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Cuidados de Enfermagem - Enfermagem Florence

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
1 
 
 
Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788
CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
2 
 
 
 
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
ENFERMAGEM FLORENCE 
 
 
 
 
 
 
MARCYH FLORENCE 
 
 
 
 
 
 
2° Edição 
Porto Alegre 2020 
 
© Todos os direitos reservados. 
Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização 
expressa do autor. 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
3 
 
 
Marcyh Florence 
 
E-book: Cuidados de Enfermagem 
Arte da capa: D. D. Pazze 
Diagramação: D. D. Pazze 
 
 
Florence, Marcyh - 2° Edição – Publicação independente 2020. 
 
 
© Todos os direitos reservados Enfermagem Florence 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a 
autorização expressa do autor. 
 
 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
4 
 
Agradecimentos 
 
Primeiramente gostaria de agradecer por ter adquirido nosso E-book de 
Cuidados de Enfermagem. 
Espero que o conteúdo que apresento aqui ajude você da mesma forma 
que ajudaram a mim. 
Esse material foi criado para auxiliar em seus estudos e durante os 
procedimentos do dia a dia, otimizar seu tempo e oferecer maior segurança. 
Esse material é de extrema importância no dia a dia de todos que prestam 
assistência, pois está diretamente relacionado com a qualidade e segurança do 
nosso atendimento e da eficácia dos procedimentos realizados. 
O objetivo desse material é guiar você durante sua trajetória estudantil e 
profissional, pois cada conteúdo que você encontrar aqui foi pensado baseado 
no seu dia a dia para que se tornasse prático e rápido de acordo com sua 
necessidade. 
Mas não é só isso, esse conteúdo vai estar sempre sendo atualizado e 
estaremos criando novos conteúdos e adicionando ao nosso E-book de 
Cuidados de Enfermagem. 
A Enfermagem Florence surgiu com o objetivo de auxiliar estudantes e 
profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, através de 
publicações de artigos e vídeo aulas, mantendo sempre a qualidade dos 
conteúdos produzidos, procurando estar sempre atualizada em prol do 
crescimento dessa profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
5 
 
Sumário 
6 Metas internacionais de segurança do paciente ............................................. 9 
1. Identificação do paciente ......................................................................... 9 
2. Comunicação efetiva ............................................................................... 9 
3. Uso de medicamentos ........................................................................... 10 
4. Cirurgia segura ...................................................................................... 10 
5. Higiene das mãos .................................................................................. 10 
6. Risco de queda ...................................................................................... 11 
Os 13 certos na administração de medicamentos ............................................ 12 
Os 13 certos na administração de medicamentos ........................................ 12 
Sonda Vesical de Demora ................................................................................ 15 
Competência ................................................................................................. 15 
Sondagem vesical de demora ....................................................................... 15 
O que é a sonda vesical de demora .............................................................. 15 
Materiais para passagem de sonda vesical de demora ................................ 16 
Cuidados com a Sonda Vesical de Demora .................................................. 16 
Cistostomia ....................................................................................................... 18 
Competência ................................................................................................. 18 
O que é cistostomia ...................................................................................... 18 
O que é a sonda de cistostomia .................................................................... 18 
Materiais para passagem de cistostomia ...................................................... 19 
Cuidados com a Cistostomia......................................................................... 19 
Sonda Nasoenteral ........................................................................................... 21 
Competência ................................................................................................. 21 
O que é a sondagem nasoenteral ................................................................. 21 
O que é a sonda nasoenteral ........................................................................ 21 
Materiais para passagem de sonda nasoenteral........................................... 22 
Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral .................................. 23 
Sonda Nasogástrica ......................................................................................... 24 
Competência ................................................................................................. 24 
O que é a sondagem nasogástrica ............................................................... 24 
O que é a sonda nasogástrica ...................................................................... 24 
Materiais para passagem de sonda nasogástrica ......................................... 25 
Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica ................................. 25 
Gastrostomia .................................................................................................... 27 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
6 
 
Competência ................................................................................................. 27 
O que é a gastrostomia ................................................................................. 27 
O que é sonda de gastrostomia .................................................................... 27 
Materiais para passagem de gastrostomia ................................................... 28 
Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia............................................... 28 
Intubação Endotraqueal ................................................................................... 30 
Competência ................................................................................................. 30 
O que é intubação endotraqueal ................................................................... 30 
O que é o tubo endotraqueal ........................................................................ 30 
Materiais para intubação endotraqueal ......................................................... 31 
Cuidados com paciente intubado .................................................................. 31 
Traqueostomia ................................................................................................. 33 
Competência ................................................................................................. 33 
O que é traqueostomia .................................................................................. 33 
Materiais para realizar a traqueostomia ........................................................ 33 
Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia ............................................ 34 
Dreno de tórax ..................................................................................................36 
Competência ................................................................................................. 36 
O que é drenagem torácica ........................................................................... 36 
O que é dreno de tórax ................................................................................. 36 
Materiais para drenagem torácica ................................................................. 37 
Cuidados com o Dreno de Tórax .................................................................. 37 
Cateter de PICC ............................................................................................... 39 
Competência ................................................................................................. 39 
O que é a inserção do cateter de PICC ........................................................ 39 
O que é o cateter de PICC ............................................................................ 39 
Materiais para passagem de cateter de PICC............................................... 40 
Cuidados com cateter de PICC ..................................................................... 40 
Cateter Venoso Periférico ................................................................................ 43 
Competência ................................................................................................. 43 
O que é cateter venoso periférico ................................................................. 43 
Materiais para punção com cateter venoso periférico ................................... 43 
Cuidados com Cateter Venoso Periférico ..................................................... 44 
Cateter Venoso Central .................................................................................... 45 
Competência ................................................................................................. 45 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
7 
 
O que é cateter venoso central ..................................................................... 45 
Materiais para punção com cateter venoso central ....................................... 45 
Cuidados com Cateter Venoso Central ......................................................... 46 
Administração de Medicamentos ..................................................................... 47 
Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos ................... 47 
Drogas vasoativas ............................................................................................ 49 
Catecolaminas .............................................................................................. 49 
Vasodilatadores ............................................................................................ 50 
Cuidados com drogas vasoativas ................................................................. 51 
Cuidados com as queimaduras ........................................................................ 53 
Cuidados com Lesão por Pressão ................................................................... 54 
Colostomia ....................................................................................................... 55 
Competência ................................................................................................. 55 
O que é colostomia ....................................................................................... 55 
Cuidados com Colostomia ............................................................................ 55 
Toracocentese .................................................................................................. 57 
Competência ................................................................................................. 57 
O que é toracocentese .................................................................................. 57 
Materiais para realizar a toracocentese ........................................................ 57 
Cuidados com Toracocentese....................................................................... 58 
Nebulização ...................................................................................................... 60 
Competência ................................................................................................. 60 
O que é nebulização ..................................................................................... 60 
Materiais para realizar nebulização ............................................................... 60 
Cuidados com Nebulização .......................................................................... 61 
Flebite............................................................................................................... 62 
O que é flebite ............................................................................................... 62 
Cuidados com Flebite ................................................................................... 62 
Aplicação de calor e frio ................................................................................... 64 
O que é aplicação de calor e frio................................................................... 64 
Cuidados com a aplicação de calor e frio ..................................................... 64 
Transfusão Sanguínea ..................................................................................... 66 
O que é transfusão sanguínea ...................................................................... 66 
Cuidados com a transfusão sanguínea ......................................................... 66 
Sobre Autora .................................................................................................... 69 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
8 
 
Criadora dos conteúdos: ............................................................................... 70 
Conecte-se a Autora ........................................................................................ 71 
 
 
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9 
 
6 Metas internacionais de segurança do paciente 
 
1. Identificação do paciente 
 
- Essa etapa inicia no momento da admissão do paciente. 
- É colocada uma pulseira de cor branca no membro superior esquerdo, 
com nome completo e data de nascimento. 
 
