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reações de hipersensibilidade

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QUARENTENA FERNANDA WEBER 
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE 
IMUNOLOGIA 
DISTÚRBIOS CAUSADOS POR RESPOSTA IMUNE 
SISTEMA IMUNE – DEFESA DO HOSPEDEIRO 
ANTIGENO – SENSIBILIZAÇÃO DO SISTEMA IMUNE 
Esse acima significa o que é normal, fisiológico. 
Já nas doenças ou reações de HIPERsensibilidade, como o 
nome já diz é um aumento exagerado e anormal da 
resposta imunologia ou da sensibilização do sistema 
imunológico frente a uma exposição antigênica. 
Frente a uma exposição antigênica prolongada ou repetida, 
temos a ativação do SI exagerada e isso leva a uma resposta 
inflamatória exacerbada ou um dano tecidual. 
RESPOSTA IMUNE A DUAS FORMAS DE ANTIGENOS: 
→ AGENTES ESTRANHOS OU EXTERNOS: são 
capazes de ativar o sistema imunológico, porém 
em alguns pacientes com pré-disposição genética, 
essa ativação ocorre de forma exacerbada levando 
a eliminação não só do antígeno externo, mas 
também da lesão tecidual. 
→ AGENTES PRÓPRIOS: em alguns pacientes pré-
dispostos tem antigenos do proprio organismo 
podem ativar o si e nesse caso, justificam uma das 
bases patologicas da autoimunidade e doencas 
autoimunes. 
Então, as doenças autoimunes estão dentro das doenças de 
hipersensibilidade. 
CLASSIFICAÇÃO 
Existem quatro tipos de hipersensibilidade: desses 4, três 
deles ocorrem a reação antigeno-anticorpo. E o outro tipo 
pe o tipo celular que não envolve a produção de anticorpos, 
a lesão tecidual se dá pela lesão direta dos LT. 
Na resposta imunológica normal, acontece é que frente ao 
um antígeno ou agente a resposta serve para eliminar ou 
neutralizar o antígeno. 
Em algumas pessoas, essa resposta imunológica acontece 
de forma patológica e exacerbada, levando a um dano 
tecidual e doenças de hipersensibilidade. 
Então, a doença de hipersensibilidade nada mais é do que 
resposta imunológica anormal exagerada que se 
desenvolve após a exposição de antígeno que precisa ser 
prolongada ou repetida em indivíduos que são susceptíveis 
geneticamente ou previamente sensibilizado. 
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA (TIPO I) 
→ Sinônimos: “alergia” e “atopias” 
→ Consta as doenças de punho alérgico ou atopico, 
dentre elas a rinite alérgica, dermatite atópicas, 
asma, alergias alimentares. 
→ A hipersensibilidade imediata tem um mecanismo 
fisiopatológico básico, com rápida reação que 
inicia em minutos ou horas após a exposição 
antigênica. 
→ A reação ocorre a nível vascular e do musculo liso. 
Ocorre vasodilatação, aumento da permeabilidade 
vascular e constrição da musculatura lisa, tanto do 
ponto de vista de vias aéreas principalmente 
inferiores (bronquioconstrição) e também a 
mucosa intestinal que leva ao aumento do 
peristaltismo intestinal. 
→ É mediada por anticorpos do tipo IgE – reações 
alérgicas. 
→ Além da IgE, outro importante componente são os 
mastócitos. 
→ Ocorre em alguns indivíduos expostos e antígenos 
estranhos ambientais (alérgenos) aos quais já 
haviam sido expostos anteriormente. 
→ As doenças da hipersensibilidade imediata 
correspondem a 20% da população em geral 
→ Nos exames clínicos, podemos encontrar, alergias 
alimentares, asma brônquica e anafilaxia. 
→ O antígeno que está desenvolvido na 
hipersensibilidade imediata é chamado de 
alérgenos que ativam o sistema imunológico e 
resposta de hipersensibilidade. 
→ As principais substancias capazes de desenvolver 
hipersensibilidade imediata são medicamentos 
como antibióticos e anestésicos. Substancias 
químicas como plantas e produtos químicos, 
alimentos como leite, amendoim, camarão, 
corantes e inalantes como pó, pólen, perfumes e 
fumaça. 
COMO OCORRE ESSA RESPOSTA DE 
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA (ALERGIA)? 
Ocorre através de uma primeira exposição antigênica 
(alérgenos). Após isso ocorre, através da ativação dos LB e 
plasmocitos ativado, a produção e secreção dos anticorpos 
IgE. 
QUARENTENA FERNANDA WEBER 
Depois, a IgE vai se ligar a sua fração constante: receptores 
da fração constante dos mastócitos. Os mastócitos vão ficar 
sensibilizados. Isso é o que chamamos de pré-
sensibilização. 
Os mastócitos estão presentes em lugares como a pele, 
mucosas respiratórias e digestórias. Os mastócitos pré-
sensibilizados vão ficar nesses tecidos que após uma 
segunda exposição, aquele alérgeno vai ativar os 
mastócitos que vão ser responsabilizados por toda resposta 
imunopatologica da alergia. 
Então, quando ocorre a ligação do alérgeno com o 
mastócito pré-sensibilizado, os mastócitos são ativados, 
como são células granulares que são ricos em aminas 
vasoativas (histamina), e ai, ocorre a degranulação 
daqueles grânulos citoplasmáticos. A celula libera os 
grânulos no seu citoplasma para o tecido onde está o 
alérgeno. As aminas vasoativas são responsáveis pela 
resposta rápida, em torno de minutos. E ai, ocorre as 
manifestações clinicas – reação vascular e musculo liso – 
vasodilatação, aumenta o efluxo de sangue para aquela 
região, ficando mais vermelhada e tambem o 
extravasamento de plasma para aquela região, levando ao 
edema local. 
Além da degranulação, os mastócitos são importantes para 
síntese de outros mediadores inflamatórios e citocinas. As 
citocinas inflamatórias são responsáveis pela fase tardia do 
processo alérgicos. São elas que vão fazer o recrutamento 
de neutrófilos e eosinófilos que chamamos de quimiotaxia 
de eosinófilos. 
Então, nas alergias vão ter uma mastocitose, IgE elevada e 
também um aumento da quantidade de eosinófilos no 
tecido e no sangue. 
 
