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Via olfatória

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VIA OLFATÓRIA 
O sistema olfatório é composto por: 
• Epitélio olfatório: epitélio pseudoestratificado espesso, ciliado 
Está LOCALIZADO NO TETO DA CAVIDADE NASAL, NA PARTE SUPERIOR DA CONCHA NASAL SUPERIOR. É 
uma mucosa, onde estão presentes os neurônios receptores OBS: este epitélio é diferente do respiratório 
• Bulbo olfatório: que está localizado no crânio, superior ao osso etmoide, na base do cérebro. É onde estão os neurônios 
de 2º ordem 
• Trato olfatório: que é a extensão do bulbo 
• Córtex cerebral 
 
O mecanismo neural responsável pela olfação começa com neurônios que se localizam no nariz (que é o órgão receptor da 
olfação).Nas paredes do nariz se encontram NEURÔNIOS QUIMIORRECEPTORES E SÃO COBERTOS PELA 
MUCOSA/EPITÉLIO, (que está apoiado no tecido conjuntivo vascularizado subjacente) a qual é formada por : 
• NEURÔNIOS BIPOLARES (OU SEJA, POSSUEM UM 
DENDRITO E UM AXÔNIO) QUE ATUAM COMO 
RECEPTORES OLFATÓRIOS. Dos dendritos, saem vários 
cílios. E são nesses cílios imóveis (pois são prolongamentos 
dos dendritos) que estarão os receptores de membrana do 
tipo metabotrópicos (ou seja, acoplados a proteína G). o 
núcleo destes neurônios são mais claros 
• CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO: estão entre os neurônios, 
são cilíndricas e pseudoestratificadas com núcleos mais 
escuro, e são similares a células da glia. Apresentam também 
microvilos, que são imóveis, e servem para garantir a 
chegada de substancias mucosas, que são importantes para 
limpar a superfície do epitélio, e consequentemente 
melhorar a percepção olfatória 
• CÉLULAS BASAIS: que atuam como células tronco, dando 
origem a novos neurônios (no epitélio olfatório os neurônios 
se regeneram, sendo um dos únicos neurônios que são 
substituídos o longo da vida) 
• LÂMINA CRIBIFORME (área do osso etmoide):nessa região passam os axônios dos neurônios primários, que estão 
indo em direção ao bulbo. O conjunto desses axônios após passarem essa região formam o nervo olfatório (que 
corresponde ao 1ª nervo craniano) 
• células produtoras de muco ou glândula de bowman (glândulas olfatórias). São tubulares (possuem ductos onde 
liberam o muco na região dos cílios) e liberam uma secreção mais líquida para limpar os cílios para melhor percepção 
olfatória 
 
O muco produzido pelas glândulas de bowman (principal componente deste é o 
cloreto), também pode ser produzido pelas células epiteliais de sustentação, sendo 
muito importante para EVITAR INFECÇÕES, pois apresenta enzimas, anticorpos e 
mucopolissacarídeo que conseguem impedir a entrada de alguns patógenos (pois essa 
é uma rota para os patógenos entrarem no encéfalo). Além dessa importância para o 
sistema imune (o qual age como uma barreira), tem importância para a olfação, pois 
quando as substancias gasosas inspiradas entram em contato com esse muco, SÃO 
DISSOLVIDAS E VÃO FICAR APRISIONADAS NESTE MUCO e isso vai permitir 
que sejam captados pelos quimiorreceptores. Além disso o muco possui PROTEÍNAS 
LIGADORAS DE ODORANTES, que vão se ligar aos gases isso facilita o contato destes 
com a membrana dos quimiorreceptores 
O primeiro neurônio da via olfatória são os quimiorreceptores olfatórios, que são uma 
célula alongada, com vários cílios (prolongamentos da sua parte inferior) que ficam 
mergulhados no muco. Quando os odorantes são inalados, entram em contato com a 
mucosa olfatória, acabam se adentrando no muco, onde vão ser dissolvidos 
(permitindo que sejam captados pelos receptores. Ou ainda, podem se ligar a proteínas 
ligadoras de odorantes que ajudam na ligação ao receptor), se ligar a proteínas 
receptoras nos cílios. Essa proteína receptora está acoplada na parte intracelular a uma 
proteína G (a qual que é formada por combinação de três subunidades: alfa, beta e gama). Quando o odorante se liga ao 
receptor, este é ativado e faz com que a subunidade alfa se separa da proteína G e ativa imediatamente a adenilil ciclase 
(enzima0. Essa proteína G ativa a Adenil ciclase a esta converte ATP em AMP cíclico, que irá ativar uma outra proteína de 
membrana (que está próxima, e apresenta canal iônico), o seu canal iônico se abre permitindo a entrada de ions sódio. Isso gera 
uma despolarização e consequentemente um potencial de ação que agora vai passar pelos axônios dos neurônios primários e 
vão para o bulbo. Além dos Na+, também entram Ca+ que são capazes de ativar canais de cloro, e quando estes se abrem, cloro 
sai e amplificam o potencial de ação. Agora portanto, esse potencial de ação vai em direção ao SNC, mais especificamente para 
o bulbo 
 
