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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESTÁGIO SUPERVISIONADO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Alunos: Jhonnata Carlayle Pires RU: 2413950 Guilherme Bueno da Cruz RU: 2619939 Eduardo Barros Júnior RU: 2002520 Modalidade:Treinamento CARMO DO RIO CLARO 2021 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER RELATÓRIO DE ESTÁGIO Relatório de Estágio Supervisionado Hibrido de Treinamento, apresentado ao curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional UNINTER. CARMO DO RIO CLARO 2021 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4 2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................5 2.1 ORIGEM DA MUSCULAÇÃO.........................................................................6 2.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MUSCULAÇÃO..............................................7 2.3 HIPERTROFIA MUSCULAR..........................................................................7 2.4 MÉTODOS DE TREIN. PARA HIPERTROFIA MUSCULAR…………………8 2.5 FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR................................................9 3. CAMPO EXTERNO REMOTO .......................................................................10 4. MATERIAL DIDÁTICO: CRIAÇÃO E REFLEXÃO…………………….............12 4.1 MÉTODO DROP-SET PARA HIPERTROFIA MUSCULAR…………………...12 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................15 1. Introdução O estágio de treinamento é de suma importância para a trajetória acadêmica do estudante de Educação Física, pois é lá que será colocado em prática todo o conhecimento teórico adquirido durante o curso, tanto na questão de contato direto com o aluno, quanto no contato com o dia a dia de uma academia. O mesmo será realizado em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, CEP 37150-000, com população estimada de 21.268 habitantes e que possui cerca de 1.065 km² de área territorial. O projeto será voltado ao público praticante da musculação com o objetivo de hipertrofia muscular, mas pode ser adaptado para todos os públicos mediante avaliação física prévia, de modo que a individualidade de cada aluno seja levada em consideração. Esse laboratório será realizado na Academia Squadra Fitness que é um espaço acadêmico com foco na musculação. O objetivo principal desse projeto é a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida a todos os públicos, independente de sua idade, gênero, presença de patologia, rotina, etc., através do conhecimento adquirido nas Instituições de Ensino Superior, gerando assim impactos positivos e significativos em vários âmbitos sociais. Levando em consideração que o processo de hipertrofia está relacionado diretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos proteicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas de célula, novos sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e correspondentes reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados também nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento, o que de forma discreta, também colabora com a hipertrofia (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003). Sem dúvida o dano muscular é um fator muito importante para o processo de hipertrofia. Entretanto, ao contrário do que se acreditava há poucos anos, vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento da secção transversa das fibras musculares. Acredita-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da soma de vários fatores e diversos mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta. O treino de musculação, quando adequadamente prescrito, pode promover o desenvolvimento de vários destes estímulos. Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos Intrínsecos (Síntese de DNA, Microlesões, Mecanotransdução, Células Satélites e Alterações na Osmolaridade) e em Fatores Hormonais e Enzimáticos (Hormônio do Crescimento – Gh, IGF-I, Testosterona, Insulina e Miostatina) (BOSCO et al., 2000). Além destes mecanismos, hormônios e enzimas, alguns fatores inerentes ao treinamento de musculação já são reconhecidamente como intervenientes no resultado do treinamento. 