Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LISOSSOMOS Os lisossomos estão profundamente relacionados com a via secretora. Formação dos lisossomos - Surgem do complexo do Golgi; - São bolsas membranosas contendo enzimas digestivas ativas, contendo bomba de ácido clorídrico para acidificar o meio pois trabalham em ph ácido; - Os lissossomos estão intimamente relacionados com a via de endocitose que é a via que faz a entrada de material extracelular, ou seja, está intimamente ligado com a digestão de materiais sendo fagocitado ou pinocitado; - Os lisossomos contém em suas membranas uma série de transportadores que vão auxiliar na função de selecionar, além das bombas de próton e transportadores de cloreto para poder acidificar o meio; - Os lisossomos contém várias proteínas no seu lúmen que são enzimas chamadas de hidrolases lisossomais que são responsáveis pela digestão utilizando a água para quebrar os substratos; - As hidrolases devem ter uma marcação para que possam ser direcionadas e formem o lisossomo; - Essas hidrolases possuem uma glicolsilação como marcação e dentro da glicosilação temos uma fosforilação em um açúcar (manose) na posição 6 da manose; - Todas as proteínas que formam os lisossomos possuem uma marcação que é uma glicosilação que está fosfatada; - Essas hidrolases funcionam em ph ácido. Entrada das hidrolases no circuito - As hidrolases são proteínas que entram na via secretora, recebeu glicosilação e foi através das vesículas de coatomeros para o complexo de Golgi, entrando pela rede cis Golgi. Nessa rede, a proteína começa a sofrer modificações, principalmente, a marcação de fosfato de uma manose no seu oligossacarídeo, transformando a manose em fosfatada. Essa fosforilação ocorre na posição 6 e acontece com todas as proteínas (hidrolases) lisossomais. - Essa marcação vai ser utilizada na rede trans Golgi para que possa ocorrer a separação das proteínas lisossomais das demais proteínas que vão seguir a via secretora ou que vão para a membrana; - Com a separação são criadas vesículas revestidas de clatrina (devido aos receptores de manose 6 fosfato e que consegue identificar as proteínas que contém a manose); - A partir disso, a clatrina começa a formar uma vesícula de revestimento, fazendo uma vesícula de transporte que contém as proteínas lisossomais (ainda inativas); - Essa vesícula de transporte leva as enzimas até o endossomo inicial, começando uma separação das enzimas dos seus receptores através da acidificação do meio. Depois da dissociação, há uma reciclagem desse receptor que vai voltar para o trans Golgi com outra vesícula (vesícula de retromero); - Conformo o ph vai acidificando vamos ter a remoção da marcação que é o fosfato, resultando numa hidrolase ainda inativada e que vai ser ativada a partir do momento que o ph baixar mais; - Esse endossoma inicial é constantemente formado através de endocitose que acontece nas células, e constantemente vem chegando ao endossoma inicial, as enzimas que estão inativas; - As vesículas de clatrina são altamente seletivas em relação ao que elas carregam, pois existe uma associação do próprio receptor com a clatrina através da adaptina. Vias para degradação lisossomal - A célula constantemente precisa destruir e reciclar componentes e moléculas, podendo fagocitar material sólido (fagocitose), pode fazer autofagia ou ainda as endocitoses de material extracelular não sólido (pinocitose); - Nesses processos de endocitose há constantemente a reciclagem de todas as células, ocasionando o equilíbrio dinâmico; - Quando a célula endocita, ela forma o endossoma inicial e se juntando a ele temos as vesículas que transporte as enzimas lisossomais levando-as para o endossoma inicial; - Quando acontece esse encontro chamamos de endossoma tardio que é quando há o começo da digestão e há o reaproveitamento do que está se digerindo; - O endossoma tardio seria aquela cujo as enzimas já estão ativas e estão digerindo o material; - Na última etapa, temos a formação dos lisossomos, que pode ir de encontro ao outro endossomo inicial que por sua vez pode agregar outras hidrolases vindas do trans Golgi. Transporte para o interior da célula a partir da membrana plasmática: endocitose - Existem vários tipos de endocitoses, existem vários tipos de vesículas; - O conceito de endocitose se dá quando se transporta substâncias para o interior da célula, que pode ser feito através de fagocitose, pinocitose e endocitose mediada por receptores (depende da clatrina); - Na fagocitose e pinocitose, a célula emite pseudópodes e engloba a partícula, na endocitose tem-se a formação de vesícula recoberta para dentro da célula; - A endocitose mediada por receptor só acontece se expor na superfície da célula receptores específicos para aquilo que se quer capturar, como partículas específicas do meio extracelular (como exemplo temos a endocitose mediada por receptor na captação de LDL); - Essa via de endocitose estão relacionadas com o lisossomas, mas há endocitoses relacionadas com vias específicas. Doenças de depósito lisossomico A MPS VI, mucopolissacaridose VI ou síndrome de Maroteaux-Lamy - O lisossomo não consegue digerir o material que a célula endocitou, ficando dentro dos lisossomos, podendo ocasionar vários defeitos na célula, principalmente, por não ter como fazer uma reciclagem eficiente. Além de acumular o conteúdo não digerido dentro dos lisossomos e prejudica a fisiologia celular e o bom desenvolvimento do tecido; - Nessa síndrome, os lisossomos estão carentes de enzimas que digerem glicosaminoglicanos ou material polissacarídico; - Deficiência de arilsulfatase B. Doença de Pompe - Insuficiência da alfa-glicosidase-acida utilizada na degradação do glicogênio intra- lisossomico. Secreção celular - Via de exocitose, onde o trans Golgi separa as proteínas que vão para fora da célula ou que vão para a membrana; - Secreção de enzimas digestivas, hormônios e muco; - As proteínas entram no sistema de secreção através do retículo, foi levado para Golgi e foram transformadas, onde na rede trans Golgi vão ser selecionadas; - Em relação a secreção tem-se dois tipos de secreção na célula: via secretora constitutiva e via secretora regulada. VISÃO GERAL
Compartilhar