 
 
 
FORMA MAIS COMPLETA DOS RECEPTORES METABOTRÓPICOS 
 
ESTES ESTÃO ACOPLADOS A PROTEÍNA G, A QUAL POSSUI 3 PARTES: ALFA, BETA E GAMA. QUANDO ESTA 
PROTEÍNA SE ENCONTRA DE FORMA INATIVA, A PARTE ALFA ESTÁ LIGADA AO GDP. ASSIM, QUANDO A 
MOLÉCULA ODORANTE, SE LIGA AO RECEPTOR, SERÁ ATIVADO ESSA PROTEÍNA G, ESSA ATIVAÇÃO OCORRE 
COM QUANDO O GDP GANHA UM FOSFATO E SE TORNA GTP. LOGO, A PARTE ALFA ENERGIZADA SE DESLOCA 
ATE A ENZIMA ADENILATO CICLASE ATIVANDO -A. QUANDO ATIVADA TRANSFORMA ATP EM AMPC, O QUAL 
ATUA COMO SEGUNDO MENSAGEIRO. POIS EXISTE UMA PROTEÍNA CHAMADA PROTEÍNA-CINASE QUE ESTÁ 
INATIVADA, ISSO OCORRE PELA PRESENÇA DE SUBUNIDADES R ALI PRESENTES. MAS O AMPC É CAPAZ DE 
ATIVA-LA, DE FORMA QUE LIGAM 2 AMPC A UM R, RETIRANDO ESSA SUBUNIDADE. 
AGORA ATIVADA, A PROTEÍNA-CINASE QUEBRA ATP EM ADP, UTILIZANDO O FOSFATO, OU SEJA ESTÁ 
FOSFORILADA (ATIVA), SENDO CAPAZ DE REALIZAR UMA SÉRIE DE REAÇÕES COMO: ABERTURA OU 
FECHAMENTO DE CANAIS IÔNICOS, PODE INDUZIR A EXPRESSÃO GÊNICA (AUMENTANDO A ATIVIDADE DO DNA 
NA TRANSCRIÇÃO GÊNICA, ALÉM DE ATIVAR PROTEÍNAS TRANS PORTADORAS. 
 
