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AULA 3 - ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO

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AULA 3 – ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO
Estabilidade: Conceito.
- Estabilidade x Garantia de Emprego
- Reintegração x Readmissão;
- Hipóteses de estabilidade: decenal, gestante e acidentado
- Outras hipóteses
ESTABILIDADE NO EMPREGO
 ESTABILIDADE NO EMPREGO
ESTABILIDADE 
NO EMPREGO
Estabilidade 
Celetista
Estabilidade do art. 19 do 
ADCT da CF
Estabilidade do ar. 41 da CF
ESTABILIDADE NO EMPREGO
 CONCEITO:
- É a vantagem jurídica de caráter permanente deferida ao empregado em virtude de uma circunstância
tipificada de caráter geral, de modo a assegurar a manutenção indefinda no tempo do vínculo empregatício,
independentemente da vontade do empregador.
- Restaram apenas três importantes exemplos estabilitários no Brasil: estabilidade decenal (antes da CF/88),
a dos contratos de servidor público celetista com cinco anos no emprego ao tempo da Constituição (desde
05.10.1983), conforme o art. 19 do ADCT da CF e a estabilidade do servidor público celetista concursado.
 ESTABILIDADE DECENAL:
- O trabalhador que adquirisse a estabilidade, alcançada aos dez ano e um dia de tempo de serviço para o
respectivo empregador, não poderia ser dispensado, salvo por motivo de falta grave ou circunstância de
força maior, devidamente comprovada (art. 492 da CLT).
ESTABILIDADE NO EMPREGO
ESTABILIDADE DECENAL:
- A resolução contratual culposa teria de ser apurada por meio de ação de inquérito judicial (art. 494, parte
final, da CLT).
- O empregador poderia suspender, preventivamente, o empregado estável, propondo, em seguida, no prazo
decadencial de 30 dias, a respectiva ação de inquérito (art. 853 da CLT).
ESTABILIDADE DO ART. 19 do ADCT da CF/88:
- Art. 19 da CF. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da
administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da
Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no
art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.
ESTABILIDADE DO ART. 41 DA CF/88:
- A outra situação estabilitária de servidor público civil é regulada pelo art. 41 da CF.
- Súmula 390 do TST.
GARANTIA DE EMPREGO 
GARANTIA DE EMPREGO – PARTE I
GARANTIA DE 
EMPREGO
GESTANTE
ACIDENTE DE 
TRABALHO
GARANTIA DE EMPREGO
 CONCEITO: É a vantagem jurídica de caráter transitório deferida ao empregado em virtude de uma
cinrcunstância contratual ou pessoal de caráter especial, de modo a assegurar a manutenção do vínculo
empregatício por um lapso temporal definido, independentemente da vontade do empregador.
 ESTABILIDADE GESTANTE:
De acordo com o art. 10, II, b, do ADCT a empregada gestante não pode ser dispensada desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto. A estabilidade em comento instiga seis questões de relevo:
1 - Se o empregador necessita ser comunicado do estado gravídico da empregada.
2 - Se a empregada precisa ter conhecimento de seu estado gravídico antes da dispensa.
3 - Se esta estabilidade enseja a reintegração ou a indenização.
4 - Se a gestação é interrompida por aborto espontâneo ou se a criança nasce morta, como fica a estabilidade da
empregada?
5 - Se a empregada engravidar no curso do contrato a termo, adquire estabilidade?
6 – Se a empregada doméstica grávida tem estabilidade.
GARANTIA DE EMPREGO DA GESTANTE
 1 - Se o empregador necessita ser comunicado do estado gravídico da empregada.
- A gestação é o fato jurídico que faz a empregada adquirir o direito à estabilidade. A comunicação é
mero requisito da prova do ato e não de substância. Sendo assim, o empregador, mesmo que
desconheça o estado gravídico da empregada, não pode demiti-la, porque sua responsabilidade é
objetiva.
- Da mesma forma a Súmula nº 244, I, do TST, que dispõe que o desconhecimento do estado gravídico
pelo empregador não afasta o direito à reintegração ou ao pagamento da indenização decorrente da
estabilidade.
 2 - Se a empregada precisa ter conhecimento de seu estado gravídico antes da dispensa.
- A jurisprudência majoritária se posiciona no sentido de que a empregada terá direito à reintegração
ou indenização desde a CONCEPÇÃO (se esta se deu no curso do contrato de trabalho), pois este é o
marco inicial da estabilidade, mesmo que a confirmação para a gestante tenha ocorrido após a
“dispensa”. Este entendimento visa proteger a gestante, independentemente de qualquer outra medida
objetiva, como atestados, exames ou comprovações do estado gravídico.
GARANTIA NO EMPREGO DA GESTANTE
 3 - Se esta estabilidade enseja a reintegração ou a indenização.
- Após a Constituição a gestante dispensada sem justa causa terá direito à reintegração enquanto estiver em
curso sua estabilidade, salvo quando o julgador perceber que há animosidade entre empregada e
empregador, quando poderá converter esta reintegração no valor pecuniário substitutivo. Por este motivo, a
redação da súmula foi alterada – vide Súmula nº 244, II, do TST.
 4 - Se a gestação é interrompida por aborto espontâneo ou se a criança nasce morta, como fica a
estabilidade da empregada?
