Buscar

Relatório treinamento Pronto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO 
INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alunos: Jhonnata Carlayle Pires 
RU: 2413950 
Guilherme Bueno da Cruz 
RU: 2619939 
Eduardo Barros Júnior 
RU: 2002520 
Modalidade:Treinamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARMO DO RIO CLARO 
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
UNINTER 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio 
Supervisionado Hibrido de 
Treinamento, apresentado 
ao curso de Bacharelado 
em Educação Física do 
Centro Universitário 
Internacional UNINTER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARMO DO RIO CLARO 
2021
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4 
 
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................5 
 
2.1 ORIGEM DA MUSCULAÇÃO.........................................................................6 
 
2.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MUSCULAÇÃO..............................................7 
 
2.3 HIPERTROFIA MUSCULAR..........................................................................7 
 
2.4 MÉTODOS DE TREIN. PARA HIPERTROFIA MUSCULAR…………………8 
 
2.5 FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR................................................9 
 
3. CAMPO EXTERNO REMOTO .......................................................................10 
4. MATERIAL DIDÁTICO: CRIAÇÃO E REFLEXÃO…………………….............12 
 4.1 MÉTODO DROP-SET PARA HIPERTROFIA MUSCULAR…………………...12 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
 
O estágio de treinamento é de suma importância para a trajetória 
acadêmica do estudante de Educação Física, pois é lá que será colocado em 
prática todo o conhecimento teórico adquirido durante o curso, tanto na 
questão de contato direto com o aluno, quanto no contato com o dia a dia de uma 
academia. O mesmo será realizado em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, 
CEP 37150-000, com população estimada de 21.268 habitantes e que possui 
cerca de 1.065 km² de área territorial. 
O projeto será voltado ao público praticante da musculação com o objetivo 
de hipertrofia muscular, mas pode ser adaptado para todos os públicos 
mediante avaliação física prévia, de modo que a individualidade de cada aluno 
seja levada em consideração. Esse laboratório será realizado na Academia 
Squadra Fitness que é um espaço acadêmico com foco na musculação. 
O objetivo principal desse projeto é a promoção da saúde e melhoria da 
qualidade de vida a todos os públicos, independente de sua idade, gênero, 
presença de patologia, rotina, etc., através do conhecimento adquirido nas 
Instituições de Ensino Superior, gerando assim impactos positivos e 
significativos em vários âmbitos sociais. 
 
Levando em consideração que o processo de hipertrofia está relacionado 
diretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos 
proteicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na 
síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior durante o 
desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando 
progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina como de 
miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas de célula, novos 
sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e correspondentes 
reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados 
também nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o 
tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o 
treinamento, o que de forma discreta, também colabora com a hipertrofia 
(BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003). 
Sem dúvida o dano muscular é um fator muito importante para o 
processo de hipertrofia. Entretanto, ao contrário do que se acreditava há poucos 
anos, vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento 
da secção transversa das fibras musculares. 
Acredita-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da soma de vários 
fatores e diversos mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta. O treino 
de musculação, quando adequadamente prescrito, pode promover o 
desenvolvimento de vários destes estímulos. 
Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos Intrínsecos 
(Síntese de DNA, Microlesões, Mecanotransdução, Células Satélites e Alterações 
na Osmolaridade) e em Fatores Hormonais e Enzimáticos (Hormônio do 
Crescimento – Gh, IGF-I, Testosterona, Insulina e Miostatina) (BOSCO et al., 
2000). 
Além destes mecanismos, hormônios e enzimas, alguns fatores 
inerentes ao treinamento de musculação já são reconhecidamente como 
intervenientes no resultado do treinamento. 
 
