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Aula 06 Grécia

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ARTE GREGA
 Três fontes diferentes, às vezes, 
contraditórias – complicação para estudo 
da arte grega.
 Primeiro os monumentos, fonte segura, 
mas insuficiente
 Encontraram muitas cópias fiéis, 
algumas de grande qualidade – dúvida 
quanto à fidelidade do modelo devido à 
muitas cópias.
 Fontes literárias – gregos primeiros a 
redigir extensos comentários sobre 
artistas, assim sabemos quais realizações 
são mais importantes.
AULA 06
Acrópole de 
Atenas
Afrodite de Cnido
Ilha de Mikonos
Ilha de Rhodes
 Micênicos foram para a Grécia no início do segundo milênio a.C., outras tribos (fala 
helênica) pelo norte (1100 a.C.) – dominaram população micênica e espalharam-se pelas 
ilhas e Ásia Menor- origem gregos.
 Não se sabem quantos povos eram – mais importantes – dórios (região do continente) e 
jônios (ilhas e costas da Ásia, em contato com o Oriente Próximo).
 Também se encaminharam para a Sicília e Itália meridional.
 Separados em muitas pequenas cidades-estado independentes.
 Topografia grega – montanhas, vales apertados e costas recortadas – dificuldade de 
unificação e antigas lutas tribais.
A intensa rivalidade militar desses estados – militar, política e comercial – estimulou o 
desenvolvimento das ideias e instituições.
 Nossa concepção de governo – termos políticos gregos refletem evolução das cidades-
estado: monarquia, aristocracia, tirania, democracia e política (polites – cidadão da polis).
O ESTILO GEOMÉTRICO
Aproximadamente 400 anos – período de formação da civilização grega – 1100 a 700 
a.C.). Sabe-se pouco dos primeiros três séculos.
A partir de 800 a.C. – primeiras datas precisas até nós – 776 a.C. (instituição dos jogos 
olímpicos e ponto de partida da cronologia grega), outras de fundação de cidades.
 Mais antigo estilo grego nas artes – estilo geométrico – cerâmica pintada e escultura.
Arquitetura e escultura em pedra aparecem após VII a.C.
 Primeiras décadas – cerâmica com traçados geométricos e em 800 a.C. começam a 
usar figuras humanas e animais junto aos desenhos geométricos.
Vaso de Dipylon. Séc. VIII a.C. Alt. 1,08m. 
Museu Metropolitano de Arte, New York.
 Recipientes que serviam de 
urnas funerárias. No fundo, orifício 
para saída de líquidos jogados 
ritualmente sobre o corpo.
 Não existe alusão da vida além-
túmulo – possui intenção 
comemorativa.
Acreditavam em um reino dos mortos, região obscura, onde as almas, ou “sombras”, 
tinham uma existência débil e passiva.
 Cuidavam das sepulturas e faziam libações por lembrança.
 Vasos – interesse pela representação ainda limitado. O tamanho das figuras dependem 
do espaço que ocupam.
 Coexistência de elementos figurativos e geométricos, difíceis de distinguir uns dos 
outros.
 Criação suprema (séc. VIII a.C.) – poemas épicos – Ilíada e Odisséia.
 Cena dos vasos – eco das narrativas homéricas.
Naufrágio. Desenho tirado 
de um vaso de estilo 
geométrico. Séc. VIII a.C. 
Museu de Ischia.
ESTILO ORIENTALIZANTE
 700 a.C., novas formas, arte grega entra em nova fase – influência 
do Egito e Oriente Próximo – devido ao comércio com essas regiões.
Ulisses Cegando Polifermo e 
Górgonas (ânfora proto-ática). 
675-650 a.C. Alt. 1,42m. 
Museu de Elêusis.
Detalhe
 725 a 650 a.C. – forte influência 
oriental.
A ornamentação geométrica ficou 
limitada às zonas periféricas.
 Novos motivos curvilíneos –
espirais, palmetas e rosetas.
 Narrativas – elementos 
preponderantes.
