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Resinas Compostas Introdução ■ As resinas compostas “nasceram” da necessidade de materiais restauradores estéticos. Composição COMPÓSITO MATRIZ INORGÂNICA (PARTÍCULAS) AGENTE DE UNIÃO MATRIZ ORGÂNICA Composição •Os compósitos de base resinosa são formados por: 1. Matriz resinosa 2. Matriz inorgânica (Carga) 3. Agente de união 4. Sistema ativador-iniciador 5. Pigmentos 6. Inibidores de polimerização Composição 1. Matriz resinosa •Resina: componente quimicamente ativo; •Monômero fluido que é convertido em um polímero rígido através de uma reação de adição por radicais; •Monômero mais usado: Bis-GMA. Podendo ser substituído pelo uretano dimetacrilato (UDMA); Composição 1. Matriz resinosa •Bis-GMA e UDMA monômeros viscosos devido o alto peso molecular; •Adiciona-se, então, monômeros de baixa viscosidade (controladores de viscosidade), tais como metil metacrilato (MMA), etileno glicol dimetacrilato (EDMA) e trietileno glicol dimetacrilato (TEGDMA). Composição 1. Matriz resinosa Iniciadores •Necessários para converter a resina de uma pasta maleável em restaurações rígidas e duráveis. •Resinas ativadas por luz: Canforoquinona. •Resinas quimicamente ativadas: Peróxido de benzoílo. Inibidores •Evitam a polimerização espontânea; •Aumentam o tempo de trabalho; •Hidroquinona. Composição 2. Carga ■ Quartzo ➢Quimicamente inerte; ➢Alta dureza. ■ Sílica amorfa ➢Sem estrutura cristalina; ➢Não é tão duro. Composição 2. Carga •O alto conteúdo de carga melhora as propriedades físicas e mecânicas que determinam o desempenho clinico e a durabilidade. Reforço • A carga reduz a contração de polimerização proporcionalmente ao volume de carga. Redução de contração de polimerização • o alto conteúdo de carga diminuem o coeficiente de expansão térmico linear do compósito em geral. Redução da contração e da expansão térmica • A mistura dos monômeros líquidos com a carga sólida resulta em uma pasta. Controle da viscosidade e das características de manipulação •O alto conteúdo de carga diminuir a sorção de agua. Diminuição da absorção de agua • Esta é alcançada pela incorporação de partículas de carga de vidro contendo átomos de metais pesados, como Ba, Sr ou Zn Radiopacidade Composição 3. Agente de União É importante que a partícula de carga esteja unida à matriz de resina. Isto permite que a matriz polimérica plástica transfira tensões para as partículas de carga, que são mais resistentes. Essa união se dá através do composto metacriloxipropil-trimetoxisilano, Silano. O silano se une através de seu grupo silanol à partícula, e à matriz pelo seu grupo metacrilato. Assim, a partícula silanizada se adere à matriz durante a polimerização. O agente de união pode melhorar as propriedades físicas ou mecânicas e propiciar uma estabilidade hidrolítica. Carga Composição 3. Agente de União Carga Composição 4. Sistema ativador-iniciador ■ São responsáveis pela formação dos radicais livres que iniciam a polimerização; ■ Diferentes sistemas de iniciação/ativação; 4.1. Resinas quimicamente ativadas (pasta/pasta): ➢ Peróxido de benzoíla(iniciador) + amina terciária (ativador) Composição 4. Sistema ativador-iniciador ■ 4.2. Resinas fotoativáveis(pasta única): ➢ Canforoquinona (iniciador) + amina alifática (ativador) Composição 5. Pigmentos ■ Modificadores de cor; ■ Responsáveis pelas diferentes cores de resina composta; ■ Resinas para esmalte x resina para dentina; ■ Principais pigmentos: dióxido de titânio e óxido de alumínio Composição 6. Inibidores de polimerização ■ Minimiza ou previne polimerização espontânea ou acidental dos monômeros; ■ Principais inibidores: Hidroxitolueno butilado (BHT) e hidroquinona; Propriedades das resinas compostas ■ CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO ➢ Condicionamento ácido: Ac. Fosf. + Sist. Ades.; ➢ Melhorar a adaptação marginal das restaurações com compósitos: 1. Compósitos de baixa viscosidade; 2. Compósitos