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Apostila sondagem naso

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1 
www.soenfermagem.net/cursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
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Sumário 
Introdução 
Objetivo da Sonda Nasogástrica 
Tipos de sonda 
Material 
Técnica 
Comprovação do correto posicionamento 
Como diminuir o desconforto na instalação? 
Quem pode realizar este procedimento? 
Administração da dieta 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
A Sonda Nasogátrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser 
tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada 
à maneira com ficará instalada no paciente. 
A sonda nasogástrica é um equipamento de uso médico de muita importância. Ela pode 
servir tanto para alimentar pacientes que não conseguem realizar a deglutição como para 
drenagem dos líquidos do estômago (em casos de intoxicação ou cirurgias, por 
exemplo). O uso de sondas como alternativa de nutrição para aqueles pacientes que não 
conseguem se alimentar sozinhos já é muito antigo. Diz-se que os egípcios já utilizavam 
sondas retais para tal finalidade. Porém, com o passar dos anos, essa técnica foi 
evoluindo e atualmente as sondas nasogástricas ou nasoenterais (do nariz até o duodeno) 
são os tipos mais comuns. 
 
A sonda é um equipamento que consiste basicamente em um tubo com duas aberturas 
para comunicação entre o interior e o exterior do corpo do paciente. Os materiais 
utilizados no procedimento de colocação de uma sonda nasogástrica são bastante 
simples. Além da sonda, utilizam-se luvas, esparadrapo, seringa, gaze, estetoscópio e 
um gel anestésico. É fundamental, assim como em qualquer procedimento médico ou 
cirúrgico, o cuidado com a assepsia e a higiene. 
Estima-se que aproximadamente 1 milhão de sondas nasogástricas (NG) são instaladas 
anualmente em adultos e crianças nos Estados Unidos. 
No Brasil não se dispõe de tais dados, mas acredita-se que este procedimento seja 
comum na maior parte das instituições prestadoras de serviços de assistência à saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo da Sonda Nasogástrica 
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou 
fechada. 
Sonda Nasogátrica Aberta: 
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber: 
 esverdeado: Bile 
 borra de café: bile + sangue 
 sanguinolenta vivo 
 sanguinolento escuro 
 amarelado 
Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema 
digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa 
ser removido rapidamente. 
Sonda Nasogástrica Fechada 
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode 
utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- 
cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de sonda 
Enfatizaremos as mais utilizadas que são as sondas nasogástricas, sendo as mais 
utilizadas para descompressão, aspiração e irrigação (lavagem): Levin, gástrica simples 
e outras; para administração de alimentos e medicamentos: Levin, nutriflex, Dobhoff e 
para controle de sangramento de varizes esofageanas: Sengstaken-Blakemore. 
 
Sonda de Levin 
Possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas 
localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da 
sonda servem como guia para sua inserção. 
 
Sonda gástrica simples 
É uma sonda naso-gástrica radiopaca de plástico claro, dotada de duas luzes, usada para 
descomprimir o estômago e mantê-lo vazio. 
 
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Sonda de Dobhoff 
Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral, sendo que como característica 
possui uma ponta pesada e flexível. 
 
Sonda Nutriflex 
Possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção. 
Sonda de Sengstaken-Blakemore 
É uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes 
esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão 
gástrico e outra para o balão esofageano. 
 
Sonda de moss 
Nasoesofagiana, 90cm de comprimento e luz tríplice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Material 
Bandeja contendo: 
 Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 
18 (adulto) 
 Esparadrapo 
 Xilocaína gel 
 Gaze 
 Par de luvas 
 Seringa de 20cc 
 Estetoscópio 
 Copo com água 
 Toalha de rosto de uso pessoal 
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: 
 Extensão 
 Saco coletor. 
 
 
 
 
 
 
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Técnica 
 Explicar a procedimento ao paciente; 
 Colocá-lo em posição de Fowler; 
 Colocar a toalha sob o pescoço; 
 Calçar as luvas; 
 Abrir a sonda; 
 Medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo 
até a ponta do apêndice xifóide. 
 Marcar o local com o esparadrapo; 
 Passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm; 
 Introduzir a sonda s por uma das narinas; 
 Flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar 
movimentos de deglutição; 
 Introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo; 
 