2. Desenvolvimento: estado da arte É importante frisar o impacto social que a prática de atividade física tem sobre os mais diversos campos da vida humana, agindo assim no bem estar mental, emocional, físico e fisiológico do indivíduo. Inúmeros estudos demonstram como a prática frequente de atividade física evita doenças e melhora, até mesmo, nossa disposição para a realização de nossas atividades diárias.O avanço tecnológico facilitou muito a vida das pessoas, mas também as tornou mais sedentárias. Além disso, a falta de tempo e o excesso de trabalho também são fatores que contribuem para o aumento do sedentarismo. Alguns autores relatam uma relação positiva entre a inatividade física e o risco de doenças crônico-degenerativas, enquanto outros mostram que a prática regular de atividade física apresenta uma relação inversa com risco de doenças crônico-degenerativas, além de ter um efeito positivo na qualidade de vida. Os padrões estéticos e também a busca por um melhor estado de saúde têm levado as pessoas a procurarem as academias de ginástica, as academias vêm ocupando cada vez mais espaço no contexto social, como locais adequados para a prática de atividade física. Entretanto, para Lima e Maffia a busca por uma atividade física, atualmente, inclui o alcance dos objetivos e também uma atividade que proporcione prazer. Reconhecer a importância da atividade física para a saúde e a qualidade de vida de um indivíduo é muito importante, porém é necessário também conhecer os fatores que motivam os indivíduos a praticarem a atividade física regularmente. Além disso, é importante considerar que a competência profissional não só demanda do domínio técnico, mas também da capacidade de motivar, ajudar e orientar adequadamente, proporcionando uma permanência prazerosa dos indivíduos nas atividades físicas. 2.1 Origem da musculação Em meio ao cenário de cultura corporal da Grécia Antiga surgem as práticas que deram origem à Musculação. Bittencourt (1984) afirma que foi Milon de Crotona, atleta seis vezes campeão dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, deu base às primeiras práticas da musculação, uma vez que o atleta realizava seus treinamentos com um bezerro às costas. À medida com que o bezerro crescia, o atleta era favorecido com relação à força. Outro indício do princípio da musculação foi a prática do levantamento de peso. Segundo Bittencourt (1984, p. 06): Os levantamentos de peso não faziam parte do programa oficial em Olímpia. Entretanto, foi encontrada nesta cidade uma pedra com o peso de 143,5 Kg, com local para empunhadura e inscrições que diziam tero atleta Bybom a levantado, acima de sua cabeça, com uma das mãos. Segundo Ramos (1982. p. 94) na Grécia Antiga surgiu os primeiros locais propícios às práticas da “musculação”, estes eram os ginásios, que se constituíam como “Estabelecimento Público destinado ao treinamento atlético, constituído de salas cobertas e locais ao ar livre”. O ginásio era propriedade do Estado e aparelhado com pistas de corrida, locais para saltos, arremessos e lutas, acomodações para os espectadores, recintos para massagens, unção, banhos e discussões filosóficas. Normalmente, situava-se nas proximidades dos rios, bosques, colinas etc. Em alguns, (...) havia separação por idade. (...) todos convenientemente localizados dentro de bosques de oliveiras consagrados às divindades. (RAMOS, 1982. p. 108) O início da prática do Culturismo, segundo Bittencourt (1984), está registrada nas estátuas gregas e nas pinturas de Michelangelo na Capela Cistina. 2.2 Evolução histórica da musculação Após o declínio da cultura grega, sobreviveu a Idade Média, época na qual não houve significativa evolução nas práticas corporais. Somente no século XIX, os médicos higienistas, com seus ideais de eugenia de raça e higienização, pregam a importância de o indivíduo realizar atividades físicas para manter o indivíduo forte e saudável, porém, com o intuito de preparar os homens para o trabalho e as mulheres para as linhas de produção e serviços domésticos. Assim as atividades físicas se aplicam para “(...) criar o corpo saudável, robusto e harmonioso (...) em oposição ao corpo relapso, flácido e doentio do indivíduo colonial (...)” (CASTELLANI, 1994. p. 43). Nesse contexto são implementadas as práticas da educação física nas escolas, ainda voltadas às práticas da ginástica. As práticas que acontecem fora dos muros escolares ainda não são reconhecidas como parte da educação física, visto que não tem