 
 
 
 
2. Desenvolvimento: estado da arte 
 
É importante frisar o impacto social que a prática de atividade física tem sobre 
os mais diversos campos da vida humana, agindo assim no bem estar mental, 
emocional, físico e fisiológico do indivíduo. Inúmeros estudos demonstram como 
a prática frequente de atividade física evita doenças e melhora, até mesmo, 
nossa disposição para a realização de nossas atividades diárias.O avanço 
tecnológico facilitou muito a vida das pessoas, mas também as tornou mais 
sedentárias. Além disso, a falta de tempo e o excesso de trabalho também são 
fatores que contribuem para o aumento do sedentarismo. 
Alguns autores relatam uma relação positiva entre a inatividade física e o 
risco de doenças crônico-degenerativas, enquanto outros mostram que a prática 
regular de atividade física apresenta uma relação inversa com risco de doenças 
crônico-degenerativas, além de ter um efeito positivo na qualidade de vida. 
Os padrões estéticos e também a busca por um melhor estado de saúde têm 
levado as pessoas a procurarem as academias de ginástica, as academias 
vêm ocupando cada vez mais espaço no contexto social, como locais 
adequados para a prática de atividade física. Entretanto, para Lima e Maffia a 
busca por uma atividade física, atualmente, inclui o alcance dos objetivos e 
também uma atividade que proporcione prazer. 
Reconhecer a importância da atividade física para a saúde e a qualidade de 
vida de um indivíduo é muito importante, porém é necessário também conhecer 
os fatores que motivam os indivíduos a praticarem a atividade física 
regularmente. 
Além disso, é importante considerar que a competência profissional não só 
demanda do domínio técnico, mas também da capacidade de motivar, ajudar e 
orientar adequadamente, proporcionando uma permanência prazerosa dos 
indivíduos nas atividades físicas. 
 
 
 
2.1 Origem da musculação 
 
Em meio ao cenário de cultura corporal da Grécia Antiga surgem as práticas 
que deram origem à Musculação. Bittencourt (1984) afirma que foi Milon de 
Crotona, atleta seis vezes campeão dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, deu 
base às primeiras práticas da musculação, uma vez que o atleta realizava seus 
treinamentos com um bezerro às costas. À medida com que o bezerro crescia, 
o atleta era favorecido com relação à força. 
Outro indício do princípio da musculação foi a prática do levantamento de 
peso. Segundo Bittencourt (1984, p. 06): 
Os levantamentos de peso não faziam parte do programa oficial em 
Olímpia. Entretanto, foi encontrada nesta cidade uma pedra com o peso 
de 143,5 Kg, com local para empunhadura e inscrições que diziam tero 
atleta Bybom a levantado, acima de sua cabeça, com uma das mãos. 
Segundo Ramos (1982. p. 94) na Grécia Antiga surgiu os primeiros locais 
propícios às práticas da “musculação”, estes eram os ginásios, que se 
constituíam como “Estabelecimento Público destinado ao treinamento atlético, 
constituído de salas cobertas e locais ao ar livre”. 
O ginásio era propriedade do Estado e aparelhado com pistas de corrida, 
locais para saltos, arremessos e lutas, acomodações para os espectadores, 
recintos para massagens, unção, banhos e discussões filosóficas. Normalmente, 
situava-se nas proximidades dos rios, bosques, colinas etc. Em alguns, (...) havia 
separação por idade. (...) todos convenientemente localizados dentro de bosques 
de oliveiras consagrados às divindades. (RAMOS, 1982. p. 108) 
O início da prática do Culturismo, segundo Bittencourt (1984), está registrada 
nas estátuas gregas e nas pinturas de Michelangelo na Capela Cistina. 
 
