Buscar

Reabilitação cardíaca- Fase I

Prévia do material em texto

Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
Reabilitação 
Cardíaca- Fase 1
Introdução: 
o É o somatório das atividades necessárias 
para garantir aos pacientes as melhores 
condições físicas, mentais, sentimentais e 
sociais; 
o O papel do fisioterapeuta é fundamental 
para prevenção e tratamento das 
complicações musculoesqueléticas e 
cardiorrespiratórias 
UTI- Unidade de Terapia 
Intensiva 
o Pacientes graves; 
o Equipamentos de alta tecnologia; 
o Equipe multidisciplinar especializada 
 
 Período de reabilitação na Fase 1: 
o Inicio na UTI ou UCO (Unidade de Terapia 
Coronariana) 
 
o Continuidade na enfermaria até que o 
paciente receba a alta hospitalar 
 
Diferenças do paciente de UTI e o 
paciente da UCO 
 Os pacientes de UTI não conseguem 
realizar uma gama de atividades devido à 
condições delicadas que se encontram; 
Não possuem locomoção ativa; A 
recuperação é mais lenta; 
 Os pacientes de UCO conseguem realizar 
mais atividades que os de UTI; a 
locomoção ativa do paciente é possível; 
A recuperação é mais rápida 
Fase I- Aguda, fase de internação 
hospitalar 
o Paciente internado; 
o É o passo inicial em direção a uma vida ativa 
e produtiva; 
Imagem B: Cadeia 
cinética aberta 
o Platôs tibiais 
rolam e deslizam 
para frente 
o Tíbia realiza a 
rotação externa 
o A Tíbia que se 
movimenta em 
relação ao 
Fêmur 
 
Imagem B: Cadeia 
cinética aberta 
o Platôs tibiais 
rolam e deslizam 
para frente 
o Tíbia realiza a 
rotação externa 
o A Tíbia que se 
movimenta em 
relação ao 
Fêmur 
 
Im
ag
e
m 
B: 
Ca
de
ia 
ci
né
tic
a 
ab
er
ta 
o P
l
a
t
ô
s 
t
i
b
i
a
i
s 
Ima
ge
m 
B: 
Cad
eia 
ciné
tica 
abe
rta 
o P
l
a
t
ô
s 
t
i
Ima
ge
m 
B: 
Cad
eia 
ciné
tica 
abe
rta 
o P
l
a
t
ô
s 
t
i
b
Ima
ge
m 
B: 
Cad
eia 
ciné
Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
o Antigamente era direcionada para 
recuperação de pacientes após IAM ou 
cirurgias de revascularização miocárdica 
(RM); 
o Atualmente é direcionada à reabilitação de 
diversos pacientes, seja pós intervenções 
coronárias percutâneas (ICP), implante de 
stent, cirurgias de valvopatias, cardiopatias 
congênitas, transplantes, à pacientes com 
fatores de risco para alguma doença 
coronariana. 
o É destinada para pacientes com diabetes, 
Hipertensão, Nefropatas crônicos; Pacientes 
com descompensação clinica cardiovascular, 
pulmonar e metabólicas; 
 Inicio após o paciente ter sido 
considerado compensado 
clinicamente, como recorrência da 
otimização do tratamento clinico; 
 Deve-se predominar exercícios de 
baixa intensidade; 
 Profissionais devem ter treinamento 
de RCP; 
 Programação objetiva para alta 
hospitalar. 
Quem são os pacientes? 
Doente grave: Alterações hemodinâmicas; 
Doente de alto risco: Estáveis, porém com risco 
de complicação 
Pacientes elegíveis para 
reabilitação: 
Clinicos: 
 Infarto agudo do Miocárdio (IAM); 
 Síndrome coronariana aguda (SCA); 
 Angina Instável; 
 Insuficiencia Cardíaca; 
 Doença vascular periférica; 
 Angioplastia 
Pré e Pós Cirúrgico: 
 Cirurgia de Revascularização do 
Miocárdio; 
 Reparação ou troca Valvar; 
 Implante de Marcapasso 
Monitorização Cardiopulmonar 
 
