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CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 1 Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM FLORENCE MARCYH FLORENCE 2° Edição Porto Alegre 2020 © Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização expressa do autor. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 3 Marcyh Florence E-book: Cuidados de Enfermagem Arte da capa: D. D. Pazze Diagramação: D. D. Pazze Florence, Marcyh - 2° Edição – Publicação independente 2020. © Todos os direitos reservados Enfermagem Florence Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização expressa do autor. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 4 Agradecimentos Primeiramente gostaria de agradecer por ter adquirido nosso E-book de Cuidados de Enfermagem. Espero que o conteúdo que apresento aqui ajude você da mesma forma que ajudaram a mim. Esse material foi criado para auxiliar em seus estudos e durante os procedimentos do dia a dia, otimizar seu tempo e oferecer maior segurança. Esse material é de extrema importância no dia a dia de todos que prestam assistência, pois está diretamente relacionado com a qualidade e segurança do nosso atendimento e da eficácia dos procedimentos realizados. O objetivo desse material é guiar você durante sua trajetória estudantil e profissional, pois cada conteúdo que você encontrar aqui foi pensado baseado no seu dia a dia para que se tornasse prático e rápido de acordo com sua necessidade. Mas não é só isso, esse conteúdo vai estar sempre sendo atualizado e estaremos criando novos conteúdos e adicionando ao nosso E-book de Cuidados de Enfermagem. A Enfermagem Florence surgiu com o objetivo de auxiliar estudantes e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, através de publicações de artigos e vídeo aulas, mantendo sempre a qualidade dos conteúdos produzidos, procurando estar sempre atualizada em prol do crescimento dessa profissão. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 5 Sumário 6 Metas internacionais de segurança do paciente ............................................. 9 1. Identificação do paciente ......................................................................... 9 2. Comunicação efetiva ............................................................................... 9 3. Uso de medicamentos ........................................................................... 10 4. Cirurgia segura ...................................................................................... 10 5. Higiene das mãos .................................................................................. 10 6. Risco de queda ...................................................................................... 11 Os 13 certos na administração de medicamentos ............................................ 12 Os 13 certos na administração de medicamentos ........................................ 12 Sonda Vesical de Demora ................................................................................ 15 Competência ................................................................................................. 15 Sondagem vesical de demora ....................................................................... 15 O que é a sonda vesical de demora .............................................................. 15 Materiais para passagem de sonda vesical de demora ................................ 16 Cuidados com a Sonda Vesical de Demora .................................................. 16 Cistostomia ....................................................................................................... 18 Competência ................................................................................................. 18 O que é cistostomia ...................................................................................... 18 O que é a sonda de cistostomia .................................................................... 18 Materiais para passagem de cistostomia ...................................................... 19 Cuidados com a Cistostomia......................................................................... 19 Sonda Nasoenteral ........................................................................................... 21 Competência ................................................................................................. 21 O que é a sondagem nasoenteral ................................................................. 21 O que é a sonda nasoenteral ........................................................................ 21 Materiais para passagem de sonda nasoenteral........................................... 22 Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral .................................. 23 Sonda Nasogástrica ......................................................................................... 24 Competência ................................................................................................. 24 O que é a sondagem nasogástrica ............................................................... 24 O que é a sonda nasogástrica ...................................................................... 24 Materiais para passagem de sonda nasogástrica ......................................... 25 Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica ................................. 25 Gastrostomia .................................................................................................... 27 Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 6 Competência ................................................................................................. 27 O que é a gastrostomia ................................................................................. 27 O que é sonda de gastrostomia .................................................................... 27 Materiais para passagem de gastrostomia ................................................... 28 Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia............................................... 28 Intubação Endotraqueal ................................................................................... 30 Competência ................................................................................................. 30 O que é intubação endotraqueal ................................................................... 30 O que é o tubo endotraqueal ........................................................................ 30 Materiais para intubação endotraqueal ......................................................... 31 Cuidados com paciente intubado .................................................................. 31 Traqueostomia ................................................................................................. 33 Competência ................................................................................................. 33 O que é traqueostomia .................................................................................. 33 Materiais para realizar a traqueostomia ........................................................ 33 Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia ............................................ 34 Dreno de tórax ..................................................................................................36 Competência ................................................................................................. 36 O que é drenagem torácica ........................................................................... 36 O que é dreno de tórax ................................................................................. 36 Materiais para drenagem torácica ................................................................. 37 Cuidados com o Dreno de Tórax .................................................................. 37 Cateter de PICC ............................................................................................... 39 Competência ................................................................................................. 39 O que é a inserção do cateter de PICC ........................................................ 39 O que é o cateter de PICC ............................................................................ 39 Materiais para passagem de cateter de PICC............................................... 40 Cuidados com cateter de PICC ..................................................................... 