POTENCIAL DE AÇÃO 
O potencial de ação ocorre devido a despolarização da membrana. 
A membrana antes de se depolarizar se encontra no estado de repouso, que consiste em uma grande quantidade em cargas – 
(sendo K+) dentro da célula e + (sendo Na+, que está em menor quantidade que o Na+ ) na parte extracelular. Dessa forma 
quem matem essa polarização da membrana é a bomba de sódio e potássio. Porém, quando ocorre estímulos (como no caso da 
via olfatória o AMPc ativa proteínas ionotrópicas), abrem canais de Na+ de voltagem dependente, fazendo com que grande 
parte do Na+ do meio extracelular, passe para o interior ocorrendo uma despolarização (pois agora, o interior está +) 
Em seguida canais de K+ que são sensíveis a voltagem se abrem, fazendo com que estes saem das células deixando o interior 
destas -, promovendo portanto a repolarização. 
Posteriormente, a bomba de sódio e potássio entra em ação com o objetivo de voltar o estado de repouso (+fora, e – dentro). 
Ocorrendo as seguinte forma: é utilizado proteínas carregadoras afim de transportar a pouca quantidade de Na no meio interno 
para a maior concentração que está no meio externo, indo portanto contra o gradiente de concentração. É por essa razão que é 
utilizado ATP. 
Dessa maneira, a proteína carregadora se abre para dentro da célula 3 moléculas de Na se ligam aos receptores da proteína, 
assim um ATP se liga a proteína, ligando na proteína 1 molécula de fosfato, se tornando assim um ADP. Consequentemente com 
a energia, a ATPase é fosforilada, isso permite que a proteína se feche e logo se abra para o meio externo, liberando o Na. 
A proteína aberta para o meio externo, espera com que a pouca quantidade de K dentro da célula se ligue aos 2 receptores da 
proteína, isso faz com que ele seja direcionado para dentro da célula, meio no qual apresenta maior concentração de K, quando 
isso ocorre o fosfato é liberado 
Assim, o potencial de ação vai através dos axônios para o bulbo 
 
 
 
OBS: A parte superior dos neurônios primários saem fibras aferentes (que são seus axônios) vão em direção ao bulbo passando 
pela lamina cribriforme e em seguida se unem e formam o nervo olfatório (1ª nervo craniano). Esses axônios quando chegam no 
bulbo entram em contato com os segundoneurônios (chamados células mitrais e as em tufo.) que correspondem aos neuronios 
do bulbo olfatório, e ali os neurônios primários vão realizar sinapse com os secundários M/ T (essa sinapse, entre terminações 
axonicas dos neurônios olfatórios, com as terminações dendríticas dos neurônios mitrais e dos em tufo ocorre nos glomérulos 
do bulbo) 
A diferença entre as células M/T, é que as tufadas formam projeções, de forma que 1 célula tufada pode fazer sinapse com 
vários grupos neurais. Já a mitral faz com um grupo específico 
Além das células M/T, no bulbo apresenta as células granulosas e periglomerulares. As granulosas e periglomerulares recebem 
estímulos vindo direto do córtex (ou seja, tem um sentido contrário dos das células M/T) em certas situações, tendo efeito 
inibitório, reduzindo a percepção olfatória.um exemplo, é quando uma pessoa come muito e não aguenta nem sentir o cheiro da 
comida. Isso porque como a pessoa está saciada um estímulo sai do córtex, ativando as células granulosas, e estas por sua vez 
produzem uma substancia chamada GABA, que é um neurotransmissor inibitório, sendo liberado nas células mitrais 
OBS: na sinapse entre neurônio 1 e 2 existem interneurônios (chamados glanulosa e periglomerulares) estes modulam a sinapse 
entre os 2 neurônios 
 Esse bulbo olfatório está localizado na base do cérebro, e posteriormente, os neurônios mitrais e em tufo do bulbo, enviam a 
informação pelos seus axônios para o trato olfatório (que é uma continuação do bulbo). Em seguida esses axônios passam por 
uma região medial e lateral, recebendo o nome de ESTRIAS OLFATÓRIAS MEDIAIS E LATERAIS (esses axônios longos da 
estria lateral são os que vão levar para o córtex primitivo (paleocórtex), onde terminam no núcleo olfatório anterior, no núcleo 
amigdaloide, no tubérculo olfatório, no CÓRTEX PIRIFORME (que anatomicamente representa o únco), que é formado pelo 
giro para-hipocampal), e no córtex entorrinal. Portanto os que terminam especificamente na AMIGDALA E NO TUBÉRCULO 
OLFATÓRIO, o estímulo trazido gera informações endócrinas, emocionais e viscerais em relação os odores. Como exemplo, 
tem capacidade fome, salivação, estranheza/aversão ao odor (ou seja, desagradou o indivíduo). Já os axônios que chegam no 
CÓRTEX ENTORRINAL (QUE ANATOMICAMENTE REPRESENTA O GIRO PARAHIPOCAMPAL) estão relacionadas a 
memória olfatória. E no CÓRTEX PIRIFORME promovem percepção olfatória. Após os neurônios chegarem no córtex 
piriforme, podem sair dali e vão em direção ao tálamo e do tálamo vão para o córtex orbitofrontal (onde o cheiro é realmente 
reconhecido) 
PORTANTO, DE FORMA RESUMIDA AS ESTRIAS LATERAIS CHEGAM NO CÓRTEX (PALEOCORTEX). ALI ESSES 
NEURÔNIOS PROJETAM-SE AO TÁLAMO, QUE VAI PERMITIR O RECONHECIMENTO DO CHEIRO QUE OCORRE 
NO LOBO TEMPORAL DO CÉREBRO. 
OBS: os sinais passam para o córtex diretamente sem passar pelo tálamo 
Já a estria medial projeta os neurônios para o córtex órbito frontal, que é uma área responsável pelo paladar. Essa estria 
também pode levar o impulso para o hipotálamo, onde gera o aumento da salivação com cheiro gostoso por exemplo 
Nesse córtex as vias gustativas e olfatórias se encontram por essa razão estão integradas 
 