2. Comunicação efetiva 
 
- É de extrema importância que as informações sejam completas e claras. 
- Devemos ouvir atentamente, anotar e repetir, para garantir a efetividade 
da comunicação. 
- Precisamos registrar em prontuário todas as informações necessárias. 
 
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10 
 
3. Uso de medicamentos 
 
- Essa meta se refere aos medicamentos de alta vigilância, com o objetivo 
de melhorar a segurança dos mesmos. 
- Está relacionado ao seu armazenamento, movimentação e utilização. 
- Devemos ter muita atenção, pois alguns desses medicamentos possuem 
o nome, a grafia e aparência semelhantes. 
 
4. Cirurgia segura 
 
- Os profissionais envolvidos devem garantir o local correto, o procedimento 
correto e a cirurgia no paciente correto. 
- É de extrema importância que o check-list cirúrgico ou time out seja 
preenchido adequadamente, garantindo assim a segurança do paciente. 
 
5. Higiene das mãos 
 
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11 
 
- Tem o objetivo de reduzir o risco de infecção associado à assistência. 
- Todos os profissionais de saúde devem seguir os 5 momentos de higiene 
das mãos, para que o cuidadoseja realizado da forma mais adequada. 
 
6. Risco de queda 
 
- Essa meta se refere aos pacientes que possuem riscos de queda. 
- Para essa avaliação, existe a escala de Morse, que possui 6 critérios de 
avaliação para risco de queda. 
- Possui a classificação de: risco baixo, médio e alto. 
- Pacientes que possuem risco de queda devem ser identificados com 
pulseiras, sendo: amarela para (risco baixo) e laranja para (risco médio e alto), 
além de fazer o registro em prontuário. 
 
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12 
 
Os 13 certos na administração de medicamentos 
 
 
 
Primeiramente, gostaria de esclarecer que conforme o Protocolo da 
ANVISA juntamente com o Ministério da Saúde, ainda é dito que são 9 certos na 
administração dos medicamentos. 
São esses os dados cobrados pelos concursos públicos atualmente. 
Para maiores esclarecimentos, consulte as referências citadas acima: 
ANVISA e Ministério da Saúde. 
Porém, existem algumas Instituições que já utilizam os 13 certos na 
administração de medicamentos. 
Isso seria uma tendência, que com o passar do tempo essas Organizações 
adotassem cada vez mais medidas preventivas, com o objetivo de manter a 
Segurança do Paciente. 
 
Os 13 certos na administração de medicamentos 
 
1- Prescrição correta 
 Nome completo do paciente; 
 Data de nascimento; 
 Número do atendimento; 
 Número da prescrição; 
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13 
 
 Data atualizada; 
 
2- Paciente certo 
Conferir a pulseira de identificação do paciente, com nome completo 
e data de nascimento. 
 
3- Medicamento certo 
Verificar atentamente qual o medicamento está prescrito e se o 
paciente não possui algum tipo de alergia ao composto. 
4- Validade certa 
Observar a data de validade antes de administrar o medicamento. 
 
5- Forma / apresentação certa 
Verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação 
correta, como por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de sódio 
20%. 
 
6- Dose certa 
Observar com atenção a dose prescrita, como por exemplo, 
paracetamol 750 mg 1 comprimido via oral de 8/8 horas. 
 
7- Compatibilidade certa 
Verificar se a medicação administrada é compatível com outra que 
o paciente já recebe, pois existem algumas drogas que não podem 
ser administradas juntas. 
 
8- Orientação ao paciente 
Comunicar o paciente quando você for medicá-lo, avisando qual é o 
medicamento e a via, pois é um direito do mesmo saber o que está 
recebendo. 
 
9- Via de administração certa 
Observar atentamente qual a via de administração do medicamento 
conforme prescrição médica, pois alguns medicamentos possuem 
diversas vias de administração. 
 
10- Horário certo 
Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o 
tratamento seja mais eficaz. 
 
11- Tempo de administração certo 
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14 
 
É de extrema importância que o medicamento seja infundido no 
tempo certo, pois existem alguns medicamentos que precisam de 
um tempo X para fazer o efeito esperado, como por exemplo, os 
antibióticos. 
 
12- Ação certa 
Devemos observar se o paciente não irá apresentar uma reação 
adversa ao medicamento durante sua administração, para que seja 
atendido o mais rápido possível. 
 
13- Registro certo 
É importante que seja registrado no prontuário do paciente o 
medicamento administrado, com a hora, a dose e a via e se o 
paciente apresentou alguma reação durante o tratamento. 
 
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15 
 
Sonda Vesical de Demora 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do enfermeiro. 
 
Sondagem vesical de demora 
 
É introduzida a sonda pela uretra, seja ela feminina ou masculina e chega 
até a bexiga. 
Além disso, tem como objetivo realizar uma drenagem contínua de urina, 
utilizando um sistema fechado. 
 
O que é a sonda vesical de demora 
 
É feito de material flexível de látex ou silicone e atóxico. 
Pode ser de 2 ou 3 vias. 
Possui uma embalagem individual tipo blister, ou seja, sua abertura é fácil 
e em papel grau cirúrgico. 
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16 
 
A sua embalagem é esterilizada a gás óxido de etileno. 
É composto por: 
A sonda de duas vias possui: 
Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar 
drenagem); 
Parte menor usada para insuflar o balão. 
 
A sonda de três vias possui: 
Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar 
drenagem); 
Parte menor usada para insuflar o balão; 
Possui uma via de irrigação. 
 
Materiais para passagem de sonda vesical de demora 
 
 Sonda vesical de demora com numeração adequada; 
 Bolsa coletora de sistema fechado; 
 Seringa de 20 ml para insuflar balão; 
 Água destilada 20 ml; 
 Xylocaína gel; 
 Luvas de procedimento; 
 Luva estéril; 
 Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); 
 Clorexidina degermante usado para higienização íntima antes do 
procedimento; 
 Gaze; 
 Micropore; 
 Esparadrapo; 
 Clorexidina aquosa para realizar assepsia do meato uretral; 
 Kit de sondagem vesical estéril. 
 
Cuidados com a Sonda Vesical de Demora 
 
 Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada; 
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17 
 
 Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada 
troca; 
 Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário; 
 Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a 
drenagem seja feita de forma adequada; 
 Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação; 
 Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se 
manter o clamp fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário; 
 Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em 
caso de controle hídrico; 
 Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de 
urina para exames; 
 Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para 
punção do sistema fechado de sondagem, no silicone para coleta de 
urina; 
 Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone 
para coleta de urina; 
 Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com 
identificação do paciente, data e hora e forma dessa coleta; 
 Encaminhar coleta ao laboratório; 
 Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a 
segurança do paciente quando for indicado, consequentemente evita que 
a sonda seja tracionada. 
 
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18 
 
Cistostomia 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é cistostomia 
 
É um procedimento que consiste em uma incisão cirúrgica realizada na 
pelve, ou seja, (região abaixo da cicatriz umbilical, e acima da genitália), sendo 
utilizada anestesia local. 
Depois disso, é introduzida a sonda para realizar o esvaziamento da 
bexiga. 
 
