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ANC_gabarito

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Prévia do material em texto

Contabilidade Avançada II
Prof. Rodrigo Santos
Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada
Questões
1) A Cia Europa fez, em 31.12.2x10, um plano de venda para a máquina 2, cujo valor justo menos despesas de venda é de $ 15.000. E, por este valor pretende realizá-lo.
	BALANÇO PATRIMONIAL 
	ATIVO
	31.12.X10
	31.12.X9
	PASSIVO
	31.12.X10
	31.12.X9
	CIRCULANTE
	 
	 
	CIRCULANTE
	 
	 
	Caixa
	14.000
	22.000
	Fornecedores
	4.000
	2.000
	Clientes
	48.000
	27.000
	Contas a Pagar
	6.000
	4.000
	 
	 
	 
	IR/CS a pagar
	5.780
	6.000
	 
	 
	 
	Dividendos
	 2.805 
	8.000
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ANC
	 
	 
	PL
	 
	 
	Imobilizados
	 
	 
	Capital
	60.000
	60.000
	Máquina 1
	20.000
	20.000
	Reservas de Lucros
	18.415
	10.000
	Deprec.Acum
	-6.000
	-4.000
	 
	 
	 
	Máquina 2
	40.000
	40.000
	 
	 
	 
	Deprec.Acum
	-19.000
	-15.000
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 97.000 
	 90.000 
	 
	 97.000 
	 90.000 
	DRE
	Máquina 1
	Máquina 2
	Total
	Receitas
	50.000
	 70.000 
	 120.000 
	Custos
	-24.000
	- 50.000 
	- 74.000 
	LB 
	26.000
	 20.000 
	 46.000 
	Despesas
	 
	 
	 
	Gerais
	-13.000
	- 10.000 
	- 23.000 
	Depreciação
	-2.000
	- 4.000 
	- 6.000 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	LAIR/CS
	11.000
	 6.000 
	 17.000 
	IR/CS
	-3.740
	- 2.040 
	- 5.780 
	LL
	7.260
	 3.960 
	 11.220 
Como ficam as demonstrações com a inclusão do ANC mantido para venda?
Respostas:
DRE
	Receitas
	50.000
	Custos
	(24.000)
	LB 
	26.000
	Despesas
	 
	Gerais
	(13.000)
	Depreciação
	(2.000)
	LAIR/CS
	11.000 
	IR/CS
	(3.740) 
	LL antes das operações descontinuadas
	7.260
	Operações Descontinuadas
	(2.040) 
	Lucro Líquido do exercício
	 5.220 
	Nota Explicativa
	$
	Valor da Venda
	15.000
	Valor contábil da Baixa
	-21.000
	Perda na mensuração a valor justo
	-6.000
	Lucro das atividades operacionais
	3.960
	Perda na mensuração a valor justo
	(6.000)
	Operações Descontinuadas
	(2.040)
2) Considere que no caso anterior, o desejo da empresa é o de vender o ativo por $ 20.000. As despesas de venda são de $ 1.000. Como é que fica a configuração contábil diante desse fato?
Respostas:
	Receitas
	50.000
	Custos
	-24.000
	LB 
	26.000
	Despesas
	 
	Gerais
	-13.000
	Depreciação
	-2.000
	LAIR/CS
	11.000 
	IR/CS
	(3.740) 
	LL antes das operações descontinuadas
	7.260
	Operações Descontinuadas
	1.960 
	Lucro Líquido do exercício
	 9.220 
	Nota Explicativa
	$
	Valor da Venda
	19.000
	Valor contábil da Baixa
	-21.000
	Perda na mensuração a valor justo
	-2.000
	Lucro das atividades operacionais
	3.960
	Perda na mensuração a valor justo
	-2.000
	Operações Descontinuadas
	1.960
3) A empresa a seguir decidiu em 31.12.x2, após o encerramento prévio das demonstrações contábeis, que venderia o seu maquinário X; foram designados profissionais para procurar potenciais compradores; o valor justo, menos as despesas de venda, era de R$ 2.500; havia expectativa de realização da venda em 12 meses e mercado ativo. Quais os procedimentos contábeis devidos? Refaça as demonstrações contábeis para demonstrá-los e os respectivos lançamentos contábeis.
BALANÇO PATRIMONIAL – prévio
	ATIVO
	31.12.x2
	31.12.x1
	PASSIVO
	31.12.x2
	31.12.x1
	CIRCULANTE
	