 
SINAPSE 
 A sinapse ocorre entre neurônios pré-sinapticos os quais liberam neurotransmissores pelas terminações axônicas, para 
os dendritos dos neurônios pós-sinapticos, (o qual recebe os neurotransmissores). O espaço entre os neurônios onde 
serão liberados os neurotransmissores, é chamado de fenda sináptica. Vale lembrar ainda, que a transmissão do 
impulso é unidirecional 
 Os neurotransmissores são produzidos no axônio por enzimas citoplasmáticas e são empacotados em vesículas, onde 
ficam armazenados no terminal axônico (que também é chamada de varicosidades do axônio, pois a região das 
terminações axonicas estão dilatadas pela presença de vesículas). Além das vesículas, na varicosidade, ainda 
apresentam mitocôndrias, que vão fornecer ATP, (ou seja vão gerar energia), para a produção de neurotransmissores. 
 Assim, quando o potencial de ação chega na terminação axônica, ocorrerá uma despolarização de sua membrana. 
Assim, quando o potencial chega e despolariza a membrana, os canais de cálcio presentes nesta, se abrem (pois são 
sensíveis a voltagem), fazendo com que o cálcio entre. Com a sua entrada, ele se liga a vesícula, sinalizando a dirigir 
para a parede terminal, onde irão liberar os neurotransmissores por exocitose. Na membrana as vesículas se ligam as 
proteínas de ancoragem e ativas as proteínas de fusão 9que são portanto sítios de liberação), e são estas as 
responsáveis por provocar a exocitose 
 Essa ligação portanto, levam a liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica. Assim, nas membrana dos 
neurônios pós-sinapticos (dendritos) possuí proteínas receptoras, que são formadas por 2 componentes (2 partes), o 
chamado COMPONENTE DE LIGAÇÃO, que está na parte externa da membrana do neurônio pós sináptico. E 
COMPONENTE IONÓFORO, que atravessa toda a membrana pós-sináptica até alcançar o interior do neurônio pós-
sináptico. Este ionóforo por sua vez pode ser de 2 tipos: 
 IÔNICO, é quando o neurotransmissor se liga ao componente de ligação, é ativado e gera uma mudança 
conformacional, permitindo se abertura, o que faz com que tenha passagem direta de ions para o interior do neurônio 
pós sinaptico. 
 Ou pode ser um SEGUNDO MENSAGEIRO que são os metabotrópicos (esses receptores não garantem a passagem 
direta, quando ele se liga, é ativado uma proteína G, que irá ativar um segundo mensageiro que pode ativa um canal 
iônico de forma indireta) 
 Após o neurotransmissor agir no receptor, devem ser removidos da fenda sináptica, para poder ocorrer outro ciclo de 
transmissão sináptica. Esse deligamento pode ocorrer de 3 formas: O neurotransmissor pode se difundir para longe da 
fenda sináptica. Ou o neurotransmissor pode ser reciclado, de forma que um transportador chamado net, tem a 
capacidade de leva-lo para dentro do citoplasma da terminação axônica. Ou ainda podem ser degradados por enzimas 
presentes na fenda sinaptica 
 