O que é a sonda de cistostomia 
 
É utilizada a mesma sonda citada para realização de sondagem vesical de 
demora (sonda tipo foley). 
 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
19 
 
Materiais para passagem de cistostomia 
 
 Sonda tipo foley com numeração adequada; 
 Bolsa coletora de sistema fechado; 
 Seringa de 20 ml para insuflar balão; 
 Água destilada 20 ml;Xylocaína gel; 
 Luvas de procedimento; 
 Luva estéril; 
 Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); 
 Clorexidina degermante usado para higienização íntima antes do 
procedimento; 
 Gaze; 
 Micropore; 
 Esparadrapo; 
 Clorexidina aquosa para realizar assepsia do meato uretral; 
 Kit estéril para passagem da sonda; 
 Medicação anestésica conforme orientação médica. 
 
Cuidados com a Cistostomia 
 
 Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada; 
 Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada 
troca; 
 Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário; 
 Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a 
drenagem seja feita de forma adequada; 
 Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação; 
 Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se 
manter o clamp fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário; 
 Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em 
caso de controle hídrico; 
 Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de 
urina para exames; 
 Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para 
punção do sistema fechado de sondagem, no silicone para coleta de 
urina; 
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20 
 
 Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone 
para coleta de urina; 
 Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com 
identificação do paciente, data e hora e forma dessa coleta; 
 Encaminhar coleta ao laboratório; 
 Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a 
segurança do paciente quando for indicado, consequentemente evita que 
a sonda seja tracionada. 
 
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21 
 
Sonda Nasoenteral 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do enfermeiro. 
 
O que é a sondagem nasoenteral 
 
É um procedimento no qual é introduzida a sonda por via nasal ou oral e 
chega até o estômago ou intestino (duodeno ou jejuno), dependendo da 
indicação do paciente. 
Esse procedimento é indicado em casos em que a alimentação não pode 
ser administrada pelo método convencional, ou seja, ingestão via oral. 
 
O que é a sonda nasoenteral 
 
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 
22 
 
É feita de material flexível, atóxico de poliuretano e silicone. A sonda tem 
marcadores de graduação. Contém uma linha radiopaca na sua extensão. 
Possui um conector em "Y", de ajuste fácil a todos os equipos. 
Além disso, são resistentes e suportam longos períodos em contato com a 
acidez do suco gástrico sem perder suas propriedades. 
Acompanham fio guia em aço inoxidável com modelo para adulto e infantil 
e fio guia em nylon com modelo para neonatologia e pediatria. 
Tem o comprimento de até 120 cm dependendo do fabricante. 
Possui uma embalagem individual tipo blister, ou seja, sua abertura é fácil 
e em papel grau cirúrgico. 
A sua embalagem é esterilizada a gás óxido de etileno. 
É composto por: 
 Conector em "Y" com sistema de fechamento. 
 A parte maior é usada para conectar o equipo de dieta. 
 A parte menor é usada para conectar seringas na administração de 
medicamentos e realizar a lavagem da sonda. 
 Possui uma ogiva distal de tungstênio, que possibilita o seu 
posicionamento além do esfíncter piloro. 
 
Materiais para passagem de sonda nasoenteral 
 
 Sonda nasoenteral com numeração adequada; 
 Fio guia (mandril); 
 Seringa de 20 ml para injetar ar; 
 Estetoscópio para checar o posicionamento; 
 Xylocaína gel, usado para lubrificar e diminuir o desconforto; 
 Luvas de procedimento; 
 Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); 
 Gaze; 
 Micropore; 
 Esparadrapo. 
 
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Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral 
 
 Em primeiro lugar, testar posicionamento da sonda antes da 
administração de dietas ou medicamentos, injetando 20ml de ar e 
auscultando com o estetoscópio simultaneamente; 
 Manter a fixação da sonda sempre íntegra; 
 Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando 
necessário; 
 Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco 
aspiração; 
 Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de 
dietas e medicações. Isso evita a obstrução dessa sonda; 
 Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e 
medicamento; 
 Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, 
identificando com data e turno dessa troca; 
 Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto em parada 
cardiorrespiratória, lavar a sonda com 20 ml de água; 
 Anotar o volume total infundido de dieta e medicamentos durante o 
plantão; 
 Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a 
segurança do paciente quando for indicado, para evitar que a sonda seja 
tracionada. 
 
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Sonda Nasogástrica 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do enfermeiro. 
 
O que é a sondagem nasogástrica 
 
É um procedimento no qual é introduzido um tubo plástico por via nasal ou 
oral e chega até o estômago. 
Esse procedimento é indicado para descomprimir o estômago, remover gás 
e líquidos. 
Pode ser administrado medicamentos por essa sonda. 
 
O que é a sonda nasogástrica 
 
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Principais tipos de sonda nasogástrica 
 Sonda levine: pode ser encontrada em plástico ou borracha e é 
aplicada para administração de medicamentos e alívio de gases ou 
líquidos do intestino. 
 Sonda nutriflex: sonda utilizada para alimentação. Possui 
características que facilitam a inserção. 
 Sonda gástrica simples: utilizada na descompressão do 
estômago e para deixá-lo vazio. 
 Sonda S-B: aplicada para tratar o sangramento de varizes 
esofágicas. 
 
Materiais para passagem de sonda nasogástrica 
 
 Bandeja; 
 Songa gástrica número 14, 16 ou 18; 
 Seringa de 20 ml; 
 Luvas de procedimento; 
 Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); 
 Xylocaína gel; 
 Gaze; 
 Micropore; 
 Esparadrapo; 
 Frasco coletor com graduação; 
 Estetoscópio; 
 Tesoura. 
 
Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica 
 
 Quando a sonda for aberta você deve dobrar sua extremidade para 
evitar a entrada de ar; 
 Verificar se há presença de resíduos, aspirando o conteúdo 
gástrico, depois disso, pode administrar a alimentação ou medicamentos; 
 Fechar a sonda 30 minutos antes da administração de dieta ou 
medicamentos; 
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 Manter a sonda fechada 30 minutos depois da administração de 
dieta ou medicamentos; 
 Lavar a sonda com mais ou menos 20 ml de água após 
administração de dieta ou medicamentos, ou seja, evitar a obstrução da 
sonda; 
 Manter a fixação da sonda sempre íntegra; 
 Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando 
necessário; 
 Manter cabeceira elevada de 30° a 45° durante o período que o 
paciente estiver com a sonda gástrica; 
 Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e 
medicamento; 
 Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem; 
 Além disso, deve-se utilizar contenção mecânica em membros 
superiores para a segurança do paciente quando for indicado, para evitar 
que a sonda seja tracionada. 
 
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Gastrostomia 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é a gastrostomia 
 
É um procedimento cirúrgico, realizado pelo cirurgião que consiste em uma 
comunicação entre o estômago com o meio exterior. 
A Gastrostomia pode ser feita através de cirurgia ou de forma endoscópica. 
 
O que é sonda de gastrostomia 
 
 É feito de material flexível de silicone. 
 Possui uma linha radiopaca. 
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 Tem um sistema de trava para conexão de extensores para 
alimentação. 
 
