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ATIVIDADE 3 (A3) SISTEMA NERVOSO São Paulo 2021 Leia o excerto a seguir: “Meningite é a inflamação das meninges e do espaço Subaracnoide. Ela pode resultar de infecções, outras doenças ou reações a fármacos. A gravidade e acuidade variam. Os resultados normalmente incluem cefaleia, febre e rigidez na nuca, o diagnóstico é por análise do LCR. O tratamento é feito com antimicrobianos indicados e as medidas acessórias. Considerando essas informações e os conteúdos estudados, faça uma correlação entre os sintomas e sinais clínicos apresentados por um paciente com meningite e as funções desempenhadas pelas meninges. As meninges são três camadas que envolvem o cérebro e a medula espinal, promovendo sua proteção. Temos a pia-máter, camada fina mais interna, próxima ao encéfalo; a Aracnoide, que tem sua estrutura parecida com teia de aranha, com o espaço subaracnóideo (entre aracnoide e pia-máter) preenchido pelo líquido cérebro espinal (líquor); e a Dura-máter, camada mais espessa e externa desse sistema protetor. A meningite é caracterizada inflamação que afeta essas membranas protetoras, originada na grande maioria dos casos por vírus ou bactérias. Quando o organismo detecta a presença de algum agente nocivo, a defesa automaticamente leva a um processo inflamatório na tentativa de conter e evitar que esse agente cause danos, portanto as membranas são atingidas por essa inflamação, assim como o líquor. Com a inflamação das meninges, o que está em contato com elas também sofre: Sistema Ventricular: Cavidades da região encefálica (ventrículos), por onde circula o líquor, também com a função protetora. Canal Vertebral: Espaço entre as vértebras, também com função de proteção da medula espinal. Cisternas de Base: Espaços circundados pela aracnoide, por onde circula o líquor. Nervos Cranianos: Doze pares de nervos, a maioria partindo do tronco encefálico. Os espaços ocupados pelas meninges e as cavidades onde há líquido cérebro espinal são afetadas pela inflamação que, em alguns casos, pode atingir também os nervos cranianos. Por ser uma membrana muito próxima ao encéfalo e de proteção cérebro-espinhal, sua inflamação justifica os sinais clínicos: Dor de cabeça: A inflamação está localizada, predominantemente, nessa região Dor na nuca: O líquor também sofre inflamação e também se encontra dentro das cisternas (localizadas na região da nuca). Rigidez no pescoço: A inflamação atinge tanto a meninge encefálica quanto a espinhal, podendo ocasionar a rigidez na região do pescoço (local de transição entre as meninges citadas) Febre: Aumento da temperatura corporal ocasionada como resposta à anormalidade, com objetivo de destruir o invasor causador. Outros sintomas: Vômitos, letargia, perda de sentidos, entre outros, estão relacionados ao comprometimento das meninges e às alterações ocasionadas da região encefálica e espinal.
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