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Direito Internacional Público (DIP) Direito Internacional Privado (DIPr) Trata das relações jurídicas exteriores entre a sociedade internacional. Regulação de conflitos de leis no espaço. Fornece subsídios para compreensão de como os países do globo têm se relacionado, interligado e se obrigando reciprocamente. Trata das relações internacionais de caráter privado que tenham algum elemento que conecta duas ordens jurídicas diferentes. Acordos políticos, tratados ou acordos internacionais. Trata de questões comuns – pessoas, empresas, família, contrato, obrigações, sucessões etc. Obrigações entre nações. Relações privadas que envolvem o direito do Brasil e de outros países. O Direito Internacional não se confunde com Relações Internacionais: • Direito Internacional: analisa questões jurídica entre os sujeitos. • Relações Internacionais: analisa as relações políticas e econômicas entre os diversos atores internacionais. Denominação: A denominação “International Law” foi criada por Jeremy Bentham, século XVIII, na obra Na Introduction to the Principles of Moral and Legislation, 1789. A colocação do adjetivo “público” ocorreu nos países de língua latina para diferenciá-la do Direito Internacional Privado. Direito Internacional Público: Conjunto de normas e princípios que rege as relações entre os sujeitos de direito internacional público. Quanto ao sujeito: Capacidade para ajuizar ação perante tribunal internacional e negociar tratados internacionais. a) Estado; b) Organizações Internacionais (ONU, Mercosul, EU); e c) Santa Sé (Vaticano). A pessoa física e jurídica e os tribunais internacionais: PF pode ser parte em alguns tribunais internacionais que admitem. Como os tribunais não admitem em sua totalidade, não se pode afirmar que a PF tem personalidade jurídica. Quando ela vai fazer parte do processo na corte, faz por intermédio de alguma organização internacional ou por meio do Estado. Quanto ao tipo de legislação: Tratados – a principal fonte do DIP. Princípios do Direito Internacional Público: 1. Igualdade soberana: todos os Estados são iguais perante o Direito Internacional, mesmo existindo diferenças em termos econômicos e políticos. 2. Autonomia/não ingerência em assuntos internos dos outros Estados: os Estados têm autonomia para gerir sua política, inclusive externa, na maneira que lhe forem mais convenientes, e um Estado não pode interferir nos assuntos internos de outros Estados. 3. Proibição do uso da força e solução pacífica de controvérsias: a guerra grau máximo do uso da força é considerado, hoje em dia, ilícito. Não significa que a ONU consiga evitá-las, entretanto houve avanços consideráveis após a Segunda Guerra Mundial, que permitiram a responsabilização do Estado. A ONU criou um sistema de solução pacífica de controvérsias, incentivando os Estados a negociarem os seus conflitos (conciliação, mediação). 4. Respeito aos direitos humanos: a partir da Segunda Guerra foi criado um sistema de justiça internacional onde os Direitos Humanos são extremamente desenvolvidos. 5. Cooperação internacional: pressupõe que o mundo é interdependente. Todos os países devem colaborar entre si no sentido de ter alguns objetivos comuns. Direito Internacional Privado: Conjunto de preceitos que regulam as relações de ordem privada da sociedade internacional. O objetivo é a solução de conflitos envolvendo leis originárias de Estados diferentes, indicando, em cada caso, a lei competente a ser aplicada. Quanto ao sujeito: a) Pessoa física; e b) Pessoa jurídica. Quanto ao tipo de legislação: Tratados e leis internas. A LINDB é exemplo de lei interna de Direito Internacional Privado brasileiro. Todo país, na prática, tem uma lei equivalente a ela.
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