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GOVERNO E SOCIEDADE

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade de Ciências Sociais e Políticas
Curso de licenciatura em Desenvolvimento Comunitário e Serviços Socias
Desenvolvimento Comunitário
3o Ano
GOVERNO E SOCIEDADE
Discente: 
Elcio Bone Remisse
 : 
Quelimane, Maio de 2021
GOVERNO E SOCIEDADE
Trabalho Científico de Carácter Avaliativo a ser entregue Universidade Católica de Moçambique na Faculdade de Ciências Sociais e Politicas na Cadeira Desenvolvimento Comunitário leccionado pelo: 
 
Quelimane, Maio de 2021
Índice
Introdução	4
1.1.Objectivos	4
1.2.Objectivo Geral	4
1.3.Objectivos Específicos:	4
2.Metodologia	4
3. GOVERNO E SOCIEDADE	5
3.1. Conceito de Sociedade	5
3.2. Conceito do Governo/Estado	5
 3.3. Transparência política	6
3.4. Contribuição na Campanha Politica	7
3.5. Pratica anti corruptiva e própria liderança e influência social	8
3.6. Participação de projectos sociais e governamentais	10
3.6.1. Projecto social	10
Conclusão	12
Bibliografia	13
Introdução 
O presenta trabalho subordina-se ao tema: GOVERNO E SOCIEDADE. Dizer que a Sociedade é definida como “o conjunto das relações mediante as quais vários indivíduos vivem e atuam solidariamente em ordem a formar uma entidade nova e superior e as práticas, não limitadas a corrupção às seguintes: Ofertar, prometer, aceitar, autorizar e/ou ocultar qualquer pagamento a título de suborno para obter vantagens para si, Parentes, Partes Interessadas, Terceiros e/ou Agentes Públicos.
1.1.Objectivos
1.2.Objectivo Geral
· Analisar os Governo e Sociedade.
1.3.Objectivos Específicos:
· Conceituar a Governo e Sociedade;
· Falar das Contribuição na campanha politica;
· Explicar as Pratica anti corruptiva e própria liderança e influência social.
2.Metodologia
Quanto a metodologia dizer para concretização do presente trabalho recorreu-se a consulta de livros, artigos que continham a informação do tema, pesquisa na internet, técnica de resumo e digitação, assim como as pesquisas e bibliotecas com o intuito de trazer o essencial e melhorar o desenvolvimento científico do trabalho. Esse método é uma revisão do estado da arte do tema, o qual permite identificar como e onde eles estão disponíveis, no âmbito académico-científico. Para organizar a pesquisa, buscou-se publicações em livros e artigos científicos que abordam as temáticas principais de género.
3. GOVERNO E SOCIEDADE 
3.1. Conceito de Sociedade
Existem duas teorias que procuram dar conta do conceito de sociedade: a teoria organicista, cujas origens podem ser encontradas desde a filosofia grega, que entende que o homem é um ser eminentemente social e por isso não pode viver fora da sociedade, entendendo o indivíduo como uma parte “orgânica” da sociedade; e a teoria mecanicista, que entende o homem como um ser primário que vale por si mesmo e do qual todos os ordenamentos sociais emanam como derivações secundárias. Para os primeiros, a Sociedade é definida como “o conjunto das relações mediante as quais vários indivíduos vivem e atuam solidariamente em ordem a formar uma entidade nova e superior” (Bonavides, 2000). 
Já os mecanicistas entendem a Sociedade como um grupo derivado de indivíduos que buscam objectivos em comum mas que, individualmente, seriam impossíveis de serem alcançados.
Os mecanicistas criticam essa visão “biologizante” da sociedade, pois, segundo eles, na sociedade ocorrem fenómenos que não acham equivalente no corpo humano: as migrações, a mobilidade social e o suicídio, por exemplo. Além disso, dizem: as partes do organismo não vivem por si mesmas, sendo impossível imaginá-las fora do ser que a integram e nem podemos admiti-las noutra posição que não seja aquela que a natureza lhes determinou, bem diferente do que pode suceder com os indivíduos na sociedade. (Avritzer, 2010)
Qualquer que seja a visão de Sociedade, mecânica ou orgânica, é preciso fazer uma distinção entre Sociedade e Estado. 
