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PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Objetivo • O objetivo deste trabalho é promover a higiene das mãos nos serviços de saúde do Brasil e principalmente no Amazonas, com a destinação de advertir e fiscalizar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, como também dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes. Abrangência • O protocolo deverá ser aplicado em todas os serviços de saúde; • O protocolo deve ser aplicado em todos os Pontos de Assistência, tendo em vista a necessidade de realização da higiene das mãos exatamente onde o atendimento ocorre. Você sabe o que higienização das mãos? • Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS Tipos de Higienização das mãos • Higiene simples das mãos • Higiene antisséptica das mãos • Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica; • Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras Intervenções • Momentos; • Antes de tocar o paciente; • Antes de realizar procedimento limpo/asséptico; • Após tocar o paciente; • Após tocar superfícies próximas ao paciente. 5 momentos para higienização das mãos Recomendações para a higiene das mãos • Higienizar as mãos com sabonete líquido e água; • Higienizar as mãos com preparação alcoólica. Procedimentos Operacionais • Higienização simples: com sabonete líquido e água: A finalidade é remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de micro- organismos • Duração do procedimento: A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos. Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água • Finalidade: Promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória, reduzindo a microbiota residente das mãos, com auxílio de um antisséptico. • Duração do procedimento: A higienização antisséptica das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos. Técnica • A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico degermante. Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica • A finalidade: reduzir a carga microbiana das mãos e pode substituir a higienização com água e sabonete líquido quando as mãos não estiverem visivelmente sujas • Duração do procedimento: A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30 segundos. Resultados Segundo os artigos, observamos a grande importância da higienização das mãos, uma vez que contribui para não haver Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), tornando este trabalho significativo, pois, a maioria dos autores relataram diminuições de casos relacionados à (IRAS), com uma assistência de qualidade para o paciente, menos gastos para familiares e governo. Portanto exaltam a atuação do protocolo e manuais, porque a partir deles a prática da higienização das mãos é com o passar dos anos mais exigente no âmbito hospitalar e assistencial. Referências • MENDONÇA, Ana Elza Oliveira de et al. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO PROFILAXIA DAS INFECÇÔES HOSPITALARES: uma revisão. Inter Science Place: Revista científica internacional, Rio Grande do Norte, v. 13, n. 3, p. 85-103, Não é um mês valido! 2010. Mensal. • LIMA, Carlos Bezerra de; CORDEIRO, Valquiria de Brito. Higienização das mãos como ferramenta de prevenção e controle de infecção hospitalar. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 16, n. 2, p. 425-444, ago. 2016. • CARVALHO, AT et al. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIADE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UM HOSPITAL PÚBLICO. Revista Paraense de Medicina, Belém- Pa, v. 21, n. 4, p. 04-18, dez. 2007. • KORB, Jaqueline Picolli et al. Conhecimento Sobre Higienização das Mãos na Perspectiva de Profissionais de Enfermagem em um Pronto Atendimento. Revista Online de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 517- 523, 15 jan. 2019. Referências • LLAPA-RODRÍGUEZ, Eliana Ofelia et al. ADERÊNCIA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Revista de Enfermagem: UFPE online, Recife, v. 12, n. 6, p. 1578-1585, 01 jun. 2018 • Belela-Anacleto ASC, Peterlini MAS, Pedreira MLG. Hand hygiene as a caring practice: a reflection on professional responsibility. Rev Bras Enferm. 2017;70(2):442-5 • COELHO, MS et al. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: um estudo quantitativo. Enfermeiro Global: Revista eletrônica trimestal de enfermagem, Rio de Janeiro, v. 21, p. 1-12, 01 jan. 2011. • Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (BRASIL). Segurança do Paciente. Higienização das mãos. Brasília. 2010. • BRASIL, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária- Ministério da Saúde- Higiene das mãos em serviços de saúde – Brasília, 2013.
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