	
	CIRCULANTE
	
	
	Caixa
	11.400
	8.000
	Fornecedores
	4.000
	2.000
	
	
	
	PIR
	1.462
	500
	
	
	
	Dividendos
	710
	900
	NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	Investimentos
	3.000
	2.000
	
	
	
	Imobilizados
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	-Terreno
	4.000
	3.000
	Capital
	15.000
	15.000
	-Maquinário X
	6.000
	6.000
	Reservas de Lucros
	6.629
	4.500
	-Depreciação Acumulada
	(3.000)
	(2.400)
	
	
	
	-Maquinário W
	8.000
	7.000
	
	
	
	-Depreciação Acumulada
	(1.600)
	(700)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	27.800
	22.900
	TOTAL
	27.800
	22.900
	
	Reservas de Lucros
	DRE - prévia
	Maq. X
	Maq. W
	TOTAL
	
	SI
	4.500
	Receita
	10.000
	15.000
	25.000
	
	LL
	2.838
	Custos
	-4.000
	-8.000
	-12.000
	
	Dividendos
	-710
	LB
	6.000
	7.000
	13.000
	
	SF
	6.629
	-Despesas Gerais
	-4.000
	-3200
	-7.200
	
	-Despesa com depreciação
	-600
	-900
	-1.500
	
	
	
	
	0
	
	
	
	
	0
	
	LAIR/CS
	1.400
	2.900
	4.300
	
	PIR/CS
	-476
	-986
	-1.462
	
	LL
	924
	1.914
	2.838
	
Resposta:
BALANÇO PATRIMONIAL 
	ATIVO
	31.12.x2
	31.12.x1
	PASSIVO
	31.12.x2
	31.12.x1
	CIRCULANTE
	
	
	CIRCULANTE
	
	
	Caixa
	11.400
	8.000
	Fornecedores
	4.000
	2.000
	Ativo mantido para venda
	2.500
	
	PIR
	1.462
	500
	
	
	
	Dividendos
	710
	900
	NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	Investimentos
	3.000
	2.000
	
	
	
	Imobilizados
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	-Terreno
	4.000
	3.000
	Capital
	15.000
	15.000
	-Maquinário X
	
	6.000
	Reservas de Lucros
	6.129
	4.500
	-Depreciação Acumulada
	
	(2.400)
	
	
	
	-Maquinário W
	8.000
	7.000
	
	
	
	-Depreciação Acumulada
	(1.600)
	(700)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	27.300
	22.900
	TOTAL
	27.300
	22.900
	