3.2. Conceito do Governo/Estado
O Estado é produto da Sociedade, mas não se confunde com ela. A Sociedade vem primeiro, o Estado vem depois: o Estado é uma ordem política da Sociedade. “o Estado moderno se constitui de um conjunto de instituições públicas que envolvem múltiplas relações com o complexo social num território delimitado” (Rodrigues, 2011,), dessa forma, o Estado deve ser entendido como a ordem jurídica, o corpo normativo, “exterior” à Sociedade.
Governo, por sua vez, é uma das instituições que compõem o Estado. Seu dever é administrá-lo por meio da formulação e implementação de medidas que levem em conta a dinâmica económica do país, protocolos internacionais etc.
Enquanto Estado abrange toda a sociedade política, governo é formado por um grupo político que é geralmente eleito para administrar o Estado por um determinado período.
Estado é o poder público soberano, impessoal, estável, permanente e deve sempre servir à população. Governo é controle momentâneo do poder e, infelizmente, nem sempre está a serviço dos interesses da sociedade muitas vezes está ali para atender aos interesses de determinados grupos de poder económico, político ou financeiro)
As acções do Estado são definidas por leis ou por actos de governo, que visam às execuções de tarefas de interesse público e que se realizam pela administração pública. Esse ordenamento da sociedade com base em um sistema jurídico que garanta as liberdades fundamentais faz surgir o Estado de Direito e esse mesmo ordenamento com base em um sistema de protecção social que garanta o acesso a direitos como a saúde, educação, habitação, entre outros, como direitos de todo cidadão, dá origem ao Estado de Bem-Estar Social. (Avritzer, 2010)
O Estado de Bem-Estar Social surge para suprir uma lacuna deixada pelo Estado Liberal-Democrático que, apesar de garantir aos indivíduos uma série de direitos civis e políticos, não previa a garantia aos indivíduos do acesso aos benefícios sociais fundamentais como saúde, educação, trabalho etc. O Estado de Bem-Estar Social tem como uma de suas características fundamentais, portanto, a implementação de um conjunto de políticas sociais que pudessem ser financiadas pelo Estado, através do Governo, visando garantir a seguridade social.
3.3. Transparência política
A palavra Transparência tem origem no Latim, transparentia, relacionada ao verbo transparecer, que significa mostrar a luz através, deixar a luz atravessar, formado por Trans, “através”, mais Parencia, “aparecer, chegar à vista”. Uma particularidade do que não possui duplo sentido; que se apresenta com clareza; limpidez. Na política; Preceito através do qual se impõe à administração pública a prestação de contas de suas acções, através da utilização de meios de comunicação. É dar clareza ao fatos, acesso à informação.[footnoteRef:1] [1: https://www2.podemos.org.br/sem-categoria/1519-2/] 
Transparência implica abertura, comunicação e responsabilidade. O direito e os meios para examinar o processo de tomada de decisão são conhecidos como transparência. Na política, a transparência é usado como um meio de manter os funcionários públicos responsáveis e lutar contra a corrupção. Quando as reuniões do governo são abertas à imprensa e ao público, seus orçamentos podem ser revisados por qualquer pessoa, e suas leis e decisões estão abertas à discussão, é vista como transparente. Não está claro, no entanto, se isso proporciona menos oportunidades para as autoridades abusarem do sistema por seus próprios interesses. Ora, um movimento político recente que surgiu em conjunto com as exigências de transparência é o Partido Pirata, um rótulo para vários partidos políticos em diferentes países que defendem a liberdade de informação, a democracia directa, a neutralidade da rede e o livre compartilhamento de conhecimento. (Lefebv, 2001)
Portanto,na política, a transparência é usado como um meio de manter os funcionários públicos responsáveis e lutar contra a corrupção.
3.4. Contribuição na Campanha Politica
Política é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. (Bonavides, 2000)
E o voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos.
Através do voto, é possível ao eleitor e ao cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.
Há ainda posicionamentos de crítica mais profunda às eleições, principalmente as decorrentes das campanhas do voto nulo. A prática de anular o voto visa expor um descontentamento com todo o sistema da democracia representativa ou, em alguns casos, a insatisfação com os candidatos que são apresentados.
