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Mulheres esquecidas na história- elite

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2
 
ELITE REDE DE ENSINO CASCAVEL
MULHERES ESQUECIDAS NA HISTÓRIA
ANA PAULA GARDASZ SILVA
BEATRIZ GEOVANA STEINBACH
GABRIELA LUIZA PUFAL
GABRIELLA MORES SILVA
LAURA MARQUES VILLA
LETÍCIA LUSA
MARIAH OLIVA FERRI FERREIRA
SARAH CRISTINA DOS SANTOS
SARAH ROBERTA RODRIGUES DOS SANTOS
VALENTINA PELLENZ
CASCAVEL – PR
ABRIL/2021
ELITE REDE DE ENSINO CASCAVEL
ANA PAULA GARDASZ SILVA
BEATRIZ GEOVANA STEINBACH
GABRIELA LUIZA PUFAL
GABRIELLA MORES SILVA
LAURA MARQUES VILLA
LETÍCIA LUSA
MARIAH OLIVA FERRI FERREIRA
SARAH CRISTINA DOS SANTOS
SARAH ROBERTA RODRIGUES DOS SANTOS
VALENTINA PELLENZ
MULHERES ESQUECIDAS NA HISTÓRIA
Caderno de Pesquisas apresentado ao Elite Rede De Ensino Cascavel, como parte das exigências para a obtenção da Avaliação Qualitativa- Cine Marco Antônio.
CASCAVEL – PR
2021
RESUMO
A partir do desenvolvimento dos movimentos sociais visando a equidade entre gêneros feminino e masculino, é construído uma nova noção de cidadania por meio da participação popular. Através de uma evolução ideológica e política, apresenta-se a história, incluindo objetivos e dificuldades, de Dandara Dos Palmares, Nísia Floresta Brasileira Augusta e Krystyna Skarbek, representantes femininas que foram essenciais aos acontecimentos de suas respectivas épocas, com ênfase na influência de suas ações na realização de grandes feitos e na ampliação do entendimento sobre os ideais feministas. A pesquisa bibliográfica, enquanto uma metodologia de pesquisa qualitativa constituiu-se em várias fases, desde a busca por diversificados tipos de materiais – como artigos, livros, dissertações, tese, impressos e/ou digitalizados –, através dos quais foi realizado um levantamento dos documentos, a seleção dos mesmos e, leitura e elaboração de resumos que fundamentaram a produção textual do assunto. Objetiva-se compreender a importância evolutiva adquirida por intermédio dos nomes pesquisados, visto que, foi constatado o tratamento demérito e, consequentemente, o desconhecimento sobre seus importantes acréscimos e influências nas áreas políticas.
Palavras-chaves: Mulheres Importantes; Feminismo; Feminismo Histórico; Empoderamento.
ABSTRACT
From the development of social movements aiming at equity between female and male genders, a new notion of citizenship is built through popular participation. Through an ideological and political evolution, the history, including objectives and difficulties, of Dandara Dos Palmares, Nísia Floresta Brasileira Augusta and Krystyna Skarbek, female representatives who were essential to the events of their respective eras, is presented, with emphasis on the influence of their actions in the accomplishment of great deeds and the expansion of the understanding of feminist ideals. The bibliographical research, as a qualitative research methodology, was constituted in several phases, from the search for diversified types of materials - such as articles, books, dissertations, thesis, printed and/or digitalized -, through which a survey of the documents was carried out, their selection and reading and elaboration of summaries that were the basis for the textual production of the subject. The objective is to understand the evolutionary importance acquired through the researched names, since it was verified the demerit treatment and, consequently, the lack of knowledge about their important additions and influences in the political areas.