 Ânfora – grupo proto-ático –
precursores da tradição de pintura na 
Ática (Atenas e arredores).
 Fonte mitos e lendas gregas –
mistura de divindades e heróis locais 
dóricos e jônicos, deuses do Olimpo e 
sagas homéricas.
 Tentativa de compreender o mundo –
viam o significado profundo dos 
acontecimentos como destino e caráter 
humano e não como acidente histórico.
 Heróis lendários do passado –
maiores que os homens do presente –
poderes – descendiam dos deuses.
 Gregos – atração por leões e 
monstros orientais – forças misteriosas 
da vida que o herói tinha que enfrentar.
 Ânfora – Ulisses e companheiros 
cegando o gigante poliferma. Górgonas 
(irmãs Medusa – Perseu matou com a 
ajuda dos deuses).
 Protocoríntia – traços louça mais 
tarde em Corinto – temas vivos e 
animalísticos.
Vaso de perfume protocoríntio. 650 a.C. Alt. 0,06m. Louvre, Paris.
PINTURA CERÂMICA ARCAICA
 Fase orientalizante – período de experiências e transição.
 Novo estilo arcaico – final séc. VII até 480 a.C. – tempo das famosas vitórias gregas sobre 
os persas em Salamina e Plateias.
 Período arcaico – eclosão de pintura de vasos, arquitetura monumental e escultura – alguns 
consideram a fase mais viva.
Arquitetura e escultura monumental surgiram antes de meados do séc. VII a.C., mas, muitos 
de madeira e restaram apenas alicerces.
 Obras em pedra para perdurar, nova ideia do Período Orientalizante.
 O que acarretou alterações estilísticas – novos materiais e técnicas – pintura sem 
continuidade.
Acredita-se que a olaria de vasos – maioria peças de execução pessoal, sem padrões fixos.
 Vasos arcaicos menores e mais decorativos – não são usados como urnas funerárias 
(substituídos pelos monumentos de pedra).
 Cenas da mitologia, lendas e vida cotidiana.
 Gregos valorizavam os artífices.
 Com exceção de Safo, poetisa lírica grega, mulheres não alcançavam fama individual.
Pintor de vasos e 
ajudantes coroados por 
Atenas e Vitórias (hydria 
ática de figuras 
vermelhas, detalhe, 
montagem fotográfica. 
450 a.C. Alt. Coleção 
Particular.
A partir de meados do séc. VI a.C., vasos com assinatura – indício de orgulho e que podia-
se ter fama pelo estilo pessoal.
 Cerâmica arcaica – conhecer as primeiras personalidades de toda história da arte.
 Pintura mural – parecida com pintura dos vasos – ganhou caráter próprio depois das 
guerras persas (475-450 a.C.), com o descobrimento do modelado e profundidade espacial –
então pintura de vasos perdeu qualidade por não dispor de técnicas para esses efeitos – final 
séc. V a.C., decadência pintura vaso.
 Período áureo arcaico – até 475 a.C. – pintor de vaso, mesmo prestígio dos artistas.
Afrescos e 
painéis –
restaram apenas 
fragmentos –
imagens 
aproximadas do 
aspecto – jazigos 
etruscos.
ESTILO DE FIGURAS NEGRAS
 Entre a pintura de vasos orientalizante e arcaicas existe uma diferença de disciplina 
artística.
 Final séc. VII a.C. – pintores da Ática – estilo “de figuras negras”, traçadas em silhueta sobre 
o barro avermelhado – detalhes internos riscados com estilete sobre tinta – branco e roxo 
sobre o negro.
EXÉQUIAS. Dionísio 
num Barco (lado 
interno de um Kylix 
ático de figuras 
negras), 540 a.C. 
Diâm. 0,305 m. 
Staatliche 
Antikensammlungen, 
Munique.
PSÍAX. Héracles Matando o Leão de 
Neméia (ânfora ática de figuras negras), 
Alt. 0,50 m. Museu Cívica, Brescia.