 
2.2 Evolução histórica da musculação 
 
 
Após o declínio da cultura grega, sobreviveu a Idade Média, época na qual 
não houve significativa evolução nas práticas corporais. 
Somente no século XIX, os médicos higienistas, com seus ideais de eugenia 
de raça e higienização, pregam a importância de o indivíduo realizar atividades 
físicas para manter o indivíduo forte e saudável, porém, com o intuito de preparar 
os homens para o trabalho e as mulheres para as linhas de produção e serviços 
domésticos. Assim as atividades físicas se aplicam para “(...) criar o corpo 
saudável, robusto e harmonioso (...) em oposição ao corpo relapso, flácido e 
doentio do indivíduo colonial (...)” (CASTELLANI, 1994. p. 43). Nesse contexto 
são implementadas as práticas da educação física nas escolas, ainda voltadas 
às práticas da ginástica. As práticas que acontecem fora dos muros escolares 
ainda não são reconhecidas como parte da educação física, visto que não tem 
relação com o forjar do indivíduo para o trabalho, pelo contrário, são práticas 
voltadas ao lazer e entretenimento. 
Um fato que evidencia a conotação de lazer e entretenimento das práticas 
corporais, até então, informais, eram os “homens mais fortes do mundo” que se 
colocavam como atrações dos teatros e circos. Por mais que isso não fosse 
reconhecido como prática formal, essas exibições contribuíram fazendo com que 
a musculação se tornasse conhecida. Atletas como Louis Attila, Eugen Sandow 
e Charles Samson, difundiram os resultados que a musculação poderia 
proporcionar. (BITTENCOURT, 1984. p. 11) 
A difícil aceitação das práticas corporais se dava pelo fato da sociedade da 
Revolução Industrial dar valor ao trabalho da razão, sendo as atividades físicas 
vistas com preconceito por se tratarem de trabalhos manuais. Ainda houve 
influência da Igreja Católica, muito influente até então, que defendia que o corpo 
não é nada mais do que “(...) um meio ou instrumento a serviço da alma” 
(CASTELLANI, 1994. p. 52), portanto, as práticas corporais são vistas como 
pecado por serem consideradas práticas de vaidade. 
 
 
 
2.3 Hipertrofia muscular 
 
 
A hipertrofia muscular é definida como um aumento/crescimento da massa 
muscular (McArdle, Katch e Katch, 2003; Fleck e Kraemer, 2006). O termo 
Hipertrofia é conceituado de uma forma bem resumida, de acordo com Bompa e 
Cornachia (2000) como o aumento da área da secção transversa do músculo. Os 
tradicionais exercícios com pesos são reconhecidos pela sua eficiência em 
aumentar a massa muscular (Santarém, 2000). 
Ainda abordando os conceitos do termo hipertrofia, Wilmore e Costill (2001) 
afirmam que a hipertrofia é o aumento do tamanho muscular, decorrente do 
treinamento de força, onde ocorrem alterações estruturais reais do músculo. 
O treinamento de força realizado dentro dos seus princípios (volume, 
intensidade, intervalo de recuperação entre as séries, ordem dos exercícios, entre 
outros) pode ocasionar ganhos substanciais na força e na hipertrofia muscular 
(Fleck e Kraemer, 2006; Bompa e Cornachia, 2000). 
O exercício de força representa um estímulo específico que normalmente 
resulta em aumento de massa muscular, indicando aumento de proteínas 
intracelulares como actina e miosina e, também de outras moléculas como 
creatina, glicogênio e água (Henriksson, 1995; Deschenes e Kraemer, 
2002). 
Os aumentos observados no volume muscular são derivados dos aumentos 
agudos e crônicos no turnover (catabolismo e anabolismo) proteico muscular, de 
forma que a síntese exceda a degradação proteica, como explica Novaes e Vianna 
(2003). 
 
 
2.4 Métodos de treinamento para hipertrofia muscular 
 
 
A utilização dos métodos de treino para a construção dos programas de 
treinamento tanto de exercícios resistidos com aeróbios está relacionado com a 
melhora das capacidades físicas dos indivíduos praticantes dessas modalidades 
Cogo (2009), já que são responsáveis por gerar diferentes resultados em 
detrimento de suas características de execução (Santos, 2010). Portanto, os 
métodos de treinos são considerados uma das variáveis mais importantes no que 
se desrespeito a melhora do treinamento. 
 
