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– o 01. Levando-se em consideração os distúrbios cardiovasculares do paciente Kaio, classifique o tecido muscular encontrados respectivamente nos vasos sanguíneos e no coração. Resposta: As células do músculo estriado cardíaco, como o próprio nome sugere, são encontradas apenas no coração. Assim como o músculo esquelético, o cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas. A contração deste músculo é rápida, forte e involuntária, ou seja, independe da nossa vontade. Portanto, é também contínua, já que uma contração desencadeia outra, e assim sucessivamente. O terceiro tipo de músculo é o músculo liso. Ele é encontrado nos órgãos internos, como intestino, bexiga e útero, sendo responsável pelos movimentos realizados pelos mesmos, como o peristaltismo, a expulsão de urina e as contrações do parto, respectivamente. Também é encontrado na parede dos vasos sanguíneos, onde ajudam a regular a pressão sanguínea. As células do músculo liso são fusiformes (isto é, espessas no centro e afiladas nas extremidades) e possuem apenas um núcleo central (mononucleadas). Ele também não possui as estrias transversais e suas células se organizam em aglomerados. A contração é lenta, fraca e involuntária. 02. Distúrbios cardíacos geralmente possuem algum componente pulmonar de desregulação. Cite e descreva uma patologia pulmonar obstrutiva que poderia agravar a hipertensão do paciente. Resposta: A embolia ou trombose pulmonar acontece quando uma ou mais artérias do pulmão estão obstruídas por um coágulo de sangue impedindo a passagem de sangue e provocando a morte progressiva da região. Estes coágulos partem na maioria das vezes da perna e, em alguns casos mais raros, podem ser causados por ar, gordura ou células cancerosas. O tratamento imediato ao diagnóstico reduz o risco de morte. Uma das mais importantes recomendações médicas para prevenir a formação dos coágulos sanguíneos nas pernas ajudará a prevenir a embolia pulmonar. https://www.infoescola.com/histologia/musculo-cardiaco/ https://www.infoescola.com/sistema-muscular/musculo-liso/ Sintomas: Os sintomas da embolia pulmonar podem variar de acordo com a porcentagem de comprometimento do pulmão, do tamanho dos coágulos e ou se você tem alguma doença pulmonar ou cardiovascular preexistentes. Alguns dos sintomas incluem: Falta de ar: sintoma que aparece de repente e se agrava diante de um esforço físico Dor no peito: as dores nesta região se confundem com um ataque cardíaco. Geralmente pioram diante de uma tosse, espirro ou esforço. Tosse: pode vir acompanhada de sangue Dores ou inchaço nas pernas Febre Suor excessivo Batimento cardíaco acelerado Tontura Causas: Conforme já mencionado, a embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue, gordura, colágeno, parte de um tumor ou bolhas de ar dificultam a passagem de oxigênio para a área. Geralmente estes coágulos são provenientes das veias das pernas, o que caracteriza a Trombose Venosa Profunda (TVP). Na maioria dos casos, vários coágulos dificultam a passagem do oxigênio, mas isso não acontece de uma vez. É um processo gradativo e, se vários se formarem de uma vez, pode ocasionar o infarto pulmonar. Fatores de risco: Embora qualquer pessoa possa desenvolver coágulos sanguíneos, existem alguns fatores que podem fazer com que isso aconteça com mais facilidade. Histórico familiar: distúrbios hereditários que afetam o sangue, tornando-o mais propenso a coagular. Tratamentos médicos: insuficiência cardíaca, câncer (principalmente no pâncreas, ovário e pulmão), quimioterapia, cirurgias no geral (medicamentos devem ser tomados antes e depois de grandes cirurgias para ativar a articulação). Imobilidade: é mais provável que coágulos de sangue se desenvolvam diante de repouso médico, ficar de cama após uma cirurgia, fratura na região das pernas, ficar sentado em carros, ônibus, trens e aviões por muito tempo. Gravidez: o peso do bebê pressionando as veias na pelve pode retardar o retorno do sangue, especialmente se o paciente fumar. Tabagismo. Sobrepeso ou obesidade. Complicações: A maior complicação da embolia pulmonar é que pode ser fatal. Aproximadamente um terço das pessoas com a doença não diagnosticada não sobrevivem. Porém, quando tratada, as chances são reduzidas significantemente. Também pode causar a hipertensão pulmonar, que é caracterizada por quando a pressão sanguínea nos pulmões e no lado direito do peito do coração é muito alta. Quando uma pessoa tem obstruções nas artérias dos pulmões, o coração passa a trabalhar com mais força para empurrar o sangue através desses vasos, o que pode causar o enfraquecimento do coração. Nos casos mais raros, a embolia pulmonar pode se transformar em hipertensão pulmonar crônica ou doença pulmonar tromboembólica crônica.