- Em caso de aborto, o art. 395 da CLT garante à mulher o direito ao repouso remunerado de duas semanas
após o aborto não criminoso, negando-lhe o direito aos cinco meses de estabilidade após o parto.
- Para os casos de nascimento sem vida, ou com morte pós-parto da criança, a doutrina e jurisprudência não
afinam no mesmo diapasão:
1ª cor.: Houve parto ainda que sem nascimento com vida. Este é o fato gerado da estabilidade, portanto
devida.
2ª cor.: Equipara o nascimento sem vida ao abordo, aplicando o art. 395 da CLT ao caso.
GARANTIA DE EMPREGO DA GESTANTE
 5 - Se a empregada engravidar no curso do contrato a termo, adquire estabilidade?
- A atual redação do inciso III da Súmula nº 244 do TST é no sentido de que: “A empregada gestante
tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea ‘b’, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo
determinado.”
EXCEÇÃO: O TST entende que a estabilidade das gestantes prevista no item III da Súmula 244 não
alcança as hipóteses de admissões regidas pela Lei 6.019/74. “A disciplina própria instituída pela lei
não permite incluir o contrato temporário entre os contratos por prazo determinado.”
 6 – Se a empregada doméstica grávida tem estabilidade.
A LC 150/2015 garante à doméstica o direito à estabilidade. Parte da doutrina defende que não cabe a
reintegração compulsória da doméstica sem o consentimento expresso do patrão, uma vez que a casa é
asilo inviolável, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento expresso do morador (art. 5º,
XI, da CRFB).
ESTABILIDADE DO ACIDENTADO
 ESTABILIDADE DO ACIDENTADO: Consoante art. 118 da Lei nº 8.213/91, o empregado acidentado
goza de estabilidade de 12 meses após a cessação do auxílio-doença. Nesse sentido a Súmula nº 378, I, do
TST. Foi amparada pelos termos da Convenção nº 168 da OIT.
 REQUISITOS: São requisitos para a aquisição desta estabilidade: a) ter ocorrido um acidente de trabalho
ou doença a ele equiparado; b) ter o empregado recebido auxílio-doença; c) ter obtido alta médica. Da
mesma forma a Súmula nº 378, I, do TST.
 ACIDENTE DE TRABALHO, DOENÇA PROFISSIONAL E DOENÇA DO TRABALHO: Arts. 19, 20 e
21 da Lei 8213/91.
 NEXO CAUSAL: É necessário que estes decorram do trabalho ou que tenham ocorrido durante o
expediente, nos intervalos ou nos arredores.
 COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE: Art. 22 da Lei 8213/91.
 CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA: Art. 59 da Lei 8213/91.
ESTABILIDADE DO ACIDENTADO
 ALTA MÉDICA:
- A estabilidade do acidentado começa a fluir após a cessação do benefício previdenciário, pois enquanto
recebê-lo o contrato de trabalho do acidentado estará suspenso.
- Ressalte-se que durante esta suspensão contratual o empregador está obrigado aos depósitos do FGTS –
art. 28 do Decreto nº 99.684/90 e a consequente contagem do tempo deserviço – art. 4º da CLT.
- Obtida a alta médica, o empregado terá a estabilidade de 12 meses.
OBS: O TST alterou radicalmente sua posição para defender que:
- Súmula nº 378 do TST:
- (...)
- III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória
de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
DISTINÇÃO DOS INSTITUTOS
 ESTABILIDADE NO EMPREGO X GARANTIA NO EMPREGO:
- A estabilidade é permanente, cria uma quase propriedade do emprego para o trabalhador. Este preserva seu contrato de duração
indeterminada de modo indefinido no tempo, até que fato excepcional e tipificado em lei surja, com força bastante paa extinguir o pacto
empregatício, como por ex.: morte, pedido de demissão, extinção da empresa, resolução do contrato por justa causa do empregado.
- Em contrapartida, a estabilidade provisória, como a própria expressão indica, é de extensão apenas temporária, durando o restrito período
de sua vigência estipulado pela ordem jurídica.
 REITEGRAÇÃO X READMISSÃO:
- A reintegração acarreta a nulidade absoluta da dispensa praticada, o retorno do empregado ao emprego e função anteriormente ocupada,
salvo se de confiança, e o pagamento dos salários e demais vantagens do período do afastamento. Portanto, seus efeitos são retroativos à
data da dispensa (nula) e o período de afastamento é considerado como de interrupção ao contrato. Na readmissão a despedida é válida e a
lei, o contrato ou a vontade das partes permitem o retorno do empregado ao emprego, através de um novo contrato de trabalho, sem efeitos
ex tunc, nem pagamentos retroativos. Os efeitos pecuniários e contratuais ocorrem a partir do efetivo retorno do empregado ou do momento
determinado pela lei ou contrato. São raros os casos de readmissão previstos em lei.
- O art. 8º das Disposições Transitórias da Carta Magna de 1988 concedeu anistia política aos atingidos por atos de exceção, institucionais ou
complementares e assegurou o retorno ao emprego. A hipótese é de readmissão e não de reintegração, pois os efeitos pecuniários só terão
início após o retorno do empregado ao emprego anteriormente ocupado (OJ nº 91 da SDI-I do TST).
Referências Bibliográficas:
 Volia Bomfim Cassar – Curso do Direito do Trabalho;
 Mauricio Godinho Delgado – Curso de Direito do Trabalho;

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