Esse gráfico mostra as duas fases de hipersensibilidade 
imediata: fase aguda e a tardia. O primeiro contato após a 
exposição alergênica vai ter em torno de minutos uma 
ativacao dos mastócitos e a degranulação deles, e tambem 
a vasodilatação, o aumento da permeabilidade vascular. 
Além disso, tudo isso é desencadeado pela histamina e 
pelos mediadores inflamatórios – aminas vasoativas. 
Os mastócitos vão produzir citocinas e miosinas que levam 
a atração daquela região de células leucocitárias, 
principalmente de eosinófilos – que são as principais células 
imunologias da alergia mais tardia. 
O primeiro passo é a exposição que chamamos de 
sensibilização. A primeira exposição ao alergeno vai ativar o 
LB que vao produzir imunoglobulinas IgE e os plasmocitos 
vao secretar essas imunoglobulinas especificas para o 
alérgeno que entrou em contato. As IgEs produzidas pelos 
LB vao se ligar a membrana dos mastócitos que vai ficar 
pré-sensibilizado ao alergeno. Após uma segunda 
exposição, esses mastócitos sera ativado diretamente e 
ocorrera toda aquela degranulação e produção de citocinas 
e mediadores inflamatórios. 
 
Na segunda exposição, quando os IgEs estão na membrana 
nos mastócitos, leva uma serie de sinais intra-celulares. 
Esses sinais são responsáveis por três mecanismos básicos 
da resposta mastocitaria da alergia: o primeiro é 
degranulação – os grânulos ricos em aminas vaso-ativas vao 
ser liberado para o interstício na região do tecido. Além 
disso, essa ligação também é responsável pela ativação dos 
fosfolipideos que estão na superfície dos mastócitos. 
Esses fosfolipideos vao ser degradados por uma enzina 
fosfolipase-a2 e transforma os fosfolipideos em ácido 
araquidônico, que sofre a ação de duas enzinas: um que 
produz as prostaglandinas e tromboquisonos e as 
lipoquisigenases que vao produzir leucotrienos. Essas 
substancias são importantes mediadores da resposta 
inflamatória. São importantes na fase aguda da doença. 
A terceira via é a produção de citocinas e secreção delas 
que são responsáveis pela reação tardia, pela quimiotaxia 
QUARENTENAFERNANDA WEBER 
principalmente de neutrófilos e eosinófilos. Que são 
responsáveis pelo dano tecidual e remodelação daquele 
tecido com alérgeno. 
Em relação a síndromes clinicas, as manifestações podem 
ter graus variados como leves até graves. Podemos ter 
alergias localizadas ou sistêmicas que são mais graves. 
RINOSSINUSITE ALÉRGICA: alergia nas vias aéreas 
superiores desencadeadas por alergenos por via inalatória. 
ALERGIA ALIMENTARES: aumento da peristalse, cólicas 
abdominais e diarreia. 
ASMA: vários alérgenos inalados reconhecidos pelo sistema 
imunológico. 
ANAFILAXIA: grave e sistêmico. Edema tecidual, bronco 
constrição, hipotensão arterial. 
 
