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Introdução à psicologia evolutiva: história, conceitos básicos e metodologia Desenvolvimento envolve 3 aspectos: 1: as fases que o indivíduo se encontra; 2: as circunstâncias históricas (sociais/culturais) que o indivíduo está inserido; 3: experiência particular de cada um e que não pode ser generalizada; → J. Locke e D. Hume: ∙ são empiristas; ∙ criança era como uma tábula rasa, resultando das suas experiências com o meio; ∙ levam em conta o meio e não a genética; →Rousseau e Kant: ∙ defendem a existência de características inatas do ser humano que irão influenciar o seu desenvolvimento (inatismo/teoria organicista); ∙ para eles, organicistas, o desenvolvimento psicológico não acontece ao acaso, de forma indeterminada, existe uma necessidade evolutiva; ∙ levam em conta a genética e alguns como Freud e Piaget o ambiente também é levado em conta; → Final do sec XX: ∙ crítica aos modelos mecanicistas e organicistas e a proposta de um novo modelo, o do “ciclo vital”. A tônica deste modelo encontra-se na influência da cultura (do contexto histórico) em que o sujeito está inserido como aspecto fundamental e determinante ao desenvolvimento; ∙ levam em consideração: ambiente, genética e contexto histórico; Psicologia Evolutiva atual (pluralismo conceitual) ∙ ambientalismo; ∙ etológica: conexão entre desenvolvimento ontogenético e filogenético (metodologia naturalista); ∙ cognitivista – evolutiva e do processamento da informação; ∙ histórico – cultural: concepção dialética dos fenômenos psicológicos ressaltando o papel histórico e cultural que mediara esses fenômenos; O papel da herança e do meio na determinação do desenvolvimento ∙ na atualidade o fim da dicotomia organismo/meio como fatores que influenciam no desenvolvimento, o problema fundamental é conhecer como esses fatores se relacionam entre si; → Conteúdo do código genético fechado: não são alteráveis; → Conteúdo aberto: conteúdo concreto, possibilidade de aquisição e desenvolvimento; Ex: conteúdo fechado seria todas as estruturas anatômicas envolvidas com a fala, já conteúdo aberto é o que você será capaz de produzir com essas estruturas como por exemplo falar mais de 2 línguas; ∙ Canalização: os seres humanos são mais semelhantes entre si quanto menor forem, o que quer dizer que no início do desenvolvimento o que irá determinar o processo maturativo é a parte fechada do código genético, ou seja, haverá maturação/desenvolvimento mesmo com a estimulação mínima do meio/ ∙ Quanto menos canalizado for o desenvolvimento mais sofrerá a influencia do meio, sendo que o meio humano/social é mais importante que o material; → Quatro tópicos antigos evolutivos: ∙ a ideia de que as antigas experiências ocorridas na infância são determinadas para o desenvolvimento posterior (são importantes, mas não são imutáveis); ∙ a concepção de adolescência como uma fase de rupturas e descontinuidade; ∙ a vida adulta enquanto um período de estabilidade e ausência de mudanças; ∙ a velhice vista como um período de deterioração do processo psicológicos e diminuição das diferenças entre os indivíduos; Uma visão contextualista – interacionista dos processos evolutivos ∙ traz a importância que a educação tem sobre o desenvolvimento, seja a familiar, escolar ou entre pares; ∙ processos educacionais: “... conjunto de influências, que sobre a base das características fundamentais da espécie e do calendário maturativo que faz parte dessas características, moldam o desenvolvimento dos seres humanos; ∙ a visão contextualista – interacionista é condicionada do ponto de vista imediato (condição de vida) e mediata (cultura e momento histórico); ∙ ênfase no papel da escola enquanto um ambiente desafiador que possa suprir/compensar as deficiências ocasionadas pelo meio familiar; Métodos básicos para a investigação evolutiva: ∙ longitudinais: investiga a trajetória evolutiva de um determinado grupo por um período (pré – determinado) de tempo; ∙ transversal: estuda, em um determinado momento, uma criança ou grupo de criança com uma determinada idade que seja de interesse; ∙ sequencial: tem por objetivo captar as diferenças geracionais a partir do estudo de um grupo em momentos diferentes;
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