Keywords: Important Women; Feminism; Historical Feminism; Empowerment.
sumário
	1
	INTRODUÇÃO	05
	2
	DESENVOLVIMENTO	06
	2.1
	DANDARA DOS PALMARES	06
	2.2
	NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA 	07
	2.3
2.4
2.4.1
2.4.2
	KRYSTYNA SKARBEK	10
ARTISTAS CONHECIDAS.…………………………………………………….11
Frida Kahlo……………………………………………………………………….11
Marilyn Monroe…………………………………………………………………..12 
	3
	CONCLUSÃO	14
	4
	REFERÊNCIAS	15
1- INTRODUÇÃO
Apesar de ser uma característica marcante do século XXI, o movimento feminista surgiu no início dos tempos modernos e, com ele, importantes representantes que contribuíram não só para a disseminação ideológica, mas também para o desenvolvimento político, constitucional, literário e militar de suas referentes épocas, tornaram-se cada vez mais frequentes. Por ser um pensamento que procura romper com o que era, aparentemente, privado, aliando-se ao liberalismo, o feminismo é negligenciado por pessoas que, muitas vezes, confundem ou desconhecem seu significado. 
O retrato da desigualdade de gênero persistente nos dias hoje era muito mais nutrido e realmente aplicado nos períodos mais antigos. Dandara Dos Palmares, Nísia Brasileira Augusta e Krystyna Skarbek foram escolhidas pelas suas contribuições ao conceito de “o papel da mulher na sociedade”, as quais não é dado o devido reconhecimento. Também são apresentadas Frida Kahlo e Marilyn Monroe, artistas que, ao contrário das demais, são conhecidas por seus feitos e estruturam o caminho percorrido pela luta dos direitos femininos. Esses nomes provaram que, independente da etnia, classe social, comunidade ou período histórico, as mulheres tem poder para lutarem por suas vontades, destituindo o sistema opressivo em um mundo predominado por mães chefes de família, onde há cinco vítimas de feminicídio por ano e um caso de violência doméstica a cada dois minutos no Brasil.
2
De acordo com as biografias, podemos adquirir uma perspectiva das dificuldades enfrentadas por essas mulheres, o que serve de inspiração para todas as garotas da atualidade, porém, mais do que isso, servem para consentir a notabilidade de cada nome pesquisado e a falta de mérito com o qual são tratados. Elas foram extremamente importantes para a evolução social de suas determinadas eras e agora restam seus legados que ascendem a proeminência do feminismo para a sociedade.
2- DESENVOLVIMENTO
Conforme a ordem cronológica da longevidade de cada representante, contamos com as respectivas biografias:
2.1- DANDARA DOS PALMARES
A história de Dandara se passa no final do século XVII, no período do Brasil Colônia. Na época, o país era dividido em capitanias hereditárias: faixas de terras que se estendiam do litoral até a margem do Tratado de Tordesilhas. Na então Capitania de Pernambuco situava-se a Serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas, onde era localizado o Quilombo dos Palmares, o qual resistiu por mais de um século e se tornou um importante símbolo da resistência do africano à escravatura.
“Quilombo, designação dada para os agrupamentos de cativos fugidos, partiu da sociedade escravista. Segundo o rei de Portugal, em resposta à consulta do Conselho Ultramarino, quilombo era toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados nem se achem pilões neles.” (MOURA, 1993, p. 11).
Não há registro documental admitindo que Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas ainda menina chegou ao agrupamento. Lá, além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. Também participava de atividades cotidianas, como a caça e a agricultura, praticando a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.
Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo, com quem teve três filhos – Motumbo, Aristogíton e Harmódio. Como guerreira negra, dominava técnicas de capoeira e lutava ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas geradas por ataques ao quilombo, que teriam se tornado frequentes a partir de 1630, com a invasão holandesa. Ela foi fundamental no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo de Pernambuco. O documento previa que as autoridades libertassem palmarinos que haviam sido feitos prisioneiros em um dos confrontos, a liberdade dos nascidos em Palmares e a permissão para realizar comércio. Em troca, os habitantes do quilombo deveriamentregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo.
Dandara e Zumbi foram contra o acordo, visto que não acatava com o maior de seus objetivos: o fim da escravidão, e sim, a liberdade para poucos. Ganga-Zumba acabou sendo morto por envenenamento e, apesar de não haver comprovações sobre o verdadeiro culpado (ou culpada), Zumbi assumiu o assassinato e também a posição do falecido. No início de 1694, foram feitas várias expedições europeias para, de fato, detonar o quilombo. Uma delas, liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, dizimou o agrupamento e obrigou Dandara e Zumbi a fugirem para um esconderijo no meio da mata. Após serem encontrados, Dandara escolheu seu próprio final: jogou-se de uma pedreira direto para o abismo. Preferiu a morte a voltar a ser escrava.
