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1 Amaríntia Rezende – Fisiopatologia da reprodução da fêmea PATOLOGIAS DO ÚTERO TORÇÃO UTERINA Geralmente acontece em animais gestantes, com piometra, mucometra e hidrometra. Tende a acontecer quando há algum conteúdo no útero. O útero distende e causa instabilidade dos ligamentos, causando torção. Pode ser no útero ou nos cornos uterinos. Causa transtornos circulatórios- congestão venosa, edema, alterações degenerativas e necróticas da parede do órgão. Pode causar ruptura do útero. Prognóstico depende da severidade da rotação. PROLAPSO UTERINO Acontece geralmente em ruminantes no pós-parto. Pode ser causado por tração forçada do feto no parto, retenção de placenta, hipocalcemia pós- parto. Leva a alterações circulatórias, gera congestão, edema, hemorragia, necrose, podendo evoluir a gangrena. HÉRNIA Insinuação de um ou ambos os cornos através da parede abdominal. Complicações na gestação RUPTURA Manipulação obstétricas, ou o próprio feto É mais raro Torção ou distocia prolongada, acúmulo de líquidos Lavagens utreinas Ruptura total, hemorragia, peritonite, morte APLASIA SEGMENTAR Ausência de um segmento do útero Porcas e vacas Desenvolvimento incompleto dos ductos paramesonéfricos ou de Muller Complicações – mucometra e hidrometra. Acúmulo de líquido Corpo lúteo persistente e anestro prolongado, a aplasia do endométrio não ocorre PGF2alfa, e não quebra o corpo lúteo. HIPOPLASIA UTERINA Falha no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos Associado a casos de hermafroditas Útero diminuído HIPOPLASIA DO ENDOMÉTRIO Ausência das glândulas endometriais Não é possível a implantação do embrião CL se torna persistente, não tem produção de PGF2alfa. ÚTERO DUPLO Bovinos Septo que se estende desde a cérvix até o pondo de bifurcação dos cornos, sem comunicação entre eles Persistência de paredes medial dos ductos paramesonéfricos. HEMORRAGIA NO ÚTERO Secreção serosanguinolenta do cio em cadelas (não é uma hemorragia) Hiperplasia do endométrio (infecção secundária) – causa muita vascularização 2 Amaríntia Rezende – Fisiopatologia da reprodução da fêmea Neoplasias uterinas Traumas – partos distócicos Erlichiose em cadelas – hemorragia subcutânea HIPOTROFIA DO ENDOMÉTRIO Consequência da perda da função ovariana (hipotrofia ovariana) Devido a castração, hipopituitarismo, inanição crônica, doenças caquetizantes Destruição das glândulas endometriais. MUCOMETRA E HIDROMETRA Acúmulo de muco ou líquido no lúmen uterino Invasão bacteriana – endometrite Hipotrofia do endométrio e do miométrio – parede delgada Obstrução do canal cervial ou da vagina Hiperestrogenismo – cisto folicular, ninfomania Persitência de hímen Cérvix muito tortuosa, fibrosada – dificuldade de drenagem Aplasia segmentar CISTOS ENDOMETRIAIS Origem: dilatação de vasos linfáticos ou glândulas endometriais (microscópio) Únicos ou múltiplos Cistos de origem glandular: alterações hormonais, hiperestrogenismo Úteros com fibrose (tecido muscular não dá o suporte para os vasos linfáticos) – cistos de origem linfáticas. Atrapalha a fixação do embrião no útero. Animais velhos – equinos
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