	Reservas de Lucros
	DRE - prévia
	
	Maq. W
	TOTAL
	
	SI
	4.500
	Receita
	
	15.000
	15.000
	
	LL
	2.338
	Custos
	
	-8.000
	-8.000
	
	Dividendos
	-710
	LB
	
	7.000
	7.000
	
	SF
	6.129
	-Despesas Gerais
	
	-3200
	-3200
	
	-Despesa com depreciação
	
	-900
	-900
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	LAIR/CS
	
	2.900
	2.900
	
	PIR/CS
	
	-986
	-986
	
	LL antes das operações descontinuadas
	
	1.914
	1.914
	
	Operações Descontinuadas
	
	
	424
	
	Lucro Líquido do exercício
	
	
	2.338
	
	Nota Explicativa
	$
	Valor da Venda
	2.500
	Valor contábil da Baixa
	-3.000
	Perda na mensuração a valor justo
	500
	Lucro das atividades operacionais
	924
	Perda na mensuração a valor justo
	-500
	Operações Descontinuadas
	424
4) A Cia Beta utiliza o custo na mensuração do imobilizado. Um de seus imóveis estava registrado em sua contabilidade em 31 de dezembro de 2008 por R$ 5 milhões. A depreciação acumulada na época era de R$ 3 milhões. A vida útil remanescente nesta data era de 8 anos. A depreciação é calculada mensalmente. Em 1.º de agosto de 2009, Beta decide vender o imóvel e começou a procurar um comprador para o mesmo. Na data, o valor justo de R$ 2,1 milhões e os custos de vender eram de R$ 80 mil. Estas estimativas ainda eram válidas em 31 de dezembro de 2009.
A propriedade foi vendida em 1.º de março de 2010, por R$ 2 milhões. 
Explique com cálculos, como o imóvel deve ser tratada na demonstração financeira de Beta nos exercícios findos em 2009 e 2010.
Resposta:
	 
	31.12.2008
	Desp. Deprec.
	01.08.2009
	Custo do Bem
	5.000.000
	 
	5.000.000
	Depreciação Acumulada
	3.000.000
	145.833
	3.145.833
	Valor Líquido
	2.000.000
	 
	1.854.167
	Vida útil remanescente
	8
	 
	 
	Depreciação Anual
	250.000
	 
	 
	Vida útil total
	20
	 
	 
	Valor Justo do bem
	 
	 
	2.100.000
	Custos de venda
	 
	 
	-80.000
	Valor justo líquido
	 
	 
	2.020.000
Em 01.08.2009, o imobilizado é transferido para o Ativo Circulante por $ 1.854.167, já que o CPC 31 exige que o item seja mensurado pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a amortização desse ativo cesse. Em 31.12.2009, o resultado das operações deste imobilizado é destacada como Operações Descontinuadas.
Em 01.03.2010, o ativo é vendido e as demonstrações contábeis, em 31.12.2010 apesentam a apuração do ganho:
	DRE 
	31.12.2010
	Receita venda Imob.
	2.000.000
	(-) Custos de venda
	1.854.167
	(=) Resultado
	145.833
5) (DPE-MT – FGV/2015) Em 01/01/2010, uma empresa adquiriu um terreno por R$ 100.000,00. Na época, a empresa tinha a intenção de utilizar o terreno em suas operações durante vinte anos e vendê-lo por R$ 30.000,00.
Em 31/12/2014, a empresa resolveu vender o terreno. Nesta data, o valor justo do terreno era deR$ 150.000,00 e a empresa estimava despesas de vendas de R$ 10.000,00. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 - Ativo não Circulante mantido para Venda e Operação Descontinuada, em 31/12/2014 o terreno estava mensurado, no grupo dos Ativos não Circulantes mantidos para Venda, por:
a) R$ 82.500,00
b) R$ 90.000,00
c) R$ 100.000,00
d) R$ 140.000,00
e) R$ 150.000,00
Resposta: o CPC 31 exige que o item seja mensurado pelo menor entre o valor contábil (100.000) até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda (140.000), e que a depreciação ou a amortização desse ativo cesse. Terrenos não depreciam.
6) (COPEL – UFPR/2015) O Pronunciamento Técnico CPC 31 (Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) tem como objetivo estabelecer a contabilização de ativos não circulantes que são colocados à venda, bem como a apresentação e divulgação de operações descontinuadas. Com base nesse Pronunciamento Técnico, considere uma sociedade empresária industrial que em 31/12/2013 possuía duas fábricas, sendo cada uma delas considerada uma unidade operacional geradora de caixa. No ano de 2014, a Fábrica 1 gerou receitas de vendas de produtos de $ 200.000, com custos e despesas operacionais de $ 140.000. Já a Fábrica 2 foi colocada à venda em 01/10/2014, porém não teve sua venda concretizada até 31/12/2014, sendo, portanto, classificada nessa data como um Ativo Não Circulante Mantido para Venda. Durante 2014, a Fábrica 2 gerou receitas de venda de produtos no valor de $ 360.000, sendo $ 110.000 para o período entre 01/10/2014 e 31/12/2014, com custos e despesas operacionais de $ 220.000, sendo $ 50.000 para o período entre 01/10/2014 e 31/12/2014. As despesas administrativas gerais, não alocáveis às unidades operacionais geradoras de caixa, foram de $ 30.000. A alíquota do Imposto de Renda é de 30%. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
a) A despesa com Imposto de Renda decorrente das operações continuadas a ser evidenciada na Demonstração do Resultado de 2014 é de $ 33.000.
b) O lucro líquido do exercício de 2014 é de $ 77.000.
c) O resultado líquido das operações descontinuadas para o ano de 2014 é de $ 60.000.
d) O total das receitas decorrentes das operações continuadas a ser evidenciado na Demonstração do Resultado de 2014 é de $ 560.000.
e) O lucro bruto das operações continuadas a ser evidenciado na Demonstração do Resultado de 2014 é de $ 200.000.
Resposta:
	 