Sua vívida história resultou em um verbete na Enciclopédia Brasileira Da Diáspora Africana, escrita pelo historiador e compositor afrodescendente Nei Lopes:
 "Personagem lendária da história de Palmares. Celebrada como a grande liderança feminina da epopeia quilombola, teria morrido quando da destruição de Macaco (nome do principal quilombo Palmarino). Contudo sua real existência está ainda envolta em uma aura de lenda." (LOPES, 2004, P.234)
Apesar de não ser devidamente reconhecida, Dandara é um símbolo de resistência, força e de intensa luta pela liberdade, além de ser fonte de inspiração para todos que reivindicam seus direitos sociais.
2.2- NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
Filha de advogado português, Dionísia Gonçalves Pinto nasceu dia 12 de outubro de 1810, no latifúndio da família localizado na Capitania da Paraíba, atual estado do Rio Grande Do Norte. Em 1817, quando eclodiu a Revolução de Pernambuco – movimento social de caráter republicano que contava com o apoio da elite local contra os lusitanos –, a família de Dionísia foi obrigada a se mudar para Goiana, onde iniciou seus estudos no convento das carmelitas. A influência do pai foi essencial para a consolidação do pensamento liberalista, além de marcar seu primeiro contato com a cultura europeia, já que era, constantemente, incentivada a investigar as bibliotecas do convento.
De acordo com os preceitos, Nísia foi forçada a se casar aos 14 anos com Manuel Alexandre Seabra de Melo, mas abandonou o marido alguns meses depois, atitude considerada totalmente transgressora na época. Mais uma vez, sua família mudou-se para Olinda e, depois, para Recife, onde seu pai foi assassinado após advogar em uma causa contra a elite da região. Um forte traço de suas obras é o sentimento de injustiça diante da emboscada contra o pai: "Esse advogado, que fizera triunfar o direito de seu pobre cliente, alvo da injustiça atroz de um tal tirano, caiu de improviso sob os golpes de assassinos pagos por ele." (FLORESTA, 2001, P.52)
“[...] déspota brutal que exercia naquele tempo as prerrogativas de um título já caduco, o qual lhe dava, porém, como a muitos outros, a oportunidade de satisfazer impunemente os ferozes instintos de sua natureza, dissimulava havia algum tempo seu rancor contra o digno advogado que tivera a coragem de defender a causa de um infeliz pai de família que seu despotismo oprimia, e de enfrentar, com isso, o terror que seu nome inspirava” (BARBOSA, 2006, P.15)
Ainda em Recife, Dionísia escrevia para o jornal Espelho Das Brasileiras, que contava com uma série de artigos sobre a condição feminina, demonstrando um pensamento muito avançado para seu período, visto que, em 1831, ela questionava o porquê de não haver mulheres ocupando cargos de comando. Na mesma cidade, conheceu Manuel Augusto de Faria Rocha e iniciaram um namoro. Sofrendo frequentes ameaças do inconformado ex-cônjuge, juntou-se à sua mãe, irmã e Manuel e fugiram para o sul do Brasil. Em 1832, publicou seu primeiro livro chamado Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens e assina pela primeira vez com o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta.
“Nísia como sendo um diminutivo de Dionísia. Floresta era o nome do sítio onde moravam quando ela nasceu. Brasileira pelo seu nacionalismo, exaltado talvez pelo tempo que morou na Europa, 28 anos. E Augusta em homenagem ao seu segundo marido, Manoel Augusto.” (ITAQUY, 2013, P.27)
Quando teve início a Revolução Farroupilha, em 1835, Nísia Floresta vivia em Porto Alegre e era chefe de uma família composta por crianças e outras mulheres. O companheiro Augusto havia morrido em 1833. A morte dele e da mãe de Nísia marcaram melancolicamente essa autora, uma representante do Romantismo. Permaneceu até 1837 em Porto Alegre, cidade tomada pelos farroupilhas, com os quais manteve vínculos, em especial com o casal Anita e Giuseppe Garibaldi, com quem compartilhava a ideologia liberalista e republicana.