Fisiologia olfativa artigo 
A função olfativa fornece informações críticas sobre o ambiente, e é por isso que um circuito neural substancial é dedicado ao 
processamento do olfato e à integração multissensorial. Inicialmente, os odorantes penetram na parte superior da cavidade 
nasal, que é revestida pelo epitélio olfatório. Existem pelo menos cinco tipos de células nesta camada epitelial: neurônios 
sensoriais olfatórios (OSNs), células sustentaculares, células microvilares, células ductais das glândulas olfativas (Bowman) e 
células basais. Aqui, os odorantes são detectados por receptores de odor (ORs) nos cílios dos OSNs. ORs são receptores 
acoplados à proteína G que ativam Golf. A ativação do golfe estimula a adenilil ciclase, seguida pela formação de monofosfato 
de adenosina cíclico. Isso leva à abertura de canais de cloreto e um efluxo de íons de cloreto, resultando em potencial. OSNs são 
neurônios bipolares com axônios que formam sinapses no bulbo olfatório, bem como dendritos que se projetam para a cavidade 
nasal e são envolvidos por células sustentaculares . De cada botão dendrítico de um OSN, 10-30 cílios projetam-se para a 
camada de muco . Cada OSN expressa um tipo único de OR, e os axônios de todos os OSNs específicos de OR se projetam para 
os glomérulos, onde fazem sinapses com células mitrais e tufadas no bulbo olfatório. 
Os axônios dos neurônios olfatórios de segunda ordem (células mitrais e tufadas) posteriormente se projetam para diversas 
áreas olfatórias do sistema nervoso central (SNC). Isso inclui o núcleo olfatório anterior (AON), o tubérculo olfatório, o córtex 
piriforme, a amígdala e o córtex entorrinal Aqui, o circuito neural alimenta a integração multimodal que é importante para a 
cognição e o controle motor. Estudos recentes mostraram que o AONutiliza a entrada do hipocampo para armazenamento de 
representações da memória olfativa 
OSNs na OE passam por rotatividade contínua ao longo da vida de uma pessoa. As células basais (do tipo globosa e horizontal) 
são pluripotentes e podem dar origem a todos os subtipos de células OE .Os esteróides inibem esta regeneração OSN como visto 
em modelos murinos de lesão OE da administração intranasal de lipopolissacarídeo Os neurônios no bulbo olfatório também 
sofrem regeneração originando-se como neuroblastos da zona subgranular do giro denteado 
SISTEMA GUSTATIVO 
De acordo com a localização do receptor tem-se a detecção da qualidade dos 
sabores. Dessa forma, a detecção de sabores da qualidade doce, ocorre na ponta da 
língua, azedo será na borda lateral, salgado na borda anterior, amargo na base da 
língua, e umami (que corresponde a um levemente salgado) será no dorso da língua 
 