Materiais para passagem de gastrostomia 
 Bandeja; 
 Sonda para gastrostomia com numeração adequada; 
 Adaptador para a sonda de alimentação; 
 Anel de vedação; 
 Fio guia; 
 Alça para endoscópio (se for o caso); 
 Bisturi; 
 Campo estéril; 
 Solução de PVPI; 
 Kit estéril para passagem da sonda; 
 Medicação anestésica conforme orientação médica. 
 Seringa de 20 ml; 
 Luva estéril; 
 Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); 
 Xylocaína gel; 
 Gaze; 
 Micropore; 
 Estetoscópio; 
 Tesoura. 
Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia 
 
 Em primeiro lugar, lavar a sonda com 20 ml de água antes e após 
administração de dietas e medicações. Isso evita a obstrução dessa 
sonda; 
 Manter local da gastrostomia sempre limpo e seco; 
 Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco 
aspiração; 
 Realizar higiene oral conforme protocolo institucional; 
 Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e 
medicamento; 
 Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, 
identificando com data e turno dessa troca; 
 Verificar diariamente a presença de vazamento de secreção 
gástrica ou de dieta e examinar a inserção da sonda para sinais e 
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sintomas de infecção como: eritema, edema, dor, presença de exsudato 
com odor fétido ou febre. Se presentes, comunicar equipe médica; 
 Aplicar protetor cutâneo ou creme barreira na pele periestoma; 
 Manter roldana externa da sonda ajustada à pele; 
 Não tracionar a sonda; 
 Não pinçar ou clampear o tubo com pinça (utilizar o clampe da 
própria sonda); 
 Manter a sonda sempre fechada quando não estiver em uso; 
 Utilizar contenção mecânica em membros superiores. 
 
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Intubação Endotraqueal 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico, ou enfermeiro capacitado em 
casos de emergência. 
 
O que é intubação endotraqueal 
 
É um procedimento de suporte de vida avançado, no qual o médico utiliza 
um equipamento chamado "laringoscópio" para visualizar a laringe e depois 
introduzir o tubo na traqueia. 
 
O que é o tubo endotraqueal 
 
É feito de material plástico. 
Possui marcadores de graduação em centímetros. 
É fabricado com material atóxico, translúcido e radiopaco. 
Possui embalagem individual tipo blister. 
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Permite fácil abertura em papel grau cirúrgico. 
Está disponível com e sem balão. 
É composto por: 
 Conector universal; 
 Marcador de graduação; 
 Linha radiopaca; 
 Marcador de profundidade; 
 Balão piloto; 
 Válvula para conectar a seringa (aonde é feita a insuflação do balão 
com ar); 
 Balonete. 
 
Materiais para intubação endotraqueal 
 
 Bandeja; 
 Tubo traqueal; 
 Fio guia (mandril); 
 Seringa de 10 ou 20 ml; 
 Laringoscópio com cabo e lâmina (curva ou reta); 
 Xylocaína gel; 
 Luvas de procedimento; 
 Medicamentos para sedação; 
 Equipamentos de proteção individual; 
 Gaze; 
 Cadarço; 
 Ambú; 
 Parede de oxigênio montada e testada; 
 Estetoscópio para checar o posicionamento; 
 Materiais para aspiração de vias aéreas; 
 Filtro; 
 Ventilador mecânico montado e testado. 
 
Cuidados com paciente intubado 
 
 Observar constantemente o padrão ventilatório; 
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 Estar atento sempre ao nível da comissura labial; (que é o valor em 
centímetros que o tubo está inserido na traqueia, o valor que deverá ser 
anotado em prontuário é o valor que está mais próximo ao dente ou lábios 
do paciente, esse valor é aquele inicial que foi inserido pelo médico no 
momento da intubação); 
 Verificar grau de sedação através da escala de Ramsay e escala 
de RASS para agitação e sedação; 
 Utilizar a escala de BPS para avaliar a dor em paciente sedado e/ou 
em ventilação mecânica; 
 Realizar higiene oral a cada 6 horas e quando necessário; 
 Realizar aspiração de vias aéreas quando necessário; (a ordem 
para aspiração é: TUBO ENDOTRAQUEAL ---- NARIZ ---- BOCA (essa 
ordem é feita levando em consideração a parte mais estéril para a parte 
mais contaminada); 
 Inflar balonete de 20 a 30 cmH2O e registrar em prontuário; 
 Pressões superiores podem gerar lesões na parede da traqueia e 
pressões menores podem levar a broncoaspiração; 
 Realizar troca da fixação do tubo; 
 Utilizar conteção mecânica em membros superiores para a 
segurança do paciente; (e evitar que o tubo seja tracionado); 
 Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. (isso também evita a 
broncoaspiração e a pneumonia associada a ventilação mecânica). 
 
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Traqueostomia 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é traqueostomia 
 
É um procedimento cirúrgico, realizado pelo cirurgião que consiste em uma 
abertura na parede da traqueia. 
Essa abertura é feita por meio de um tubo de metal ou plástico (cânula), 
permitindo a entrada do fluxo do ar, melhorando o processo respiratório do 
paciente. 
 
Materiais para realizar a traqueostomia 
 
 Cânula de traqueostomia com numeração adequada; 
 Cadarço ou fixador próprio para traqueostomia; 
 Seringa de 20 ml; 
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 Seringa de 10 ml e 5 ml; 
 Agulhas descartáveis 30x8 e 13x4; 
 Luva estéril; 
 Máscaras; 
 Gorro; 
 Capote estéril; 
 Campo estéril; 
 Bandeja de traqueostomia; 
 Xylocaína ampola; 
 Fio de nylon 3,0; 
 Sondas de aspiração ou frasco coletor rígido para aspiração 
traqueal; 
 Ambú conectado à fonte de oxigênio; 
 Foco. 
 Fio guia (mandril); 
 Medicamentos para sedação conforme orientação médica; 
 Equipamentos de proteção individual; 
 Gaze; 
 Filtro; 
 Ventilador mecânico montado e testado. 
 
Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia 
 
 Em primeiro lugar, limpar a cânula interna com solução de água 
oxigenada 10 vol. para evitar sua obstrução; 
 Pode-se utilizar uma escova estéril para a remoção das 
incrustações na cânula interna (interna e externamente); 
 Realizar a aspiração de vias aéreas sempre que necessário; 
 Realizar higiene oral conforme protocolo institucional; 
 Verificar pressão do balonete caso o mesmo esteja insuflado e 
registrar o valor encontrado (os valores devem estar entre 25 e 35 mmHg 
ou 20 e 30 cmH2O) 
 (Pressões superiores a 30 cmH2O podem gerar lesões na parede 
da traqueia e pressões menores que 20cmH2O podem levar a 
broncoaspiração); 
 Realizar a troca da fixação da cânula diariamente e quando 
necessário; 
 Manter a cabeceirada cama elevada (para evitar pneumonia); 
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 A região entre a pele e a cânula deve ser protegida com 
gaze;Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a 
segurança do paciente quando for indicado. Isso evita que a cânula seja 
tracionada. 
 
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Dreno de tórax 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é drenagem torácica 
 
É um procedimento realizado pelo médico, que consiste na introdução de 
um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal. 
Possui o objetivo de remover líquidos e gases. 
 
O que é dreno de tórax 
 
É feito de material plástico rígido; 
Graduado a cada 50ml; 
Tem capacidade de 250, 500, 1000 e 2000 ml; 
É composto por: 
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 Extensão; 
 Respirador; 
 Tubo longo; 
 Clampe; 
 Conector. 
 
Materiais para drenagem torácica 
 
 Mesa auxiliar; 
 Caixa de pequena cirurgia; 
 Drenos de tórax compatíveis com a finalidade; 
 Gazes estéreis; 
 Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados; 
 Seringa 10ml descartável para anestesia; 
 Agulhas para anestesia (40×12 e 30×7); 
 clorexidina alcoólica a 0,5%; 
 Xylocaína 2% sem vasoconstritor; 
 Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi; 
 Luvas estéreis; 
 Campo fenestrado; 
 Água estéril para preenchimento do frasco de drenagem (+500ml); 
 Material para curativo. 
 