Os métodos de treino com características tensionais apresentam 
estímulo mecânico ao músculo estimulando a hipertrofia, principalmente na 
fase excêntrica do movimento ocasionando em um maior numero de micro 
lesões no tecido muscular (Zaniz et al, 2008). Logo o treino pela alta 
sobrecarga e máxima amplitude do movimento (Frois & Gentil, 2011). 
 
 
 
 
 
 
2.5 Fisiologia da contração muscular 
 
As informações encontradas nesta revisão são clássicas da fisiologia 
básica e encontram-se em boa parte dos livros de musculação. Alem disso, 
todas as fontes trazem a mesma informação, com mínimas diferenças entre 
eles. 
Eles mostram as células musculares como longas fibras multinucleadas que 
variam de comprimento de poucos milímetros até mais de trinta centímetros. Cada 
fibra é rodeada por uma membrana homogênea, o sarcolema, que contém fibras 
colágenas em suas camadas externas, conectadas aos elementos do tecido 
conectivo intramuscular. A camada interna do sarcolema é a própria membrana 
celular, através da qual são retiradas cargas e produtos desperdiçados e ao longo 
da qual ocorrem a produção e a condução de excitação elétrica para a fibra 
muscular. Invaginações do sarcolema, chamadas túbulos T, permitem a 
transmissão do potencial de ação para o interior da fibra muscular através da 
liberação de íons cálcio por meio do retículo sarcoplasmático (MAUGHAN et. al, 
2000; POWERS & HOWLEY, 2000). 
As fibras musculares esqueléticas são inervadas por fibras mielínicas 
grossas, a terminação nervosa forma uma junção, chamada de placa motora ou 
junção neuromuscular, onde é liberado o neurotransmissor que inicia a produção 
de força, a acetilcolina. A partir disso, o potencial de ação na fibra muscular se 
propaga nas duas direções, dirigindo-se para as suas extremidades (WILMORE 
& COSTILL, 2001; MAUGHAN et. al, 2000). O mecanismo de desenvolvimento 
de força ou a contração muscular propriamente dita ocorre quando os 
sarcômeros se contraem e, conseqüentemente, a fibra muscular também se 
contrai, onde a Zona H desaparece e a distância entre as sucessivas Linhas 
Z é reduzida. 
Os filamentos não se alteram em comprimento, apenas ocorre o 
deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina, quando 
as cabeças de miosina formam pontes cruzadas junto aos espaços ativos nas 
subunidades de actina dos filamentos finos. Cada ponte une e desune diversas 
vezes durante a contração, em uma ação rápida, arrastando os filamentos finos 
para dentro do sarcômero (GENTIL, 2006; WEINECK, 2003; WILMORE & 
COSTILL, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
3. Campo externo remoto – Análise Imagética 
 
 
 