ESTILO DE FIGURAS VERMELHAS
 Psíax tentou inverter cores – técnica subsistiu 500 a.C. – ficou fascinado com as 
possibilidades da técnica que deu maiores dimensões às figuras.
Pintor da Fundição. Lápita e Centauro (interior de um kylix 
ático de figuras vermelhas). Staatliche Antikensammlugen, 
Munique.
DOURIS. Eos e Memnon (interior de um kylix ático de 
figuras vermelhas), 490-480 a. C. Diâm. 0,30 m. Louvre, 
Paris.
 O oráculo de Delfos responde “o mais justo é o mais belo” 
 Para a civilização grega (no seu princípio) o conceito “Belo” está relacionado com o 
verdadeiro, o correto, o que é bondoso. A beleza não possuía estatuto autônomo. Para Platão 
beleza e bem andam juntos. Kalokagathia – beleza-bondade
 Nesse sentido a “verdade” das obras deveria ser explicitada de alguma forma, e a liberdade 
dos movimentos imprimia nas obras de arte essa “verdade”, ou em uma visão contemporânea 
a realidade. Associa-se a isso a apropriada medida e a simetria das partes
A busca pelo movimento (anunciado ou em repouso) é facilmentepercebido na evolução da 
arte, principalmente na evolução da escultura
 Escultura arcaica
 Escultura clássica
 Escultura do séc. IV a.C.
 Escultura Helenística
ESCULTURA ARCAICA
 Novos temas orientalizantes – lutas de animais, monstros alados, cenas de combate –
penetram através de relevos de marfim e trabalhos de metal da Fenícia e Síria (Mesopotâmia e 
Egito).
Arquitetura monumental e escultura em pedra – existiam pequenas colônias de gregos no 
Egito – talvez influência – tradição egípcia assimilada e helenizada.
Kouroi – plural 
de Kouros 
(homem jovem)
 Kouroi (masculino) e Korai (feminino) - estátuas gregas das mais antigas.
Figura de Jovem 
(Kouros), 600 
a.C. Mármore, 
alt. 1,86 m. 
Museu 
Metropolitano de 
Arte, New York.
Kroisos (Kouros 
de Anavysos), 
525 a. C. 
Mármore, alt. 
1,96 m. Museu 
Nacional de 
Atenas.  Kouros (plural = Kouroi)
Figura Feminina (Koré), 650 
a.C. Calcário, alt. 0,62 m. 
Louvre, Paris.
Koré com Peplos Dórico, 530 a. C. 
Mármore, alt. 1,22 m. Museu da 
Acrópole, Atenas.
 Koré (plural = Korai)
 Primeiras estátuas de vulto redondo, em tamanho natural e de pedra, em pé, sem apoio.
 Não há vão nas figuras egípcias de pedra.
 Existe diferença de intenção artística – figuras gregas mais vivas, olham-nos diretamente e 
não olhar vago como as egípcias.
 Kouroi sempre nus e korai vestidas.
 Época arcaica – muito produtiva, mas poucas 
modificações em suas linhas gerais.
Ausência de diferenciação – característica 
essencial.
 Não são deuses nem homens – seres intermédios 
– tipos de um ideal de perfeição físico e de vitalidade 
como heróis – história e mitologia.
Kroisos (Kouros de Anavysos), 525 a. 
C. Mármore, alt. 1,96 m. Museu 
Nacional de Atenas.
Moscophoro (O Homem com o Vitelo), 
570 a. C. Mármore, alt. 1,65 m. Museu 
da Acrópole, Atenas.
 Estátua funerária de Kroisos – feita 75 anos depois – herói 
tombado no campo de batalha.
 Esculturas originalmente pintadas.
 Nova elasticidade, melhor representação.
 Moscophoro – fase anterior à 
transformação
 Barba – sinal de idade avançada.
 Sorriso – até 500 a.C.
 Grau mais requintado da escultura 
arcaica – corresponde à fase da 
pintura cerâmica de figuras negras.
Cabeça Rampin, 560 a. C. Mármore, alt. 
cabeça 0,29 m. Louvre, Paris.