compactáveis; . Propriedades das resinas compostas 1. Compósitos de baixa viscosidade; ✓ Melhorar a adaptação marginal das restaurações; ✓ Propriedades mecânicas inferiores; ✓ Estética superior 2. Compósitos compactáveis; ✓ Melhor prop. Mec. Dentes Posteriores; ✓ Maior tempo de trabalho. . Propriedades das resinas compostas ■ BIOCOMPATIBILIDADE Biocompatibilidade Toxicidade química inerente ao material Infiltração marginal ✓ Qnt Incremento; Expansão linear térmica; Tensão na interface dente/rest. Propriedades das resinas compostas ■ ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE – Absorve água absorve outros fluidos da cavidade oral descoloração; ■ Possibilidades: – Fração solúvel elevada; – Bolhas de ar; – Quebra hidrolítica da união entre a carga e a resina: ❑ a carga perderá sua efetividade como um agente de reforço Fratura Propriedades das resinas compostas ■ COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA Cargas de vidro Resina Quanto maior o conteúdo de carga inorgânica, menor será o coeficiente de expansão térmica. Propriedades das resinas compostas ■ ESTABILIDADE DE COR Presença de fenda marginal - Reparação da restauração Descoloração marginal Detritos retidos nos espaços das partículas de carga protuberantes e não são prontamente removidos pela escovação; Descoloração da superfície em geral Colapso dos componentes químicos dentro da matriz resinosa e absorção de fluidos do ambiente oral Descoloração do corpo Propriedades das resinas compostas ■ DUREZA • Expressa a resistência mecânica e a resistência ao desgaste da resina composta; • Grau de conversão Grau de conversão Resistência mecânica e ao desgaste Propriedades das resinas compostas ■ DESGASTE Por Abrasão Desgaste Por Fadiga Por Corrosão Processo pelo qual os materiais são deslocados ou removidos da interface pelas forças que são geradas em superfícies em atrito. Atrito entre materiais Repetição de carga Crescimento lento de áreas de tensão Classificação das resinas compostas Tamanho das partículas Características de manipulação Classificação das resinas compostas Tamanho das partículas Características de manipulação Tamanho das partículas de carga ■ 1. Compósitos macropartículados •Diâmetro entre 10 e 100 µm; •Boa resistência a compressão; •Desintegração superficial; •Superfície áspera; • Instabilidade de cor. Tamanho das partículas de carga ■ 2. Compósitos de partículas pequenas (finas) •Diâmetro entre 0,1 e 10 µm; •Mais políveis que do que compósitos com macropartículas; •Conteúdos de carga tão altos ou mais altos que o de compósitos macroparticulados; •Altos valores de dureza e resistência mecânica; •Mas torna o material extremamente friável. Tamanho das partículas de carga ■ 3. Compósitos micropartículados • Contêm sílica coloidal ( força de união) com uma média de partículas de 0,02 µm e uma variação de 0,01 – 0,05 µm. • Superfície de acabamento muito lisa. • Área de superfície de carga grande em contato com a resina. • Difícil obter um elevado conteúdo de carga. Resina reforçada por meio de carga, mas que apresente uma superfície lisa, semelhante àquela que se obtém com as resinas acrílicas. Tamanho das partículas de carga ■ 4. Compósitos híbridos •Possuem tanto micro como macropartículas de carga, com 20% em peso de micropartículas e 50 a 60% de macropartículas; • Para obter melhor lisura e manter as propriedades mecânicas desejáveis. Tamanho das partículas de carga ■ 5. Compósitos nanoparticulados/nano- híbridos ✓ Objetivo de aumentar a lisura superficial e a resistência ao desgaste. ✓ Tamanho das partículas é igual ao encontrado em compósitos microparticulados; ✓ Partículas individuais com efeito mínimo na viscosidade; Classificação das resinas compostas Tamanho das partículas Características de manipulação De acordo com características de manipulação ▪ 1. Resinas fluidas (flowable) ✓ Uma modificação de compósitos de partículas pequenase compósitos híbridos resulta nos compósitos fluídos. ✓ Menor viscosidade menor porcentagem de partículas de carga; ✓ Inferiores em propriedades mecânicas; ✓ Utilizadas em restaurações classe I, V e em situações de acesso dificultado. De acordo com características de manipulação ■ 2. Compósitos condensáveis •Desenvolvidos através de um ajuste na distribuição dos tamanhos de carga para: ✓ Resistência e a rigidez do material não polimerizado; ✓ Produzir consistência e características de manipulação. •Foi necessário incluir partículas de cargas fibrosas que tendem ao embricamento e se opõe ao escoamento. Reação de Polimerização Reação de polimerização Polimerização da matriz resinosa monomérica: o processo pelo qual um compósito na forma de pasta se torna um material duro. Ativação química Gatilho energéticos externos (calor, luz ou micro-ondas) Sistema ativador/iniciador Monômeros polimerizam por um mecanismo de adição iniciado por radicais livres Resinas quimicamente ativadas Resinas Fotoativadas Reação de polimerização ■ Profundidade da polimerização: • Tempo de exposição; ✓ Mínimo 40-60s Fatores de afetam a profundidade da polimerização: • O tipo de compósito; • A qualidade da fonte da luz; ✓ comprimento de 450-500nm. • O método usado; Reação de polimerização Fatores que influenciam a polimerização ativadas pela luz visível: • Intensidade da luz • Polimerização incompleta: Penetração insuficiente da luz ✓ Fonte de luz imprópria ✓ Tempo curto de exposição ✓ Interferências externas, como as estruturas dentais. Reação de polimerização ❑Contração de polimerização: •Contração molecular dos monômeros durante a formação da cadeia polimérica; •Quanto maior a conversão dos monômeros em polímeros, maior a contração de polimerização; •Pode acarretar na formação de um espaço entre o material restaudador e o dente: microinfiltração. (incremento) Reação de polimerização ■ Sistema ativador/iniciador ✓ É necessário para converter a resina de uma pasta maleável em uma restauração hígida e durável; ✓ Monômeros metacrilato e dimetacrilato polimerizam por um mecanismo de adição iniciados por radicais livres em polímeros odontológicos; Reação de polimerização Peróxido de Benzoíla Amina terciária aromática Radicais Livres AtivadorIniciador Bolhas de ar • Porosidade • Encapsulam O2 (Inibe polim.) Controlar Tempo de trabalho • Cuidado com inserção e escultura ■ Duas pastas (espatulação) Resinas quimicamente ativadas Reação de polimerização Conveniência e simplicidade Estabilidade de armazenamento de longo prazo Grau de conversão uniforme, quando bem misturado Tensões marginais durante a polimerização REDUZIDA Porosidade Instabilidade de cor Difícil mistura homogênea Sem equipamentos Bolha na espatulação Porosidade - Manchamento Resinas quimicamente ativadas Reação de polimerização ■ Resinas Fotoativadas ✓ Sistemas ativados por luz visível no comprimento de onda azul; ✓ Os compósitos odontológicos fotopolimeralizáveis são apresentados em seringa única à prova de luz; ✓ Na pasta está contido uma molécula fotossensível e uma amina iniciadora; ✓ Desde que não sejam expostos à luz, os componentes não interagem; Reação de polimerização Molécula Fotossensível Canforoquinona 400 a 500 nm 0,2% em peso Aminas iniciadoras Dimetilaminoetil metacrilato (DMAEMA) 0,15% em peso Incremento X Profundidade de penetração da luz Reação de polimerização Não há necessidade de mistura Não inclui acelerador amina aromático Cura no tempo escolhido do operador Caracterização de cor Contração em cada incremento Profundidade de polimerização limitada Tensões na margem das restaurações Lâmpada especial Resinas Fotoativadas Referências Bibliográficas ■ ANUSAVICE, J. K. Phillips Materiais Dentários. 12 Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ■ CHAIN, M. C. C. Materiais Dentários. 1 edição. São Paulo: Artes Médicas, 2013. ■ BARATIERI, L. N. Odontologia Restauradora: Fundamentos e técnicas. São Paulo: Santos, 2018, v.1, v.2
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