relação com o forjar do indivíduo para o trabalho, pelo contrário, são práticas voltadas ao lazer e entretenimento. Um fato que evidencia a conotação de lazer e entretenimento das práticas corporais, até então, informais, eram os “homens mais fortes do mundo” que se colocavam como atrações dos teatros e circos. Por mais que isso não fosse reconhecido como prática formal, essas exibições contribuíram fazendo com que a musculação se tornasse conhecida. Atletas como Louis Attila, Eugen Sandow e Charles Samson, difundiram os resultados que a musculação poderia proporcionar. (BITTENCOURT, 1984. p. 11) A difícil aceitação das práticas corporais se dava pelo fato da sociedade da Revolução Industrial dar valor ao trabalho da razão, sendo as atividades físicas vistas com preconceito por se tratarem de trabalhos manuais. Ainda houve influência da Igreja Católica, muito influente até então, que defendia que o corpo não é nada mais do que “(...) um meio ou instrumento a serviço da alma” (CASTELLANI, 1994. p. 52), portanto, as práticas corporais são vistas como pecado por serem consideradas práticas de vaidade. 2.3 Hipertrofia muscular A hipertrofia muscular é definida como um aumento/crescimento da massa muscular (McArdle, Katch e Katch, 2003; Fleck e Kraemer, 2006). O termo Hipertrofia é conceituado de uma forma bem resumida, de acordo com Bompa e Cornachia (2000) como o aumento da área da secção transversa do músculo. Os tradicionais exercícios com pesos são reconhecidos pela sua eficiência em aumentar a massa muscular (Santarém, 2000). Ainda abordando os conceitos do termo hipertrofia, Wilmore e Costill (2001) afirmam que a hipertrofia é o aumento do tamanho muscular, decorrente do treinamento de força, onde ocorrem alterações estruturais reais do músculo. O treinamento de força realizado dentro dos seus princípios (volume, intensidade, intervalo de recuperação entre as séries, ordem dos exercícios, entre outros) pode ocasionar ganhos substanciais na força e na hipertrofia muscular (Fleck e Kraemer, 2006; Bompa e Cornachia, 2000). O exercício de força representa um estímulo específico que normalmente resulta em aumento de massa muscular, indicando aumento de proteínas intracelulares como actina e miosina e, também de outras moléculas como creatina, glicogênio e água (Henriksson, 1995; Deschenes e Kraemer, 2002). Os aumentos observados no volume muscular são derivados dos aumentos agudos e crônicos no turnover (catabolismo e anabolismo) proteico muscular, de forma que a síntese exceda a degradação proteica, como explica Novaes e Vianna (2003). 2.4 Métodos de treinamento para hipertrofia muscular A utilização dos métodos de treino para a construção dos programas de treinamento tanto de exercícios resistidos com aeróbios está relacionado com a melhora das capacidades físicas dos indivíduos praticantes dessas modalidades Cogo (2009), já que são responsáveis por gerar diferentes resultados em detrimento de suas características de execução (Santos, 2010). Portanto, os métodos de treinos são considerados uma das variáveis mais importantes no que se desrespeito a melhora do treinamento. Os métodos de treino com características tensionais apresentam estímulo mecânico ao músculo estimulando a hipertrofia, principalmente na fase excêntrica do movimento ocasionando em um maior numero de micro lesões no tecido muscular (Zaniz et al, 2008). Logo o treino pela alta sobrecarga e máxima amplitude do movimento (Frois & Gentil, 2011). 2.5 Fisiologia da contração muscular As informações encontradas nesta revisão são clássicas da fisiologia básica e encontram-se em boa parte dos livros de musculação. Alem disso, todas as fontes trazem a mesma informação, com mínimas diferenças entre eles. Eles mostram as células musculares como longas fibras multinucleadas que variam de comprimento de poucos milímetros até mais de trinta centímetros. Cada fibra é rodeada por uma membrana homogênea, o sarcolema, que contém fibras colágenas em suas camadas externas, conectadas aos elementos do tecido conectivo intramuscular. A camada interna do sarcolema é a própria membrana celular, através da qual são retiradas cargas e produtos desperdiçados e ao longo da qual ocorrem a produção e a condução de excitação elétrica para a fibra muscular. Invaginações do sarcolema, chamadas túbulos T, permitem a transmissão do potencial de