No Rio de Janeiro, fundou o Colégio Augusto, onde o projeto educativo era direcionado para meninas e mesclava o ensino tradicional feminino – totalmente voltado para a criação e preparação da menina para o matrimônio e maternidade como única possibilidade possível – com conhecimentos de ciências, línguas, história, religião, geografia, educação física, artes e literatura. Por conseguinte, recebeu muitas críticas, conforme mostra Constância Lima Duarte, o jornal O Mercantil fez um comentário a propósito dos exames de línguas realizados no colégio de Nísia Floresta, que reflete as concepções sobre a educação das meninas daquele tempo: “Trabalhos de língua não faltaram; os de agulha ficaram no escuro. Os maridos precisam de mulher que trabalhe mais e fale menos.” (DUARTE, 1995, p.34).
Em 1849, acompanhada por dois filhos Dionísia realizou sua primeira viagem à Europa. No entanto, foi em sua segunda viagem ao Velho Mundo que experimentou maior atividade intelectual: em Paris, a Cidade de Luz, ela conviveu com o filósofo positivista Auguste Comte e com os romancistas Lamartine e Alexandre Dumas (autor de Os Três Mosqueteiros). Mulher de vida movimentada, ela viajou à Itália durante o processo de unificação. Esteve na Grécia e na Alemanha, inspirada pelos escritores românticos.
Nísia morreu idosa, com pneumonia, no dia 24 de abril de 1885, na França. O jornal O País, do Rio Grande do Norte, publicou:
“A 24 do passado faleceu em Rouen, França 24 do passado faleceu em Rouen, França, a nossa compatriota e distinta escritora Nísia Floresta Brasileira Augusta, senhora de um espírito esclarecido, de coração generoso e que dedicou a maior parte de sua existência à educação da infância de seu sexo.” (DUARTE, 2006, P.40)
Em 1948, o município de Papari, onde nasceu, mudou de nome e passou a se chamar Nísia Floresta, recebendo, em 1954, seus restos mortais. Em 2012, foi inaugurado o Museu Nísia Floresta, localizado em um casarão do século XIX, no centro da mesma cidade. É quase que incompreensível que uma brasileira deste porte permaneça, até hoje, uma desconhecida e esquecida por quem deveria lembrar as grandes personagens e suas influências para as demais camadas da população. Seu trabalho merece ser lembrado como uma abertura a novos caminhos e um enfrentamento necessário para que a educação se torne cada vez mais um degrau na escalada longa que a mulher ainda possui nos dias atuais. Destaca-se que o movimento feminista se tornou o ponto essencial nesta constante busca de igualdade entre gêneros.
2.3- KRYSTYNA STARBEK
Maria Krystyna Janina Skarbek, nasceu em 1 de maio de 1908 em Varsóvia, na Polônia. Ela era filha de um conde polonês e da herdeira de um rico banqueiro judeu. A jovem Krystyna exibia vivacidade e determinação, adorava andar a cavalo e esquiar, participou do concurso de beleza Miss Polônia, terminando como vice-campeã, o que evidenciava sua beleza natural. Porém, logo após deixar a escola do convento, sua vida mudou drasticamente após a morte de seu pai, o que trouxe problemas financeiros para a família. Krystyna, com 22 anos, começou a trabalhar em uma concessionária Fiat, mas logo ficou doente com a fumaça do automóvel e desistiu do emprego – estranhamente esse incidente a salvaria mais tarde.
Aos 18 anos, ela se casou pela primeira vez com o jovem empresário, KarolGetlich, contudo o casamento acabou em divórcio após seis meses. O segundo casamento foi com Jerzy Gizycki, um ex-garimpeiro, com quem Krystyna se mudou para a África aos 30 anos. As forças alemãs invadiram a Polônia em setembro de 1939, quando Skarbek estava na Etiópia, onde seu marido era cônsul polonês. Logo após a notícia da guerra, ela decidiu ir para Londres e se ofereceu para trabalhar como espiã. Graças às conexões do marido, ela conheceu o jornalista Frederick Augustus Voigt, que a apresentou ao Serviço Secreto de Inteligência. Por conseguinte, ela mudou seu nome para Christine Granville e sua data de nascimento para 1915.