	 
	Até 31.10.2014
	Após 31.10.2014
	 
	Fábrica 1
	Fábrica 2
	Fábrica 2
	Receita
	200.000
	250.000
	110.000
	Despesas
	-140.000
	-170.000
	-50.000
	Lucro
	60.000
	80.000
	60.000
	Operações continuadas
	 
	Receita
	450.000
	Despesas
	-310.000
	Lucro
	140.000
	Desp. Adm e Gerais
	-30.000
	LAIR
	110.000
	IR 30%
	-33.000
	Lucro Líquido
	77.000
	Operações decontinuadas
	60.000
	Lucro Líquido Total
	137.000
7) (MF – ESAF/2013) A Cia. de Transportes Pontual atua no ramo de entregas de encomendas utilizando 30 motocicletas. Após inúmeros problemas verificados em razão da falta de pontualidade de entrega, as condições de locomoção, risco do negócio e os resultados negativos obtidos, resolve encerrar esse tipo de atividade, passando a atuar no ramo de transportes de produtos in natura, utilizando caminhões pesados. Em 20/03/2011, ao desfazer-se das motocicletas, via leilão, identifica os seguintes valores:
	
	(Valores em R$)
	Valor da Venda
	300.000
	Despesas necessárias para venda dos itens
	(12.000)
	Tributos incidentes sobre a negociação
	(18.000)
	Valor Líquido Contábil
	270.000
Com base nas informações, pode-se afirmar que:
a) o resultado apurado nessa operação deve ser divulgado em um único valor na Demonstração do Resultado do Exercício, separadamente do resultado das operações em continuidade e a análise do valor apurado divulgado em notas explicativas.
b) a contabilidade da empresa deve transferir os valores constantes do imobilizado para a conta de baixa de imobilizados, registrar as despesas e os tributos nas despesas operacionais e reconhecer como ganhos em operações descontinuadas o valor total recebido na venda.
c) o recebimento do valor da venda deve ser registrado a crédito de receitas extraordinárias e o valor de R$ 270.000,00 deve ser baixado a débito dessa mesma conta para evidenciar o resultado líquido de R$ 30.000,00 na Demonstração de Resultado como Lucros de Operações Descontinuadas.
d) os registros devem ser efetuados a crédito de Receitas com Imobilizados, as despesas como Despesa Operacional, os tributos e a baixa dos itens vendidos debitados como Custo do Imobilizado a crédito de Caixa e Imobilizado respectivamente.
e) Nessa operação a empresa apurou um ganho líquido de R$ 8.000,00 que deve ser apresentado na Demonstração do Exercício como Ganhos/Perdas de Capital com Imobilizados no grupo de outros resultados operacionais.
Resposta:
O objetivo do CPC 31 é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes colocados à venda e a apresentação e a divulgação de operação descontinuada. Em particular, o CPC 31 exige que os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como colocados para venda sejam:
a) Mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos cesse;
b) Apresentados separadamente no balanço patrimonial e que os resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado.
Nas questões de 8 a 14, descreva os procedimentos contábeis cabíveis em cada um deles