 
Cuidados com o Dreno de Tórax 
 
 Observar o aspecto e a quantidade da drenagem; 
 Manter uma boa fixação do dreno; 
 Manter frasco abaixo do nível do tórax; 
 Manter dreno conectado de forma adequada; 
 Manter frasco sempre com selo d’água e manter sua identificação 
correta; 
 Anotar quantidade e aspecto drenado a cada 6 horas; 
 Manter curativo sempre limpo; 
 Realizar curativo a cada 24 horas e quando necessário; 
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 Verificar a oscilação da coluna líquida (na inspiração sobe e na 
expiração desce, se houver alguma alteração nessa oscilação pode ser 
por obstrução do sistema, comunique o médico responsável) 
 Manter extensão do dreno sem dobras; 
 Ordenhar o dreno somente com orientação médica; 
 Manter clampe sempre aberto; 
 Verificar se não há exteriorização do dreno; 
 Observar presença de bolhas no frasco; 
 Manter aspiração contínua do dreno; 
 Orientar paciente e familiar sobre os cuidados com o dreno. 
 
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Cateter de PICC 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento realizado pelo enfermeiro capacitado. 
 
O que é a inserção do cateter de PICC 
 
O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascular 
de inserção periférica com localização central, com um ou vários lúmens. 
Então, este cateter vem sendo utilizado amplamente em pacientes em 
terapia infusional, uma vez que está associado ao menor risco de complicações 
mecânicas e infecciosas. 
 
O que é o cateter de PICC 
 
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É feito em material macio e flexível (silicone ou poliuretano). 
Graduado a cada centímetro em toda extensão. 
É radiopaco. 
 
Materiais para passagem de cateter de PICC 
 
 Mesa auxiliar; 
 Cateter de calibre adequado ao paciente; 
 Tesoura estéril; 
 Campo fenestrado estéril; 
 Campos simples estéreis; 
 Gorro cirúrgico; 
 Máscara cirúrgica; 
 Aventai estéril; 
 Óculos de proteção; 
 Luvas estéril; 
 Escova embebida com clorexidina degermante; 
 Frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2%; 
 Saches de álcool 70%; 
 Ampolas de solução fisiológica 0,9%; 
 Seringa de 10ml; 
 Agulha 40X12; 
 1 garrote; 
 Gaze estéril; 
 Fita métrica; 
 Fio gria; 
 Material para curativo (padronizado). 
 
 
Cuidados com cateter de PICC 
 
 Não utilizar seringa menor que 10 ml para infusão no cateter; 
 O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio-
X e sua avaliação pelo enfermeiro responsável pela passagem; 
 Não tracionar ou reintroduzir o cateter; 
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 Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro onde está 
inserido o cateter; 
 Limitar a 3 o número de tentativas de punção, pelo risco de 
infecção; 
 Utilizar soluções alcoólicas, na realização do curativo; 
 Não coletar amostras de sangue pelo cateter; 
 Não conectar dispositivo de duas ou mais vias; 
 Utilizar somente curativo transparente; 
 Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco 
de obstrução, hemólise e perda do cateter; 
 Caso este procedimento seja inevitável, devem ser observadas as 
medidas a seguir: 
 Atentar para a velocidade de infusão; 
 Lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a 
sua capacidade interna, após o término da infusão; 
 Nunca usar o cateter para administrações de volumes em alta 
pressão (isso pode causar o seu rompimento); 
 Proteger o cateter no momento do banho para não molhar; 
 Lavagem com pressão positiva/turbilhonamento; 
 Realizar anti-sepsia do hub (torneirinha) com álcool 70% antes da 
infusão de qualquer solução; 
 O primeiro curativo deve ser realizado com gaze e curativo 
transparente; 
 Os próximos curativos serão trocados a cada 7 dias (ou quando 
necessário) e devem ser realizados da seguinte forma: realizar 
antissepsia com clorexidina (aquosa ou alcoólica) e ocluir somente com 
filme transparente; 
 Trocar a tampa sempre que a mesma se perder ou contaminar por 
algum motivo, após infusão de hemocomponentes; 
 Trocar equipo fotoprotetor para NPT a cada término de bolsa; 
 Trocar equipo simples a cada 72 horas; 
 Verificar a circunferência do membro a cada 6 horas (é um cuidado 
de extrema importância, pois esse tipo de cateter pode causar trombose 
no membro; 
 Para a infusão de Fenitoína (hidantal) deve-se utilizar equipo com 
filtro (pois essa medicação tende a cristalizar, e isso pode obstruir o 
cateter). 
Procedimento de verificação da circunferência: 
– A medida deve ser realizada 2 cm acima do local da inserção; 
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– Caso a inserção seja em veia axilar, a medida é feita em cima do 
local da inserção. 
 
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Cateter Venoso Periférico 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento realizado pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem. 
 
O que é cateter venoso periférico 
 
O cateter venoso periférico é inserido em uma veia periférica para realizar 
a punção são utilizados (scalp ou abocath, dependendo da indicação). 
Os locais mais comuns para essa punção são: as veias localizadas no 
dorso da mão e na face anterior do antebraço: como por exemplo a veia basílica 
e cefálica. 
 
Materiais para punção com cateter venoso periférico 
 
 Bandeja; 
 Garrote; 
 Álcool a 70%; 
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 Bolas de algodão/gazes; 
 Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre 
da veia e rede venosa do paciente; 
 Filme transparenteestéril para fixação; 
 Luvas de procedimento; 
 Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o 
objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); 
 Material para permeabilização do cateter. 
 
Cuidados com Cateter Venoso Periférico 
 
 Escolher cateter e sítio de inserção mais adequado (isso tornará o 
tratamento mais eficaz); 
 Preparar a pele do paciente; 
 Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter; 
 Manter uma boa estabilização desse cateter (para evitar a perda do 
mesmo); 
 Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca); 
 Trocar equipo de medicação a cada 72 horas; 
 Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue 
antes de cada infusão (para garantir o funcionamento e a manutenção do 
cateter); 
 Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e 
calor); 
 Salinizar o cateter quando não estiver em uso; 
 O acesso venoso periférico deverá ser trocado a cada 72 horas 
(isso dependerá do protocolo institucional, pois algumas instituições 
realizam a troca a cada 96 horas); 
 Proteger o curativo na hora do banho; 
 Remover o cateter na suspeita de contaminação, complicações ou 
mau funcionamento. 
 
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Cateter Venoso Central 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é cateter venoso central 
 
O cateter venoso central é inserido numa veia de grosso calibre. 
Podendo ser em veia jugular, subclávia, axilar ou femoral. 
Atualmente encontramos cateter venoso central mono-lúmen, duplo-lúmen 
e triplo-lúmen. 
 
Materiais para punção com cateter venoso central 
 
 Bandeja; 
 Caixa de instrumental para pequenas cirurgias; 
 Campos e compressas estéreis; 
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 Cateter venoso central; 
 Solução antisséptica; 
 Seringa de 10 ml; 
 Seringa de 20 ml; 
 Agulha 30x7; 
 Agulha 40x12; 
 Fio mononylon (3-0 ou 4-0); 
 Lâmina de bisturi nº 11; 
 Ampola de 5ml de lidocaína 2% sem vasoconstrictor; 
 Gaze estéril; 
 Esparadrapo ou micropore; 
 Extensor; 
 Solução fisiológica 0,9%; 
 Equipo de soro; 
 Suporte de soro; 
 Foco de luz; 
 EPI (Luvas de procedimento e estéreis, óculos de proteção, 
máscara descartável, gorro e avental descartável); 
 Filme transparente estéril para fixação; 
 Material para permeabilização do cateter. 
 
