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instituição de longa permanência

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Interação FAI – Instituições de Longa Permanência 
Setor público: tem poucos leitos de retaguarda, poucos investimentos, poucas vagas nas instituições, ausência de profissionalismo. 
Falta profissionais para essa área também. 
A pirâmide etária está se modificando, está diminuindo a natalidade e aumentando os idosos. 
Apropriação = alguém da família faz empréstimo em nome do idoso. 
Alguns possuem altíssimo padrão em asilos particulares. 
 Instituições de longa permanência: instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinada ao domicílio coletivo de pessoas de idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e dignidade e cidadania. 
A constituição federal do Brasil de 1988 determina que a família, a sociedade e o Estado tem o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
Políticas públicas à pessoa idosa e as modalidades: 
O direito universal e integral à saúde e à assistência social, foi conquistado pela sociedade na Constituição Federal de 1988 por meio da Lei Orgânica da Saúde (80.080 de 1990) e Lei Orgânica da Assistência Social (8.742 de 1993). 
Modalidade de atendimento à pessoa idosa: 
Não asilar – centros de convivência; centro dia; casas lar; residência temporária; república; família acolhedora; família natural; atendimento domiciliar. 
Assistência asilar- modalidade institucional, em regime de internato, ao idoso sem vínculo familiar, abandonado ou sem condições de prover sua própria subsistência através da alimentação, de cuidados com a saúde e de convivência social. 
Fiscalização das entidades de apoio à pessoa idosa: 
Estado do idoso (Lei 10.741/2003) em seu artigo 52, determina que as entidades governamentais e não governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelo Conselho do Idoso, Ministério Público e outros previstos em lei. 
A punição em caso de mau atendimento à pessoa idosa deverá ser acompanhada de advertência e multa até a interdição da instituição e a consequente proibição do atendimento às pessoas idosas. 
As entidades de atendimento que descumprirem as determinações do estatuto do idoso, ficarão sem prejuízo de responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos a penalidade. 
Resolução – RDC nº 283, de 28 de setembro de 2005: 
· Garantir à população idosa os direitos assegurados na legislação em vigor. 
· Prevenção e redução dos riscos à saúde aos quais ficam expostos os idosos residentes em instituições de longa permanência. 
· Definir os critérios mínimos para o funcionamento e avaliação, bem como mecanismos de monitoramento das instituições de longa permanência para idosos. 
· Qualificar a prestação de serviços públicos e privados das instituições de longa permanência para idosos. 
Organização documental: 
Devem ser legalmente constituídas, através dos seguintes documentos: estatuto do registro; registro de entidade social e regimento interno. 
Recursos humanos: 
Vínculo formal de trabalho que desempenhem tarefas fundamentais ao bom andamento e do bom funcionamento da instituição de longa permanência ao idoso. 
Grau de independência I: um cuidador para cada 20 idosos, ou fração, com carga horária de 8 horas por dia. 
Grau de dependência II: um cuidador para cada 10 idosos, ou fração por turno. 
Grau de dependência III: um cuidador para cada 6 idosos, ou fração, por turno. 
Grau de dependência do idoso: 
Grau de dependência I – idosos independentes, mesmo que requeiram uso de equipamentos de autoajuda. 
Grau de dependência II – idosos com dependência em até 3 atividades de autocuidado para a vida diária como alimentação, mobilidade, higiene, sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada. 
Grau de dependência III – idosos com dependência que requeiram assistência em todas as atividades de autocuidado para a vida diária e ou com comprometimento cognitivo. 
Profissionais: 
Para as atividades de lazer – um profissional com formação de nível superior para cada 40 idosos, com carga horária de 12 horas por semana. 
Para serviços de limpeza – um profissional para cada 100 m2 de área interna ou fração por turno diariamente. 
Para o serviço de alimentação – um profissional para cada 20 idosos, garantindo a cobertura de dois turnos de 8 horas. 
Para o serviço de lavanderia – um profissional para cada 30 idosos, ou fração, diariamente. 
A instituição que possuir profissional de saúde vinculado à sua equipe de trabalho, deve exigir registro desse profissional no seu respectivo conselho de classe. 
A instituição deve realizar atividades de educação permanente na área de gerontologia, com objetivo de aprimorar tecnicamente os recursos humanos envolvidos na prestação de serviços aos idosos. 
BPC – benefício de prestação continuada: 
· É um benefício de um salário mínimo pago às pessoas com 65 anos ou mais e às pessoas com deficiência (independente da idade), inabilitadas para a vida independente e para o trabalho. 
· Para que seja possível requerer o benefício é necessário comprovar que o requerente não recebe nenhum benefício previdenciário e que a renda familiar per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo vigente. 
· No caso da pessoa com deficiência não será levado em conta a idade da pessoa, mas será avaliado se a sua deficiência o incapacita para a vida independente e para o trabalho, sendo esta avaliação realizada pelo serviço social e pela perícia médica do INSS. 
A instituição deve atender às seguintes exigências específicas: 
Acesso externo – devem ser previstas, no mínimo, duas portas de acesso, sendo uma exclusivamente de serviço. 
Pisos externos e internos – (inclusive rampas e escadas) devem ser de fácil limpeza e conservação, uniformes, com ou sem juntas e com mecanismo antiderrapante. 
Rampas e escadas – devem ser executadas conforme especificações da NBR 9050/ABNT, observadas as exigências de corrimão e sinalização. A escada e a rampa de acesso à edificação devem ter, no mínimo, 1,20m de largura. 
A instituição deve elaborar, a cada dois anos, um plano de atenção integral à saúde dos residentes, em articulação com o gestor local de saúde. 
O plano de atenção à saúde deve contar com as seguintes características: 
· Ser compatível com os princípios da universalização, equidade e integralidade. 
· Indicar os recursos de saúde disponíveis para casa residente, em todos os níveis de atenção, sejam eles públicos ou privados, bem como referências, caso se faça necessário. 
· Prever a atenção integral à saúde do idoso, abordando os aspectos de promoção e prevenção. 
· Conter informações acerca das patologias incidentes e prevalentes nos residentes. 
· A instituição deve avaliar anualmente a implantação e efetividade das ações previstas no plano, considerando, no mínimo, os critérios de acesso, resolubilidade e humanização. 
· A instituição deve comprovar, quando solicitada, a vacinação obrigatória dos residentes conforme estipulado pelo plano nacional de imunização do ministério da saúde. 
Cabe ao responsável técnico – RT da instituição a responsabilidade pelos medicamentos em uso pelos idosos, respeitando os regulamentos de vigilância sanitária quanto à guarda e administração, sendo vedado o estoque de medicamentos sem prescrição médica. 
A instituição deve dispor de rotinas e procedimentos escritos, referente ao cuidado ao idoso.
Em caso de intercorrência médica, cabe ao RT providenciar o encaminhamento imediato do idoso ao serviço de saúde de referência previsto no plano de atenção e comunicar a sua família ou representante legal. 
Notificação compulsória: 
· A equipe de saúde responsável pelos residentes deverá notificar à vigilância epidemiológica a suspeita de doença de notificação compulsória conforme o estabelecido no decreto nº 49.974-A de 21 de janeiro de 1961, portaria nº 1.943, de 18 de outubro de 2001, suas atualizações, ou outra que venha substituí-la. 
· A instituição deverá notificar imediatamente à autoridade sanitária local,a ocorrência dos eventos similares – queda com lesão, tentativa de suicídio. 
· A identificação dos eventos deve obedecer à padronização a ser publicada pela Anvisa, juntamente com o fluxo e instrumentos de notificação.

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