 Skarbek apresentou um plano para ir para a Hungria, que então ainda era neutra, e esquiar de lá para a Polônia ocupada. Ela então realizaria missões de inteligência e ajudaria os combatentes da resistência polonesa a fugir do país. O SOE (Executivo de Operações Especiais) aprovou o plano, que mais tarde teve sucesso. Em sua missão, ela sempre foi acompanhada por Andrzej Kowerski, que se tornou seu amante e amigo. Em 1944, Krystyna, sob o pseudônimo de "Pauline Armand", foi lançada de paraquedas no sul da França, onde sua missão era fazer parte de uma equipe Executiva de Operações Especiais, tentando preparar o caminho para as forças de libertação. 
Ela também se juntou à rede chamada “Jockey”, dirigido por Francis Cammaerts, o lendário executivo da SO. Enquanto trabalhava com a rede, Skarbek fez o primeiro contato entre a Resistência Francesa e os Partidários Italianos. Um dos atos mais conhecidos de Krystyna foi resgatar Cammaerts e outro agente da Gestapo. Enquanto as forças da Resistência disseram que seria muito arriscado ajudá-los, Skarbek decidiu libertar os dois agentes sozinha. Ela entrou no escritório do capitão dos guardas e se apresentou como uma agente britânica. Ela ameaçou que se eles o fizessem não libertar os prisioneiros, eles seriam mortos pelas próximas forças aliadas. 
Em 1944, Skarbek voltou a Londres. Depois de descobrir sobre a Revolta de Varsóvia, ela tentou voltar para a Polônia, mas seus esforços não tiveram sucesso. Krystyna foi homenageada com um OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico), a Medalha George e a Croix de Guerre, mas em 1945 ela foi desmobilizada. Depois disso, foi difícil para Skarbek se adaptar à vida civil. As autoridades britânicas inicialmente recusaram-se a conceder-lhe a cidadania britânica, apesar de ela não ter podido regressar à Polônia ocupada pelos soviéticos. Ela trabalhou como governanta e aeromoça, onde conheceu Dennis Muldowney, seu outro admirador. Krystyna morreu em junho de 1952, tendo sido esfaqueada por Muldowney, que não aceitou ser rejeitado por ela.
O assassinato deu a Krystyna o status de uma lenda. Um ano depois, Ian Fleming, supostamente também seu amante, concluiu o primeiro romance de James Bond, “Casino Royale”. A personagem da primeira Bond girl, Vesper Lynd, é baseada em Krystyna Skarbek, que se tornou uma personagem modelo de uma agente especial feminina. Skarbek mostrou que, com coragem, determinação e criatividade, uma pessoa pode ter um impacto desproporcional nos eventos. Ela entregou o aparentemente impossível por meio de liderança, foco e otimismo. 
2.4- ARTISTAS CONHECIDAS
2.4.1- Frida Kahlo
Frida foi uma artista, que suas obras foram inspiradas em seus sofrimentos. Ela nasceu em 1907, mas mudou para 1910, pois ela queria ter uma conexão com a revolução mexicana que começou em 1910 - 1920. Ela nunca teve uma boa saúde, aos 6 anos de idade ela foi diagnosticada com poliomielite e andou mancando por toda sua vida, pois tinha pernas desproporcionais. Frida era uma boa aluna e tinha uma mente criativa, queria se tornar medica. Entrou na melhor escola do país chamada La Preparatoria. 
