G na forma oral → Penicilinas semissintéticas Amoxicilina Ampicilina BETALACTAMASES Classe A ou betalactamases de espectro ampliado → Penicilinas → Cefalosporinas → Alguns carbapenêmicos Classe B → Todos os beta lactâmicos exceto Aztreonam Classe C → Cefalosporinas Classe D → Cloxacilina → Oxacilina Penicilinas anti-estafilocócicas → Meticilina Inibidores de betalactamases → Clavulanato + Amoxicilina = Clavulin / Clavulanato + Ticarcilina Inibidor suicida, liga-se irreversivelmente Via oral ou parenteral S. aureus, Gram negativos e anaeróbios → Tazobactam + Piperacilina = Tazosim – anti-pseudomonas Espectro semelhante a ticarcilina + clavulanato → Sulbactam + Ampicilina = Unasim Semelhante ao clavulanato VO ou IV Gram + (S. aureus), Gram – e anaeróbios Só não pega MRSA → Substratos suicidas: a enzima age nele, por falso substrato, e o antibiótico fica livre para agir PENICILINA G E PENICILINA V → Ativos contra cocos gram + G é 5/10 vezes superior para a Neisseria e anaeróbios a. Demais anaeróbios são tratados com metronidazol → Facilmente hidrolisadas por penicilinases → Ineficazes contra S. aureus Glaziele Odawara – 5° Período – Farmacologia Aplicada Resistente → Crescente em cocos gram + → 90% das cepas de S. aureus sensíveis a meticilina → Gonococos → Bacterioides fragilis Sensível → Meningococos (maioria) → Maioria dos anaeróbios (clostrídium) → Treponema é o microorganismo mais sensível a penicilina G → Streptococcus pyogenes (G Benzatina) Indicações 1. Infecções pneumocócicas 2. Pneumonia 3. Infecções de vias aéreas superiores 4. Meningite Empírico: ceftriaxone Agente sensível a penicilina: G cristalina 5. Infecções estreptocócicas (endocardite, celulite) 6. Infecções por anaeróbios do gênero clostrídium 7. Infecções meningocócicas 8. Sífilis 9. Difteria Primeira opção é macrolídeo 10. Actinomicoses 11. Listeriores 12. Uso profilático Febre reumática para evitar contato com o S. pyogenes Endocardite infecciosa para evitar bacteremia durante um procedimento a. Amoxicilina (4 comprimidos 500mg = 2g VO 1h antes do procedimento) Penicilina G → Estreptococos, Meningococo, Treponema pallidum Penicilina cristalina ou aquosa → Restrita ao uso endovenoso → Meia vida curta (30-40 minutos) = múltiplas aplicações → Eliminada rapidamente do organismo (4 horas) → Distribui-se amplamente pelo organismo → Única que ultrapassa a barreira hematoencefálica em concentrações terapêuticas → Pneumonia, tétano e leptospirose Penicilina G procaína → Uso intramuscular → A associação com procaína retarda o pico máximo e aumenta os níveis séricos e teciduais por um período de 12 horas → Está fora do mercado Penicilina G Benzatina → Uso intramuscular → Benzetacil = amônio + penicilina → Absorção lenta e contínua com concentrações com atividade antimicrobiana média de 26 dias → Penicilina de depósito, pouco hidrossolúvel → Situações de profilaxia → Tratamento de infecções onde o microorganismo é bastante susceptível como treponema e pyogenes Ex.: febre reumática – benzetacil de 21 em 21 dias Penicilina V → Apenas para uso oral → Níveis séricos atingidos por esta preparação são de 2 a 5 vezes maiores do que os obtidos com as penicilinas G PENICILINAS RESISTENTES A PENICILINASE (IV) Antibióticos → Meticilina, Nafixilina, Oxacilina, Cloxacilina e Dicloxacilina Glaziele Odawara – 5° Período – Farmacologia Aplicada Espectro de ação → S. aureus, S. epidermidis não resistentes a meticilina → Atua contra Strepto. Também Prescrição → Testar a bactéria em meticilina, mas prescrever oxacilina AMINOPENICILINAS (IV e VO) Antibióticos → Amoxicilina (maior disponibilidade oral) → Ampicilina Resistência a penicilinas naturais = Resistência a aminopenicilinas Espectro de ação Sensível → Alguns gram de origem comunitária Haemophilus influenza, E. coli, Proteus mirabilis, Salmonella e Shigella → Boas para Strepto. Mas não tão boas para Stafilo. → Meningococo e Lysteria – não usar apesar de sensível → Aumento do espectro inclusive para anaeróbios, com associação a inibidores de betalactamases Resistente → Pneumococos, S. viridans e H. influenzae com resistência variável → Resistência crescente nos gram – (E. coli, Proteus e Enterobacter) Indicações 1. IVAS: S. pyogenes e S. pneumoniae Sinusite, amigdalite, faringite, otite, mastoidite Pneumonia muito leve 2. ITU: ampicilina, E. coli (resistência) 3. Salmonelose: pode ser usado, mas não é 1° linha 4. Meningite: não deve ser usado (tem espectro, mas não tem concentração) ANTI-PSEUDOMONAS (IV) Antibióticos → Ticarcilina e Piperacilina Espectro de ação → Ticarcilina Inferiores a ampicilina contra gram + e Listeria Ampliada para Pseudomonas, Enterobacter e Proteus → Piperacilina Ampliada para Pseudomonas, Enterobacter e outros Gram – Mantém atividade contra cocos gram+ e Listeria Indicações 1. Infecções graves de origem hospitalar causadas por gram negativos 2. Pacientes imunossuprimidos infectado OBSERVAÇÕES → Nenhuma penicilina serve para gonococo Gonorreia é tratada com cefalosporina de 3° geração – Ceftriaxona → Antibióticos: Gram + Pele Trato respiratório → Antibióticos: Gram – Trato digestório Trato urinário → Tratamento para TGI e urinário = quinolonas Crianças e idosos não podem utilizar quinolonas a. Nesse grupo as aminopenicilinas são uma boa opção, ainda mais se associadas a inibidores de beta lactamase → Uso de Penicilina e pode ser gram negativo, origem comunitária ou hospitalar = inibidor de beta-lactamase Na falência de um 1° tratamento, deve-se associar Via aérea inferior e infecções por gram -, de cara já associa Glaziele Odawara – 5° Período – Farmacologia Aplicada REAÇÕES ADVERSAS 1. Reação de hipersensibilidade Fenômeno hiperimune mediado por imunoglobulina E e histamina Edema, Rash, Steven-Johnson (ulceras que parecem queimaduras), eritema, propulsão máculo-papular e urticária 2. Alergia a fármacos 3. Alergia cruzada Cefalosporinas Carbapenêmicos 4. Depressão da medula óssea Mielotoxicidade 5. Hepatite Oxacilina 6. Comprometimento da agregação plaquetária Piperacilina Ticarcilina 7. Reações nos locais de aplicação Lesão nervosa Ruptura de tendão da cabeça longa do bíceps – pessoas muito magras Lesão do ciático RESUMO G+ G- Estafilo Estrepto Comunitário Hospitalar MRSA MSSA Pneumoniae Viridans Pyogenes E. coli Neisseria Salmonella Haemophilus influenzae Pseudomonas Klebsiella Acinetobacter Penicilinas naturais X Penicilinas resistentes a penicilinases X X Aminopenicilinas X X Penicilinas antipseudomonas X* X X X * Por Ana Paula Oliveira – 101B
Compartilhar