8) A entidade está comprometida com o plano de venda das instalações da fábrica e iniciou ações para localizar um comprador. Na data de adesão ao plano, há uma encomenda de pedidos de cliente não concluídos. A entidade pretende vender às referidas instalações com suas operações. Quaisquer pedidos de cliente não concluídos na data de venda serão transferidos ao comprador. Os ativos não circulantes líquidos envolvidos somam $ 45.000; sendo que os respectivos valores justos $ 51.000; e as despesas para vendê-los $ 5.000. Ao final do período, tais ativos ainda não foram vendidos, embora, permaneçam com as condições para tal. Durante o ano geraram, isoladamente, $ 60.000 de receitas e $ 37.000 de custos. Quais alterações nas demonstrações de patrimônio e de resultado? 
Resposta: Valor Contábil: $ 45.000, valor justo: $ 51.000 - $ 5.000 = $ 46.000. No Balanço, as instalações são reclassificadas para o ativo circulante no valor de $ 45.000.
Na Demonstração de Resultados, a Operação Descontinuada aparece separada no valor de $ 23.000 (60.000 – 37.000).
9) A entidade adquire um imóvel que inclui terreno e edificações e que pretende vender após concluir algumas reformas para aumentar o valor de venda do imóvel. A aquisição foi a vista por $ 200.000; os gastos com a reforma já foram pagos e totalizam $ 50.000; estima-se que as mudanças em andamento devem resultar em aumento de dois anos na vida útil do ativo, a qual passa a ser de 15 anos. Qual o tratamento contábil?
Resposta: Trata-se de um aumento de imobilizado, não se aplica o CPC 31, já que o imóvel não está disponível para venda imediata.
10) Na etapa de finalização das reformas retro mencionadas, a entidade ficou ciente de danos ambientais que exigiram reparações e com os quais estimava gastar $ 12.000, porém, a agenda dos técnicos especializados era bastante concorrida e ainda não havia previsão de atendimento. A entidade ainda pretendia vender o imóvel. Muda o tratamento contábil? 
Resposta: Não, porque o imóvel continua não disponível para venda imediata.
11) A entidade está comprometida com o plano de venda de instalação de sua fábrica, na condição atual, e a classifica como mantida para venda nessa data, creditando o ativo não circulante em $ 60.000; sabendo-se que o valor justo menos as despesas de vendê-los é de $ 50.000, qual a contrapartida da baixa mencionada. Após ser obtido um compromisso firme de compra, identificaram-se, durante a inspeção do imóvel, danos ambientaiscuja existência não era conhecida anteriormente. A entidade é obrigada a reparar os danos, o que ampliará o período necessário para concluir a venda além de um ano. Contudo, a entidade iniciou ações para reparar os danos e a retificação satisfatória do dano é altamente provável dentro de um ano. Porém, neste contexto, o valor justo menos as despesas de vendas passam a ser de $ 40.000. Quais os efeitos contábeis? 
Resposta:
	Constituição
	Débito
	Crédito
	Ativos mantidos para venda
	50.000
	
	Perda na venda
	10.000
	
	Instalações
	
	60.000
	
	
	
