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Resumo Contabilidade Geral lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Assuntos do resumo 1. Balanço Patrimonial / Classificação de Contas 2. Operações com Mercadorias 3. Patrimônio Líquido / Reservas 4. Passivo / Empréstimos 5. Demonstração do Resultado do Exercício 6. Fatos Contábeis e Escrituração Contábil 7. Depreciação, Amortização e Exaustão 8. Ativo Intangível 9. Teste de Recuperabilidade 10. Provisão (CPC 25) 11. Estrutura Conceitual Básica lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Aspectos Iniciais da Contabilidade Contabilidade Ciência Social Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.; Ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não.Não é uma ciência exata lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Contabilidade Objeto Patrimônio das entidades Objetivo Controle do patrimônio Objetivo/Finalidade Fornecer informações aos seus usuários Exemplos de usuários das demonstrações contábeis: a) Governo, Administradores, Investidores (Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações), Empregados, Credores por empréstimos, Fornecedores e Clientes. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Contabilidade: Função e campo de atuação • Entidades econômico-administrativas (Aziendas), com ou sem fins lucrativos, seja pessoa física ou jurídica. Campo de aplicação da Contabilidade Funções da Contabilidade Função administrativa Controlar o patrimônio Função econômica Apurar o resultado (ou rédito), ou seja, lucro ou prejuízo lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Patrimônio: Componentes Patrimoniais BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens + Direitos Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Ativo - Passivo Origem de Recursos Aplicação de Recursos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Sinônimos do Ativo (parte positiva do patrimônio): ➢ Patrimônio Bruto; ➢ Ativo Total; ➢ Capital Investido; ➢ Capital Aplicado; e ➢ Aplicação de Recursos. Passivo Exigível = Passivo Real = Capital de Terceiros = Capital Alheio Patrimônio Líquido = Capital Próprio = Situação Líquida = Passivo Não Exigível Passivo Total = Passivo Exigível + PL lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Equação Fundamental do Patrimônio A = P + PL ou PL = A - P Situação Líquida ou PL Positiva A > PE PL > 0 Negativa (ou Passivo a Descoberto) A < PE PL < 0 Nula ou Equilibrada A = PE PL = 0 As técnicas contábeis são escrituração, demonstrações contábeis, auditoria e análise das demonstrações contábeis (análise de balanços). lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Grupo de Contas Natureza das Contas Saldo Aumenta Diminui Ativo Devedora Débito Crédito Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito Retificadora do PE Devedora Débito Crédito Retificadora do PL Devedora Débito Crédito Receitas Credora Crédito Débito Despesas Devedora Débito Crédito Contas lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Teoria Personalista Proprietários patrimônio líquido, receitas e despesas; Agentes consignatários bens; Agentes correspondentes direitos e obrigações; Teoria Materialista Integrais bens, direitos e obrigações; Diferenciais patrimônio líquido, receitas e despesas; Teoria das Contas lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Teoria Patrimonialista Patrimoniais ativo, passivo e patrimônio líquido, de Resultado receitas e despesas; Operações com cheque Recebimento em cheque ENTRA DINHEIRO NO CAIXA Pagamento em cheque SAI DINHEIRO DO BANCO lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Esquematizando: Fornecedores Obrigação Passivo Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo Clientes Direito Ativo Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Título de crédito Devedor ou Credor Classificação Nome da conta Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a receber Duplicatas Aceitas Devedor (aceite) Passivo (obrigação) Duplicatas a pagar Cheque pré-datado Credor (recebe o cheque) Ativo (Direito) Contas a receber Cheque pré-datado Devedor (emite o cheque) Passivo (obrigação) Contas a pagar Cheque à vista Credor (recebe o cheque) Ativo (Direito) Caixa Notas promissórias aceitas Credor Ativo (Direito) Promissórias a receber Notas promissórias emitidas Devedor Passivo (obrigação) Promissórias a pagar lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Método das Partidas Dobradas Conclusões do método das partidas dobradas ou método veneziano: ✓ A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos. ✓ Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas. ✓ O total do ativo será sempre igual a soma do passivo exigível com o patrimônio líquido. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Elementos essenciais do lançamento Local e data Conta(s) debitada(s) Conta(s) creditada(s) Histórico Valor(es) Escrituração e Lançamento Lançamento Débito Crédito Dica 1ª fórmula 1 1 11 2ª fórmula 1 2 ou mais 12 3ª fórmula 2 ou mais 1 21 4ª fórmula 2 ou mais 2 ou mais 22 lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Formas de retificação do lançamento Formas de Retificação Estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente; Transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada; Complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Livros de Escrituração Os principais livros de escrituração contábil são: ✓ Livro Diário: Obrigatório (exigido pelo Código Civil), Principal (registra os fatos contábeis), Comum (para todas as empresas) e cronológico. ✓ Livro Razão: Facultativo, principal e sistemático (objetivo de organizar as informações). Segundo a legislação do Imposto de Renda, o livro razão é obrigatório para os contribuintes sujeitos a apuração do lucro real. Além disso, segundo a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/2011, o livro razão também é obrigatório. ✓ Livro Caixa: É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que optarem pela tributação com base no lucro presumido. ✓ Livro de Registro de Inventário. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Formalidades do Livro Diário Extrínsecas - Deve ser encadernado; - As folhas devem ser numeradas; - Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas (empresas civis); e - Deve possuir termo de abertura e de encerramento. Intrísecas - Escriturados em ordem cronológica; - Não deve conter rasuras, emendas, borrões, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco; e - A escrituração deve ser feita em método uniforme, em língua e moeda nacionais. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Tipos de Sociedades Sociedades Capital Documentode Constituição Administração Objeto Social Anônima Ações Estatuto Social Conselho de administração e diretoria ou apenas diretoria Sempre mercantil Limitada Quotas Contrato Social 1 ou mais pessoas designadas no contrato Sociedades civis ou comerciais Sociedades de Grande Porte Ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (Duzentos e quarenta milhões de Reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos Milhões de reais). Ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações (S/A), estão obrigadas a escriturar, elaborar demonstrações contábeis e contratar auditoria independente, nos termos da Lei das Sociedades por Ações. não estão obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Fatos Contábeis e Respectivas Variações Patrimoniais Fatos Contábeis Alteram o patrimônio Permutativos - Alteram o patrimônio qualitativamente - Decorrem de registros em contas patrimoniais Modificativos - Alteram o patrimônio quantitativamente - Decorrem de registros em contas de resultado Aumentativos - Aumentam o PL - Receitas Diminutivos - Diminuem o PL - Despesas Mistos Fatos Permutativos + Fatos Modificativos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Fatos Contábeis Complexos Fatos Complexos: são fatos contábeis que alteram o patrimônio líquido de forma quantitativa, mas não envolvem contas de resultado (receitas ou despesas). Fatos complexos Doutrina Majoritária Fato Modificativo FCC Doutrina Minoritária Fato Permutativo ESAF, CEBRASPE, FUNCAB e FGV (a partir de 2016) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Fato Efeito Classificação Insubsistência do ativo ou insubsistência passiva Redução do ativo Despesa Insubsistência do passivo ou insubsistência ativa Redução do passivo Receita Superveniência do ativo ou superveniência ativa Aumento do ativo Receita Superveniência do passivo ou superveniência passiva Aumento do passivo Despesa lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Regime de Caixa e de Competência Regimes Contábeis Regime de Caixa Receitas --> Recebidas Despesas --> Pagas Regime de Competência Receitas --> Ganhas Despesas --> Incorridas lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Importante para a sua prova: Registra Fato Regime de Competência Regime de Caixa Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM SIM Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM NÃO Receitas não realizadas (não ganhas) e recebidas NÃO SIM Despesas incorridas e pagas SIM SIM Despesas incorridas e não pagas SIM NÃO Despesas não incorridas e pagas NÃO SIM lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Lançamento da operação de desconto de duplicatas: D – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) C – Duplicatas Descontadas (Passivo Exigível) 2. Lançamento de apropriação das despesas com juros: D – Despesa de Juros (Resultado) C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) Lançamentos depois do vencimento Cliente paga a Duplicata: D - Duplicatas Descontadas C - Duplicatas a Receber Cliente não paga a Duplicata: D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta Movimento Duplicatas Descontadas lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Balancete de Verificação O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar (não obrigatório) em que são relacionadas todas as contas de acordo com a natureza do saldo, sejam elas patrimoniais ou de resultado, retificadoras ou não. O balancete de verificação evidencia a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período, com o objetivo de verificar a correta aplicação do método das partidas dobradas. As contas são apresentadas em duas colunas, uma de saldo devedor e a outra de saldo credor. O balancete acusará quando ocorrer um débito sem o respectivo crédito ou o inverso. O balancete de verificação pode ter no máximo oito colunas. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Receitas e Despesas Antecipadas Receita antecipada é o dinheiro que uma empresa recebe antes de entregar bens ou executar serviços. Quando o cliente efetua o pagamento, gera uma obrigação (passivo) para a empresa. Ex.: adiantamento de clientes. (1) Lançamento Contábil referente ao recebimento do dinheiro: D – Caixa (Ativo circulante) C - Adiantamento de clientes (Passivo) (2) Registro na data da entrega da mercadoria ou da prestação do serviço: D – Adiantamento de clientes (Passivo) C – Receita de vendas (Resultado) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Despesas antecipadas são valores desembolsados pela empresa de forma antecipada, representando saídas de caixa, sem haver a ocorrência imediata da despesa. Quando a entidade efetua o pagamento, gera um direito (ativo) para a empresa. Exemplo: pagamento de seguro antecipado. A conta para registrar o pagamento do seguro antecipado é seguros a vencer ou seguros pagos antecipadamente. (1) Lançamento do pagamento antecipado: D - Seguros a Vencer (Ativo) C - Caixa (Ativo circulante) (2) Apropriação da despesa mensal: D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) C - Seguros a Vencer (Ativo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Provisões, Passivos e Ativos Contingentes (CPC 25) PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos. PASSIVO CONTIGENTE É uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Tratamento contábil das Provisões e do Passivos Contingentes Provável Contabiliza e divulga em notas explicativas a Provisão Possível (não provável) Não contabiliza a Provisão, mas divulga em notas o Passivo Contingente Remota Não contabiliza e não divulga em notas o Passivo Contingente lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Tratamento contábil dos Ativos Contingentes Praticamente certa O ativo não é contigente; Deve ser considerado um Ativo; Provável Não contabiliza, mas divulga em notas o Ativo Contingente; Possível (não provável) Não contabiliza e não divulga em notas; Não é Ativo; Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa 1. Constituição da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): D – Despesa com EPCLD(resultado) C – EPCLD (Ret. Ativo) 2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte ao da constituição: D – EPCLD (Retificadora do ativo) C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas estimadas no ano anterior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do resultado. D – PECLD (ret. do ativo) D – Perdas com clientes (resultado) C – Duplicatas a receber (ativo) 4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer que parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, ao longo do exercício seguinte, recebidos de seus clientes. D – EPCLD (retificadora do Ativo) C – Reversão de EPCLD (receita – resultado) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram considerados incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na conta de direitos a receber. Com isso, a empresa reconhece uma receita com recuperação de créditos em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada dos recursos: D – Caixa (ativo) C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Folha de Pagamentos 1. Reconhecimento da despesa de salário mensal: D – Salários (despesa de salários) C – Salários a pagar (Passivo) 2. Contabilização do pagamento do salário no mês seguinte: D – Salários a pagar (Passivo) C – Caixa (ativo) 3. Registro da despesa de salário mensal com imediato pagamento: D – Salários (despesa de salários) C – Caixa (ativo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Despesa da empresa Despesa do empregado Despesa do Governo Salários Contribuição do sindicato Salário-família Horas extras INSS patronal INSS segurado Salário maternidade FGTS 13 º salário Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Férias Comissões dos vendedores lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Demonstrações Contábeis Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas: Cia. aberta Lei das S/A Cia. Fechada Lei das S/A Cia. Aberta CVM CPC 26 (R1) BP BP BP BP DRE DRE DRE DRE DLPA* DLPA* DMPL DMPL - - DRA DRA DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC DVA - DVA DVA * A DLPA pode ser incluída na DMPL se esta for elaborada e publicada pela companhia. DMPL facultativa. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. De acordo com o CPC 26 (R1): As demonstrações contábeis proporcionam informações da entidade acerca do seguinte ativos, passivos e patrimônio líquido receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles fluxos de caixa lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária. Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A). Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei das S/A, art. 176, § 4º). As notas explicativas são informações que visam complementar as demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela empresa, a composição dos saldos de determinadas contas, os métodos de depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc. As notas explicativas fornecem uma série informações, que são necessárias para o correto entendimento das demonstrações contábeis das entidades. Assim, conforme Lei 6.404/76, artigo 176, § 5o, as notas explicativas devem: lucas Placed Image Todos os direitos reservados. I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar: lucas Placed Image Todos os direitos reservados. a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador). lucas Placed Image Todos os direitos reservados. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido (PL) Capital Social (-) Ações em Tesouraria Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Reservas de Capital (-) Prejuízos Acumulados lucas Placed Image Todos os direitos reservados. O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou (d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. lucas Placed Image Todos os direitosreservados. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. “Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)” Ativo Diferido lucas Placed Image Todos os direitos reservados. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. “Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo”. Critérios de Avaliação dos elementos do Passivo as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Instrumentos Financeiros Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48: Os fluxos de caixa contratuais dos ativos são somente P&J? O objetivo do negócio é manter para receber fluxo de caixa contratuais + venda? Valor Justo por meio do Resultado (VJR) O objetivo do negócio é manter para receber fluxo de caixa contratuais? Custo Amortizado Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes (VJORA) Sim Não Sim Sim Não Não lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros: Instrumentos Financeiros – Ativos Financeiros Reconhecimento dos rendimentos Critérios de Avaliação Mensuração ao valor justo Custo Amortizado Resultado Custo Amortizado Não tem ajuste Valor Justo por meio de Resultado Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado do Exercício Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes Resultado Valor Justo Ajuste na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Quadro muito importante: Instrumentos Financeiros Valor registrado no Balanço Patrimonial Valor reconhecido no Resultado do Exercício Custo Amortizado Custo de aquisição + rendimentos Rendimentos pela taxa de juros Valor Justo por meio de Resultado (VJR) Valor Justo Valor Justo (–) Custo de aquisição¹ Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes (VJORA) Valor Justo Rendimentos² 1 – Como os rendimentos e os ajustes a valor justo são contabilizados no resultado, podemos calcular diretamente o impacto no resultado por meio da diferença valor justo do título pelo custo de aquisição. 2 – Os ajustes a valor justo dos títulos VJORA são registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para a venda; e b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 6.404/76: De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ajuste a Valor Presente Ajuste a Valor Presente (AVP) demonstra o valor presente de um fluxo de caixa futuro; destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros embutidos nos valores das compras e das vendas, quando feitas a prazo; registra na contabilidade as operações como de fato aconteceram, em atendimento à primazia da essência sobre a forma; auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro do resultado realmente apurado com suas atividades empresariais. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Ativos e Passivos Realizável a Longo Prazo e PNC serão ajustados a valor presente; Circulante serão ajustados a valor presente quando houver efeito relevante; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Lançamento da venda a prazo com Ajuste a Valor Presente: D – Clientes ou Duplicatas a receber (Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante) C – Receita de Vendas (Resultado) C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes* (Ret. do AC/AÑC) * A conta Ajuste a Valor Presente sobre Clientes também pode ser chamada de Juros ativos a transcorrer ou Receitas Financeiras a Apropriar, etc. 2. Apropriação da receita financeira: D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AC/AÑC) C – Receita Financeira (Resultado) Ajuste a Valor Presente de Ativos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ajuste a Valor Presente de Passivos 1. Lançamento da compra de mercadorias a prazo com Ajuste a Valor Presente: D – Estoques (Ativo Circulante) D – Juros a Transcorrer (Retificadora do Passivo) C – Fornecedores (Passivo) 2. Apropriação da despesa financeira: D – Despesa Financeira (Resultado) C – Juros a Transcorrer (Retificadora do Passivo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. CPC 16 - Estoques De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques: Estoques são ativos Mantidos para venda no curso normal dos negócios (estoques de mercadorias e produtos); Em processo de produção para venda (estoques de produtos em fabricação); ou Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços (estoques de matérias-primas e de bens mantidos em almoxarifado). lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO Frete sobre vendas DESPESA Armazenagem de matéria-prima* CUSTO Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA * Quando destinados a utilização em processo produtivo. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Observação: Neste caso, o preço de compra está líquido dos tributos incidentes na operação.Por isso, os tributos não recuperáveis devem ser adicionados ao custo de aquisição dos estoques. Custo de aquisição dos Estoques Preço de compra Impostos de Importação Outros tributos Exceto os tributos recuperáveis Custo de transporte (frete) Seguro, manuseio Outros custos atribuíveis a aquisição Abatimentos Descontos comerciais lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos: valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Critérios de avaliação dos estoques – CPC 16 Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Com isso, os estoques não permanecem escriturados por quantias superiores à sua respectiva realização pela venda ou uso. Critérios de avaliação dos estoques – Lei nº 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (.......) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ativo Imobilizado Classificação das contas no (Lei nº 6.404/76) Ativo Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. CPC 27 – Ativo Imobilizado: O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: (a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; (b) custos de preparação do local; (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); (d) custos de instalação e montagem; (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e (f) honorários profissionais. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado: (a) custos de abertura de nova instalação; (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e (d) custos administrativos e outros custos indiretos. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Custos Gastos Reconhecimento Manutenção e reparos Gastos do período São reconhecidos no resultado quando incorridos Peças e reposição ou paradas programadas Gastos de capital São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado Bens destinados para aluguel quando estiver vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços Ativo Não Circulante Imobilizado quando estiver vinculado a um investimento em si mesmo, com o objetivo de obter renda Ativo Não Circulante Investimento lucas Placed Image Todos os direitos reservados. DEPRECIAÇÃO ▪ quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; AMORTIZAÇÃO ▪ quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; EXAUSTÃO ▪ quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Depreciação, Amortização e Exaustão lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Conceitos importante que você deve levar para sua prova: 1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da entidade. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para registro da depreciação. 2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. 2.1. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas 3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser depreciado. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 4.1. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática (regular) ao longo da sua vida útil estimada. 4.2. Valor depreciável = Custo (ou outro valor que o substitua) – valor residual Fórmula mais rápida para encontrar a depreciação anual do bem Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual Vida útil em anos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depreciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra. 6) Quando um bemfor adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado. Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. 7) Lançamento de registro da despesa de depreciação, amortização ou exaustão no período: D - Despesas de Depreciação, Amortização ou Exaustão (Resultado) C – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada (Redutora do Ativo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 8) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100%, não haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 9) Métodos de depreciação: a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em provas. Se a questão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada. b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole; c) Método das horas de trabalho; d) Método das unidades produzidas; 10) Coeficientes adotados na depreciação acelerada: I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação; II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas); III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas); lucas Placed Image Todos os direitos reservados. O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes: a. metade do prazo de vida útil do bem novo; b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instalação ou utilização desse bem. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Patrimônio Líquido. Reservas. CAPITAL AUTORIZADO ▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para aumento do capital social sem a necessidade de alteração estatutária; CAPITAL SOCIAL (SUBSCRITO OU CONTÁBIL) ▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na constituição da sociedade ou por aumento do capital; ▪ A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada; CAPITAL A REALIZAR (A INTEGRALIZAR) ▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não realizaram; ▪ Capital a realizar = capital social - capital realizado; CAPITAL INTEGRALIZADO (REALIZADO) ▪ É a parcela do capital social que os sócios já integralizaram; ▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em dinheiro; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Reservas: São contas credoras do Patrimônio Líquido. Reservas de Capital (contabilizados diretamente no Patrimônio Líquido) • Reserva de Ágio na Emissão das Ações • Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição • Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias • Lucros na Alienação de Ações em Tesouraria Reservas de Lucros (destinações do Lucro Líquido do Exercício) • Reserva Legal (Única obrigatória) • Reserva Estatutária • Reserva para Contingências • Reserva de Lucros a Realizar • Reserva de Incentivos Fiscais • Reserva de Retenção de Lucros • Reserva Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos • Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures lucas Placed Image Todos os direitos reservados. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros resgate, reembolso ou compra de ações resgate de partes beneficiárias incorporação ao capital social pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Adiantamento para aumento do capital social Regra Registra no Passivo Exigível; Exceção Quando não houver hipótese de restituição, registra diretamente no PL; ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – RESERVA DE CAPITAL Corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal das ações. Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva entre o valor pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, que deverá ser contabilizada como reserva de capital. Se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para absorver os custos de transação vinculados à captação, até o limite do saldo do ágio. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) A Lei das S/A em seu artigo 182, parágrafo 3º, diz o seguinte: § 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177. Ajuste de avaliação patrimonial é uma conta instável, uma vez que pode apresentar saldo credor ou devedor. Saldo credor --> aumenta o PL. Saldo devedor --> diminui o PL, passando a ser uma conta retificadora do PL. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. RESERVA DE REAVALIAÇÃO A Lei 11.638/07 extinguiu, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008, a reserva de reavaliação e criou, em seu lugar, os ajustes de avaliação patrimonial. Frise-se que são conceitos diferentes. De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638/07, os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser: a) mantidos até a sua efetiva realização; ou b) estornados até o final do exercício social de 2008. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. AÇÕES EM TESOURARIA São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria. A conta ações em tesouraria é redutora do PL. O limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros acumulados e reservas, exceto a reserva legal. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Reservas de Lucros Reservas de lucros reserva de incentivo fiscal, contingências, lucros a realizar e prêmio de debêntures Capital Social lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Para lembrar as reservas de lucros que somadas não podem ultrapassar o capital social da empresa, utilize o mnemônico LERO: Legal Estatutária Retenção de Lucros Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Reserva Legal Cálculo da Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido do Exercício Limite obrigatório: Reserva Legal ≤ 20% X Capital Social Realizado Limite Facultativo : Reserva Legal + Reservas de Capital > 30% X Capital Social Realizado Reserva de Constituição obrigatória e tem por fim assegurar a integridade do capital social; Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Requisitos para criação das Reservas Estatutárias indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; estabeleça o limite máximo da reserva. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão: Reservapara Contingência Provisão Dar cobertura a perdas prováveis ou prejuízos potenciais ainda não incorridos. Dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas ainda não houve o desembolso ou a perda. Reconhecida por meio da destinação de parte do lucro auferido no exercício – não transita pelo resultado. Reconhecida como despesa do exercício, transitando pelo resultado e reduzindo o lucro. Classificada no patrimônio líquido. Classificada no passivo exigível. Só pode ser registrada se houver lucro a ser apropriado. Deve ser reconhecida independente de a companhia apurar lucro ou prejuízo no exercício. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Cálculo da Reserva de Lucros a Realizar: Dividendos devidos (obrigatórios) (-) Lucro realizado financeiramente = Reserva de Lucros a Realizar O Lucro realizado financeiramente é calculado da seguinte forma: Lucro Líquido do Exercício (-) Resultado positivo na equivalência patrimonial (-) Lucro com realização financeira de Longo Prazo = Lucro realizado financeiramente lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Custos de Transação. Empréstimos e Debêntures: Reduz o valor a receber e é contabilizado como conta retificadora do passivo. Emissão de ações: reduz o PL ou é absorvido pelo ágio. Caso a emissão não ocorra, o gasto deve ser contabilizado como despesa. Ações em tesouraria: • Na aquisição: adicionado ao custo das ações em tesouraria. • Na venda: impacta o PL (não impacta o resultado). Com lucro: absorvido pelo lucro. Com prejuízo: acrescido ao prejuízo. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ativo Intangível Classificação das contas no (Lei nº 6.404/76) Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativamente a três requisitos: 1º) Ser identificável; 2º) Ser controlável; 3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ativos Elemento mais significativo Classificação Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado Software não integra o equipamento Software Intangível O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações: ➢ Gerado internamente; ➢ Adquirido separadamente; ➢ Adquirido como parte de uma combinação de negócios; ➢ Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou ➢ Permuta de ativos. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 1. Ativo intangível adquirido separadamente O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui: (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Exemplos de custos diretamente atribuíveis custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento); honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e custos administrativos e outros custos indiretos. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 2. Ativo intangível gerado internamente Gastos Classificação Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos. Fase de desenvolvimento Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos futuros. Ativo Intangível, quando, entre outros aspectos, são capazes de gerar prováveis benefícios econômicos futuros. Gastos com desenvolvimento reconhecidos como Ativo Intangível Geram prováveis benefícios econômicos futuros para a entidade; O ativo será usado ou vendido; Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Gastos Classificação Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível Pesquisas após a aquisição Despesas Desenvolvimento em andamento adquiridos Ativo Intangível Desenvolvimento após a aquisição Despesas ou Ativo Intangível lucas Placed Image Todos os direitos reservados. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis: (a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível; (b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível; (c) taxas de registro de direito legal; e (d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimento dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente: (a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; (b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o desempenho planejado; e (c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada - perdas lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Ativo Intangível Amortização Teste de recuperabilidade Reversão de perdas Vida útil definida SIM SIM SIM Vida útil indefinida NÃO SIM SIM Goodwill NÃO SIM NÃO Ativo Intangível vida útil definida deve ser amortizado vida útil indefinida não deve ser amortizado lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Teste de Recuperabilidade O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos tem por objetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e oseu valor em uso. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Seguem os passos para verificação do teste de recuperabilidade: 1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu valor em uso. 2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC): VC = Custo de Aquisição - Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada - Perdas Estimadas 3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil: a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas Estimadas. Contabilização das perdas: D - Despesa - perda com desvalorização de ativos (despesa - resultado) C - Perdas Estimadas com desvalorização de ativos ou Perdas por “Impairment”* * Conta retificadora do Ativo. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não existam perdas já reconhecidas no balanço. c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que existam perdas já reconhecidas no balanço. Lançamento de reversão de ativo não reavaliado: D - Perdas estimadas com desvalorização (retificadora do ativo) C - Reversão de Perda por desvalorização (receita) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Existindo ou não qualquer indicação de redução ao valor recuperável de ativos, a entidade deve testar anualmente Ativo Intangível com vida útil indefinida Ativo intangível não disponível para uso ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Alienação e Baixa de Ativos O valor contábil de um item do ativo deve ser baixado por ocasião de sua alienação; ou quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. Ex.: extinção do bem. Resultado na venda = Valor de alienação – Valor Contábil lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Estrutura Conceitual Básica (CPC 00) O CPC 00 também é denominado de Estrutura Conceitual Básica. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: ➢ Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA; ➢ Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais - APIMEC NACIONAL; ➢ Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA; ➢ Conselho Federal de Contabilidade - CFC; ➢ Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI; ➢ Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Os pronunciamentos técnicos do CPC não vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores. Assim, os pronunciamentos somente se tornam obrigatórios para as empresas quando convertidos em normas pelos órgãos (CVM, CFC por meio de Resolução, BACEN etc.). A Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação. Havendo conflito entre o estabelecido na Estrutura Conceitual e nos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações, estes devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Relatório contábil- financeiro de propósito geral destinam-se principalmente aos usuários primários (investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores), sem hierarquia de prioridade não são direcionados primariamente a outros interessados, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não sejam usuários primários a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou retratos exatos fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade, ou seja, sobre os recursos econômicos da entidade (ativos) e reivindicações conta a entidade (passivos) fornecem informação sobre efeitos da transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade e reivindicações conta ela (receitas e despesas) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis Características Qualitativas Fundamentais Relevância Capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelo usuários; Pode ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos; Representação Fidedigna Completa: a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno que está sendo retratado Neutra: a informação deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. Livre de erros: o processo para obtenção da informação deve ter sido selecionado e aplicado livre de erros ou omissões. Lembrando que ser livre de erros não significa total exatidão. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Características Qualitativas de Melhoria Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens. Não significa o mesmo que Consistência e Uniformidade. Verificabilidade assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Compreensibilidade Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão A exclusão de informações complexas faz com que os relatórios sejam considerados incompletos e potencialmente distorcidos lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Estes são definidos como segue: Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. O ativo pode ser: (a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade; (b) trocado por outros ativos; (c) usado para liquidar um passivo; ou (d) distribuído aos proprietários da entidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Não é essencial para existência de um ativo Forma Física Direito de Propriedade A demonstração das mutaçõesna posição financeira (DFC, por exemplo) usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as alterações nos elementos do balanço patrimonial. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. DESPESAS São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com distribuição aos detentores dos instrumentos patrimoniais. RECEITAS Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade; e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente; e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo; e puder ser mensurado com confiabilidade. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo; e puder ser mensurado com confiabilidade. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Bases de Mensuração Ativo Passivo Custo Histórico Valor para adquirir na data da aquisição Valor recebido ou valor para liquidar o passivo no curso normal das operações Custo Corrente Valor para adquirir na data do balanço/demonstrações contábeis Valor, não descontado, para liquidar a obrigação na data do balanço/demonstrações contábeis Valor Realizável Valor obtido pela venda de forma ordenada Valor, não descontado, para liquidar as obrigações no curso normal das operações da entidade Valor Presente Valor presente, descontado, do fluxo futuro de entradas líquidas de caixa esperado no curso normal das operações Valor presente, descontado, do fluxo futuro de saídas liquidas de caixa esperado para liquidar o passivo no curso normal das operações lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Conceito de Capital e Manutenção de Capital Financeiro Conceito de capital financeiro (ou monetário) capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade Conceito de capital físico (ou operacional) capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Operações com Mercadorias. Sistemas de Inventário 1 Receita Bruta (ou Vendas Brutas) 2 (-) Deduções da Receita Devoluções de Vendas ou vendas canceladas Descontos incondicionais concedidos Abatimentos concedidos Tributos sobre vendas (ICMS, ISS, PIS e COFINS) 3 = Receita Líquida 1 - 2 4 (-) Custo das Mercadorias Vendidas 5 Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto 3 - 4 lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Forma de Tributação Regime de incidência Alíquotas PIS/PASEP COFINS Lucro Real Não cumulativa 1,65% 7,6% Lucro Presumido ou Simples Federal Cumulativa 0,65% 3% lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Desconto comercial (incondicional) concedido • São aqueles negociados no momento da venda, sem nenhuma condição; • Esse desconto deve ser deduzido da receita bruta de vendas. • Reduz a base de cálculo do ICMS, do PIS, da COFINS e do IPI¹. Desconto Financeiro (condicional) concedido • São aqueles concedidos sob condição. • Esse desconto é contabilizado como Despesa Financeira para o vendedor na DRE; • Consta na DRE como despesa operacional e não como uma dedução da receita bruta de vendas. Abatimento sobre vendas • Ocorre num momento posterior à venda; • O abatimento deve ser deduzido da receita bruta de vendas; • Não há tributação. 1. Resolução nº 01/2017 do Senado Federal suspendeu a aplicação do dispositivo da Lei que determinava a não dedução do desconto incondicional da base de cálculo o IPI. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Fórmulas utilizadas no caso de uma empresa comercial: 1. Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): CMV = Estoque Inicial (EI) + CL – Estoque Final (EF) 2. cálculo das Compras Líquidas (CL) a partir das Compras Brutas (CB): CL = CB + IPI + Fretes, Seguros + (Des) Carga - Deduções de compras - tributos recuperáveis Observação: Neste caso, estão inclusos no preço de compra todos os tributos incidentes na operação. Por isso, os tributos recuperáveis devem ser deduzidos do preço de compra para encontrarmos o custo de aquisição dos estoques. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Deduções de compras Tributos recuperáveis Devoluções de compras ICMS Abatimentos sobre compras PIS/PASEP não cumulativo Descontos Incondicionais obtidos COFINS não cumulativo 5. BC do ICMS = Vendas - devolução de vendas - desconto comercial 6. Receita Bruta = Faturamento Bruto - IPI 7. BC do IPI = Vendas - devolução de vendas – desconto comercial Aquisição IPI ICMS Integra o custo do estoque Consumo Não recupera Não recupera IPI e ICMS Comércio (Revenda) Não recupera Recupera IPI Matéria prima (Indústria) Recupera Recupera - lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Vejamos as diferenças entre o IPI e o ICMS IPI • Imposto por fora; • Não está incluído no valor da operação; • Deve ser acrescentado ao valor da operação; ICMS • Imposto por dentro; • Está incluído no valor da operação; • Não deve ser acrescentado ao valor da operação; Tributos Recuperáveis Registrados em contas representativas de direitos realizáveis no Ativo; Tributos Não Recuperáveis Integram o custo das mercadorias adquiridas; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Créditos decorrentes da aquisição de bens do Ativo Imobilizado ICMS PIS/PASEP/COFINS não cumulativos 48 meses Imediatamente Métodos de Inventário Permanente