Cuidados com Cateter Venoso Central 
 
 Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter; 
 Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca); 
 Trocar equipo de medicação a cada 72 horas; 
 Trocar equipo da administração de hemocomponenente a cada 
transfusão; 
 Trocar equipo da administração de plaquetas ao final da infusão; 
 Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e 
calor); 
 Nas primeiras 24 horas da passagem do cateter, manter curativo 
com gaze; 
 Após 24 horas da passagem do cateter, realizar curativo com filme 
transparente; 
 Realizar a técnica do curativo com material estéril; 
 Heparinizar via do cateter que não estiver em uso. 
 
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Administração de Medicamentos 
 
 
A administração de medicamentos é uma das atividades atribuídas à 
equipe de enfermagem. 
Isso exige do profissional muita responsabilidade, conhecimento e 
habilidade, garantindo assim a segurança do paciente. 
Todo medicamento deverá ser administrado mediante prescrição médica 
em prontuário do paciente, contendo: 
 Data; 
 Nome do medicamento (genérico ou comercial); 
 Dose; 
 Frequência; 
 Via de administração; 
 Assinatura do médico. 
Em situação de urgência / emergência, em casos de prescrição verbal, 
administre o medicamento, realize as devidas anotações e providencie logo 
após, o registro em prescrição médica. 
 
Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos 
 
 Boa iluminação no local de preparo; 
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48 
 
 Realizar a higiene das mãos; 
 Manter a Concentração e atenção durante o preparo da medicação; 
 Não interromper a tarefa antes de finalizada; 
 Manter a prescrição médica sempre à frente enquanto é preparada; 
 Realizar as três leituras do rótulo: 
1°- antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de 
medicamentos; 
2°- antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola; 
3°- antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola 
no recipiente. 
 Nunca administrar o medicamento sem rótulo, tendo como 
parâmetro apenas a cor; 
 Checar somente após aplicação ou ingestão do medicamento; 
 Caso não seja administrado o medicamento, checar motivo e 
justificar no relatório; 
 Nunca ultrapassar a dose prescrita; 
 Fique junto ao paciente até que ele tome o medicamento; 
 Anotar e comunicar alterações que o paciente apresentar; 
 Não deixe bolhas de ar no interior da seringa quando for administrar 
o medicamento; 
 Sempre identifique a medicação através de rótulos; 
 Não administre medicamentos em casos de letras ilegíveis; 
 Verifique se o paciente possui alguma alergia antes de administrar 
o medicamento; 
 Verifique se o cateter para administração do medicamento está 
adequado. 
 
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Drogas vasoativas 
 
 
 
Catecolaminas 
 
São importantes neurotransmissores. 
• Noradrenalina 
Indicação: 
– Sepse 
– Choque cardiogênico 
– Hipotensão severa 
– Ressuscitação cardiopulmonar 
Ações: 
Aumenta: 
– PA sistólica e diastólica 
– Resistência Vascular Sistêmica (RVS) 
– Contratibilidade cardíaca 
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OBS: Não administrar em caso de hipertensão. 
• Dopamina 
Indicação: 
– Persistência de oligúria 
– Choque com RVS diminuída 
– Baixo débito cardíaco 
Ações: 
Age: 
– Leito renal e coronariano 
Aumenta: 
– PA 
– FC 
• Dobutamina 
Indicação: 
– Choque cardiogênico 
– Insuficiência cardíaca congestiva 
– Baixo débito cardíaco 
– Pós operatório cardíaco 
Ações: 
Aumenta: 
– contratibilidade miocárdica 
– Débito cardíaco 
– Consumo de O2 pelo miocárdio 
Diminui: 
– Resistência Vascular Periférica 
 
Vasodilatadores 
 
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Dilatam os vasos sanguíneos, causando o relaxando do músculo liso que 
reveste suas paredes. 
Assim, o coração não fica sobrecarregado para bombear o sangue, a 
pressão arterial diminui por causa desse relaxamento. 
• Nitroprussiato de sódio (NPS) 
Indicação: 
– Crises hipertensivas 
– Insuficiência cardíaca congestiva 
Ações: 
Melhora: 
– Angina 
Diminui: 
– Pré carga cardíaca 
• Nitroglicerina (NTG) 
Indicação: 
– Angina instável 
– Insuficiência cardíaca sem hipotensão 
– Edema agudo de pulmão 
– Pós operatório de CRM 
Ações: 
Diminui: 
– Tônus 
– Pré carga 
– Trabalho cardíaco 
 
Cuidados com drogas vasoativas 
 
 Realizar os 13 certos da administração de medicamentos; 
 A infusão deve ser feita em veia calibrosa, de preferência em 
cateter venoso central (para evitar necrose por extravasamento da droga); 
 Se possível, infundir a droga em via exclusiva; 
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 A administraçãodeve ser feita em bomba de infusão (mantendo um 
controle rigoroso de gotejo); 
 Lavar a via com menor volume possível (evitando a administração 
em bolus); 
 Verificar a pressão arterial do paciente antes do início da infusão; 
 Controlar pressão arterial e frequência cardíaca de hora em hora; 
 Atentar para alterações do traçado de ECG; 
 Controlar débito urinário rigorosamente; 
 Realizar balanço hídrico; 
 Avaliar o enchimento capilar; 
 Verificar compatibilidade da droga com outras medicações; 
 Trocar a solução a cada 24 horas; 
 De preferência fazer o uso de PAM invasiva; 
 Atentar para alarmes dos monitores e bomba de infusão; 
 Qualquer alteração comunicar médico responsável imediatamente. 
 
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Cuidados com as queimaduras 
 
 
 
 Acalmar a vítima; 
 Permeabilizar as vias aéreas; 
 Em casos de queimaduras extensas, você deve utilizar lençóis 
limpos e secos; 
 Não retirar roupas “grudadas”; 
 Lavar em água corrente imediatamente; 
 Nunca fure as bolhas; 
 Retire anéis e adornos assim que possível; 
 Em casos de queimaduras pequenas, use curativo úmido, frio ou 
com soro fisiológico 0,9%; 
 Não use curativo úmido ou frio em queimaduras extensas; 
 Realizar higiene das mãos. 
 
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Cuidados com Lesão por Pressão 
 
 
 
 Realizar a avaliação de risco de lesão por pressão em todos os 
pacientes; 
 Reavaliar o risco de lesão por pressão em todos os pacientes; 
 Inspeção diária da pele (com maior atenção nas áreas de alto risco) 
= região sacral, dorsal, calcâneos, trocantérica; 
 Manter a pele hidratada e livre de umidade; 
 Otimizar a nutrição e hidratação (a nutrição adequada favorece a 
manutenção da integridade da pele); 
 Minimizar a pressão (a mudança de decúbito é essencial para 
minimizar a pressão); 
 Utilizar coxins para manter livre as proeminências ósseas; 
 Utilizar travesseiros abaixo da panturrilha; 
 De preferência manter o decúbito do paciente no máximo 30° para 
evitar o cisalhamento; 
 Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas; 
 Manter o paciente em poltrona por no máximo 2 horas; 
 Reposicionar o paciente que estiver na poltrona após 1 hora; 
 Considerar decúbito dorsal em caso do paciente estiver na 
poltrona; 
 Quando retornar ao leito, seguir a ordem de decúbito (lateralizado 
pra direita ou para a esquerda). 
 
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Colostomia 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é colostomia 
 
É um procedimento que consiste numa abertura da parede abdominal, para 
realizar uma ligação do intestino com a pele, permitindo a saída de fezes. 
É colocada a bolsa para armazenar temporariamente as eliminações 
intestinais. 
 