A língua é formada por feixes de músculo estriado 
esquelético, sendo portanto, um músculo voluntário. 
Além do tecido muscular também é formada por: 
• Tecido epitelial: APRESENTA UM EPITÉLIO 
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO (isso porque 
é um órgão que recebe bastante atrito com o 
alimento durante a mastigação). Que repousa 
sob uma lâmina própria de tecido conjuntivo 
• tecido conjuntivo : é muito vascularizado 
OBS: O tecido conjuntivo e o epitelial dão origem a 
chamada érea de mucosa 
A parte inferior da língua é lisa, e a parte dorsal é 
irregular devido a grande quantidade de papilas 
gustativas. Estas são formadas pela elevação do tecido 
epitelial e da lâmina própria. Existindo quatro tipos: 
 FILIFORMES: Estão localizadas na borda lateral da 
língua, são bem finas, possuindo uma estrutura 
estreita e forma filamentar. Estas não possuem botões gustativos, portanto não contribuem para a percepção dos sabores. 
Mas tem importante função de abrasão (raspagem do alimento) 
 FUNGIFORMES: estão localizadas no dorso da língua, apresentam forma de cogumelos, possuindo seu ápice mais 
alongado e base mais estreita. Também possuem botões mas em menor quantidade 
 FOLIADAS: possuem formato de folha, possuem muitos botões gustativos, sendo importante portanto para a percepção 
gustativa 
 CIRCUNVALADAS: estão na base da língua, são as que possuem maior quantidade de botões. Apresentam uma área 
central e uma periférica, estando entre essas áreas um sulco, este é importante pois as glândulas que estão na lâmina 
própria produzem uma solução que caem nesse sulco. Essa solução limpa estas células, oque melhora a percepção gustativa 
 Portanto, a língua apresenta as papilas gustativas, as quais por sua vez possuem botões gustativos. E são nesses botões 
gustativos que estão os quimiorreceptores 
A superfície dos botões apresentam microvilosidades que formam o chamado poro 
gustativo, e é por meio deste que que chegará as partículas químicas do alimentos para 
começar o processo de percepção gustatória 
Abaixo do poro, são encontradas CÉLULAS DE SUPORTE, CÉLULAS GUSTATIVAS 
RECEPTORAS (são elas as responsáveis pela percepção da gustação. E diferente das 
células olfatórias que são neurônios, as células gustativas são células epiteliais 
modificadas), CÉLULAS BASAIS (SÃO CÉLULAS TRONCO QUE DÃO ORIGEM AS 
CÉLULAS GUSTATÓRIAS) 
Como as células gustatórias não são neurônios estas precisam fazer comunicação (ou seja 
sinapse) com um neurônio (mais especificamente com as terminações axônicas do 
neurônio gustatório aferente) . Portanto o que ocorre é que quando as células partículas 
químicas chegam pelo poro, e atingem as células gustativas, que são receptoras. Assim, 
moléculas amargas, doce ou umamis vão se ligar a receptores metabotrópicos (ou seja, 
acoplados a proteína G) dessas células gustatórias. E se for uma molécula ácida ou salgada, vão se ligar a receptores 
ionotrópicos 
IONOTRÓPICOS DE SALGADAS :Quando ocorre essa ligação, são ativados e abrem o canal iônico, o que faz com que tenha 
entrada de Na+, para o meio intracelular despolarizando-o, pois este era-. Dessa forma com a entrada de íons gera 
despolarização da membrana, e por esse motivo, gera abertura de canais de cálcio (já que estes são sensíveis a voltagem), com a 
entrada de Ca+ vai provocar a liberação por exocitose de 
vesículas com neurotransmissores (serotonina) 
IONOTRÓPICOS DE ÁCIDAS: Quando ocorre essa ligação, são 
ativados e abrem o canal iônico, o que faz com que tenha 
entrada de H+, para o meio intracelular despolarizando-o, pois 
este era- . Dessa forma com a entrada de íons gera 
despolarização da membrana, e por esse motivo, gera abertura 
de canais de Na+, e de cálcio (já que estes são sensíveis a 
voltagem), com a entrada de Ca+ vai provocar a liberação por 
exocitose de vesículas com neurotransmissores (serotonina). 
Além disso, os H+ inibem canais de K+, ou seja, impedem que K+ 
vai para o meio extracelular e gere a repolarização. Com isso, 
aumenta ainda mais a despolarização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JÁ NOS SABORES DOCE, AMARGO E UMAMI QUE SÃO METABOTRÓPICOS OCORRE DA 
SEGUINTE FORMA: 
A proteína G também pode estar ligada ao receptor fosfolipase C. Assim, quando a molécula 
química do alimento se liga a esse receptor será ativado a proteína G, esta que possui 3 partes (alfa, 
beta e gama) e estava inativa pela ligação do GDP, mas com a ligação o GDP ganha um fosfato e se 
torna GTP. Isso faz com que a parte alfa a qual esta ligada fique energizada e se liga a enzima 
fosfolipase C ativando-a. Assim, a fosfolipase converte um fosfolipídeo de membrana (bifosfato de 
fosfatidilinositol) em diacilglicerol (DAG), que permanece na membrana, e em IP3, que se difunde 
para o citoplasma. Sendo assim, o DAG ativa a proteína cinase, a qual gera respostas, e o IP3 se liga 
a canais de Ca+ no retículo endoplasmático, estimulando a liberação de Ca+, o qual também gera 
respostas. O IP3 ativa canais iônicos, o qual se abre e promove a entrada de Na+, gerando 
depolarização da membrana. Essa despolarização por sua vez abre canais de Ca+ sensíveis a 
voltagem. Assim, o Ca+ vindo do RE, e dos canais de cálcio levam a formação de ATP, que será uma 
molécula sinalizadora e será liberado para os neurônios (nervos cranianos) por canais de ATP 
ativados pelo Ca+. Ou também o cálcio pode produzir a serotonina (neurotransmissor) e ser 
liberada por exocitose. 
Portanto os neurotransmissores liberados pelo ionotrópico e o ATP no metabotrópico agem como 
moléculas sinalizadodas que serão mandadas para as terminações axonicas do 1ª neurônio, 
gerando neste um potencial de ação. Em seguida a informação segue para o tronco encefálico, 
depois subindo ao tálamo e, finalmente, chegando ao córtex cerebral 
 
