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PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO

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06/03/2021
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PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS AO AJUIZAMENTO 
DA DEMANDA
_______________________________________________________________________________________________________
Prática Simulada I
(Cível)
Procurador e representação:
De acordo com a lei, as partes serão representadas em juízo por advogado
devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em caso de
insuficiência financeira poderá ser representada pela Defensoria Pública.
Para comprovar a representação, o advogado deverá apresentar o instrumento
de mandato, a procuração “ad judicia” (CPC, art. 104).
Em suma, o advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração,
salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato
considerado urgente (CPC, art. 103).
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Formas e classificações da procuração:
A procuração poderá ser conferida por instrumento particular ou instrumento
público. Vejamos qual a diferença e quando utilizar:
Instrumento Particular Instrumento Público 
É a regra. A lei é clara ao afirmar “que todas as
pessoas capazes são aptas para dar procuração
mediante instrumento particular”, que valerá desde
que tenha a assinatura do outorgante (art. 654 do CC).
Portanto, as pessoas capazes podem dar procuração
por instrumento particular.
Por outro lado os incapazes e analfabetos deverão
utilizar a procuração por instrumento público.
É importante destacar que a jurisprudência mitigou a
necessidade de procuração por instrumento
particular, em relação aos menores de idade, tendo
em vista que aceita a procuração particular assinada
pelo representante legal do assistido, caso menor de
16 e pelo menor juntamente com o representante
caso menor de 18 anos.
Com relação aos poderes a procuração poderá ser geral ou específica. É o que
determina o art. 105 do CPC:
A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado
pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação,
confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre
o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.
Procuração Geral Procuração Específica
Está procuração confere poderes para o advogado
praticar todos os atos necessários a postulação e
exercício o direito de defesa, exceto os que estão
relacionados aos poderes especiais.
É a que permite a pratica de poderes especiais, dentre os
quais: receber citação, confessar, reconhecer a
procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao
direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar
quitação, firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, que devem constar de
cláusula específica.
Deve constar de forma expressa na procuração. Não são
presumidos os poderes especiais.
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MODELO DE PROCURAÇÃO
PROCURAÇÃO “AD JUDICIA”
MARIA DA SILVA, brasileira, casada, do lar, portadora do RG nº 0.000.00 SSP/SP e CPF
nº 000.000.000-00, residentes e domiciliados na Rua Menino Jesus, 00, em Ourinhos,
Estado de São Paulo, pelo presente instrumento de procuração, nomeia e constitui como
seu procurador o advogado PAULO ANTONIO BRIZZI ANDREOTTI, brasileiro, casado,
advogado, inscrito na OAB/SP nº 0000, portador do RG nº 00000000 e CPF nº 000000,
com escritório na Avenida da Sete de Setembro. 00, em Cândido Mota, Estado de São
Paulo, a quem confere, com a cláusula “ad judicia”, amplos e gerais poderes, inerentes
ao bom e fiel cumprimento deste mandato, bem como para o foro em geral, conforme
estabelecido no artigo 105 do Código de Processo Civil e os especiais para transigir,
fazer acordo, firmar compromisso, substabelecer, renunciar, desistir, reconhecer a
procedência do pedido, receber intimações, receber e dar quitação, praticar todos atos
perante repartições públicas Federais, Estaduais e Municipais, e órgãos da administração
pública direta e indireta, praticar quaisquer atos perante particulares ou empresas
privadas, recorrer a quaisquer instâncias e tribunais, podendo atuar em conjunto ou
separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas de
iguais poderes, dando tudo por bom, fiel e valioso.
Cândido Mota/SP, 10 de janeiro de 2021.
__________________________________________
Outorgante 
MODELO DE PROCURAÇÃO
PROCURAÇÃO “AD JUDICIA”
TÍCIO DE ROMA, brasileiro, solteiro, tratorista, portador do RG nº 18.000.000 SSP/SP e CPF
nº 150.150.150-00, residente e domiciliado na Rua São Paulo, 200, Santa Terezinha, em
Cândido Mota, Estado de São Paulo, nomeia e constitui seu bastante procuradores o
advogados ANA MARIA BRAGA, brasileira, casada, advogada, inscrito na OAB/SP nº 0000;
LUANA PIOVANI, brasileira, casada, Advogada, inscrito na OAB/SP nº 0000, todos integrantes
do escritório BRAGA E PIOVANI SOCIEDADE DE ADVOGADOS, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita na OAB/SP n. 0000 e no CNPJ n. 000000, com sede na Praça Sete de
Setembro, 100, Centro, em Cândido Mota, Estado de São Paulo, a quem confere, com a
cláusula “ad judicia” amplos e gerais poderes, inerentes ao bom e fiel cumprimento deste
mandato, bem como para o foro em geral, conforme estabelecido no artigo 105 do Código de
Processo Civil, e os especiais para transigir, substabelecer, renunciar, desistir, reconhecer a
procedência do pedido, receber intimações, receber e dar quitação, praticar todos atos perante
repartições públicas Federais, Estaduais e Municipais, e órgãos da administração pública direta
e indireta, recorrer a quaisquer instâncias e tribunais, podendo atuar em conjunto ou
separadamente, podendo ainda substabelecer este a outrem, com ou sem reservas de iguais
poderes dando tudo por bom, fiel e valioso.