Cuidados com Colostomia 
 
 Observar sempre a integridade da pele; 
 Observar a coloração do estoma (deve ser vermelho brilhante); 
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 Realizar troca da bolsa quando estiver infiltrada, descolando ou 
vazando; 
 Manter a pele periestoma sempre limpa e seca; 
 Atentar quanto à presença de necrose, sangramentos e prolapso 
do estoma; 
 Esvaziar a bolsa quando atingir 2/3 da sua capacidade; 
 Realizar a anotação de enfermagem quanto ao aspecto e 
quantidade da eliminação intestinal; 
 Manter a bolsa sempre fechada. 
 
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Toracocentese 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento privativo do médico. 
 
O que é toracocentese 
 
A toracocentese é uma punção realizada na cavidade pleural, entre as 
pleuras parietal e visceral para remover acúmulo de líquidos presentes. 
 
Materiais para realizar a toracocentese 
 
 Bandeja; 
 Campo estéril; 
 Seringa de 20 ml; 
 Seringa de 10 ml; 
 Lidocaína a 2%; 
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 Solução antisséptica; 
 Luvas estéreis; 
 Jelco nº 14 ou 18; 
 Agulhas 40 x 12mm e 30 x 7mm; 
 Micropore ou esparadrapo; 
 Equipo de macrogotas; 
 Tubos estéreis para coleta do material; 
 Frasco para coleta da secreção. 
 
Cuidados com Toracocentese 
 
Antes do procedimento 
 Informar ao paciente sobre o exame; 
 Manter o paciente tranquilo e pedir sua colaboração para 
permanecer imóvel durante o procedimento; 
 Avaliar os sinais vitais e a função respiratória; 
 Posicionar o paciente; 
 Manter paciente em um ambiente calmo; 
 Manter o ambiente com temperatura adequada e não despir 
demais o paciente; 
 Reunir o material necessário para o procedimento, prontuário e 
exames; 
 Colocar paciente na posição correta e expor a zona que será feita 
a punção. 
Durante o procedimento 
 Auxiliar o médico durante a anestesia, punção, coleta de 
espécimes para análises e na adaptação do sistema de drenagem; 
 Manter paciente na posição correta durante todo o procedimento; 
 Observar paciente constantemente, verificando o pulso, a 
respiração e as queixas apresentadas; 
 No caso de toracocentese evacuadora não pode extrair mais de 
1500 ml de líquido, num período de 30 min. 
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Após o procedimento 
 Observar e registrar as características do conteúdo drenado; 
 Realizar curativo seco e oclusivo; 
 Posicionar o paciente no leito para o lado não afetado; 
 Observar se houve alguma complicação; 
 Acondicionar e identificar as amostras coletadas e encaminhar ao 
laboratório; 
 Solicitar RX após procedimento; 
 Manter ambiente organizado; 
 Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem. 
 
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Nebulização 
 
 
 
Competência 
 
É um procedimento de responsabilidade do técnico de enfermagem e 
enfermeiro. 
 
O que é nebulização 
 
A nebulização é a administração de medicamentos nas vias respiratórias 
superiores (VAS), com a utilização de dispositivo que libera medicações 
aerossóis que chegam ao tecido epitelial mucoso do trato respiratório. 
Um nebulizador transforma a medicação líquida em um aerossol – 
partículas sólidas suspensas em um gás – uma espécie de névoa (fumaça) 
composta de pequenas partículas que pode ser inalada. 
 
Materiais para realizar nebulização 
 
 Bandeja; 
 Fonte de oxigênio ou ar comprimido; 
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 Intermediário (chicote) de oxigênio ou de ar comprimido; 
 Solução prescrita em uma seringa com identificação; 
 Seringa para medir a dose se necessário; 
 Nebulizador com máscara; 
 Fluxômetro de oxigênio ou de ar comprimido. 
 
Cuidados com Nebulização 
 Conferir a prescrição médica; 
 Certificar-se que a montagem do kit de nebulizador ficou estável; 
 Interromper a medicação se ocorrer reações ao medicamento e 
comunicar imediatamente ao médico responsável; 
 Realize a higiene das mãos utilizando a técnica correta sempre 
antes e depois de manipular o equipamento; 
 O uso do nebulizador é individual; 
Registrar o procedimento e possíveis reações adversas no 
prontuário conforme protocolo institucional. 
 
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Flebite 
 
 
 
O que é flebite 
 
A flebite é uma inflamação na veia, que causa dor, edema, e eritema, 
hematoma e equimose ao redor da punção. 
 
Cuidados com Flebite 
 
 Realize a escolha do cateter de forma criteriosa; 
 Realize a higiene das mãos utilizando a técnica correta sempre 
antes e depois de manipular o cateter; 
 Evite puncionar locais de articulações; 
 Realize a inspeção diária; 
 O curativo deve ser com filme transparente, para facilitar o cuidado; 
 Estar atento aos tipos de medicamentos que o paciente recebe em 
relação a osmolaridade, pH e incompatibilidade entre as medicações; 
 Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas; 
 Respeitar o tempo de validade do cateter venoso periférico de 72 
horas e retirá-lo, para evitar o risco de infecção; 
 Se necessário manter o cateter por mais tempo, deve realizar 
registro em prontuário e seguir orientação médica; 
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 Se for identificada a flebite, deve-se retirar imediatamente o cateter 
e comunicar equipe médica; 
 Aplicar compressa fria no local com o intuito de diminuir a dor; 
Após algumas horas, aplicar compressa morna com o intuito de 
vasodilatação e reduzir o edema. 
 
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Aplicação de calor e frio 
 
 
 
O que é aplicação de calor e frio 
 
A utilização do calor e do frio são ações que popularmente se difundiram 
com o passar dos séculos. Desde os mais primórdios tempos, a utilização do 
calor e do frio para as mais diversas situações e patologias sempre foi utilizada. 
Mas a termoterapia, que é a aplicação terapêutica de qualquer substância 
ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos 
corporais estimulando a termorregulação corporal, é muito mais que só a 
aplicação de calor e frio. Ela é também o cuidado com a saúde. 
A aplicação de calor e frio não leva à cura de nenhuma enfermidade, mas 
é um recurso terapêutico muito importante, pois traz alívio de sintomas ao 
paciente. 
 
Cuidados com a aplicação de calor e frio 
 
 Sempre verificar se não há vazamentos na bolsa; 
 Sempre envolver a bolsa com um pano fino ou papel toalha; 
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 Verificar a condição da pele na qual haverá aplicação da bolsa 
continuamente; 
 Não estender o tempo de aplicação da terapia com frio ou calor; 
 Nunca colocar a bolsa debaixo do paciente; 
 Pacientes idosos, inconscientes e crianças deve se ter cuidado 
redobrado, devido à pouca espessura da camada dérmica; 
 Ao menor sinal de alteração da pele ou incômodo relatado pelo 
paciente, suspender o procedimento; 
 Anotar o procedimento na ficha do paciente. 
 
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Transfusão Sanguínea 
 
 
 
 O que é transfusão sanguínea 
 
Transfusão é o ato médico de transferir hemocomponentes, ou seja, 
componentes do sangue (plasma sanguíneo, plaquetas, hemácias e leucócitos) 
de um doador para o sistema circulatório de outra pessoa. 
Bancos de sangue tomam cuidados extremos com a seleção e 
manipulação de sangue, exigindo uma série de exames dos doadores, bem 
como testando a qualidade do material doado, para evitar a transmissão de 
doenças infecciosas, como HIV, Hepatite, dentre outras. 
 