40 Cateter Venoso Periférico ................................................................................ 43 Competência ................................................................................................. 43 O que é cateter venoso periférico ................................................................. 43 Materiais para punção com cateter venoso periférico ................................... 43 Cuidados com Cateter Venoso Periférico ..................................................... 44 Cateter Venoso Central .................................................................................... 45 Competência ................................................................................................. 45 Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 7 O que é cateter venoso central ..................................................................... 45 Materiais para punção com cateter venoso central ....................................... 45 Cuidados com Cateter Venoso Central ......................................................... 46 Administração de Medicamentos ..................................................................... 47 Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos ................... 47 Drogas vasoativas ............................................................................................ 49 Catecolaminas .............................................................................................. 49 Vasodilatadores ............................................................................................ 50 Cuidados com drogas vasoativas ................................................................. 51 Cuidados com as queimaduras ........................................................................ 53 Cuidados com Lesão por Pressão ................................................................... 54 Colostomia ....................................................................................................... 55 Competência ................................................................................................. 55 O que é colostomia ....................................................................................... 55 Cuidados com Colostomia ............................................................................ 55 Toracocentese .................................................................................................. 57 Competência ................................................................................................. 57 O que é toracocentese .................................................................................. 57 Materiais para realizar a toracocentese ........................................................ 57 Cuidados com Toracocentese....................................................................... 58 Nebulização ...................................................................................................... 60 Competência ................................................................................................. 60 O que é nebulização ..................................................................................... 60 Materiais para realizar nebulização ............................................................... 60 Cuidados com Nebulização .......................................................................... 61 Flebite............................................................................................................... 62 O que é flebite ............................................................................................... 62 Cuidados com Flebite ................................................................................... 62 Aplicação de calor e frio ................................................................................... 64 O que é aplicação de calor e frio................................................................... 64 Cuidados com a aplicação de calor e frio ..................................................... 64 Transfusão Sanguínea ..................................................................................... 66 O que é transfusão sanguínea ...................................................................... 66 Cuidados com a transfusão sanguínea ......................................................... 66 Sobre Autora .................................................................................................... 69 Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 8 Criadora dos conteúdos: ............................................................................... 70 Conecte-se a Autora ........................................................................................ 71 Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 9 6 Metas internacionais de segurança do paciente 1. Identificação do paciente - Essa etapa inicia no momento da admissão do paciente. - É colocada uma pulseira de cor branca no membro superior esquerdo, com nome completo e data de nascimento. 2. Comunicação efetiva - É de extrema importância que as informações sejam completas e claras. - Devemos ouvir atentamente, anotar e repetir, para garantir a efetividade da comunicação. - Precisamos registrar em prontuário todas as informações necessárias. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 10 3. Uso de medicamentos - Essa meta se refere aos medicamentos de alta vigilância, com o objetivo de melhorar a segurança dos mesmos. - Está relacionado ao seu armazenamento, movimentação e utilização. - Devemos ter muita atenção, pois alguns desses medicamentos possuem o nome, a grafia e aparência semelhantes. 4. Cirurgia segura - Os profissionais envolvidos devem garantir o local correto, o procedimento correto e a cirurgia no paciente correto. - É de extrema importância que o check-list cirúrgico ou time out seja preenchido adequadamente, garantindo assim a segurança do paciente. 5. Higiene das mãos Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 11 - Tem o objetivo de reduzir o risco de infecção associado à assistência. - Todos os profissionais de saúde devem seguir os 5 momentos de higiene das mãos, para que o cuidadoseja realizado da forma mais adequada. 6. Risco de queda - Essa meta se refere aos pacientes que possuem riscos de queda. - Para essa avaliação, existe a escala de Morse, que possui 6 critérios de avaliação para risco de queda. - Possui a classificação de: risco baixo, médio e alto. - Pacientes que possuem risco de queda devem ser identificados com pulseiras, sendo: amarela para (risco baixo) e laranja para (risco médio e alto), além de fazer o registro em prontuário. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 12 Os 13 certos na administração de medicamentos Primeiramente, gostaria de esclarecer que conforme o Protocolo da ANVISA juntamente com o Ministério da Saúde, ainda é dito que são 9 certos na administração dos medicamentos. São esses os dados cobrados pelos concursos públicos atualmente. Para maiores esclarecimentos, consulte as referências citadas acima: ANVISA e Ministério da Saúde. Porém, existem algumas Instituições que já utilizam os 13 certos na administração de medicamentos. Isso seria uma tendência, que com o passar do tempo essas Organizações adotassem cada vez mais medidas preventivas, com o objetivo de manter a Segurança do Paciente. Os 13 certos na administração de medicamentos 1- Prescrição correta Nome completo do paciente; Data de nascimento; Número do atendimento; Número da prescrição; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 13 Data atualizada; 2- Paciente certo Conferir a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de nascimento. 3- Medicamento certo Verificar atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não possui algum tipo de alergia ao composto. 4- Validade certa Observar a data de validade antes de administrar o medicamento. 5- Forma / apresentação certa Verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação correta, como por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de sódio 20%. 6- Dose certa Observar com atenção a dose prescrita, como por exemplo, paracetamol 750 mg 1 comprimido via oral de 8/8 horas. 7- Compatibilidade certa Verificar se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente já recebe, pois existem algumas drogas que não podem ser administradas juntas. 