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Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino

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Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 1
Morfofisiologia do aparelho 
reprodutor feminino
1. Anatomia de mamíferos
4 camadas: mucosa
 submucosa
 muscular
 serosa
Ligamentos suspensórios: o ligamento largo suporta e suspende o trato 
reprodutor feminino e promove suprimento vascular e drenagem linfática. É 
composto pelo mesométrio (corpo), mesosalpinge (oviduto) e mesovário (ovário)
O ovário é a gônada feminina e é suspenso pelo mesovario. Tem função de 
produzir os gametas femininos (ovócito) e produzir esteróides e fatores 
regulatórios
Os folículos ovarianos são desenvolvidos a partir da foliculogênese. Pode-se ter 
4 tipos de folículos:
a) Folículo primordial: presente ao nascimento
 diminuição da população com a idade
b) Folículo primário: permanece nesse estágio até a puberdade
 a maioria não chega a ser ovulado e se torna atrésico
c) Folículo secundário: possui maior camada de células da granulosa
 formação de zona pelúcida
 teca interna e externa
d) Folículo terciário: folículo em maturação
 formação do antro (fluído preenche o espaço)
e) Folículo antral: possui estruturas similares ao folículo terciário, mas com aumento 
das camadas e fluidos
 similar à uma bolha na superficie do ovário
 sua capacidade ovulatória depende da onda pré-ovulatória de LH
Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 2
A tuba uterina é suportada pela mesosalpinge e tem como funções o transporte 
de gameta, armazenamento e capacitação espermática, fertilização e 
desenvolvimento embrionário inicial
O útero fica localizado entre o oviduto e a cérvix e consiste em 1 corpo e 2 
cornos. Tem como funções o transporte de sptz, luteólise, controle da 
ciclicidade, desenvolvimento embrionário, produção da placenta materna e a 
expulsão do feto
A cérvix fica localizada entre a vagina e o útero e tem funções de barreira e de 
lubrificação. Em vacas e ovelhas possui anéis anulares, em porcas de saca-
rolhas e em éguas tem pregas longitudinais
A vagina conecta a cérvix à genitália externa e serve como órgão copulatório
A vulva é o tecido externo do trato reprodutivo e recebe o pênis durante a cópula
2. Luteogênese e luteólise
Luteogênse é a formação do corpo lúteo, já luteólise é a regressão desse corpo 
lúteo
O corpo hemorrágico é uma estrutura formada a partir do rompimento de um 
folículo
O corpo lúteo é uma glândula endócrina temporária que produz progesterona e 
possui coloração amarela
O corpo albicans permanece após a luteólise
3. Anatomia de aves
É composto por ovários, oviduto e cloaca
Se desenvolve apenas do lado esquerdo
4. Fisiologia
O ciclo estral é o que proporciona à fêmea várias oportunidade de se tornar 
gestante onde ocorre uma série de eventos reprodutivos previsíveis, começando 
no estro (dia 0) e acabando no estro subsequente 
Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 3
O ciclo estral tem 21 dias no total, na maiorias das espécies (bovino e canino). 
Em caprinos possui 16 dias.
No cérebro existem duas glândulas, o hipotálamo e a hipófise. O hipotálamo é o 
responsável pela secreção do GnRH e a hipófise é a responsável pela secreção 
de LH e FSH
O GnRH secretado pelo hipotálamo vai estimular a hipófise a produzir LH e FSH
O FSH promove o desenvolvimento folicular
O folículo dominante desenvolvido a partir do FSH, vai produzir estradiol, que 
vai ter como funções a regulação da liberação de GnRH, aumento da contração 
do útero e estimulação do comprotamento sexual (cio)
O LH estimula a ovulação e induz a formação do corpo lúteo e, 
consequentemente, a secreção de progesterona
A progesterona (P4) é o hormônio da gravidez. Tem receptores no endométrio e 
miométrio, hipotálamo e glândula mamária. Suas funções são a manutenção da 
gestação, inibição da liberação do GnRH e desenvolvimento e secreção da 
glândula mamária
5. Fases do ciclo estral
a) Pró-estro
Preparação para o cio
Fase de crescimento folicular
Maior pulsatividade de LH
Sangramento na cadela
Maior secreção vaginal, vocalização e movimentação no piquete
Edemaciação da vulva 
Pode haver interações homossexuais
Pico de estradiol
b) Estro
Dia 0
Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 4
Pico de LH
Folículo no ovário
Vulva edemaciada
Fêmea receptiva à monta
Maior vocalização e secreção vaginal
Sexualmente ativo
c) Metaestro
Período de ovulação em ruminantes
Hormônios em baixa
Presença de corpo hemorrágico no ovário, início de CL
Cérvix aberta
d) Diestro
Período que o útero precisa para perceber a progesterona
Fase progesterônica
Útero tônico ou flácido
Presença de corpo lúteo no ovário
Cérvix fechada
e) Anestro
Hormônios em baixa
Ovário pode ter dinâmica folicular
Útero flácido
Não chega ao cio ou à ovulação
Alimentação e fotoperíodo longo influenciam
6. Dinâmica folicular
Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 5
Pool de folículos, em que uns vão evoluindo e outros vão entrando em atresia 
até restar o folículo dominante
Ocorre a liberação de FSH e o recrutamento no dia 0 do cio. Os folículos 
crescem e expressam receptores de LH, se desenvolvendo; os que não 
expressam os receptores entram em atresia. O folículo dominante se torna o 
folículo pré-ovulatório
6. Ovulação em cadelas
a) Proestro
Duração média de 9 dias
Sinais: descarga vaginal hemorrágica
 edema da vulva
 recusa a monta
 mucosa vaginal hiperêmica
No início da fase: aumenta a agressividade, atrai o macho e não aceita a monta
No final da fase: edema vulvar diminui e sangramento diminui
b) Estro
Duração de 9 dias
Aceita monta
Sinais: receptividade aumentada
 atrai o macho
 vulva flácida
 mucosa vaginal pálida
 descarga vaginal de palha a rósea
c) Diestro
Duração de 62 dias em cadela prenhe e de 60-80 dias em não prenhe
Fase mediada pela P4
Morfofisiologia do aparelho reprodutor feminino 6
Sinal clínico - fêmea não atrai e é indiferente ao macho
Útero tem hipertrofia glandular e vascular
Encerra o sangramento
d) Anestro
Duração de 4 meses e meio
Período de quiescencia reprodutiva
Fase de involução uterina e preparo para um novo ciclo

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