ação para o interior da fibra muscular através da liberação de íons cálcio por meio do retículo sarcoplasmático (MAUGHAN et. al, 2000; POWERS & HOWLEY, 2000). As fibras musculares esqueléticas são inervadas por fibras mielínicas grossas, a terminação nervosa forma uma junção, chamada de placa motora ou junção neuromuscular, onde é liberado o neurotransmissor que inicia a produção de força, a acetilcolina. A partir disso, o potencial de ação na fibra muscular se propaga nas duas direções, dirigindo-se para as suas extremidades (WILMORE & COSTILL, 2001; MAUGHAN et. al, 2000). O mecanismo de desenvolvimento de força ou a contração muscular propriamente dita ocorre quando os sarcômeros se contraem e, conseqüentemente, a fibra muscular também se contrai, onde a Zona H desaparece e a distância entre as sucessivas Linhas Z é reduzida. Os filamentos não se alteram em comprimento, apenas ocorre o deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina, quando as cabeças de miosina formam pontes cruzadas junto aos espaços ativos nas subunidades de actina dos filamentos finos. Cada ponte une e desune diversas vezes durante a contração, em uma ação rápida, arrastando os filamentos finos para dentro do sarcômero (GENTIL, 2006; WEINECK, 2003; WILMORE & COSTILL, 2001). 3. Campo externo remoto – Análise Imagética O documentário se caracteriza entre os anos de 1984 a 1994 com o foco na rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost e também com o presidente da FIA (na época)o francês Jean-Marie Balestre. No início do documentário, Senna faz uma declaração de que no seu tempo de kart as corridas eram "reais" porque não envolviam dinheiro nem política. O seu primeiro destaque na Fórmula1 foi a segunda colocação no Grande Prêmio de Mônaco em 1984. Onde não houve sua vitória devido ao pedido de cancelamento do piloto francês Alain Prost. No ano de 1988, o ano em que foi o campeão mundial, houve o destaque de seu primeiro pódio, a batida em Mônaco ao qual liderava com quase um minuto de antecedência em relação ao rival Alain Prost e a vitória no Japão que o consagrou o campeão mundial de Formula 1. E em 1990, foi a vez de Senna bater em Prost no mesmo Grande Premio e se consagrou campeão mundial. No próximo ano, o destaque fica por conta da primeira vitória de Senna no Brasil com muito desgaste emocional ao termino da corrida. A produção também conta com várias imagens inéditas dos bastidores da fórmula 1, como reuniões entre os pilotos e dirigentes. O lado pessoal também é mostrado, porém com pouco destaque. Com imagens de arquivo da família Senna e depoimentos da irmã, além de entrevistas do pai e mãe do piloto. O lado de "superstar" também é lembrado durante a obra. A parte final da obra revela o início difícil de Senna na Williams em 1994 além da última corrida do brasileiro no Grande Prêmio de San Marino no circuito de Imola. O acidente e toda a comoção pela sua morte praticamente fecha o filme, sem antes ser mostrada uma entrevista onde ele responde a um jornalista sobre quem ele considerava o seu maior adversário nas pistas. Senna remete aos tempos de kart e classifica Terry Fullerton, campeão mundial de kart, como esse grande adversário, além da referida frase no começo da narrativa, quando ele afirmou que as corridas eram "reais" pelo fato de dinheiro e política não estarem envolvidos nas disputas nas pistas. Os principais aspectos relacionados ao curso bacharelado de Educação Física é demonstrar toda a carreira do piloto Aryton Senna com seus treinamentos específicos de força, treinamento aeróbio, alongamentos específicos e fortalecimentos em determinadas regiões. Demonstrando toda relação do automobilismo com a atividade física e suas especificidades, com toda a sua rotina de treinamento para o seu objetivo. O filme deveria ser apresentado no curso com o tema especificidade de treinamento, ou treinamento esportivo ou em uma aula específica. O filme contribuiu para minha futura formação em conhecimentos específicos de treinamento e capacitação em determinadas áreas relacionada a educação física. Filme: Senna. Titulo Original: Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão Sinopse: Um documentário sobre o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, que ganhou o campeonato Mundial três vezes antes de morrer tragicamente aos 34 anos de idade Ano: 2010, 2011 