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Síndrome de Down ou Trissomia do cromossomo 21 i Síndrome características clínicas que se repetem devido alteração genética; i Cerca de 70 a 80% dos fetos são eliminados prematuramente (aborto espontâneo); É uma alteração cromossômica comum e facilmente reconhecida, a principal causa são disfunções intelectuais. Caracterizada pela presença de um cromossomo a mais no par 21 determina características físicas especificas e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. O individuo com a síndrome apresenta 47 cromossomos em suas células, pois tem a presença de um cromossomo a mais no cromossomo 21(deveria ter 2 cromossomos mas tem 3).Uma pessoa normal apresenta 46 cromossomos, ou seja, 23 pares. Essa condição pode acontecer por 3 motivos: 1. Trissomia Simples: 94% dos casos; ocorre um erro na divisão das células sexuais (ou no óvulo ou no espermatozoide), sendo que uma delas tem um cromossomo 21 a mais. “A criança tem um cromossomo a mais ou do pai ou da mãe e por isso se formam 3”. 2. Mosaicismo: 1 a 2% dos casos; O erro não vem dos pais, mas acontece nas primeiras divisões celulares do zigoto. É uma mistura de células normais e células trissomicas, porque de inicio os pares dos pais são normais, mas ao longo do processo de divisão surge esse cromossomo a mais. 3. Translocação: 3 a 4% dos casos; o cromossomo 21 que tem a mais, se junta com outro cromossomo (geralmente ao par 14). “o cromossomo a mais se cola ao par e quando se olha o cariótipo não se vê um trio e sim um cromossomo colado geralmente no par 14”. INCIDENCIA: 1 caso em cada 600-800 nascidos vivos; ocorre independente de etnia, sexo ou classe social, e tem maios incidência em mulheres mais velhas ( + 35 anos) e homens mais velhos. Obs: Muitas vezes essa condição não é identificada no período pré-natal, então só é identificado quando nasce devido as características fenotípicas. Características Fenotípicas: i Crânio braquiocefálico: região occipital achatada, e região frontal proeminente, fontanelas amplas e ficam abertas por tempo prolongado; i Olhos amendoados, fissuras palpebrais, pregas epicânticas, manchas esbranquiçadas na íris (manchas de brushfield), podem ter estrabismo convergente e catarata congênita. i Achatamento do osso nasal – nariz em sela; i Prognatismo mandibular (queixo para frente); i Macroglossia (língua grande) e língua fissurada; i Boca entreaberta, respiração bucal, protusão de língua,palato reduzido, fenda palatina e/ou labial. i Anomalias dentárias; i Orelhas de baixa; i Excesso de tecido adiposo no pescoço; i Frouxidão ligamentar; i Pelve pequena, subluxação de patela; i Instabilidade atlantoaxial (12 à 30%) = instabilidade entre C1 e C2; i Prega palmar única (prega simiesca); i Braquidactilia (Falanges curtas); i Afastamento do primeiro dedo do pé; i Estatura baixa; Alterações da estrutura e função do corpo: Alterações da estrutura do SNC, cardiovascular, Sistema Digestório e no Sistema endócrino e metabólico. Tratamento x Favorecer o DNPM ; x Diminuir o atraso na aquisição de habilidades funcionais de autocuidado, mobilidade e função social; x Avaliação das funções cognitivas (Mini-Mental); x Inclusão escolar e social; Resumidamente é a melhora do controle motor para que essas pessoas possam ser incluídas na sociedade e possam ser independentes. Estimulação precoce: • Início do tratamento desde o primeiro mês de vida; • Adequar tônus muscular (hipotonia); • Auxiliar no DNPM (brincadeiras e atividades); • Realizam a marcha com a base alargada e com maior oscilação do tronco e cabeça, permanecendo mais tempo na fase de apoio e menor tempo na fase de balanço do que indivíduos sem a Síndrome. • Cuidados com a instabilidade atlantoaxial (instabilidade entre C1 e C2); • Trabalho multiprofissional e interdisciplinar. *Por conta da hipotonia e frouxidão ligamentar que ocorre essas alterações posturais. *Expectativa de vida de 60 anos e após os 35 anos podem apresentar algumas características de demência. *No atendimento de bebes com síndrome de Down é importante que se tenha a liberação cardiológica antes de iniciar fisioterapia para verificar se a criança tem estabilidade cardiovascular suficiente para receber esforços. Aumentar a força muscular e estabilidade articular/Treinamento Resistido:Exercícios de resistência progressiva, exercícios com descarga de peso, pedalar, pular e circuitos. Estratégias terapêuticas para regular o tônus hipotônico e favorecer o controle postural: • Descarga de peso • CCF • Estimulação proprioceptiva • Movimentos mais dinâmicos • Plataforma vibratória • Estimular a marcha (12 a 24 meses é o tempo aproximado de deambulação dessas crianças) Obs: Aumentar o nível de atividade física após atingir todas as etapas do desenvolvimento neuropsicomotor (andar, correr, estabilidade). Atividades como esporte, dança...para favorecer a socialização e maior vontade na participação na sociedade.
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