Cândido Mota/SP, 00 de agosto de 2021. 
_______________________________
Outorgante
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Gratuidade da justiça:
É preciso destacar que, para as pessoas que não tiverem condições de arcar com as
custas e despesas processuais a lei garante, como direito fundamentar, a gratuidade
da justiça.
Neste sentido, o art. 5º, inciso LXXIV, da CF/88: “O Estado prestará assistência
jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” e, ainda, o
art. 98 do Código de Processo Civil: “A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma
da lei”.
Para concessão da gratuidade de justiça é imprescindível que a parte faça
requerimento em sua petição inicial e, além disso, a apresentação da respectiva
declaração de hipossuficiência.
MODELO DE DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA PARA FINS JUDICIAIS
TÍCIO DE PARMA, brasileiro, casado, motorista, portador do RG nº 15.000.000 SSP/SP e CPF
nº 090.090.090.00, residente e domiciliado na Rua das Rosas, 200, Jardim das Flores, em
Paraguaçu Paulista, Estado de São Paulo, desejando obter os benefícios da “Justiça Gratuita”,
declara, que não possui recursos suficientes para custear qualquer demanda, sem prejuízo do
sustento próprio e da família, pelo que, nos termos do Artigo 98 e seguintes do Novo Código de
Processo Civil, faz jus aos benefícios da gratuidade da Justiça.
Por ser a expressão da verdade, assumo a inteira responsabilidade pelas declarações acima
sob as penas da lei e assino a presente declaração para que produza seus efeitos legais.
Paraguaçu Paulista/SP, 20 de julho de 2021
_________________________________
Tício de Parma 
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Importante:
Em alguns casos, o magistrado, além da declaração de pobreza tem
determinado que a parte apresente alguns documentos para análise da
concessão da gratuidade da justiça, dentre os quais: declaração de imposto de
renda ou declaração de isento; certidão imobiliária, certidão do Detran, cópia
do extrato da conta corrente e, ainda, fatura do cartão de crédito.
Caso não seja deferida a concessão da gratuidade da justiça aparte deverá
efetivar o recolhimento das custas e despesas judicial, nos termos da
legislação, sob pena de indeferimento da petição inicial.
MODELO DE DECLARAÇÃO
Esclarecemos que a Receita Federal do
Brasil não emite declaração de que o(a)
cidadão(ã) está isento(a) de apresentar a
Declaração do Imposto de Renda da
Pessoa Física (DIRPF), pois a Instrução
Normativa RFB nº 1548, de 25 de
fevereiro de 2015, regula que, a partir do
ano de 2008, deixa de existir a
Declaração Anual de Isento. Ademais, a
Lei nº 7.115/83 assegura que a isenção
poderá ser comprovada mediante
declaração escrita e assinada pelo próprio
interessado.
DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (IRPF)
ROBERTO CARLOS, brasileiro, viúvo, cantor, portador do RG nº 0000 SSP/SP e CPF nº 000,
residente e domiciliado na Avenida Paulista, Centro, São Paulo, Estado de São Paulo, declara
ser isento da apresentação da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), por
não incorrer em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade estabelecidas pelas Instruções
Normativas (IN) da Receita Federal do Brasil (RFB).
Por fim, destaco que a presente declaração está em conformidade com a Instrução Normativa
da Receita Federal do Brasil nº 1.548/2015 e a Lei nº 7.115/83.
Declaro ainda, sob as penas da lei, serem verdadeiras todas as informações acima prestadas,
firmando a presente para que surta todos os efeitos legais.
São Paulo, 26 de maio de 2020.
_______________________________
Declarante
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Contrato de honorários: 
Recomenda-se ao advogado contratar os seus honorários previamente e por
escrito, observadas as disposições do Estatuto da Advocacia e do Código de
Ética e Disciplina da OAB, fixando o valor, reajuste e condições de pagamento,
inclusive no caso de acordo, considerando os valores mínimos e os parâmetros
constantes da Tabela (artigo 48 do Código de Ética e Disciplina da OAB).
Demais documentos:
É preciso destacar, ainda, a necessidade do advogado solicitar os demais
documentos indispensáveis a propositura da ação. Neste sentido, o art. 320 do CPC,
ao destacar que: “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis
à propositura da ação”.
No caso, os documentos indispensáveis a propositura da ação variam de acordo com
a ação a ser proposta, portanto, não existe uma regra fixa.
Por fim, apesar de alguns documentos não serem necessários para a propositura da
ação, entendemos que, se mostram pertinentes para a comprovação do direito
alegado pela parte, inclusive, é dever da parte instruir a petição inicial ou a
contestação com os documentos destinados a provas suas alegações (CPC, art.
434).
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