	Reparação
	
	
	Perda na reparação
	10.000
	
	Ativos mantidos para venda
	
	10.000
Se a entidade não reduzir o valor, demonstra que o ativo não está disponível para venda imediata já que é requisito para tal que o item seja negociado a um preço razoável em relação ao seu valor justo atual.
12) A entidade está comprometida com o plano de venda de ativo não circulante e o classifica como mantido para venda nessa data por $ 50.000. Entretanto, as condições iniciais de mercado deterioraram-se e, como resultado, o ativo não foi vendido até o fim desse período. Diante das evidências de irreversibilidade do valor justo, mas ainda com a perspectiva de venda, a empresa assume o novo valor menos despesas de vendas de $ 35.000. Antes de encerrar o período a companhia constata que o valor justo menos despesas de venda passou a ser de $ 85.000. Quais os tratamentos contábeis? 
Resposta:
	Constituição
	Débito
	Crédito
	Perda na reparação
	15.000
	
	Ativos mantidos para venda
	
	15.000
O ativo continua a ser ativamente negociado a um preço que é razoável, considerando as mudanças nas condições de mercado e os critérios estão cumpridos. Ver apêndice B do CPC 31. Entretanto, se a entidade aumentar o valor do ativo, demonstra que o ativo não estará disponível para venda imediata. O ativo seria reclassificado como mantido para uso. Ver item 26 do CPC 31.
13) A companhia tinha um ativo não circulante de $ 80.000 e depreciação acumulada (10% aa) de $ 24.000 que transferiu para o Circulante como ativo não circulante mantido para a venda. Lá adotou o próprio valor contábil líquido já que o valor justo menos despesas de venda era de $ 60.000. Ao final do primeiro ano, a venda ainda não havia se realizado, contudo, havia expectativa de que pudesse acontecer no período seguinte. Considerando que os demais critérios se mantinham, a empresa não alterou a classificação. Entretanto, ao final do segundo ano o mercado se mostrava bastante retraído e com poucas possibilidades de absorvê-lo. Quais os efeitos contábeis? 
Resposta:
O ativo continua a ser ativamente negociado a um preço que é razoável, considerando as mudanças nas condições de mercado e os critérios estão cumpridos. Ver apêndice B do CPC 31.
14) A Cia Beta possui um equipamento de $ 100.000 já depreciado em $ 60.000 (10% aa). A empresa resolveu substituí-lo por outro com tecnologia super avançada e capaz de aumentar significativamente a produtividade. Fez uma pesquisa de mercado e observou que seu antigo equipamento está completamente obsoleto e, portanto, não tem condições de repassá-lo a ninguém, nem mesmo como sucata. Qual o tratamento contábil?
Resposta: O CPC 31.6 afirma que a entidade deve classificar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) como detido para venda se o seu valor contábil for recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não por meio do uso contínuo. No item 13, o CPC esclarece que “A entidade não deve classificar como detido para venda um ativo não corrente (ou grupo para alienação) que deve ser abandonado.”
15) A Empresa X tem sede em Brasília e atua no segmento de prestação de serviço terceirizados de computação. A empresa X está planejando a alienação de uma de suas operações localizadas na cidade de Manaus. O plano da Empresa X é: (1) a alienação ocorrerá antes do final de seu ano civil a findar-se em 31.12.20x3; e (2) que irá receber uma decisão da autoridade tributária que nenhuma responsabilidade fiscal irá surgir como resultado dessa transação. Após a emissão das demonstrações contábeis intermediárias de 30.06.20x3, ocorreram os seguintes eventos:
a) A Empresa X recebeu uma decisão da autoridade tributária, indicando que a alienação proposta será considerada uma operação não tributária; e,
b) Conselho de Administração da Empresa X nomeou uma Comissão para investigar a transação. A comissão foi constituída para explorar o seguinte: (1) o valor de venda das operações; (2) eventuais questões políticas com o governo estadual; e (3) necessidade ou não de demitir funcionários lotados nas operações em Manaus. O Comitê deve apresentar um relatório ao conselho de Administração para aprovação da alienação proposta.