Aos 18 anos, Frida sofreu um grave acidente. Ela quebrou alguns ossos, mas os mais danificados foram a espinha e pélvis. Seus ferimentos foram grandes, que os médicos pensaram que ela não sobreviveria. Ela ficou inconsciente por um tempo, mas quando acordou, pediu para seu pai comprar materiais de arte. Ele fez uma posição especial para Frida, para que pudesse desenhar deitada. Sua primeira pintura depois do acidente, foi “the bus” com um lápis e seus desenhos ajudaram a se recuperar. Em 1929 Frida se casou com Diego Rivera, que se conheceram vários anos após seu acidente. Diego nunca foi um bom marido, porque 2 de seus casamentos anteriores, terminaram em traição e o terceiro... também. Frida teve outros casos de relacionamento, ela engravidou várias vezes, mas todas terminaram em abortos por conta de suas sequelas de seu acidente. Frida não conseguiu dar à luz à uma criança saudável e entrou em depressão. Ela expressou todas as suas emoções em suas telas. Seu melhor trabalho refletindo neste assunto, foi o “Henry Ford Hospital” que criou após seu aborto. 
Em 1939 após seu divórcio, Frida criou seu autorretrato “As duas Fridas” ele mostra os dois lados diferentes dela. 1 ano depois, Frida fez mais um outro autorretrato com um colar de espinhos e beija flor. Ela criou num total de 55 autorretratos, a maioria com animais, pois gostava muito. Em 1940 ela teve sérios problemas de saúde e foi internada em um hospital. A cada ano que passava, sua cutucação só piorava. Ela fez várias cirurgias sérias, mas não melhorou. Em 1953 teve que amputar uma perna por causa de gangrena. No mesmo ano teve uma exposição no México, na qual ela compareceu em sua cama. Ela sentia que morreria em breve, então escreveu em seu diário “. Espero que a partida seja alegre. E espero nunca mais voltar.” Frida Kahlo terminou seu último trabalho 8 dias antes de falecer. Ela morreu de pneumonia em 1954, na mesma casa em que nasceu. Em 1955, o local onde Frida viveu foi transformado em museu.
2.4.2- Marilyn Monroe
Marilyn Monroe nasceu em 1º de junho de 1926, em Los Angeles. Sua infância foi complicada, por causa da incapacidade de sua mãe cuidar dela. Então ela morou em diversos lares temporários, na casa de parentes e em um orfanato em Lisboa Angeles. Essas mudanças tiveram um grande impacto em seu psicológico, formando uma mulher emocionalmente instável e deprimida. 
Em 1942, Marylin se casou com James Dougherty, aos 16 anos. Ela começou a trabalhar em uma fábrica de munição. Alguns anos mais tarde, com 19 anos, Marylin iniciou sua carreira como modelo, pintando seu cabelo de loiro. Em 1946, ela se divorciou de seu primeiro marido e assinou seu primeiro contrato como atriz. Em 1954, ela se casou com um jogador de baseball, Joe DiMaggio. Esse casamento durou menos de 1 ano e em 1956, ela se casou com um roteirista chamado Arthur Miller. Em 1949, Marilyn recebeu seu primeiro papel para um filme “Loucos de amor” e em 1950 sua carreira ficou muito melhor. No início dos anos 59, Marylin fez uma cirurgia no nariz. Em 1951 foi convidada para se apresentar no Oscar, com o prêmio de melhor mixagem de som. Ela atuou em 29 filmes, de 1946 - 1961. Seus filmes arrecadaram mais de 200 milhões de dólares.
Monroe foi caracterizada como uma pessoa muito insegura e sofria de ansiedade e depressão, a razão por trás disso pode ser que, de acordo com Marylin, ela foi abusada quando tinha 11 anos e essas questões emocionais e psicológicas se agravaram. Ela teve casos com algumas pessoas, como o John F. Kennedy, Lara quem cantou “Happy birthday Mr. President” em 1962. Em 5 de agosto de 1962, Marylin Monroe foi encontrada morta aos 36 anos, por conta de uma overdose de compridos para dormir.
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3- CONCLUSÃO
O feminismo é caracterizado pela luta das mulheres por direitos antes não alcançados, muito se questiona a cerca deste assunto já que a voz das mulheres ainda não passou a ser finalmente ouvida, mas as petições tornaram-se maiores e mais amplas em relação a antigamente.
Essa ideologia é um princípio de equidade, por muito tempo as mulheres foram rebaixadas, evitadas e destratadas, a busca agora é por direitos femininos que nos permitam ser iguais aos homens. Não se trata de uma forma de machismo praticado por mulheres, é apenas a luta de mulheres para alcançaramtrabalho, direito de saírem sozinhas sem serem abusadas, poderem se vestir como gostam, sermos livres como devemos ser.