Observações 
Se a sonda for permanecer aberta, conectá-la ao frasco coletor e posicionar este em 
nível inferior ao paciente para drenagem por gravidade. 
É importante que, diariamente, seja realizada a limpeza das narinas e a troca da fixação 
para evitar a formação de lesões na região 
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Antes de iniciar a dieta, realizar o teste da ausculta e o da aspiração de suco gástrico 
para confirmar o correto posicionamento da sonda 
Antes e após o término da administração da dieta ou de medicamentos, lavar a sonda 
com 20 mL de água potável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comprovação do correto posicionamento 
Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do 
paciente e injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda, sendo que o correto é a audição 
do ruído característico. 
Apesar de não se mostrar efetiva e com vários relatos de ser um método que não 
consegue detectar com certeza o local da sonda, a ausculta é uma prática tradicional na 
enfermagem. Este método deve ser proibido como método isolado para verificação do 
posicionamento da SNG. 
Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e determinar do 
seu pH. O pH do conteúdo gástrico é ácido (aproximadamente 3), do aspirado intestinal 
é pouco menos ácido (aproximadamente 6,5) e do aspirado respiratório é alcalino (7 ou 
mais); também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração 
verificarmos restos alimentares. 
Na ausência de secreção para análise de pH a técnica de insuflação de ar por seringa na 
cavidade gástrica e ausculta da região epigástrica é amplamente utilizada na prática 
clínica. Porém, vários relatos têm demonstrado que esta não deve ser uma técnica 
utilizada isoladamente, devido a dificuldade que alguns profissionais apresentam em 
diferenciar ausculta epigástrica do ar injetado e a ausculta da ventilação pulmonar. 
Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em um copo com água,sendo 
que se ocorrer borbulha, é sinal que está na traquéia. 
Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse, cianose e dispnéia. 
Obs. Algumas literaturas questionam o "teste do copo" tendo em vista a existências de 
falsos positivos sem contar a efetividade dos dois testes anteriores. 
O chamado “teste do copo” não é recomendado, pois tem demonstrado fragilidade nos 
resultados, muitas vezes apresentando-se como falso positivo e, deste modo, também 
tem sido classificado como método não fidedigno para verificar o posicionamento da 
SNG. 
Este método pressupõe que se os furos da sonda estão introduzidos no pulmão, 
permaneceriam abertos, sem a presença de líquidos, permitindo assim, a troca de ar, 
verificada por meio do borbulhar no líquido ao se inserir a abertura da sonda em um 
copo com água. Este pressuposto é correto caso a SNG esteja inserida em região 
próxima a carina (25cm no adulto), porém, este princípio não ocorrerá caso a SNG 
tenha sido inserida em regiões mais profundas do trato respiratório, ou se o tecido 
pulmonar ocluir os furos da sonda e não permitir a troca de ar. 
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Adicionalmente, recomendamos que, na impossibilidade de implementação de métodos 
radiológicos de confirmação do posicionamento de SNG, dois métodos não radiológicos 
devem ser associados, o teste de pH e a ausculta epigástrica, e que instituições de saúde 
implementem o uso de algoritmos, fluxogramas e outras estratégias que apóiem a 
tomada de decisão do profissional na determinação da efetividade da procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Como diminuir o desconforto na instalação? 
Vários são os procedimentos para instalação de sondas NG . No entanto em um destes 
passos, ou seja, a introdução da sonda, percebe-se um desconforto por parte dos 
pacientes, que resulta as vezes em vômitos e até recusa do procedimento. Este fato é 
confirmado por estudos onde constataram que a inserção de sonda nasogástrica foi o 
procedimento mais doloroso identificado por pacientes e médicos. A dor referida, na 
população estudada, foi pior do que a sentida em drenagem de abscesso, redução de 
fratura e cateterização uretral. 
Comumente utiliza-se anestésico em forma de gel para facilitar a introdução de sondas, 
no entanto quando se trata de sondas NG o único objetivo é facilitar o deslizamento da 
sonda pela narina, uma vez que o anestésico é passado ao redor da sonda no momento 
da introdução e não previamente na narina, sendo assim, insuficiente o tempo de contato 
para que haja anestesia local. Desta forma fica evidente que o desconforto ocorrerá. 
Para diminuir o desconforto e trauma na inserção de sondas NG outras alternativas são 
propostas e implementadas. A inalação de lidocaína por meio de nebulização, spray e 
respiração intermitente com pressão positiva através de nebulização pela boca, tem 
demonstrado redução significativa da dor associada a instalação de sonda nasogástrica. 
Em 2004 randomizou-se 50 pacientes adultos em dois grupos iguais que necessitavam 
de sondas NG em duas unidade de emergência. O grupo experimental (N=29) recebeu 4 
ml de lidocaína 10% (400mg de lidocaína) introduzido pelo nariz e faringe por meio de 
uma máscara de nebulização com fluxo de oxigênio de 6L/min. Os pacientes foram 
orientados a respirarem pela boca e nariz durante a nebulização. O grupo placebo 
(N=21) recebeu nebulização de solução salina. Vasoconstritores não foram usados. As 
enfermeiras da unidade instalaram sondas nasogástricas número 18F (5,94mm) usando 
gel lubrificante a base de água. O desconforto dos pacientes foi mensurado através de 
uma escala visual analógica de 100mm onde em uma extremidade havia a marca de 
nenhum desconforto e na outra extremida-de desconforto máximo que os mesmos 
sentiram durante o procedimento, sendo a dificuldade de inserção da sonda avaliada 
pelas enfermeiras usando escala tipo Likert de 5 pontos, caracterizando a dificuldade em 
mínima, leve (menos difícil do que o usual), moderada (dificuldade habitual), 
substancial (maior dificuldade do que o habitual) e extrema. Houve uma diferença 
clínica e estatisticamente significante no desconforto dos pacientes associado com a 
passagem da sonda nasogástrica entre o grupo experimental e placebo (média do escore 
da escala 37.7 x 59.3 mm, respectivamente; 95% de intervalo de confiança). Não houve 
diferença na dificuldade da instalação da sonda entre os dois grupos. No entanto, 
epistaxe ocorreu mais frequentemente no grupo experimental (17% versus 0%, 95 CI). 
Este estudo mostrou, dentre outros citados pelos autores, que a lidocaína nebulizada 
para o nariz e faringe por meio de nebulização diminui o desconforto decorrente da 
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inserção de sonda nasogástrica e deve ser considerado antes de implementar o 
procedimento. 
Se a incidência de epistaxe no grupo experimental é causada pela lesão na mucosa 
anestesiada, e nesse caso, se isso pode ser reduzido com vasoconstrictores, permanece 
sem resposta e requer pesquisas a fim de obtê-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quem pode realizar este procedimento? 
 