 Koré mais variadas – figura vestida – conjungar 
corpo e roupagem – traje reflete mudança de hábito 
e diferentes locais.
Hera, de Samos, 570-560 a. C. Mármore, alt. 1,93 
m. Louvre, Paris.
Koré com Peplos Dórico, 530 a. C. Mármore, alt. 
1,22 m. Museu da Acrópole, Atenas.
 Koré com peplos dórico – mão esquerda à frente 
com objeto votivo, tratamento mais orgânico dos 
cabelos, rosto com sorriso – um século depois da 
primeira koré – corresponde à fase das figuras 
vermelhas da arte arcaica.
 Uma década depois – Koré, de Quios.
Hera, de Samos, 570-560 a. C. Mármore, alt. 1,93 m. 
Koré, de Quios (?), 520 a. C. Mármore, 
alt. 0,55 m. Museu da Acrópole, Atenas.
ESCULTURA ARQUITETURAL
 Quando começaram a construir os templos de pedra.
 Egípcios e mesopotâmios já faziam – egípcios com menor 
profundidade que os demais. 
 Hititas – monstros guardiães nas portas dos palácios, etc.
 Lajes delgadas e leves.
 Leões de Micenas – antepassados da escultura arquitetural 
grega.
Templo de Artemis, Corfu
 Escultura para cobrir um vão, mas elementos mais 
recortados para se destacarem claramente do fundo.
 Escultor grego - desejo de afirmar a independência 
de suas figuras da estrutura arquitetônica.
 Górgona com dois leões para guardar o templo contra 
as forças do mal e narrativas (figuras menores).
 Posteriormente, o tema narrativo dominará o 
heráldico. (Ciência das figuras e cores do escudo de armas, 
conjunto dos emblemas de brasão)
 Frontão – local mais adequado para receber uma 
escultura arquitetural.
 Às vezes, estátuas de terracota em pé, em 
cima dos ângulos do frontão, para romper o 
rígido contorno.
 Outras vezes, baixos relevos na zona 
horizontal abaixo do frontão.
 Às vezes, estátuas de terracota em pé, em 
cima dos ângulos do frontão, para romper o 
rígido contorno.
 Outras vezes, baixos relevos na zona 
horizontal abaixo do frontão. 
Arquitetura jônica – supressão dos tríglifos e 
friso (faixa contínua) pintado ou esculpido.
 Às vezes, os jônios substituíam colunas de 
pórticos por estátuas femininas.
Tesouro de Siphnos, Delfos
 Templo pequeno destinado a guardar 
oferendas votivas – aprox. 525 a.C. – ilha 
jônica de Siphnos.
 Parte mais notável - friso.
Reconstituição 
da fachada do 
Tesouro de 
Siphnos, no 
Santuário de 
Apolo, em 
Delfos. Museu 
de Delfos
Batalha dos 
Deuses e dos 
Gigantes, friso 
setentrional do 
Tesouro de 
Siphnos, 530 
a.C. Mármore. 
Alt. 0,66m. 
Museu de 
Delfos
 Batalha dos deuses contra os gigantes – borda inferior saliente como um palco. Figuras em 
primeiro plano, braços e pernas em vulto redondo, nos demais planos, gradualmente menos 
reveladas até se apagarem no fundo.
Templo de Égina
 Baixo-relevo abandonado – tímpanos – e substituídos por estátuas integradas no espaço 
triangular.
Aprox. 490 a.C. – última fase da evolução da escultura arcaica – a altura das figuras 
decresce acompanhando a descida do triângulo.
 No centro, Atena, batalha entre gregos e troianos.
Héracles ajoelhado, 
do frontão oriental 
do Templo de Égina, 
490 a.C. Mármore, 
alt. 0,79m. 
Glipoteca, Munique.
 Correspondência de atitudes nas metades do 
tímpano – equilíbrio e ordem – estátuas como 
elementos de um conjunto.
 Escultura retrata nobreza de espírito e 
dignidade, mesmo perante sofrimento.

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