A história, em um critério geral, tem a participação de diversas pessoas, porém, infelizmente, muitas vezes não se é dado os devidos créditos a esses personagens, principalmente para as mulheres, algo que, por mais fatídico que seja, ainda permanece nos dias atuais.
Compreendemos a partir desta, que conhecer a história com veracidade é pesquisar, procurar, investigar, ler e buscar o conhecimento. E muito além disso, repassar a informação para que os indivíduos, mesmo que um pouco tarde, tenham o reconhecimento merecido, adquirindo o devido renome.
4- REFERÊNCIAS
Livros:
DUARTE, C. L. Nísia Floresta: vida e obra. Editora Universitária/UFRN. Natal-RN. 1995.
DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta: uma mulher à frente de seu tempo: fotobiografia. Brasília. Mercado Cultural, 2006. 
FLORESTA, Nísia. Direito Das Mulheres E Injustiça Dos Homens. São Paulo. Editora Cortez. 1989.
HAHNER, June. A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas: 1850-1937. Editora Brasiliense. São Paulo. 1981.
LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira Da Diáspora Africana. Selo Negro. Rio De Janeiro. ed.4, 2004.
MOURA, Clóvis. História do negro brasileiro. Ática. São Paulo. 1993.
Material da Internet:
AYER, Maurício. Na origem de um feminismo negro. Revista Fórum, 2015.
Disponível em: https://revistaforum.com.br/noticias/na-origem-de-um-feminismo-negro/. Acesso em: 30 de março de 2021.
BARBOSA, Paulo. Nísia Floresta: uma mulher à frente de seu tempo: almanaque histórico. 21ª edição. Brasília: Mercado Cultural, 2006. 64 p. Disponível em: http://www.projetomemoria.art.br/NisiaFloresta/pro.html. Acesso em: 2 abr. 2021.
BROWN, M. A primeira espiã da Grã-Bretanha na Segunda Guerra Mundial a obter o devido reconhecimento. O guardião. 2017. Disponível em: https://www.theguardian.com/world/2017/may/09/britains-first-female-second-world-war-spy-to-get-overdue-recognition Acesso em: 31 de março de 2021. 
CORCORAN, K. A rainha da beleza que se tornou a espiã favorita de Churchill: fotos nunca antes vistas do agente especial cuja extraordinária coragem abriu o caminho para a libertação da França. Daily Mail Online. 2013. Disponível em: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2416030/Christine-Granville-Britains-female-special-agent-paved-way-liberation-France.html Acesso em 1 de abril de 2021.
DUARTE, C. L. Nísia Floresta. Editora Massangana, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4711.pdf. Acesso em: 3 abr. 2021.
ITAQUY, Antônio Carlos De Oliveira. Nísia Floresta: Ousadia De Uma Feminista No Brasil Do Século XIX. Bibliodigital, Unijui/ Universidade Regional, 2013. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/2730. Acesso em: 2 abr. 2021
LEJEUNE, P. Diários de garotas francesas no século XIX: constituição e
transgressão de um gênero literário. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200006. Acesso em: 2 de abril de 2021
MACHADO, Jeferson. ROSA, Márcia. O caso Marylin Monroe: evidências da forclusão do sujeito e de seu ato. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/agora/v15n1/v15n1a08.pdf. Acesso em: 2 de abril de 2021.
TINOCO, Dandara. Descrita como heroína, Dandara, mulher de Zumbi, tem
biografia cercada de incertas. O Globo, 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/historia/descrita-como-heroina-dandara-mulher-de-zumbi-tem-biografia-cercada-de-incertezas-14567996. Acesso em:
31 de março de 2021.
VIANNA, L. H. Tinta e sangue: o diário de Frida Kahlo e os ‘quadros’ de Clarice
Lispector. Disponível em: file:///E:/Downloads/47720-Texto%20do%20artigo-58496-1-10-20121215.pdf. Acesso em: 2 de abril de 2021

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