Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 | I o n a r a N u n e s ( @ i o n a r a e s t e f a n y ) IDENTIFICAÇÃO DO SEXO DAS BRIÓFITAS A identificação do sexo das briófitas está diretamente ligada a observação da sua morfologia momentânea. Isso porque, as plantas tem ciclos definidos na reprodução e a partir deles podemos supor qual espécime desempenha o papel feminino e qual desempenha o papel masculino. No ciclo haplodiplobionte das briófitas, ou seja, ciclo em que existe uma geração haplobionte (n) e uma diplobionte (2n), a fase duradoura é o gametófito (n). O gametófito é a estrutura fotossintetizante, a qual podemos designar, grosseiramente, como corpo da planta ou caule com folhas e possui sexos separados. Portanto, existe um gametófito que produzirá oosferas (gameta feminino), e um gametófito que produzirá anterozóides (gametas masculinos). Até esse ponto não se pode definir qual espécime é de cada sexo, pois, embora sejam dióicos, os gametóficos são morfologicamente iguais. Contudo, o prosseguimento no ciclo reprodutivo pode solucionar o mistério. Através da água os anterozóides chegam ao gametófito feminino e fecundam a oosfera. A partir de então, forma-se o zigoto, que se multiplicará formando o esporófito (2n). O esporófito é uma estrutura dependente do gametófito, composta basicamente por uma haste e uma cápsula (esporângio), nela se desenvolverão os esporos, por meiose, e esses, por sua vez formarão novos gametófitos. Logo, pode-se inferir a diferenciação sexual da briófita a partir da formação do esporófito, uma vez que ele só se apresentará em indivíduos do sexo feminino fecundados.
Compartilhar