País: Japão/Brasil. França/Inglat er ra Idioma: inglês, português, francês, japonês Duração: 106 min Gênero: Documentár io Cor: Colorido Idade Recomendada: Livre Palavra – chave: Senna (filme) Direção: Adir Kapadia Produção: Working Title filme ESPN Films Elenco Principal: Ayrton Senna, Alain Prost, Ron Dennis, Viviane Senna, Frank Williams 4. Material Didático: Criação e Reflexão Antes de começar a criar um produto manipulável, foram feitas várias pesquisas, através de livros, revistas, artigos etc. E a musculação é um meio muito procurado e eficaz para quem busca a hipertrofia muscular. Esta metodologia de treino é feita em um espaço acadêmico onde se encontra diversos aparelhos com suas devidas particularidades e sobrecargas, porque para que haja hipertrofia muscular o tecido Muscular necessita de stress fisiológico e sobrecarga para lesioná lo e depois com seu devido descanso ele hipertrofiar. A musculação é considerada um exercício físico completo e seguro. Sua execução é indicada para todas as pessoas, desde que haja acompanhamento de um profissional de Educação Física. Os exercícios e pesos propostos variam de acordo com a idade, as condições físicas e os objetivos desejados com o treinamento (SIMÕES et al., 2011). Esses exercícios auxiliam na manutenção da boa postura, melhoram o sistema cardiorrespiratório, fortalece a mús-cultura, melhoram a mobilidade, flexibilidade e autoestima, proporcionam sensação de bem-estar, alívio do estresse e controle de peso, entre outros. De forma geral, auxiliam na qualidade de vida. E durante sua prática, chegam a fazer com que com o aluno saia da academia com a sensação de bem-estar e, por vezes, esquecendo até de seus problemas. (TAHARA; SCHWARTS; SILVA, 2003). (Unoesc & Ciência-ACBS 8 (2), 117-124, 2017) 4.1 Método Drop-Set para hipertrofia muscular O treino Drop-set envolve uma redução imediata da carga utilizada no momento em que ocorre a falha na ação concêntrica com o objetivo de continuar realizando mais repetições em determinado exercício (STOPPANI, 2008) é o mesmo que séries descendentes. Quando o volume da série é aumentado, Conteúdo Explícitos: Início da carreira no kart, os títulos de Fórmula 1, e a morte trágica. Conteúdo Implícitos: Rivalidade com o piloto Alain Prost, e Jean Marie Balestre. diminuindo a intensidade absoluta, espera-se uma resposta hormonal anabólica e maior fadiga e lesão muscular, propiciando a hipertrofia com maiores resultados (STOPPANI, 2008). Este método apresenta três fases: Realiza o movimento corretamente até a falha concêntrica; Realiza o movimento com redução da carga em 20% após a falha e; Repetir o movimento até alcançar a falha concêntrica novamente. Segundo Gentil, (2005) a redução de carga no drop-set possui a função de dar continuidade ao treino diminuido a fadiga muscular, utilizando melhor o esforço momentâneo, mantendo a intensidade do treino por mais tempo. No drop- set é possível manter um maior número de fibras musculares ativadas trabalhando com esforços máximos por períodos longos, sendo indicado para aumento da força e da Hipertrofia. Diante de toda essa reflexão desses autores pesquisados foi criado uma ficha de treino embasada em todo esse conceito acima descrito, para ser elaborada para meus alunos no momento de atuação no estágio. 5. Considerações finais Diante das pesquisas e resultados feitos em relação à temática proposta no estágio, é possível compreender que o treinamento voltado para hipertrofia muscular é uma área complexa e requer um alto conhecimento técnico, científico e prático. O profissional de educação física que ingressar na área de treinamento seja ele voltado para o ganho de força, hipertrofia, reabilitação, entre outros objetivos terá que se preparar e aprimorar seus conhecimentos com cursos, especializações, ficando sempre atualizado no mercado de trabalho. A musculação é o meio mais procurado pelos praticantes que buscam hipertrofia muscular no Brasil e no mundo inteiro, mas também é um tipo de exercício fundamental para os outros esportes como: futebol americano, basebol, basquetebol, futebol etc., sendo a base de todos os esportes. Em qualquer faixa etária, inclusive as mais avançadas, manter uma rotina diária de exercí- cios físicos pode trazer benefícios biológicos e psicossociais. Frequentar uma programa regular de exercícios físicos, como