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O Homem e as Plantas

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Universidade do Estado de Minas Gerais 
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas 7º PN 
Botânica Econômica e Etnobotânica 
Professor Pedro Victor Buck 
Discente: Giulia Marla de Lima Costa 
 
Atividade 1 – Entrega: 17/06/2021 
Elabore um texto de no máximo 30 linhas sobre a relação entre a espécie humana e 
as plantas ao longo do tempo. Vocês podem fazer um paralelo de como era essa 
relação no passado geológico não tão distante com os dias atuais. 
 
As plantas pertencem ao grupo dos organismos multicelulares; denominados 
eucariotas. Grande parte dos pesquisadores considera que fósseis eucariotas mais antigos 
datam de 2.100 e 2.700 milhões de anos. A célula vegetal, no entanto, formou-se, segundo 
pesquisas, há aproximadamente 1.600 milhões de anos devido à absorção de 
cianobactérias por uma célula animal, tornando-se a importante organela celular 
conhecida hoje como cloroplasto. A característica mais importante destes seres é, sem 
dúvidas, a capacidade de produzir sua própria matéria orgânica, ou seja, produzem seu 
próprio alimento a partir de elementos disponíveis no ambiente. E, ao contrário dos 
animais e dos fungos, estes organismos são fixos no solo por meio de suas raízes e isso 
as torna totalmente dependentes das condições do meio, com suas características podendo 
ser determinadas por este meio e gerando variações que sempre foram aproveitadas pelos 
seres humanos locais. 
Estes seres formam a base da cadeia alimentar e por isso possuem papel 
fundamental no funcionamento da Biosfera. É sabido que este convívio do ser humano 
com as plantas é tão antigo quanto sua própria existência, abrangendo todos os tipos de 
atividades e interações: sociais, religiosas e terapêuticas. Portanto, os seres humanos, ao 
longo da história, mantiveram interações diversas com as plantas, desde crianças que 
brincam com sementes e folhas até as que são utilizadas como alternativas medicinais 
para cura/amenização de sintomas de doenças variadas. 
Hoje, muitos outros aspectos das plantas são levados em consideração tanto pela 
população quanto para os cientistas e pesquisadores da área; como o aprendizado acerca 
da compreensão destes incríveis seres sobre os estímulos do meio. Por causa destes 
estudos e graças aos avanços tecnológicos dos últimos anos junto a perseverança dos 
professores e pesquisadores novas áreas de estudo como a neurobiologia vegetal e a 
inteligência das plantas vêm ganhando força para que saibamos cada vez mais sobre as 
diversas facetas das plantas. 
Para estudar mais afundo as propriedades e potencial uso medicinal e terapêutico 
das plantas, surgiram, muitos anos depois, devido às variadas formas de utilização desses 
seres, estudos que se fundem em essência, como a Etnobotânica que reúne profissionais 
como antropólogos, botânicos, médicos e engenheiros e a Fitoterapia, que é um recurso 
utilizado na prevenção e tratamento de patologias a partir da utilização de plantas 
medicinais (forma mais antiga e fundamental da medicina). 
O aumento dos estudos relacionados principalmente aos efeitos fitoterápicos vem 
criando novas vertentes de pensamentos sobre a complexidade destes seres. Para o 
botânico especialista em ecologia de florestas tropicais úmidas, Francis Hallé, “Se o arroz 
tiver o dobro dos genes que o homem, demonstra-se claramente que, na realidade, é um 
organismo mais completo” – tendo em vista que o arroz tem mais de 50.000 genes, 
enquanto o ser humano tem aproximadamente 26.000 genes.

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