O documentário se caracteriza entre os anos de 1984 a 1994 com o foco 
na rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost e também com o presidente da 
FIA (na época)o francês Jean-Marie Balestre. 
No início do documentário, Senna faz uma declaração de que no seu tempo 
de kart as corridas eram "reais" porque não envolviam dinheiro nem política. O 
seu primeiro destaque na Fórmula1 foi a segunda colocação no Grande Prêmio 
de Mônaco em 1984. Onde não houve sua vitória devido ao pedido de 
cancelamento do piloto francês Alain Prost. 
No ano de 1988, o ano em que foi o campeão mundial, houve o destaque 
de seu primeiro pódio, a batida em Mônaco ao qual liderava com quase um 
minuto de antecedência em relação ao rival Alain Prost e a vitória no Japão 
que o consagrou o campeão mundial de Formula 1. 
E em 1990, foi a vez de Senna bater em Prost no mesmo Grande Premio e 
se consagrou campeão mundial. No próximo ano, o destaque fica por conta da 
primeira vitória de Senna no Brasil com muito desgaste emocional ao termino da 
corrida. A produção também conta com várias imagens inéditas dos bastidores 
da fórmula 1, como reuniões entre os pilotos e dirigentes. O lado pessoal também 
é mostrado, porém com pouco destaque. Com imagens de arquivo da família 
Senna e depoimentos da irmã, além de entrevistas do pai e mãe do piloto. O lado 
de "superstar" também é lembrado durante a obra. 
A parte final da obra revela o início difícil de Senna na Williams em 1994 
além da última corrida do brasileiro no Grande Prêmio de San Marino no 
circuito de Imola. O acidente e toda a comoção pela sua morte praticamente 
fecha o filme, sem antes ser mostrada uma entrevista onde ele responde a um 
jornalista sobre quem ele considerava o seu maior adversário nas pistas. 
Senna remete aos tempos de kart e classifica Terry Fullerton, campeão mundial 
de kart, como esse grande adversário, além da referida frase no começo da 
narrativa, quando ele afirmou que as corridas eram "reais" pelo fato de dinheiro 
e política não estarem envolvidos nas disputas nas pistas. 
Os principais aspectos relacionados ao curso bacharelado de 
Educação Física é demonstrar toda a carreira do piloto Aryton Senna 
com seus treinamentos específicos de força, treinamento aeróbio, 
alongamentos específicos e fortalecimentos em determinadas regiões. 
Demonstrando toda relação do automobilismo com a atividade física e suas 
especificidades, com toda a sua rotina de treinamento para o seu objetivo. 
O filme deveria ser apresentado no curso com o tema especificidade 
de treinamento, ou treinamento esportivo ou em uma aula específica. O filme 
contribuiu para minha futura formação em conhecimentos específicos de 
treinamento e capacitação em determinadas áreas relacionada a educação 
física. 
 
 
 
 
 
Filme: Senna. 
 
 
 
 
 
 
 
Titulo Original: Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão 
 
 
Sinopse: Um documentário sobre o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, que ganhou o 
campeonato Mundial três vezes antes de morrer tragicamente aos 34 anos de idade
Ano: 
2010, 
 
2011 
 
País: 
 
Japão/Brasil. 
 
França/Inglat
er ra 
 
Idioma: inglês, português, francês, 
japonês 
Duração: 
106 min 
Gênero: 
 
Documentár
io 
 
Cor: Colorido Idade Recomendada: Livre 
Palavra – chave: Senna (filme) 
 
Direção: Adir Kapadia Produção: Working Title filme 
 
ESPN Films 
 
Elenco Principal: Ayrton Senna, Alain Prost, Ron Dennis, Viviane Senna, Frank Williams 
 
 
 
 
 
 
4. Material Didático: Criação e Reflexão 
 
 
 
Antes de começar a criar um produto manipulável, foram feitas várias 
pesquisas, através de livros, revistas, artigos etc. E a musculação é um meio muito 
procurado e eficaz para quem busca a hipertrofia muscular. Esta metodologia de 
treino é feita em um espaço acadêmico onde se encontra diversos aparelhos com 
suas devidas particularidades e sobrecargas, porque para que haja hipertrofia 
muscular o tecido Muscular necessita de stress fisiológico e sobrecarga para 
lesioná lo e depois com seu devido descanso ele hipertrofiar. 
A musculação é considerada um exercício físico completo e seguro. Sua 
execução é indicada para todas as pessoas, desde que haja acompanhamento 
de um profissional de Educação Física. Os exercícios e pesos propostos variam 
de acordo com a idade, as condições físicas e os objetivos desejados com o 
treinamento (SIMÕES et al., 2011). 
Esses exercícios auxiliam na manutenção da boa postura, melhoram o 
sistema cardiorrespiratório, fortalece a mús-cultura, melhoram a mobilidade, 
flexibilidade e autoestima, proporcionam sensação de bem-estar, alívio do 
estresse e controle de peso, entre outros. De forma geral, auxiliam na qualidade 
de vida. E durante sua prática, chegam a fazer com que com o aluno saia da 
academia com a sensação de bem-estar e, por vezes, esquecendo até de seus 
problemas. (TAHARA; SCHWARTS; SILVA, 2003). (Unoesc & Ciência-ACBS 8 
(2), 117-124, 2017) 
 
 
4.1 Método Drop-Set para hipertrofia muscular 
 
 O treino Drop-set envolve uma redução imediata da carga utilizada no 
momento em que ocorre a falha na ação concêntrica com o objetivo de continuar 
realizando mais repetições em determinado exercício (STOPPANI, 2008) é o 
mesmo que séries descendentes. Quando o volume da série é aumentado, 
Conteúdo Explícitos: Início da 
carreira no kart, os títulos de 
Fórmula 
1, e a morte trágica. 
 