A Empresa X evidenciou que se a estrutura, o tempo e os termos da transação não são aprovados pelo Conselho de Administração, a Empresa X continuará operando as suas instalações em Manaus. Atualmente, não estão sendo analisados planos alternativos de alienação.
Quando a decisão é recebida da autoridade fiscal e do Comitê do Conselho de Administração ter sido nomeado, tem a Empresa X preenchido os critérios para classificar o segmento como “mantido para venda”? Por quê?
Resposta: Não. O CPC 31.8 esclarece que, para que a venda seja considerada altamente provável, o “nível de gestão apropriado deve ser comprometido com o plano para vender o ativo.” A aprovação pelo Conselho de Administração constituiria, geralmente, este nível de compromisso.
Julgamento cuidadoso é necessário quando uma transação de colocado à venda deve ser trazida de volta ao Conselho de Administração para aprovação antes que possa continuar, porque isto pode indicar que a entidade ainda não está comprometida com a alienação. Muitas vezes, o Conselho de administração autoriza a diretoria a alienar um ativo, desde que um determinado preço, considerado o valor justo, é alcançado. Se o Conselho de Administração não delegou o poder de vender, isso pode sugerir que o Conselho de Administração ainda não está comprometido com uma alienação pelo valor justo. Por exemplo, o Conselho de Administração pode ainda recusar uma proposta de venda ao valor justo, por considerar que devido a certas circunstâncias o valor justo de mercado está, atualmente, baixo.
16) A empresa Z está sediada na cidade de São Paulo e tem duas plantas industriais. Em 22 de novembro de 20x3, o Conselho de Administração, com um nível apropriado de autoridade, aprovou e comprometeu a Empresa Z com um plano de reestruturação que inclui desligamento de empregados e a venda de uma planta industrial (planta A). O plano especificamente identifica todas as ações importantes a serem tomadas para concluir a reestruturação, as atividades que não serão continuadas incluindo a localização das atividades e do método de baixa, bem como a data prevista (dentro de um ano). Como parte do plano de reestruturação, a Empresa Z continuará a operar a planta A até julho de 20x4, momento em que uma planta alternativa – planta B – será capaz de absorver a capacidade produtiva da Planta A.
É apropriado classificar a planta A como detida para venda em 31.12.20x3? Por quê?
Resposta: Não. A empresa Z tem um requisito operacional de continuar a operar a planta A até julho de 20x4 e, como tal, a planta A não atende ao requisito do CPC 31.7, porque ela não está disponível para venda imediata. Além disso, a Empresa Z deveria reconsiderar o período durante o qual a planta A é depreciada e realizar uma revisão detalhada de impairment da planta A, de acordo com o CPC 01.
ATIVO31.12.X1031.12.X9PASSIVO31.12.X1031.12.X9
CIRCULANTECIRCULANTE
Caixa14.00022.000Fornecedores4.0002.000
Clientes48.00027.000Contas a Pagar6.0004.000
Ativos Classificados como mantidos para vendas15.000IR/CS a pagar5.7806.000
Dividendos2.8058.000
ANCPL
ImobilizadosCapital60.00060.000
Máquina 120.00020.000Reservas de Lucros12.41510.000
Deprec.Acum-6.000-4.000
Máquina 240.000
Deprec.Acum-15.000
91.000 90.000 91.000 90.000 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO31.12.X1031.12.X9PASSIVO31.12.X1031.12.X9CIRCULANTECIRCULANTE
Caixa14.00022.000Fornecedores4.0002.000
Clientes48.00027.000Contas a Pagar6.0004.000
Ativos Classificados como mantidos para vendas19.000IR/CS a pagar5.7806.000
Dividendos2.8058.000
ANCPL
ImobilizadosCapital60.00060.000
Máquina 120.00020.000Reservas de Lucros16.41510.000
Deprec.Acum-6.000-4.000
Máquina 240.000
Deprec.Acum-15.000
95.000 90.000 95.000 90.000 
BALANÇO PATRIMONIAL

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