ginástica, hidroginás- tica, musculação, ou qualquer outra modalidade, pode ser muito mais benéfico do que parece. Para que os exercícios físicos possam contribuir de fato para o envelhecimento com mais qualidade, entidades normativas como o American College of Sports Medicine (ACSM)15 recomendamque tanto exercícios aeróbios quanto de força se- jam realizados, uma vez que cada tipo de exercício trará benefícios biológicos diferenciados. São inúmeros os benefícios que a prática de exercícios físicos pode proporcionar. A sua prática regular pode atuar efetivamente na restauração da saúde física, redução de peso e conseqüentemente na prevenção e tratamento da obesidade. Durante a atividade física ocorre uma potencialização do gasto energético, o que mantém o metabolismo aumentado por um longo período após sua execução. Também está associado com a melhora na sensibilidade a insulina e função endotelial (De Carvalho; Colaço e Fortes, 2006; Paoli et al., 2009). A avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do profissional de Educação Física. Através dela é possível reunir elementos para fundamentar a sua decisão sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para a prescrição de exercícios físicos e desportivos. A avaliação deve ser sistemática e a mais ampla possível, de acordo com os objetivos e as características do beneficiário, devendo conter anamnese completa, análise dos fatores de risco para coronariopatia, classificação de risco e verificação dos principais sintomas ou sinais sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar, podendo ser composta também de medidas antropométricas, testes neuromotores, avaliação metabólica, avaliação cardiorrespiratória e avaliação postural. É de extrema importância que o praticante de musculação seja ele iniciante ou avançado que fique atento a diversos fatores que vão influenciar no seu desempenho ou até mesmo ocasionar algum tipo de lesão. Cito aqui alguns desses fatores: Concentre-se na execução correta dos exercícios. Realizando determinado exercício com a carga adequada sem risco de lesões. Faça um aquecimento antes de iniciar os exercícios, podendo ser no próprio aparelho ou até mesmo um aeróbio, assim preparando a musculatura para determinado exercício. Obedecer ao descanso estabelecido pelo seu treinador, entre os treinos e as repetições, dar um tempo para o seu organismo é fator importante na reconstrução muscular gerando aumento da massa muscular. Referências Biográficas ( Cogo, 2009 ), ( Santos; 2010 ), (Zaniz et al, 2008 ), (Frois & Gentil, 2011). EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. emagrecimento - versus - hipertrofia - treinamento. htm. (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003), (BOSCO et al., 2000), (MAUGHAN et. al, 2000; POWERS & HOWLEY, 2000), (WILMORE & COSTILL, 2001; MAUGHAN et. al, 2000), (GENTIL, 2006; WEINECK, 2003; WILMORE & COSSTILL, 2001). MUSCULAÇÃO: ASPECTOS FISIOLOICOS, NEURAIS, METODOLÓGICOS E NUTRICIONAIS.6CCSDEFPLIC04,UFPB-PRG,XI Encontro de Iniciação à Docência. (De Carvalho; Colaço e Fortes, 2006; Paoli et al., 2009). Efdeportes.com,2016, benefícios do exercício físico e sua relação com o meio ambiente. 2014. http://www … história - e - filosofia - da - musculacao .htm. Bittencourt ( 1984 ), Ramos ( 1.982.p. 94 ), ( CASTELLANI, 1.994. p. 43), EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de College of Sports Medicine (ACSM), Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 13 (2), 2014.Exercício físico e envelhecimento: benefícios à saúde e características de programas desenvolvidos pelo LABSAU/IEFD/UERJ. Lima e Maffia. Atividade física. Academias femininas. EFDeportes. com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. ( McArde; katch e kactch, 2.003; Fleck e Kraemer, 2.006) , Bompa e Cornochia ( 2.000 ), ( Santárem , 2.000 ) , Wilmore e Costill (2.001), ( Henriksson, 1.995; Deschenes e Kraemer , 2.002 ), Novaes e Vianna ( 2003 ) . Revista Brasileira de Prescrição e fisiologia do Exercício ISSSN 1.981 - 9900 versão eletrônica, www. ibpefex.com.br. (SIMÕES et al., 2011). (TAHARA; SCHWARTS; SILVA, 2003). Unoesc & Ciência-ACBS 8 (2), 117-124, 2017. ( STOPPANI, 2008), ( GENTIL, 2005 ). Revista UNIANDRADE 2014; 15(2): 127-133 127, BASES CIENTÍFICAS DOS MÉTODOS E TREINAMENTO DE FORÇA.
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