Conteúdo Implícitos: Rivalidade com o piloto Alain 
Prost, e Jean Marie Balestre. 
diminuindo a intensidade absoluta, espera-se uma resposta hormonal anabólica 
e maior fadiga e lesão muscular, propiciando a hipertrofia com maiores resultados 
(STOPPANI, 2008). 
Este método apresenta três fases: 
 
 Realiza o movimento corretamente até a falha concêntrica; 
 
 Realiza o movimento com redução da carga em 20% após a falha e; 
 
 Repetir o movimento até alcançar a falha concêntrica novamente. 
 
 
Segundo Gentil, (2005) a redução de carga no drop-set possui a função 
de dar continuidade ao treino diminuido a fadiga muscular, utilizando melhor o 
esforço momentâneo, mantendo a intensidade do treino por mais tempo. No drop-
set é possível manter um maior número de fibras musculares ativadas trabalhando 
com esforços máximos por períodos longos, sendo indicado para aumento da 
força e da Hipertrofia. 
Diante de toda essa reflexão desses autores pesquisados foi criado uma 
ficha de treino embasada em todo esse conceito acima descrito, para ser 
elaborada para meus alunos no momento de atuação no estágio. 
 
 
 
 
 
 
5. Considerações finais 
 
 
Diante das pesquisas e resultados feitos em relação à temática proposta 
no estágio, é possível compreender que o treinamento voltado para hipertrofia 
muscular é uma área complexa e requer um alto conhecimento técnico, científico 
e prático. 
O profissional de educação física que ingressar na área de treinamento seja 
ele voltado para o ganho de força, hipertrofia, reabilitação, entre outros objetivos 
terá que se preparar e aprimorar seus conhecimentos com cursos, 
especializações, ficando sempre atualizado no mercado de trabalho. 
A musculação é o meio mais procurado pelos praticantes que buscam 
hipertrofia muscular no Brasil e no mundo inteiro, mas também é um tipo de 
exercício fundamental para os outros esportes como: futebol americano, basebol, 
basquetebol, futebol etc., sendo a base de todos os esportes. 
 
Em qualquer faixa etária, inclusive as mais avançadas, manter uma rotina 
diária de exercí- cios físicos pode trazer benefícios biológicos e psicossociais. 
Frequentar uma programa regular de exercícios físicos, como ginástica, 
hidroginás- tica, musculação, ou qualquer outra modalidade, pode ser muito mais 
benéfico do que parece. Para que os exercícios físicos possam contribuir de fato 
para o envelhecimento com mais qualidade, entidades normativas como o 
American College of Sports Medicine (ACSM)15 recomendamque tanto 
exercícios aeróbios quanto de força se- jam realizados, uma vez que cada tipo de 
exercício trará benefícios biológicos diferenciados. 
São inúmeros os benefícios que a prática de exercícios físicos pode 
proporcionar. A sua prática regular pode atuar efetivamente na restauração da 
saúde física, redução de peso e conseqüentemente na prevenção e tratamento 
da obesidade. Durante a atividade física ocorre uma potencialização do gasto 
energético, o que mantém o metabolismo aumentado por um longo período após 
sua execução. Também está associado com a melhora na sensibilidade a insulina 
e função endotelial (De Carvalho; Colaço e Fortes, 2006; Paoli et al., 2009). 
A avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do profissional 
de Educação Física. Através dela é possível reunir elementos para fundamentar 
a sua decisão sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem 
adotados para a prescrição de exercícios físicos e desportivos. 
A avaliação deve ser sistemática e a mais ampla possível, de acordo com 
os objetivos e as características do beneficiário, devendo conter anamnese 
completa, análise dos fatores de risco para coronariopatia, classificação de risco 
e verificação dos principais sintomas ou sinais sugestivos de doença 
cardiovascular e pulmonar, podendo ser composta também de medidas 
antropométricas, testes neuromotores, avaliação metabólica, avaliação 
cardiorrespiratória e avaliação postural. 
É de extrema importância que o praticante de musculação seja ele iniciante 
ou avançado que fique atento a diversos fatores que vão influenciar no seu 
desempenho ou até mesmo ocasionar algum tipo de lesão. Cito aqui alguns 
desses fatores: 
 