8- Orientação ao paciente Comunicar o paciente quando você for medicá-lo, avisando qual é o medicamento e a via, pois é um direito do mesmo saber o que está recebendo. 9- Via de administração certa Observar atentamente qual a via de administração do medicamento conforme prescrição médica, pois alguns medicamentos possuem diversas vias de administração. 10- Horário certo Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o tratamento seja mais eficaz. 11- Tempo de administração certo Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 14 É de extrema importância que o medicamento seja infundido no tempo certo, pois existem alguns medicamentos que precisam de um tempo X para fazer o efeito esperado, como por exemplo, os antibióticos. 12- Ação certa Devemos observar se o paciente não irá apresentar uma reação adversa ao medicamento durante sua administração, para que seja atendido o mais rápido possível. 13- Registro certo É importante que seja registrado no prontuário do paciente o medicamento administrado, com a hora, a dose e a via e se o paciente apresentou alguma reação durante o tratamento. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 15 Sonda Vesical de Demora Competência É um procedimento privativo do enfermeiro. Sondagem vesical de demora É introduzida a sonda pela uretra, seja ela feminina ou masculina e chega até a bexiga. Além disso, tem como objetivo realizar uma drenagem contínua de urina, utilizando um sistema fechado. O que é a sonda vesical de demora É feito de material flexível de látex ou silicone e atóxico. Pode ser de 2 ou 3 vias. Possui uma embalagem individual tipo blister, ou seja, sua abertura é fácil e em papel grau cirúrgico. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 16 A sua embalagem é esterilizada a gás óxido de etileno. É composto por: A sonda de duas vias possui: Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar drenagem); Parte menor usada para insuflar o balão. A sonda de três vias possui: Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar drenagem); Parte menor usada para insuflar o balão; Possui uma via de irrigação. Materiais para passagem de sonda vesical de demora Sonda vesical de demora com numeração adequada; Bolsa coletora de sistema fechado; Seringa de 20 ml para insuflar balão; Água destilada 20 ml; Xylocaína gel; Luvas de procedimento; Luva estéril; Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); Clorexidina degermante usado para higienização íntima antes do procedimento; Gaze; Micropore; Esparadrapo; Clorexidina aquosa para realizar assepsia do meato uretral; Kit de sondagem vesical estéril. Cuidados com a Sonda Vesical de Demora Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 17 Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada troca; Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário; Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja feita de forma adequada; Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação; Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário; Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle hídrico; Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para exames; Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema fechado de sondagem, no silicone para coleta de urina; Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de urina; Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com identificação do paciente, data e hora e forma dessa coleta; Encaminhar coleta ao laboratório; Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, consequentemente evita que a sonda seja tracionada. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 18 Cistostomia Competência É um procedimento privativo do médico. O que é cistostomia É um procedimento que consiste em uma incisão cirúrgica realizada na pelve, ou seja, (região abaixo da cicatriz umbilical, e acima da genitália), sendo utilizada anestesia local. Depois disso, é introduzida a sonda para realizar o esvaziamento da bexiga. O que é a sonda de cistostomia É utilizada a mesma sonda citada para realização de sondagem vesical de demora (sonda tipo foley). Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 19 Materiais para passagem de cistostomia Sonda tipo foley com numeração adequada; Bolsa coletora de sistema fechado; Seringa de 20 ml para insuflar balão; Água destilada 20 ml;Xylocaína gel; Luvas de procedimento; Luva estéril; Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); Clorexidina degermante usado para higienização íntima antes do procedimento; Gaze; Micropore; Esparadrapo; Clorexidina aquosa para realizar assepsia do meato uretral; Kit estéril para passagem da sonda; Medicação anestésica conforme orientação médica. Cuidados com a Cistostomia Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada; Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada troca; Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário; Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja feita de forma adequada; Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação; Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário; Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle hídrico; Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para exames; Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema fechado de sondagem, no silicone para coleta de urina; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 20 Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de urina; Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com identificação do paciente, data e hora e forma dessa coleta; Encaminhar coleta ao laboratório; Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, consequentemente evita que a sonda seja tracionada. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 21 Sonda Nasoenteral Competência É um procedimento privativo do enfermeiro. O que é a sondagem nasoenteral É um procedimento no qual é introduzida a sonda por via nasal ou oral e chega até o estômago ou intestino (duodeno ou jejuno), dependendo da indicação do paciente. Esse procedimento é indicado em casos em que a alimentação não pode ser administrada pelo método convencional, ou seja, ingestão via oral. O que é a sonda nasoenteral Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 22 É feita de material flexível, atóxico de poliuretano e silicone. A sonda tem marcadores de graduação. Contém uma linha radiopaca na sua extensão. Possui um conector em "Y", de ajuste fácil a todos os equipos. Além disso, são resistentes e suportam longos períodos em contato com a acidez do suco gástrico sem perder suas propriedades. Acompanham fio guia em aço inoxidável com modelo para adulto e infantil e fio guia em nylon com modelo para neonatologia e pediatria. Tem o comprimento de até 120 cm dependendo do fabricante. Possui uma embalagem individual tipo blister, ou seja, sua abertura é fácil e em papel grau cirúrgico. A sua embalagem é esterilizada a gás óxido de etileno. É composto por: Conector em "Y" com sistema de fechamento. A parte maior é usada para conectar o equipo de dieta. A parte menor é usada para conectar seringas na administração de medicamentos e realizar a lavagem da sonda. Possui uma ogiva distal de tungstênio, que possibilita o seu posicionamento além do esfíncter piloro. Materiais para passagem de sonda nasoenteral Sonda nasoenteral com numeração adequada; Fio guia (mandril); Seringa de 20 ml para injetar ar; Estetoscópio para checar o posicionamento; Xylocaína gel, usado para lubrificar e diminuir o desconforto; Luvas de procedimento; Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); Gaze; Micropore; Esparadrapo. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 23 Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral Em primeiro lugar, testar posicionamento da sonda antes da administração de dietas ou medicamentos, injetando 20ml de ar e auscultando com o estetoscópio simultaneamente; Manter a fixação da sonda sempre íntegra; Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário; Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco aspiração; Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de dietas e medicações. Isso evita a obstrução dessa sonda; Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento; Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, identificando com data e turno dessa troca; Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto em parada cardiorrespiratória, lavar a sonda com 20 ml de água; Anotar o volume total infundido de dieta e medicamentos durante o plantão; Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, para evitar que a sonda seja tracionada. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 24 Sonda Nasogástrica Competência É um procedimento privativo do enfermeiro. O que é a sondagem nasogástrica É um procedimento no qual é introduzido um tubo plástico por via nasal ou oral e chega até o estômago. Esse procedimento é indicado para descomprimir o estômago, remover gás e líquidos. Pode ser administrado medicamentos por essa sonda. O que é a sonda nasogástrica Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 25 Principais tipos de sonda nasogástrica Sonda levine: pode ser encontrada em plástico ou borracha e é aplicada para administração de medicamentos e alívio de gases ou líquidos do intestino. Sonda nutriflex: sonda utilizada para alimentação. Possui características que facilitam a inserção. Sonda gástrica simples: utilizada na descompressão do estômago e para deixá-lo vazio. Sonda S-B: aplicada para tratar o sangramento de varizes esofágicas. Materiais para passagem de sonda nasogástrica Bandeja; Songa gástrica número 14, 16 ou 18; Seringa de 20 ml; Luvas de procedimento; Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); Xylocaína gel; Gaze; Micropore; Esparadrapo; Frasco coletor com graduação; Estetoscópio; Tesoura. Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica Quando a sonda for aberta você deve dobrar sua extremidade para evitar a entrada de ar; Verificar se há presença de resíduos, aspirando o conteúdo gástrico, depois disso, pode administrar a alimentação ou medicamentos; Fechar a sonda 30 minutos antes da administração de dieta ou medicamentos; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 26 Manter a sonda fechada 30 minutos depois da administração de dieta ou medicamentos; Lavar a sonda com mais ou menos 20 ml de água após administração de dieta ou medicamentos, ou seja, evitar a obstrução da sonda; Manter a fixação da sonda sempre íntegra; Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário; Manter cabeceira elevada de 30° a 45° durante o período que o paciente estiver com a sonda gástrica; Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento; Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem; Além disso, deve-se utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, para evitar que a sonda seja tracionada. Licensed to GlóriaMaria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 https://enfermagemflorence.com.br/certos-da-administracao-de-medicamentos/ CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 27 Gastrostomia Competência É um procedimento privativo do médico. O que é a gastrostomia É um procedimento cirúrgico, realizado pelo cirurgião que consiste em uma comunicação entre o estômago com o meio exterior. A Gastrostomia pode ser feita através de cirurgia ou de forma endoscópica. O que é sonda de gastrostomia É feito de material flexível de silicone. Possui uma linha radiopaca. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 28 Tem um sistema de trava para conexão de extensores para alimentação. Materiais para passagem de gastrostomia Bandeja; Sonda para gastrostomia com numeração adequada; Adaptador para a sonda de alimentação; Anel de vedação; Fio guia; Alça para endoscópio (se for o caso); Bisturi; Campo estéril; Solução de PVPI; Kit estéril para passagem da sonda; Medicação anestésica conforme orientação médica. Seringa de 20 ml; Luva estéril; Equipamentos de proteção individual (máscara e óculos); Xylocaína gel; Gaze; Micropore; Estetoscópio; Tesoura. Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia Em primeiro lugar, lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de dietas e medicações. Isso evita a obstrução dessa sonda; Manter local da gastrostomia sempre limpo e seco; Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco aspiração; Realizar higiene oral conforme protocolo institucional; Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento; Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, identificando com data e turno dessa troca; Verificar diariamente a presença de vazamento de secreção gástrica ou de dieta e examinar a inserção da sonda para sinais e Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 29 sintomas de infecção como: eritema, edema, dor, presença de exsudato com odor fétido ou febre. Se presentes, comunicar equipe médica; Aplicar protetor cutâneo ou creme barreira na pele periestoma; Manter roldana externa da sonda ajustada à pele; Não tracionar a sonda; Não pinçar ou clampear o tubo com pinça (utilizar o clampe da própria sonda); Manter a sonda sempre fechada quando não estiver em uso; Utilizar contenção mecânica em membros superiores. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 30 Intubação Endotraqueal Competência É um procedimento privativo do médico, ou enfermeiro capacitado em casos de emergência. O que é intubação endotraqueal É um procedimento de suporte de vida avançado, no qual o médico utiliza um equipamento chamado "laringoscópio" para visualizar a laringe e depois introduzir o tubo na traqueia. O que é o tubo endotraqueal É feito de material plástico. Possui marcadores de graduação em centímetros. É fabricado com material atóxico, translúcido e radiopaco. Possui embalagem individual tipo blister. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 31 Permite fácil abertura em papel grau cirúrgico. Está disponível com e sem balão. É composto por: Conector universal; Marcador de graduação; Linha radiopaca; Marcador de profundidade; Balão piloto; Válvula para conectar a seringa (aonde é feita a insuflação do balão com ar); Balonete. Materiais para intubação endotraqueal Bandeja; Tubo traqueal; Fio guia (mandril); Seringa de 10 ou 20 ml; Laringoscópio com cabo e lâmina (curva ou reta); Xylocaína gel; Luvas de procedimento; Medicamentos para sedação; Equipamentos de proteção individual; Gaze; Cadarço; Ambú; Parede de oxigênio montada e testada; Estetoscópio para checar o posicionamento; Materiais para aspiração de vias aéreas; Filtro; Ventilador mecânico montado e testado. Cuidados com paciente intubado Observar constantemente o padrão ventilatório; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 32 Estar atento sempre ao nível da comissura labial; (que é o valor em centímetros que o tubo está inserido na traqueia, o valor que deverá ser anotado em prontuário é o valor que está mais próximo ao dente ou lábios do paciente, esse valor é aquele inicial que foi inserido pelo médico no momento da intubação); Verificar grau de sedação através da escala de Ramsay e escala de RASS para agitação e sedação; Utilizar a escala de BPS para avaliar a dor em paciente sedado e/ou em ventilação mecânica; Realizar higiene oral a cada 6 horas e quando necessário; Realizar aspiração de vias aéreas quando necessário; (a ordem para aspiração é: TUBO ENDOTRAQUEAL ---- NARIZ ---- BOCA (essa ordem é feita levando em consideração a parte mais estéril para a parte mais contaminada); Inflar balonete de 20 a 30 cmH2O e registrar em prontuário; Pressões superiores podem gerar lesões na parede da traqueia e pressões menores podem levar a broncoaspiração; Realizar troca da fixação do tubo; Utilizar conteção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente; (e evitar que o tubo seja tracionado); Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. (isso também evita a broncoaspiração e a pneumonia associada a ventilação mecânica). Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 33 Traqueostomia Competência É um procedimento privativo do médico. O que é traqueostomia É um procedimento cirúrgico, realizado pelo cirurgião que consiste em uma abertura na parede da traqueia. Essa abertura é feita por meio de um tubo de metal ou plástico (cânula), permitindo a entrada do fluxo do ar, melhorando o processo respiratório do paciente. Materiais para realizar a traqueostomia Cânula de traqueostomia com numeração adequada; Cadarço ou fixador próprio para traqueostomia; Seringa de 20 ml; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 34 Seringa de 10 ml e 5 ml; Agulhas descartáveis 30x8 e 13x4; Luva estéril; Máscaras; Gorro; Capote estéril; Campo estéril; Bandeja de traqueostomia; Xylocaína ampola; Fio de nylon 3,0; Sondas de aspiração ou frasco coletor rígido para aspiração traqueal; Ambú conectado à fonte de oxigênio; Foco. Fio guia (mandril); Medicamentos para sedação conforme orientação médica; Equipamentos de proteção individual; Gaze; Filtro; Ventilador mecânico montado e testado. Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia Em primeiro lugar, limpar a cânula interna com solução de água oxigenada 10 vol. para evitar sua obstrução; Pode-se utilizar uma escova estéril para a remoção das incrustações na cânula interna (interna e externamente); Realizar a aspiração de vias aéreas sempre que necessário; Realizar higiene oral conforme protocolo institucional; Verificar pressão do balonete caso o mesmo esteja insuflado e registrar o valor encontrado (os valores devem estar entre 25 e 35 mmHg ou 20 e 30 cmH2O) (Pressões superiores a 30 cmH2O podem gerar lesões na parede da traqueia e pressões menores que 20cmH2O podem levar a broncoaspiração); Realizar a troca da fixação da cânula diariamente e quando necessário; Manter a cabeceirada cama elevada (para evitar pneumonia); Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 35 A região entre a pele e a cânula deve ser protegida com gaze;Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado. Isso evita que a cânula seja tracionada. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 36 Dreno de tórax Competência É um procedimento privativo do médico. O que é drenagem torácica É um procedimento realizado pelo médico, que consiste na introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal. Possui o objetivo de remover líquidos e gases. O que é dreno de tórax É feito de material plástico rígido; Graduado a cada 50ml; Tem capacidade de 250, 500, 1000 e 2000 ml; É composto por: Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 37 Extensão; Respirador; Tubo longo; Clampe; Conector. Materiais para drenagem torácica Mesa auxiliar; Caixa de pequena cirurgia; Drenos de tórax compatíveis com a finalidade; Gazes estéreis; Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados; Seringa 10ml descartável para anestesia; Agulhas para anestesia (40×12 e 30×7); clorexidina alcoólica a 0,5%; Xylocaína 2% sem vasoconstritor; Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi; Luvas estéreis; Campo fenestrado; Água estéril para preenchimento do frasco de drenagem (+500ml); Material para curativo. Cuidados com o Dreno de Tórax Observar o aspecto e a quantidade da drenagem; Manter uma boa fixação do dreno; Manter frasco abaixo do nível do tórax; Manter dreno conectado de forma adequada; Manter frasco sempre com selo d’água e manter sua identificação correta; Anotar quantidade e aspecto drenado a cada 6 horas; Manter curativo sempre limpo; Realizar curativo a cada 24 horas e quando necessário; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 38 Verificar a oscilação da coluna líquida (na inspiração sobe e na expiração desce, se houver alguma alteração nessa oscilação pode ser por obstrução do sistema, comunique o médico responsável) Manter extensão do dreno sem dobras; Ordenhar o dreno somente com orientação médica; Manter clampe sempre aberto; Verificar se não há exteriorização do dreno; Observar presença de bolhas no frasco; Manter aspiração contínua do dreno; Orientar paciente e familiar sobre os cuidados com o dreno. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 39 Cateter de PICC Competência É um procedimento realizado pelo enfermeiro capacitado. O que é a inserção do cateter de PICC O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com um ou vários lúmens. Então, este cateter vem sendo utilizado amplamente em pacientes em terapia infusional, uma vez que está associado ao menor risco de complicações mecânicas e infecciosas. O que é o cateter de PICC Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 40 É feito em material macio e flexível (silicone ou poliuretano). Graduado a cada centímetro em toda extensão. É radiopaco. Materiais para passagem de cateter de PICC Mesa auxiliar; Cateter de calibre adequado ao paciente; Tesoura estéril; Campo fenestrado estéril; Campos simples estéreis; Gorro cirúrgico; Máscara cirúrgica; Aventai estéril; Óculos de proteção; Luvas estéril; Escova embebida com clorexidina degermante; Frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2%; Saches de álcool 70%; Ampolas de solução fisiológica 0,9%; Seringa de 10ml; Agulha 40X12; 1 garrote; Gaze estéril; Fita métrica; Fio gria; Material para curativo (padronizado). Cuidados com cateter de PICC Não utilizar seringa menor que 10 ml para infusão no cateter; O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio- X e sua avaliação pelo enfermeiro responsável pela passagem; Não tracionar ou reintroduzir o cateter; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 41 Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro onde está inserido o cateter; Limitar a 3 o número de tentativas de punção, pelo risco de infecção; Utilizar soluções alcoólicas, na realização do curativo; Não coletar amostras de sangue pelo cateter; Não conectar dispositivo de duas ou mais vias; Utilizar somente curativo transparente; Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução, hemólise e perda do cateter; Caso este procedimento seja inevitável, devem ser observadas as medidas a seguir: Atentar para a velocidade de infusão; Lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a sua capacidade interna, após o término da infusão; Nunca usar o cateter para administrações de volumes em alta pressão (isso pode causar o seu rompimento); Proteger o cateter no momento do banho para não molhar; Lavagem com pressão positiva/turbilhonamento; Realizar anti-sepsia do hub (torneirinha) com álcool 70% antes da infusão de qualquer solução; O primeiro curativo deve ser realizado com gaze e curativo transparente; Os próximos curativos serão trocados a cada 7 dias (ou quando necessário) e devem ser realizados da seguinte forma: realizar antissepsia com clorexidina (aquosa ou alcoólica) e ocluir somente com filme transparente; Trocar a tampa sempre que a mesma se perder ou contaminar por algum motivo, após infusão de hemocomponentes; Trocar equipo fotoprotetor para NPT a cada término de bolsa; Trocar equipo simples a cada 72 horas; Verificar a circunferência do membro a cada 6 horas (é um cuidado de extrema importância, pois esse tipo de cateter pode causar trombose no membro; Para a infusão de Fenitoína (hidantal) deve-se utilizar equipo com filtro (pois essa medicação tende a cristalizar, e isso pode obstruir o cateter). Procedimento de verificação da circunferência: – A medida deve ser realizada 2 cm acima do local da inserção; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 42 – Caso a inserção seja em veia axilar, a medida é feita em cima do local da inserção. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 43 Cateter Venoso Periférico Competência É um procedimento realizado pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem. O que é cateter venoso periférico O cateter venoso periférico é inserido em uma veia periférica para realizar a punção são utilizados (scalp ou abocath, dependendo da indicação). Os locais mais comuns para essa punção são: as veias localizadas no dorso da mão e na face anterior do antebraço: como por exemplo a veia basílica e cefálica. Materiais para punção com cateter venoso periférico Bandeja; Garrote; Álcool a 70%; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 44 Bolas de algodão/gazes; Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente; Filme transparenteestéril para fixação; Luvas de procedimento; Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); Material para permeabilização do cateter. Cuidados com Cateter Venoso Periférico Escolher cateter e sítio de inserção mais adequado (isso tornará o tratamento mais eficaz); Preparar a pele do paciente; Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter; Manter uma boa estabilização desse cateter (para evitar a perda do mesmo); Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca); Trocar equipo de medicação a cada 72 horas; Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão (para garantir o funcionamento e a manutenção do cateter); Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e calor); Salinizar o cateter quando não estiver em uso; O acesso venoso periférico deverá ser trocado a cada 72 horas (isso dependerá do protocolo institucional, pois algumas instituições realizam a troca a cada 96 horas); Proteger o curativo na hora do banho; Remover o cateter na suspeita de contaminação, complicações ou mau funcionamento. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 45 Cateter Venoso Central Competência É um procedimento privativo do médico. O que é cateter venoso central O cateter venoso central é inserido numa veia de grosso calibre. Podendo ser em veia jugular, subclávia, axilar ou femoral. Atualmente encontramos cateter venoso central mono-lúmen, duplo-lúmen e triplo-lúmen. Materiais para punção com cateter venoso central Bandeja; Caixa de instrumental para pequenas cirurgias; Campos e compressas estéreis; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 46 Cateter venoso central; Solução antisséptica; Seringa de 10 ml; Seringa de 20 ml; Agulha 30x7; Agulha 40x12; Fio mononylon (3-0 ou 4-0); Lâmina de bisturi nº 11; Ampola de 5ml de lidocaína 2% sem vasoconstrictor; Gaze estéril; Esparadrapo ou micropore; Extensor; Solução fisiológica 0,9%; Equipo de soro; Suporte de soro; Foco de luz; EPI (Luvas de procedimento e estéreis, óculos de proteção, máscara descartável, gorro e avental descartável); Filme transparente estéril para fixação; Material para permeabilização do cateter. Cuidados com Cateter Venoso Central Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter; Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca); Trocar equipo de medicação a cada 72 horas; Trocar equipo da administração de hemocomponenente a cada transfusão; Trocar equipo da administração de plaquetas ao final da infusão; Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e calor); Nas primeiras 24 horas da passagem do cateter, manter curativo com gaze; Após 24 horas da passagem do cateter, realizar curativo com filme transparente; Realizar a técnica do curativo com material estéril; Heparinizar via do cateter que não estiver em uso. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 47 Administração de Medicamentos A administração de medicamentos é uma das atividades atribuídas à equipe de enfermagem. Isso exige do profissional muita responsabilidade, conhecimento e habilidade, garantindo assim a segurança do paciente. Todo medicamento deverá ser administrado mediante prescrição médica em prontuário do paciente, contendo: Data; Nome do medicamento (genérico ou comercial); Dose; Frequência; Via de administração; Assinatura do médico. Em situação de urgência / emergência, em casos de prescrição verbal, administre o medicamento, realize as devidas anotações e providencie logo após, o registro em prescrição médica. Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Boa iluminação no local de preparo; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 48 Realizar a higiene das mãos; Manter a Concentração e atenção durante o preparo da medicação; Não interromper a tarefa antes de finalizada; Manter a prescrição médica sempre à frente enquanto é preparada; Realizar as três leituras do rótulo: 1°- antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos; 2°- antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola; 3°- antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente. Nunca administrar o medicamento sem rótulo, tendo como parâmetro apenas a cor; Checar somente após aplicação ou ingestão do medicamento; Caso não seja administrado o medicamento, checar motivo e justificar no relatório; Nunca ultrapassar a dose prescrita; Fique junto ao paciente até que ele tome o medicamento; Anotar e comunicar alterações que o paciente apresentar; Não deixe bolhas de ar no interior da seringa quando for administrar o medicamento; Sempre identifique a medicação através de rótulos; Não administre medicamentos em casos de letras ilegíveis; Verifique se o paciente possui alguma alergia antes de administrar o medicamento; Verifique se o cateter para administração do medicamento está adequado. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 49 Drogas vasoativas Catecolaminas São importantes neurotransmissores. • Noradrenalina Indicação: – Sepse – Choque cardiogênico – Hipotensão severa – Ressuscitação cardiopulmonar Ações: Aumenta: – PA sistólica e diastólica – Resistência Vascular Sistêmica (RVS) – Contratibilidade cardíaca Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 50 OBS: Não administrar em caso de hipertensão. • Dopamina Indicação: – Persistência de oligúria – Choque com RVS diminuída – Baixo débito cardíaco Ações: Age: – Leito renal e coronariano Aumenta: – PA – FC • Dobutamina Indicação: – Choque cardiogênico – Insuficiência cardíaca congestiva – Baixo débito cardíaco – Pós operatório cardíaco Ações: Aumenta: – contratibilidade miocárdica – Débito cardíaco – Consumo de O2 pelo miocárdio Diminui: – Resistência Vascular Periférica Vasodilatadores Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 51 Dilatam os vasos sanguíneos, causando o relaxando do músculo liso que reveste suas paredes. Assim, o coração não fica sobrecarregado para bombear o sangue, a pressão arterial diminui por causa desse relaxamento. • Nitroprussiato de sódio (NPS) Indicação: – Crises hipertensivas – Insuficiência cardíaca congestiva Ações: Melhora: – Angina Diminui: – Pré carga cardíaca • Nitroglicerina (NTG) Indicação: – Angina instável – Insuficiência cardíaca sem hipotensão – Edema agudo de pulmão – Pós operatório de CRM Ações: Diminui: – Tônus – Pré carga – Trabalho cardíaco Cuidados com drogas vasoativas Realizar os 13 certos da administração de medicamentos; A infusão deve ser feita em veia calibrosa, de preferência em cateter venoso central (para evitar necrose por extravasamento da droga); Se possível, infundir a droga em via exclusiva; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 52 A administraçãodeve ser feita em bomba de infusão (mantendo um controle rigoroso de gotejo); Lavar a via com menor volume possível (evitando a administração em bolus); Verificar a pressão arterial do paciente antes do início da infusão; Controlar pressão arterial e frequência cardíaca de hora em hora; Atentar para alterações do traçado de ECG; Controlar débito urinário rigorosamente; Realizar balanço hídrico; Avaliar o enchimento capilar; Verificar compatibilidade da droga com outras medicações; Trocar a solução a cada 24 horas; De preferência fazer o uso de PAM invasiva; Atentar para alarmes dos monitores e bomba de infusão; Qualquer alteração comunicar médico responsável imediatamente. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 53 Cuidados com as queimaduras Acalmar a vítima; Permeabilizar as vias aéreas; Em casos de queimaduras extensas, você deve utilizar lençóis limpos e secos; Não retirar roupas “grudadas”; Lavar em água corrente imediatamente; Nunca fure as bolhas; Retire anéis e adornos assim que possível; Em casos de queimaduras pequenas, use curativo úmido, frio ou com soro fisiológico 0,9%; Não use curativo úmido ou frio em queimaduras extensas; Realizar higiene das mãos. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 54 Cuidados com Lesão por Pressão Realizar a avaliação de risco de lesão por pressão em todos os pacientes; Reavaliar o risco de lesão por pressão em todos os pacientes; Inspeção diária da pele (com maior atenção nas áreas de alto risco) = região sacral, dorsal, calcâneos, trocantérica; Manter a pele hidratada e livre de umidade; Otimizar a nutrição e hidratação (a nutrição adequada favorece a manutenção da integridade da pele); Minimizar a pressão (a mudança de decúbito é essencial para minimizar a pressão); Utilizar coxins para manter livre as proeminências ósseas; Utilizar travesseiros abaixo da panturrilha; De preferência manter o decúbito do paciente no máximo 30° para evitar o cisalhamento; Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas; Manter o paciente em poltrona por no máximo 2 horas; Reposicionar o paciente que estiver na poltrona após 1 hora; Considerar decúbito dorsal em caso do paciente estiver na poltrona; Quando retornar ao leito, seguir a ordem de decúbito (lateralizado pra direita ou para a esquerda). Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 55 Colostomia Competência É um procedimento privativo do médico. O que é colostomia É um procedimento que consiste numa abertura da parede abdominal, para realizar uma ligação do intestino com a pele, permitindo a saída de fezes. É colocada a bolsa para armazenar temporariamente as eliminações intestinais. Cuidados com Colostomia Observar sempre a integridade da pele; Observar a coloração do estoma (deve ser vermelho brilhante); Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 56 Realizar troca da bolsa quando estiver infiltrada, descolando ou vazando; Manter a pele periestoma sempre limpa e seca; Atentar quanto à presença de necrose, sangramentos e prolapso do estoma; Esvaziar a bolsa quando atingir 2/3 da sua capacidade; Realizar a anotação de enfermagem quanto ao aspecto e quantidade da eliminação intestinal; Manter a bolsa sempre fechada. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 57 Toracocentese Competência É um procedimento privativo do médico. O que é toracocentese A toracocentese é uma punção realizada na cavidade pleural, entre as pleuras parietal e visceral para remover acúmulo de líquidos presentes. Materiais para realizar a toracocentese Bandeja; Campo estéril; Seringa de 20 ml; Seringa de 10 ml; Lidocaína a 2%; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 58 Solução antisséptica; Luvas estéreis; Jelco nº 14 ou 18; Agulhas 40 x 12mm e 30 x 7mm; Micropore ou esparadrapo; Equipo de macrogotas; Tubos estéreis para coleta do material; Frasco para coleta da secreção. Cuidados com Toracocentese Antes do procedimento Informar ao paciente sobre o exame; Manter o paciente tranquilo e pedir sua colaboração para permanecer imóvel durante o procedimento; Avaliar os sinais vitais e a função respiratória; Posicionar o paciente; Manter paciente em um ambiente calmo; Manter o ambiente com temperatura adequada e não despir demais o paciente; Reunir o material necessário para o procedimento, prontuário e exames; Colocar paciente na posição correta e expor a zona que será feita a punção. Durante o procedimento Auxiliar o médico durante a anestesia, punção, coleta de espécimes para análises e na adaptação do sistema de drenagem; Manter paciente na posição correta durante todo o procedimento; Observar paciente constantemente, verificando o pulso, a respiração e as queixas apresentadas; No caso de toracocentese evacuadora não pode extrair mais de 1500 ml de líquido, num período de 30 min. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 59 Após o procedimento Observar e registrar as características do conteúdo drenado; Realizar curativo seco e oclusivo; Posicionar o paciente no leito para o lado não afetado; Observar se houve alguma complicação; Acondicionar e identificar as amostras coletadas e encaminhar ao laboratório; Solicitar RX após procedimento; Manter ambiente organizado; Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 60 Nebulização Competência É um procedimento de responsabilidade do técnico de enfermagem e enfermeiro. O que é nebulização A nebulização é a administração de medicamentos nas vias respiratórias superiores (VAS), com a utilização de dispositivo que libera medicações aerossóis que chegam ao tecido epitelial mucoso do trato respiratório. Um nebulizador transforma a medicação líquida em um aerossol – partículas sólidas suspensas em um gás – uma espécie de névoa (fumaça) composta de pequenas partículas que pode ser inalada. Materiais para realizar nebulização Bandeja; Fonte de oxigênio ou ar comprimido; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 61 Intermediário (chicote) de oxigênio ou de ar comprimido; Solução prescrita em uma seringa com identificação; Seringa para medir a dose se necessário; Nebulizador com máscara; Fluxômetro de oxigênio ou de ar comprimido. Cuidados com Nebulização Conferir a prescrição médica; Certificar-se que a montagem do kit de nebulizador ficou estável; Interromper a medicação se ocorrer reações ao medicamento e comunicar imediatamente ao médico responsável; Realize a higiene das mãos utilizando a técnica correta sempre antes e depois de manipular o equipamento; O uso do nebulizador é individual; Registrar o procedimento e possíveis reações adversas no prontuário conforme protocolo institucional. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 62 Flebite O que é flebite A flebite é uma inflamação na veia, que causa dor, edema, e eritema, hematoma e equimose ao redor da punção. Cuidados com Flebite Realize a escolha do cateter de forma criteriosa; Realize a higiene das mãos utilizando a técnica correta sempre antes e depois de manipular o cateter; Evite puncionar locais de articulações; Realize a inspeção diária; O curativo deve ser com filme transparente, para facilitar o cuidado; Estar atento aos tipos de medicamentos que o paciente recebe em relação a osmolaridade, pH e incompatibilidade entre as medicações; Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas; Respeitar o tempo de validade do cateter venoso periférico de 72 horas e retirá-lo, para evitar o risco de infecção; Se necessário manter o cateter por mais tempo, deve realizar registro em prontuário e seguir orientação médica; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 63 Se for identificada a flebite, deve-se retirar imediatamente o cateter e comunicar equipe médica; Aplicar compressa fria no local com o intuito de diminuir a dor; Após algumas horas, aplicar compressa morna com o intuito de vasodilatação e reduzir o edema. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 64 Aplicação de calor e frio O que é aplicação de calor e frio A utilização do calor e do frio são ações que popularmente se difundiram com o passar dos séculos. Desde os mais primórdios tempos, a utilização do calor e do frio para as mais diversas situações e patologias sempre foi utilizada. Mas a termoterapia, que é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos corporais estimulando a termorregulação corporal, é muito mais que só a aplicação de calor e frio. Ela é também o cuidado com a saúde. A aplicação de calor e frio não leva à cura de nenhuma enfermidade, mas é um recurso terapêutico muito importante, pois traz alívio de sintomas ao paciente. Cuidados com a aplicação de calor e frio Sempre verificar se não há vazamentos na bolsa; Sempre envolver a bolsa com um pano fino ou papel toalha; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 65 Verificar a condição da pele na qual haverá aplicação da bolsa continuamente; Não estender o tempo de aplicação da terapia com frio ou calor; Nunca colocar a bolsa debaixo do paciente; Pacientes idosos, inconscientes e crianças deve se ter cuidado redobrado, devido à pouca espessura da camada dérmica; Ao menor sinal de alteração da pele ou incômodo relatado pelo paciente, suspender o procedimento; Anotar o procedimento na ficha do paciente. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 66 Transfusão Sanguínea O que é transfusão sanguínea Transfusão é o ato médico de transferir hemocomponentes, ou seja, componentes do sangue (plasma sanguíneo, plaquetas, hemácias e leucócitos) de um doador para o sistema circulatório de outra pessoa. Bancos de sangue tomam cuidados extremos com a seleção e manipulação de sangue, exigindo uma série de exames dos doadores, bem como testando a qualidade do material doado, para evitar a transmissão de doenças infecciosas, como HIV, Hepatite, dentre outras. Cuidados com a transfusão sanguínea Antes do procedimento Garantir a assinatura do termo de consentimento; Verificar a permeabilidade da função, do calibre do cateter, presença de infiltração e sinais de infecção; Confirmar a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados da etiqueta de liberação, a validade do produto; Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 67 Fazer a inspeção visual da bolsa (cor e integridade) e a temperatura por meio de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de Enfermagem) para segurança do receptor; Sempre aferir e anotar os sinais vitais do paciente; Manter ambiente aquecido e não despir demais o paciente. Durante o procedimento Confirmar, novamente, a identificação do receptor, confrontando com a identificação na pulseira e o rótulo do insumo a ser infundido; Verificar duas vezes o rótulo da bolsa de sangue ou derivado sanguíneo, para ter certeza que o grupo e o tipo de fator Rh estão de acordo com o registro de compatibilidade; Examinar o número e tipo de hemoderivado e conferir se o mesmo corresponde ao prontuário do paciente, lembrando-se sempre de chamar o paciente em voz alta, pelo nome completo; Verificar se não há bolhas de ar na bolsa ou qualquer aspecto de alteração na cor ou na temperatura. Lembre-se que alteração de cor pode ser sinal de hemólise e bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano dentro da bolsa de sangue; A transfusão deve iniciar 30 minutos após a remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue. Portanto, é importante que seja verificado o exato momento no tempo em que essa remoção ocorreu; Sempre monitorar a transfusão durante todo o processo e lembrar que o tempo máximo do processo não pode ultrapassar um total de 4 horas; Permanecer ao lado do leito do paciente durante os 10 primeiros minutos de transfusão; Ter calma para infundir lentamente a quantidade, lembrando-se de infundir o máximo de 5 mL/min nos primeiros quinze minutos da transfusão; Observar o paciente, em relação a reações adversas durante a transfusão, sempre monitorando os sinais vitais em intervalos regulares e comparando-os com medidas anteriores; Trocar o equipo a cada duas unidades transfundidas, para minimizar riscos de contaminação bacteriana. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 68 Após o procedimento Afira os sinais vitais e compare-os com as medidas anteriores; Descarte de maneira adequada todo o material descartável utilizado, para assegurar que não haja contaminação cruzada em relação a outros funcionários, como da limpeza, por exemplo. A desinfecção e gerenciamento de resíduos deve ser feita sempre seguindo as normas de boas práticas da instituição de saúde e sempre documentados; Sempre registrar as atividades desenvolvidas pelo setor de hemoterapia, de forma a garantir possível rastreabilidade, se necessário. Desta forma, identifique, do começo ao final do processo o profissional que fez o procedimento até o destino final, lembrando-se sempre de constar data, horário de início e término, origem e identificação das bolsas, descrição de reações adversas (quando houver), bem como a atitude tomada. O paciente deve ser monitorado por algumas horas após o procedimento de transfusão, para garantir que o procedimento não trouxe intercorrências e seu resultado foi positivo. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 69 Sobre Autora Marcyh Florence é natural de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul. Quando concluiu o ensino médio em 2011, participou do projeto jovem aprendiz onde teve a oportunidade de trabalhar no Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS. Nesse local, teve seu primeiro contato com profissionais da área da Enfermagem e com isso despertou o interesse em atuar nessa área. Porém, de origem humilde não tinha condições financeiras para pagar o curso, assim começou a buscaruma bolsa de estudos para poder realizar esse sonho. Após algum tempo buscando uma oportunidade, finalmente ela apareceu e então deu início a sua carreira profissional. Formou-se como técnica de enfermagem em 2014 na Escola Instituto de Cardiologia de Porto Alegre - RS, se destacando na sua turma. É fundadora do projeto Enfermagem Florence, com foco em auxiliar estudantes e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, buscando atualização constante em prol do crescimento dessa profissão. Escritora e empreendedora digital, especialista em transmitir conhecimentos de forma fácil e permanente. Criadora de vários cursos digitais voltado para a área da Enfermagem e de desenvolvimento pessoal. Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 https://enfermagemflorence.com.br/ CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 70 Criadora dos conteúdos: Curso de Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo E-book Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo E-book Guia de Bolso | Enfermagem Florence E-book Cuidados de Enfermagem E-book Terminologias dos Sistemas E-book Técnicas de Estudos Curso Minha Vaga na Enfermagem E-book Minha Vaga na Enfermagem Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 https://curso.enfermagemflorence.com.br/treinamento-calculo-medicamentos https://curso.enfermagemflorence.com.br/ebook-guia-definitivo https://curso.enfermagemflorence.com.br/guia-de-bolso-enfermagem-florence https://curso.enfermagemflorence.com.br/ebook-cuidados-de-enfermagem https://curso.enfermagemflorence.com.br/ebook-terminologias-dos-sistemas https://enfermagemflorence.com.br/ebook/tecnicas-de-estudos https://enfermagemflorence.com.br/curso/minha-vaga-na-enfermagem https://enfermagemflorence.com.br/ebook/minha-vaga-na-enfermagem CUIDADOS DE ENFERMAGEM | ENFERMAGEM FLORENCE 71 Conecte-se a Autora Faça parte do grupo de estudantes e profissionais de Enfermagem que buscam reconhecimento e excelência! Visite nossas redes sociais. Enfermagemflorence.com.br youtube.com/c/EnfermagemFlorence facebook.com/florenceenfermagem/ facebook.com/groups/enfermagemflorence/ instagram.com/florenceenfermagem/ twitter.com/Enf_Florence linkedin.com/company/enfermagem-florence/ Licensed to Glória Maria Braga Palma Castanho - gbragapalmacastanho@gmail.com - HP12716037535788 https://enfermagemflorence.com.br/ https://www.youtube.com/c/EnfermagemFlorence?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/florenceenfermagem/ https://www.facebook.com/groups/enfermagemflorence https://www.instagram.com/florenceenfermagem/ https://twitter.com/Enf_Florence https://www.linkedin.com/company/enfermagem-florence/ https://enfermagemflorence.com.br/ https://www.youtube.com/c/EnfermagemFlorence?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/florenceenfermagem/ https://www.facebook.com/groups/enfermagemflorence https://www.instagram.com/florenceenfermagem/ https://twitter.com/Enf_Florence https://www.linkedin.com/company/enfermagem-florence/ 6 Metas internacionais de segurança do paciente 1. Identificação do paciente 2. Comunicação efetiva 3. Uso de medicamentos 4. Cirurgia segura 5. Higiene das mãos 6. Risco de queda Os 13 certos na administração de medicamentos Os 13 certos na administração de medicamentos Sonda Vesical de Demora Competência Sondagem vesical de demora O que é a sonda vesical de demora Materiais para passagem de sonda vesical de demora Cuidados com a Sonda Vesical de Demora Cistostomia Competência O que é cistostomia O que é a sonda de cistostomia Materiais para passagem de cistostomia Cuidados com a Cistostomia Sonda Nasoenteral Competência O que é a sondagem nasoenteral O que é a sonda nasoenteral Materiais para passagem de sonda nasoenteral Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasoenteral Sonda Nasogástrica Competência O que é a sondagem nasogástrica O que é a sonda nasogástrica Materiais para passagem de sonda nasogástrica Cuidados de Enfermagem com a Sonda Nasogástrica Gastrostomia Competência O que é a gastrostomia O que é sonda de gastrostomia Materiais para passagem de gastrostomia Cuidados de Enfermagem com Gastrostomia Intubação Endotraqueal Competência O que é intubação endotraqueal O que é o tubo endotraqueal Materiais para intubação endotraqueal Cuidados com paciente intubado Traqueostomia Competência O que é traqueostomia Materiais para realizar a traqueostomia Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia Dreno de tórax Competência O que é drenagem torácica O que é dreno de tórax Materiais para drenagem torácica Cuidados com o Dreno de Tórax Cateter de PICC Competência O que é a inserção do cateter de PICC O que é o cateter de PICC Materiais para passagem de cateter de PICC Cuidados com cateter de PICC Cateter Venoso Periférico Competência O que é cateter venoso periférico Materiais para punção com cateter venoso periférico Cuidados com Cateter Venoso Periférico Cateter Venoso Central Competência O que é cateter venoso central Materiais para punção com cateter venoso central Cuidados com Cateter Venoso Central Administração de Medicamentos Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Drogas vasoativas Vasodilatadores Cuidados com drogas vasoativas Cuidados com as queimaduras Cuidados com Lesão por Pressão Colostomia Competência O que é colostomia Cuidados com Colostomia Toracocentese Competência O que é toracocentese Materiais para realizar a toracocentese Cuidados com Toracocentese Antes do procedimento Durante o procedimento Após o procedimento Nebulização Competência O que é nebulização Materiais para realizar nebulização Cuidados com Nebulização Flebite O que é flebite Cuidados com Flebite Aplicação de calor e frio O que é aplicação de calor e frio Cuidados com a aplicação de calor e frio Transfusão Sanguínea O que é transfusão sanguínea Cuidados com a transfusão sanguínea Antes do procedimento Durante o procedimento Após o procedimento Sobre Autora Criadora dos conteúdos: Conecte-se a Autora
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