Em muitos casos, a crítica à representatividade indica uma limitação dessa forma de organização, que exclui da participação política directa a maior parte dos cidadãos, afastando-os desse tipo de prática, que se limitaria a votar apenas em certos períodos, em candidatos previamente escolhidos por agremiações. Nesse sentido, nos intervalos das eleições, os cidadãos ficariam afastados das decisões políticas, já que delegariam essa função a seus representantes.
Indivíduo que convive em sociedade, respeitando o próximo, cumprindo com suas obrigações e gozando de seus direitos. O cidadão tem direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei, ou seja, os direitos civis são apresentados como o ponto de saída. O cidadão deve participar dos destinos da sociedade e ter seus direitos políticos. (Bobbio,1986)
Cidadão tem um conjunto de direitos e deveres que está sujeito em relação à sociedade em que vive. Cidadão e cidadania dizem respeito à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direcção dos negócios públicos do Estado, participar de modo directo ou indirecto na formação do governo e na sua administração, sejam ao votar ou concorrer a um cargo público.
3.4.1. Participação Política
O conceito de participação política tem seu significado vinculado a conquista dos direitos da cidadania. Segundo (Bobbio, 1998) a participação política se define em três níveis: presença, activação e decisão.
· Nível presença: primeiro nível são os comportamentos mais passivos, da forma menos intensa, como por exemplo, exposição a mensagens e propagandas políticas.
· Nível activação: segundo nível são as actividades voluntárias que os indivíduos desenvolvem fora ou dentro de uma organização política, como por exemplo, participação em campanhas eleitorais e manifestações públicas.
· Nível decisão: terceiro nível é a forma mais activa, o indivíduo contribui directamente ou indirectamente para uma decisão política, como por exemplo, elegendo um representante político ou se candidatando a um cargo governamental.
A liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa.
3.5. Pratica anti corruptiva e própria liderança e influência social
As leis anticorrupção existem para assegurar a qualidade da gestão pública, missão que também assumimos com nossos produtos. Assim, não oferecemos, prometemos ou aceitamos pagar dinheiro ou qualquer coisa de valor a agentes públicos de qualquer país, seus familiares ou qualquer pessoa a eles ligadas, com a intenção de fazer ou reter negócios. Isto é, não permitimos subornos, propinas, pagamentos “facilitadores” a qualquer funcionário do governo em nome das empresas em seu interesse e também não praticamos actos que visem fraudar, frustrar, impedir ou perturbar licitações ou actos liciatórios.
Considerando essa necessidade, é vedada determinadas práticas, não limitadas às seguintes: Ofertar, prometer, aceitar, autorizar e/ou ocultar qualquer pagamento a título de suborno para obter vantagens para si, Parentes, Partes Interessadas, Terceiros e/ou Agentes Públicos, com a finalidade de:
· Influenciar qualquer ato ou decisão do agente público e/ou ente privado;
· Induzi-lo a praticar qualquer ato em violação aos seus deveres legais;
· Garantir ganho pessoal que possa causar impacto nos interesses da Companhia;
· Garantir vantagem indevida;
· Induzi-lo a usar sua influência sobre um órgão governamental para ajudar a conseguir, manter ou encaminhar negócios a qualquer pessoa.
· Obter Informações Confidenciais sobre oportunidade de negócios, licitações ou as actividades de concorrentes.
· Comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos actos ilícitos.
· Comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos actos praticados.
· Falsificar documentos, relatórios de despesas, registros financeiros, marcas ou produtos, e a estruturação de transacções de maneira a fraudar os processos de aprovação e demais controles internos;
· Praticar a apropriação indébita, descaminho, espionagem empresarial e/ou outras práticas desleais e anti concorrenciais. (BDOIS, S/A)
Segundo as principais legislações anticorrupção, o crime de corrupção é estabelecido mediante apenas a promessa de uma vantagem indevida, mesmo que essa vantagem não seja realmente concedida. O crime também está estabelecido independentemente da promessa ou atribuição ser feita directa ou indirectamente, ou seja, usando um terceiro como intermediário.