HIPERSENSIBILIDADE POR ANTICORPOS (TIPO II) 
→ São doenças iniciadas pela interação do anticorpo 
com a membrana celular ou matriz extracelular. 
→ Anticorpos IgM e IgG – exceto IgE 
→ Ligação com antígenos específicos celulares ou 
teciduais 
→ Antígenos podem ser próprios ou exógenos 
→ A lesao celular e tecidual direta vai ser mediada 
pela ligação Ac-Ag especifico – leva a destruição da 
célula 
→ Essa ligação também pode levar a uma 
perturbação ou alteração da função celular (sem 
destruir) 
→ Os anticorpos podem ser direcionados tanto a 
antígenos próprios que são a maioria das doenças 
de hipersensibilidade por anticorpos, assim, esses 
anticorpos são chamados de auto-anticorpos. É a 
base da doença autoimune. 
→ Nos estranhos, ocorre uma reação cruzada ou 
mimetismo molecular (febre reumática, 
glomerulonefrite pós-estreptocócica). São a 
minoria das doenças de hipersensibilidade pelos 
anticorpos. 
→ Essas duas ocorrem geralmente em infecções, por 
grupo de bactérias. Proteína M é um antigeno que 
ativa o sistema imunológico. Como infecção de 
garganta. 
→ No musculo cardíaco, tem uma proteína chamada 
proteína de miosina que é muito semelhante a M 
da bactéria, o anticorpo também pode reconhecer 
de forma cruzada a miosina cardíaca. Levando a 
destruição da bactéria e também pode levar um 
lesão do tecido cardíaco por uma reação cruzada. 
Os principais mecanismos de lesão tecidual direta nas 
doenças de hipersensibilidade por anticorpos são a 
opsonizacao, ativação do complemento e a fagocitose e 
destruição das células. Além disso, outra forma é a ligação 
de anticorpos a superfícies celulares ou tecidual e ativacao 
das vias do complemento, clássica, que leva a ativacao das 
células imunes e inflamação e destruição do tecido. 
O mecanismo de alteração da função celular pode 
acontecer em uma célula tireoidiana em indivíduos com a 
doença autoimune que ocorre a produção alta de 
anticorpos direcionados aos receptores de membrana da 
célula tireoidiana. Para ela produzir hormônio, ela precisa 
que outro hormônio a ative, que é o TSH. Em um individuo 
com essa doença (DOENCA DE GRAVES), o paciente produz 
anticorpos anti-receptores de TSH, que se ligam aos 
receptores de TSH e ativa a celula a produzir T3 E T4. 
Então, esse anticorpo não lesa essa célula, não destrói. Ele 
ativa a célula a produzir mais hormônios que ela produzia 
normalmente. Esse anticorpo excitatório altera a função da 
célula, dando a ela uma hiperfunção. Levando a um 
hipertireoidismo, secundário a uma doença autoimune. 
Também temos exemplos de anticorpos que são inibitórios 
– hipofunção. A doença muscular chamada MIASTEMIA 
GRAVIS é uma doença que o paciente pré-disposto 
geneticamente, começa por um fator ambiental, produz 
anticorpos que se ligam a receptores de acetilcolina no 
musculo. Nessa doença, o anticorpo inibe que a acetilcolina 
se ligue, não ocorre a contração muscular. 
 
QUARENTENA FERNANDA WEBER 
 
 
	DISTÚRBIOS CAUSADOS POR RESPOSTA IMUNE
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