o Consiste em controlar e avaliar 
continuadamente a atividade elétrica (ritmo e 
frequência) do coração, através de um 
equipamento 
Ima
ge
m 
B: 
Cad
eia 
Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
o É posivel também detectar arritimias e 
pressão arterial 
o PA; 
o FC; 
o PAM (Pressão arterial Média); 
o Oximetria de pulso 
Sinais vitais 
Pressão arterial: 
Classificação PAS 
(mmHg) 
PAD 
(mmHg) 
Normal < 120 <80 
Pré-
hipertensão 
121 – 139 81 – 89 
Hipertensão 
estágio 1 
140 – 159 90- - 99 
Hipertensão 
estágio 11 
160 – 179 100 – 109 
Hipertensão 
estágio III 
 >180 >110 
 Quando a PAS e a PAD situam-se em 
categorias diferentes, a maior deve ser 
utilizada para classificação da PA; 
 Considera-se Hipertensão sistólica isolada 
se PAS for maior que 140mmHg e PAD 
maior que 90mmHg, devendo a mesma 
ser classificada em estágio I, II e III 
Frequência Cardíaca: 
 
 
Frequência Respiratória: 
 
 
SpO2: 
 
 
Ausculta Pulmonar 
Murmúrio Vesicular: Presente/ Ausente/ 
Diminuído onde? 
Ruídos adventícios: Roncos, Sibilos, Estertores. 
Onde ? 
 
 
Ausculta Cardíaca: 
 Primeira Bulha cardíaca: longa e contínua. 
o É causada pelo fechamento das válvas 
Átrioventriculares durante a contração 
ventricular; 
 Segunda Bulha cardíaca: rápido estalido. 
o É causada pelo fechamento das válcas 
Aórtica e Pulmonar, no final da Sístole 
 
Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
 Terceira Bulha cardíaca: perto do final da 
Diástole. 
o É causada pelo fluxo de sangue em 
turbilhão para os ventrículos quase 
cheios; 
 Sopros cardíacos 
 
Admissão do paciente na UTI 
o Monitorização; 
o Oxigenoterapia; 
o Verificação dos Sinais vitais; 
o Intubação 
o VMNI (Ventilação mecanica não invasiva) 
Dispositivos utilizados na UTI 
Oxigenoterapia 
 
 
Sonda Vesical 
 
 
 
Intubação 
 
 
Ventilação Mecânica Não Invasiva (VNI) 
 
Bombas de infusão de Medicamentos 
 
Sonda Nasoenteral (SNE): Paciente recebe a 
medicação e a dieta. 
 
 
 
Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
O que precisamos sabem para um 
atendimento seguro: 
o Patologias; 
o Reconhecer os sintomas; 
o Benefícios dos exercícios físicos; 
o Intervenção cirúrgicas; 
o Prescrição de exercícios; 
o Analisar exames de imagem; 
o Exames laboratoriais 
Reconhecimento dos sintomas 
 Fadiga; 
 Dispneia; 
 Cianose; 
 Palidez; 
 Náuseas 
Quando iniciar a fisioterapia 
 A fase I inicia-se imediatamente pós cirurgia 
ou com 24hrs no pós IAM, sem que o 
paciente tenha apresentado dor angiosa nas 
ultimas 12horas e sem complicações 
Diagnóstico 
1. Diagnóstico etiológico; 
2. Diagnóstico Anatômico; 
3. Diagnóstico Fisiológico; 
4. Estado Cardíaco/ Prognóstico 
 
 
1. Diagnóstico Etiológico 
 Refere-se as causas das doenças do coração 
e dos vasos sanguíneos 
o Doença cardíaca congênita; 
o Doença cardíaca reumática; 
o Doneça cardíaca Hipertensiva; 
o Doença cardíaca pulmonar; 
o Doença cardíaca infecciosa; 
o Doença cardíaca idiopática (etiologia 
desconhecida) 
2. Diagnóstico Anatômico 
o As anormalidades estruturais podem 
envolver as câmaras do coração 
(Hipertrofia; Defeitos septais), Válvulas 
cardíacas (Estenose e Insuficiência), as 
Artérias (Lesões ateroscleróticas, 
Aneurismas, Bloqueios mecânicos) ou as 
veias. 
o Incluem também tumores específicos do 
coração 
3. Diagnóstico Fisiológico 
 Refere-se as anormalidades que envolvem 
ritmo e condução cardíaca, assim como 
problemas da função cardíaca e 
contratilidade miocárdica. 
 As pressões aumentadas nos sistemas 
vasculares sistêmicos ou pulmonares 
(Hipetensão). 
 
Gabriela Pelegrini – Universidade Do Vale do Paraíba 
gabibarban2114@gmail.com 
 
 
4. Estado Cardíaco/ Prognóstico 
 É determinado após o estabelecimento 
do diagnóstico etiológico, anatômico e 
fisiológico logo após decidir quanto o 
tratamento terapêutico mais apropriada

Continue navegando