3.6. Participação de projectos sociais e governamentais
3.6.1. Projecto social 
Um projecto (social) nasce de uma ideia de um desejo ou interesse de realizar algo, ideia que toma forma, se estrutura e se expressa através de um esquema (lógico), o qual, no entanto, é apenas esboço(sempre) provisório, já que sua implementação exige constante aprendizado e reformulação. (Armani, 2004)
Como nascem os projectos sociais? O que motiva pessoas, grupos, movimentos e organizações a empreenderem em projectos sociais? As respostas a essas questões podem ser encontradas nas diversas conceituações em torno do tema. 
De acordo com Stephanou (2003) os projectos sociais nascem do desejo de mudar uma realidade. Os projectos são pontes entre o desejo e a realidade. São acções estruturadas e intencionais, de um grupo ou organização social, que partem da reflexão e do diagnóstico sobre uma determinada problemática e buscam contribuir, em alguma medida, para “um outro mundo possível”. 
Os projectos consistem na materialização dos sonhos, da expectativa, do atendimento do que está sendo demandado. Bomfim (2004) compreende projecto como “um conjunto de hipóteses acerca de uma situação problemática e das estratégias de solução, de forma que o futuro seja diferente da situação presente”. Para Tenório (1999), , um projecto concentra um trabalho, ou conjunto de actividades inter-relacionadas, a serem realizadas com prazo determinado, em um esforço temporário, contando com recursos preestabelecidos, tendo em vista o alcance de objectivos específicos.
Os projectos sociais nascem do desejo de mudar uma determinada realidade, constituindo-se como pontes entre a realidade vivida e a desejada. Mais que isso: osprojectos também constituem a possibilidade de expressão e participação no que é público e colectivo, e esse fato se dá em um momento de profundas e marcantes transformações das relações entre o público e o privado, passando a constituir uma importante ferramenta de gestão utilizada tanto pelo Estado quanto pela sociedade civil organizada. 
De acordo com Stephanou (2003), o entendimento da importância dos projectos sociais, na actual conjuntura, demanda da percepção das mudanças ocorridas nas últimas décadas, tanto na esfera estatal quanto na sociedade civil. A implementação das políticas públicas passaram a acontecer de formas alternativas a partir da democratização em aspectos fundamentais da intervenção do Estado na sociedade, o que pode ser observado pelo estabelecimento das eleições livres e directas, descentralização, maior comunicação e controle social, criação e implementação de instrumentos de governança que permitem maior visibilidade, inauguração de novas formas de participação na elaboração das políticas públicas e de seus orçamentos. Tudo isso é viabilizado por meio de instrumentos como: conselhos de direitos, orçamentos participativos, estatutos de cidadania, fóruns, entre outros.
Conclusão 
Chegando ao fim do trabalho dizer que a corrupção sistémica que se relaciona intimamente à corrupção política, ao nosso ver, é bastante difundida nos dias atuais, perfeitamente aplicável ao que ocorre nos processos de contratação pública. Afinal, repisando, a decisão sobre as necessidades de contratação de bens e serviços tem natureza política. Ora, a corrupção sistémica refere-se à ineficiência do controle e da fiscalização do sistema jurídico (que poderá ser dolosa ou culposa), judicial e demais órgãos responsáveis pelo seu controle e repressão, inclusive dos órgãos internos e externos de controlo.
E o voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos.
Através do voto, é possível ao eleitor e ao cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.
Bibliografia 
Armani, Domingos. (2014) Situação actual da abordagem da mobilização de recursos no Brasil. Revista Eletrônica Portas, v.5, n.5, mar.. Disponível em: Acesso em: 10 de Maio 2021
Avritzer, L. (2010) O Estatuto da Cidade e a Democratização das Políticas Urbanas. Revista Crítica de Ciências Sociais.
BDOIS. (S/A) Manual da prática Anticorrupção. Rolandia
Bobbio, Norberto. (1998) Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Bobbio, Norberto. (1986) O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo; tradução de Marco Aurélio Garcia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
Bomfim, Leila, (2004) Elaboração de projectos para o terceiro sector: entre a criatividade e a lógica.
Bonavides, Paulo. (2000) Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores,.
Lefebv, H. (2001) O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 
Rodrigues, Marta M. (2011) Assumpção. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 
Stephanou, Luis et al. (2003) Guia para elaboração de projectos sociais. Porto Alegre: Fundação Luterana, 
Tenório, Fernando. Org (1999) Elaboração de projectos comunitários. Abordagem prática.. São Paulo Loyola
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