 
 
 
3 nervos cranianos apresentam axônios deste neurônio primário e levam para o encéfalo. Isso 
acontece, pois os dois terços anteriores da língua e o palato enviam axônios para o NERVO 
CRANIANO VII OU NERVO FACIAL . O terço posterior da língua manda para um ramo do 
nervo CRANIANO IX OU NERVO GLOSSOFARÍNGEO. As regiões em volta da garganta, 
incluindo a glote, a epiglote e a faringe enviam axônios gustativos para um ramo do NERVO 
CRANIANO X OU NERVO VAGO. 
OBS: existe uma região chamada corda do tímpano, que onde passa o nervo facial, trigemio 
(OLHAR NA AULA tempo 39 min) 
Portanto, os axônios gustativos passam por esses nervos 
O corpo celular desses neurônios 1 estão localizados em 3 gânglios: no gânglio geniculado do 
VII° par (que é onde o nervo facial passa), no gânglio inferior do IX° par (correlacionado ao 
nervo glossofaríngeo), e gânglio inferior do X° par (nervo vago). 
Portanto, os axônios dos neurônios 1º vão em direção ao TRATO SOLITÁRIO no tronco 
encefálico, onde as terminações axonicas deste neurônio fará sinapse com os dendritos do 
neurônio 2 (o qual está localizado no núcleo do trato solitário). Posteriormente, o axônio do 
neurônio 2, vai se dirigir para a ponte e posteriormente chegam ao TÁLAMO,alcançando ao 
região chamada NÚCLEO VENTRAL POSTEROMEDIAL do tálamo ali ocorre outra sinapse 
com o neurônio 3. Dali, o tálamo dirige os axônio vai em direção AO CÓRTEX 
GUSTATÓRIO PRIMÁRIO, NA REGIÃO 43 (PARTE INFERIOR DO GIRO PÓS -CENTRAL) E PARA A ÍNSULA que são 
regiões do córtex que irão reconhecer os gostos 
O tálamo também pode levar os axônios dos 3 neurônio para o córtex orbito frontal onde terá a integração/uma mescla entre as 
2 vias. É por essa razão que 80% da gustação vem do olfato 
OBS: O núcleo do trato solitário também se conecta indiretamente com o hipotálamo e a amígdala. As regiões límbicas 
relacionadas com a fome, suas reações e suas emoções

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