Conforme Parecer COREN – BA N⁰ 028/2014, conclui-se que: 
“Diante do exposto, consideramos que os procedimentos de Sondagem Gástrica e a 
Troca de sonda/buttons de Gastrostomia preferencialmente devam ser realizados pelo 
Enfermeiro tanto em âmbito hospitalar quanto domiciliar. Contudo, o profissional 
enfermeiro tem autonomia para delegar essa função ao Técnico de Enfermagem, desde 
que, este, esteja devidamente capacitado para a realização dos procedimentos. Caso 
estes procedimentos sejam desempenhados pelos técnicos de enfermagem, somente 
poderão ser realizados sob orientação e supervisão do enfermeiro.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração da dieta 
A dieta poderá ser administrada de maneira contínua, intermitente ou em “bolus”, 
considerando- se o estado do paciente, localização da sonda, tipo de dieta, necessidades 
nutricionais e alimentação por via oral concomitante. A alimentação contínua deverá ser 
infundida num volume máximo de 100-150 ml/hora. 
A intermitente consiste na oferta de 200 a 400 ml de dieta, 4 a 6 vezes ao dia, durante 
um período de aproximadamente 2 horas, através de gravidade ou bombas de infusão. 
A administração em “bolus” é feita através de seringas ou frascos de dieta, usando-se a 
gravidade ou infusão rápida durante 5 a 15 min. Não se recomenda a infusão em “bolus” 
em pacientes cujo reflexo da tosse esteja abolido, pois, nesse caso, a sobrecarga rápida 
do estômago poderia resultar em refluxo e conseqüente aspiração. Se o paciente se 
alimenta por boca, será conveniente, como complemento, uma dieta em “bolus” longe 
dos horários da alimentação. A administração contínua durante o período noturno 
permite que o paciente deambule e se alimente normalmente durante o dia, favorecendo, 
assim, sua participação no convívio familiar nos horários de refeição. 
A infusão da dieta no estômago ou intestino sempre deverá ser feita estando o paciente 
sentado ou na posição Fowler ; esta posição deverá ser mantida durante 1 h após a 
administração da dieta; tal cuidado previne o refluxo, oferecendo mais conforto ao 
paciente. Para eliminar os resíduos de gordura e restos de dieta, que podem obstruir a 
luz da sonda, deverá ela ser irrigada com 20 ml deágua, de preferência morna, após 
cada administração de dieta ou medicamentos. Na ocorrência de obstrução, injetar água 
morna, com leve pressão, usando-se preferentemente uma seringa de 50 ml para que a 
sonda não se danifique com pressão excessiva, causada pelas seringas menores. O fio-
guia não deverá ser introduzido na sonda na tentativa de desobstruí-la, porque poderá 
perfurá-la e lesar a mucosa digestiva. 
Os sistemas fechados de dieta são bastante práticos e seguros, porque diminuem a 
necessidade de manipulação e o risco de contaminação; é indicado, porém, que o tempo 
máximo de gotejamento seja de 24 h, bem como para a troca dos equipos de infusão. As 
bombas de infusão com alarme são de grande valor, porque permitem o controle do 
fluxo da dieta e também acusam problemas como: obstrução, presença de ar no sistema, 
término da dieta ou bateria descarregada. 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
Unamuno MRDL, Marchini JS. Sonda nasogástrica/nasoentérica: cuidados na 
instalação, na administração da dieta e prevenção de complicações 
Apostila do curso Técnico de enfermagem escola El Shaday 
Brasil. Lei no. 7498, de 25 de junho de 1986, dispõe sobre a regulamentação do 
exercício da Enfermagem e dá outras providências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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