Cuidados com a transfusão sanguínea 
 
Antes do procedimento 
 Garantir a assinatura do termo de consentimento; 
 Verificar a permeabilidade da função, do calibre do cateter, 
presença de infiltração e sinais de infecção; 
 Confirmar a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados 
da etiqueta de liberação, a validade do produto; 
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 Fazer a inspeção visual da bolsa (cor e integridade) e a temperatura 
por meio de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de Enfermagem) para 
segurança do receptor; 
 Sempre aferir e anotar os sinais vitais do paciente; 
 Manter ambiente aquecido e não despir demais o paciente. 
Durante o procedimento 
 Confirmar, novamente, a identificação do receptor, confrontando 
com a identificação na pulseira e o rótulo do insumo a ser infundido; 
 Verificar duas vezes o rótulo da bolsa de sangue ou derivado 
sanguíneo, para ter certeza que o grupo e o tipo de fator Rh estão de 
acordo com o registro de compatibilidade; 
 Examinar o número e tipo de hemoderivado e conferir se o mesmo 
corresponde ao prontuário do paciente, lembrando-se sempre de chamar 
o paciente em voz alta, pelo nome completo; 
 Verificar se não há bolhas de ar na bolsa ou qualquer aspecto de 
alteração na cor ou na temperatura. Lembre-se que alteração de cor pode 
ser sinal de hemólise e bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano 
dentro da bolsa de sangue; 
 A transfusão deve iniciar 30 minutos após a remoção da bolsa do 
refrigerador do banco de sangue. Portanto, é importante que seja 
verificado o exato momento no tempo em que essa remoção ocorreu; 
 Sempre monitorar a transfusão durante todo o processo e lembrar 
que o tempo máximo do processo não pode ultrapassar um total de 4 
horas; 
 Permanecer ao lado do leito do paciente durante os 10 primeiros 
minutos de transfusão; 
 Ter calma para infundir lentamente a quantidade, lembrando-se de 
infundir o máximo de 5 mL/min nos primeiros quinze minutos da 
transfusão; 
 Observar o paciente, em relação a reações adversas durante a 
transfusão, sempre monitorando os sinais vitais em intervalos regulares e 
comparando-os com medidas anteriores; 
 Trocar o equipo a cada duas unidades transfundidas, para 
minimizar riscos de contaminação bacteriana. 
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Após o procedimento 
 Afira os sinais vitais e compare-os com as medidas anteriores; 
 Descarte de maneira adequada todo o material descartável 
utilizado, para assegurar que não haja contaminação cruzada em relação 
a outros funcionários, como da limpeza, por exemplo. 
 A desinfecção e gerenciamento de resíduos deve ser feita sempre 
seguindo as normas de boas práticas da instituição de saúde e sempre 
documentados; 
 Sempre registrar as atividades desenvolvidas pelo setor de 
hemoterapia, de forma a garantir possível rastreabilidade, se necessário. 
Desta forma, identifique, do começo ao final do processo o profissional 
que fez o procedimento até o destino final, lembrando-se sempre de 
constar data, horário de início e término, origem e identificação das 
bolsas, descrição de reações adversas (quando houver), bem como a 
atitude tomada. 
 O paciente deve ser monitorado por algumas horas após o 
procedimento de transfusão, para garantir que o procedimento não trouxe 
intercorrências e seu resultado foi positivo. 
 
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69 
 
Sobre Autora 
 
Marcyh Florence é natural de uma pequena cidade do interior do Rio 
Grande do Sul. 
Quando concluiu o ensino médio em 2011, participou do projeto jovem 
aprendiz onde teve a oportunidade de trabalhar no Hospital de Clínicas de Porto 
Alegre - RS. Nesse local, teve seu primeiro contato com profissionais da área da 
Enfermagem e com isso despertou o interesse em atuar nessa área. 
Porém, de origem humilde não tinha condições financeiras para pagar o 
curso, assim começou a buscaruma bolsa de estudos para poder realizar esse 
sonho. Após algum tempo buscando uma oportunidade, finalmente ela apareceu 
e então deu início a sua carreira profissional. 
Formou-se como técnica de enfermagem em 2014 na Escola Instituto de 
Cardiologia de Porto Alegre - RS, se destacando na sua turma. 
É fundadora do projeto Enfermagem Florence, com foco em auxiliar 
estudantes e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais 
conhecimento, buscando atualização constante em prol do crescimento dessa 
profissão. 
Escritora e empreendedora digital, especialista em transmitir 
conhecimentos de forma fácil e permanente. Criadora de vários cursos digitais 
voltado para a área da Enfermagem e de desenvolvimento pessoal. 
 
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Criadora dos conteúdos: 
 
Curso de Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo 
E-book Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo 
E-book Guia de Bolso | Enfermagem Florence 
E-book Cuidados de Enfermagem 
E-book Terminologias dos Sistemas 
E-book Técnicas de Estudos 
Curso Minha Vaga na Enfermagem 
E-book Minha Vaga na Enfermagem 
 
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	6 Metas internacionais de segurança do paciente
	1. Identificação do paciente
	2. Comunicação efetiva
	3. Uso de medicamentos
	4. Cirurgia segura
	5. Higiene das mãos
	6. Risco de queda
	Os 13 certos na administração de medicamentos
	Os 13 certos na administração de medicamentos
	Sonda Vesical de Demora
	Competência
	Sondagem vesical de demora
	O que é a sonda vesical de demora
	Materiais para passagem de sonda vesical de demora
	Cuidados com a Sonda Vesical de Demora
	Cistostomia
	Competência
	O que é cistostomia
	O que é a sonda de cistostomia
	Materiais para passagem de cistostomia
	Cuidados com a Cistostomia
	Sonda Nasoenteral
	Competência
	O que é a sondagem nasoenteral
	O que é a sonda nasoenteral
	Materiais para passagem de sonda nasoenteral
	Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral
	Sonda Nasogástrica
	Competência
	O que é a sondagem nasogástrica
	O que é a sonda nasogástrica
	Materiais para passagem de sonda nasogástrica
	Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica
	Gastrostomia
	Competência
	O que é a gastrostomia
	O que é sonda de gastrostomia
	Materiais para passagem de gastrostomia
	Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia
	Intubação Endotraqueal
	Competência
	O que é intubação endotraqueal
	O que é o tubo endotraqueal
	Materiais para intubação endotraqueal
	Cuidados com paciente intubado
	Traqueostomia
	Competência
	O que é traqueostomia
	Materiais para realizar a traqueostomia
	Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia
	Dreno de tórax
	Competência
	O que é drenagem torácica
	O que é dreno de tórax
	Materiais para drenagem torácica
	Cuidados com o Dreno de Tórax
	Cateter de PICC
	Competência
	O que é a inserção do cateter de PICC
	O que é o cateter de PICC
	Materiais para passagem de cateter de PICC
	Cuidados com cateter de PICC
	Cateter Venoso Periférico
	Competência
	O que é cateter venoso periférico
	Materiais para punção com cateter venoso periférico
	Cuidados com Cateter Venoso Periférico
	Cateter Venoso Central
	Competência
	O que é cateter venoso central
	Materiais para punção com cateter venoso central
	Cuidados com Cateter Venoso Central
	Administração de Medicamentos
	Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos
	Drogas vasoativas
	Vasodilatadores
	Cuidados com drogas vasoativas
	Cuidados com as queimaduras
	Cuidados com Lesão por Pressão
	Colostomia
	Competência
	O que é colostomia
	Cuidados com Colostomia
	Toracocentese
	Competência
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