Método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) Método do Média Ponderada Móvel (Média Móvel) Método do Média Ponderada Fixa (Média Fixa) Método do Preço Específico (Custo Específico) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Método PEPS (Primeira que Entra, Primeiro que Sai) É também chamado de FIFO (First In, First Out). Nesse método, as vendas dão baixa nos estoques a partir das primeiras compras. Assim: ✓ O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais recentes (últimas mercadorias adquiridas); ✓ O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais antigas (primeiras mercadorias adquiridas); lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 2. Método UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) É também chamado de LIFO (Last In, First Out). O Fisco nãoaceita que as empresas adotem o método UEPS, porque leva a um menor Lucro Bruto, diminuindo, em consequência, a base de cálculo do IR e da CSLL, resultando em menor arrecadação para o Fisco. Nesse método, as vendas dão baixa nos estoques a partir das últimas compras: ✓ O estoque final é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais antigas (primeiras mercadorias adquiridas); ✓ O CMV é avaliado pelo custo de aquisição das mercadorias mais recentes (últimas mercadorias adquiridas); lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 3. Método Média Ponderada Móvel É também chamado de Custo Médio Ponderado ou Custo Médio Móvel. Nesse método, o estoque final e o CMV são avaliados pelo custo médio móvel das mercadorias adquiridas. A cada nova aquisição de mercadorias por um preço diferente, uma nova média do custo das mercadorias é calculada. Observação: O Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques - admite, apenas, o uso dos métodos PEPS e Custo Médio Ponderado para as companhias. Esta posição está em sintonia com as Normas Internacionais de Contabilidades, que não admitem o método UEPS como válido para a apuração dos estoques. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Segue uma tabela da relação entre os métodos PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel: Ambiente Inflacionário Estoque Final EF (PEPS) > EF (Custo Médio) > EF (UEPS) CMV CMV (PEPS) < CMV (Custo Médio) < CMV (UEPS) Lucro Bruto LB (PEPS) > LB (Custo Médio) > LB (UEPS) Se considerarmos um ambiente deflacionário, que acontece quando os preços reduzem com o passar do tempo, basta inverter os sinais de cada relação do quadro acima. Se considerarmos um ambiente de economia estável, que acontece quando os preços não mudam de valor ao longo do tempo, independentemente do método, os estoques finais, CMV e lucro bruto serão iguais. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Demonstração do Resultado do Exercício - DRE A Demonstração do Exercício discriminará a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. No § 1º do artigo 187 da Lei das S/A, temos ainda que: Na determinação do resultado do exercício serão computados: as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Comparação entre a estrutura da DRE de acordo com o CPC 26 (R1) e a Lei nº 6.404/76: lucas Placed Image Todos os direitos reservados. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Não são deduções da Receita Bruta de Vendas: ➢ Desconto Financeiro (ou Desconto Condicional Concedido); ➢ Frete sobre Vendas; ➢ Despesa com Comissões. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Cálculo das Participações BC da participação = Resultado após IR e CSLL - prejuízos acumulados Cálculo das participações Cada participação diminui a base de cálculo da participação posterior; Os prejuízos acumulados são excluídos da base de cálculo das participações; Memorizar a palavra DEAPI; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Imposto de Renda Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Formas de análise das despesas na DRE A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais. 1. Método da natureza da despesa Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. 2. Método da função da despesa A segunda forma de analise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Dividendos Esquematizando a distribuição de dividendos: Distribuição dos dividendos Parcela dos Lucros estabelecidos no estatuto no momento da constituição da entidade; Se o estatuto for omisso na constituição 50% do Lucro Líquido Ajustado; mas a assembléia-geral decidir por alterar o estatuto para introduzir norma sobre o cálculo do dividendo, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado; lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Cálculo do Lucro Líquido Ajustado Lucro líquido do exercício (-) Constituição da Reserva Legal (-) Constituição da Reserva de Contingência + Reversão da Reserva de Contingência (-) Reserva de Incentivos Fiscais (opcional) + Reversão da Reserva de Incentivos Fiscais (Destinação diversa da Lei) (-) Prejuízos acumulados = Lucro líquido ajustado (base de cálculo dos dividendos) (x) Percentual aplicável = Dividendo mínimo obrigatório lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 1. Contabilização da distribuição dos dividendos obrigatórios: D – Lucros Acumulados (diminui o PL) C – Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 2. O lançamento do pagamento será realizado conforme abaixo: D – Dividendos a Pagar (diminui o Passivo) C – Caixa (diminui o Ativo) 3. Caso o pagamento dos dividendos seja efetuado no momento da distribuição, o lançamento será da seguinte forma: D – Lucros Acumulados (diminui o PL) C – Caixa (diminui o Ativo) lucas Placed Image Todos os direitos reservados. Esquematização: Dividendos Obrigatórios ficam contabilizados no Passivo, na data do fechamento das demonstrações contábeis Adicionais declarados após o período contábil: não são contabilizados, sendo apenas divulgados em Nota Explicativa declarados antes do período contábil: ficam no Patrimônio Líquido, até a aprovação pela Assembleia, quando são transferidos para o Passivo lucas Placed Image Todos os direitos reservados. 4. Os dividendos adicionais (ou dividendos complementares) declarados antes do período contábil são contabilizados através do seguinte lançamento: D – Lucros Acumulados (diminui o PL) C – Dividendo Adicional Proposto (PL) Segundo o artigo 204 da Lei das S/A, a companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à conta do lucro apurado nesse balanço. lucas Placed
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