 Concentre-se na execução correta dos exercícios. Realizando determinado 
exercício com a carga adequada sem risco de lesões. 
 
 Faça um aquecimento antes de iniciar os exercícios, podendo ser no 
próprio aparelho ou até mesmo um aeróbio, assim preparando a 
musculatura para determinado exercício. 
 
 Obedecer ao descanso estabelecido pelo seu treinador, entre os treinos e 
as repetições, dar um tempo para o seu organismo é fator importante na 
reconstrução muscular gerando aumento da massa muscular. 
 
 
 
 
Referências Biográficas 
 
 
 
 
( Cogo, 2009 ), ( Santos; 2010 ), (Zaniz et al, 2008 ), (Frois & Gentil, 2011). 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 213, Febrero 
de 2016. emagrecimento - versus - hipertrofia - treinamento. htm. 
 
(BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003), 
(BOSCO et al., 2000), (MAUGHAN et. al, 2000; POWERS & HOWLEY, 2000), 
(WILMORE & COSTILL, 2001; MAUGHAN et. al, 2000), (GENTIL, 2006; 
WEINECK, 2003; WILMORE & COSSTILL, 2001). MUSCULAÇÃO: 
ASPECTOS FISIOLOICOS, NEURAIS, METODOLÓGICOS E 
NUTRICIONAIS.6CCSDEFPLIC04,UFPB-PRG,XI Encontro de Iniciação à 
Docência. 
 
(De Carvalho; Colaço e Fortes, 2006; Paoli et al., 2009). 
Efdeportes.com,2016, benefícios do exercício físico e sua relação com o 
meio ambiente. 2014. http://www … história - e - filosofia - da - 
musculacao .htm. 
 
Bittencourt ( 1984 ), Ramos ( 1.982.p. 94 ), ( CASTELLANI, 1.994. p. 43), 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto 
de College of Sports Medicine (ACSM), Revista Hospital Universitário 
Pedro Ernesto 13 (2), 2014.Exercício físico e envelhecimento: benefícios à 
saúde e características de programas desenvolvidos pelo 
LABSAU/IEFD/UERJ. 
 
Lima e Maffia. Atividade física. Academias femininas. EFDeportes. com, 
Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. 
 
 
( McArde; katch e kactch, 2.003; Fleck e Kraemer, 2.006) , Bompa e Cornochia 
( 2.000 ), ( Santárem , 2.000 ) , Wilmore e Costill (2.001), ( Henriksson, 1.995; 
Deschenes e Kraemer , 2.002 ), Novaes e Vianna ( 2003 ) . Revista Brasileira 
de Prescrição e fisiologia do Exercício ISSSN 1.981 - 9900 versão 
eletrônica, www. ibpefex.com.br. 
 
 
 
(SIMÕES et al., 2011). (TAHARA; SCHWARTS; SILVA, 2003). Unoesc 
& Ciência-ACBS 8 (2), 117-124, 2017. 
 
 
( STOPPANI, 2008), ( GENTIL, 2005 ). Revista UNIANDRADE 2014; 15(2): 
127-133 127, BASES CIENTÍFICAS DOS MÉTODOS E TREINAMENTO DE 
FORÇA.

Continue navegando