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693 Capítulo 42 AVALIAÇÃO E MANEJO DE FERIDAS TUMORAIS Nayara Narley Pires Vieira Anna Karolina de Carvalho Abreu INTRODUÇÃO As feridas tumorais (FT) são formadas pela invasão de células neoplásicas nas estru- turas da pele, que ocasiona a ruptura da integridade do tegumento interferindo na vas- cularização local culminando em necrose tecidual. Devido à descontrolada proliferação celular, característica da carcinogênese, a ferida tumoral rapidamente evolui para uma lesão ulcerativa e/ou fungosa.1-4 Pacientes com feridas tumorais vivenciam um grande impacto em sua imagem cor- poral ocasionando prejuízos não só físicos, mas também de ordem psicológica e social. O âmago do sofrimento desta população encontra-se no incômodo dos sinais e sintomas inerentes às FT como mal odor, dor, prurido, exsudato excessivo e sangramento que oca- sionam angústia psicológica, vergonha, perda de confiança, medo, culpa, depressão e isolamento social.5-6 Devido ao grande impacto gerado pelas FT faz-se necessária uma abordagem correta e de caráter holístico para minimizar os fatores que prejudicam a qualidade de vida desses pacientes.5,7 Nesse sentido, é imprescindível conhecer todos os aspectos relacionados às feridas tumorais e como interferem na vida dos pacientes, para que se possa planejar uma assistência que lhes traga benefício. EPIDEMIOLOGIA Atualmente não há estatísticas exatas sobre a incidência de FT, sendo que as esti- mativas variam de 5% a 10% em tumores primários, secundários ou doenças metastáti- cas.2,8 As ulcerações oncológicas podem acometer qualquer parte do corpo, no entanto, a incidência é significativamente maior em pacientes com câncer de pele, de mama e em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.6,8 DIRETRIZES ONCOLÓGICAS694 FISIOPATOLOGIA O processo de formação das FT se inicia com o crescimento da massa tumoral que invade o epitélio, vasos sanguíneos e linfáticos próximos, evoluindo para ruptura da pele. Em seguida ocorre um processo de neovascularização para manter o suprimento tumoral e, à medida que ocorre seu crescimento há invasão da membrana basal das células saudá- veis.1 Essa neovascularização cria um ambiente propício para o sangramento, tendo em vista a facilidade de rompimento dos vasos adjacentes e a deficitária função plaquetária do tumor.10 Conforme a lesão se expande há uma interrupção do fluxo sanguíneo local que ocasiona isquemia e necrose do tumor e do tecido subjacente. Neste ambiente há a proliferação de microrganismos anaeróbicos, cujo produto final do metabolismo resulta em exsudato e odor fétido característico das FT. Além disso, a infiltração tumoral de vasos linfáticos pode resultar em linfedema local.10-11 O crescimento do tumor pode ainda causar pressão ou invadir terminações nervosas ocasionando dor ao paciente e o intenso processo inflamatório pode causar prurido ao redor das FT devido a liberação de histaminas.12-13 ESTADIAMENTO As FT podem ser classificadas de diferentes formas de acordo com o aspecto da lesão (ferida ulcerativa maligna, ferida fungosa maligna e ferida fungosa maligna ulcerada) e quanto ao odor (grau 1, grau 2 e grau 3),1 conforme Quadro 42.1 a seguir. Quadro 42.1. Classificação das feridas tumorais Aspecto da lesão Odor Ulcerativa maligna Fungosa maligna Fungosa maligna ulcerada Grau 1 Grau 2 Grau 3 A lesão é ulcerada e forma crateras superficiais A lesão apresenta protuberâncias nodulares semelhantes ao aspecto de uma couve-flor A lesão apresenta partes vegetativas e ulceradas1 Odor sentido ao abrir o curativo Odor sentido ao se aproximar do paciente Odor sentido no ambiente, sendo muito forte e até nauseante Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca), 2009. Uma classificação em estádios das FT foi proposta pelas enfermeiras Haisfield- -Wolfe e Baxendale Cox, em 199912 de acordo com o Quadro 42.2 abaixo. Esta mesma classificação também é utilizada pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.1 Capítulo 42 • AVALIAÇÃO E MANEJO DE FERIDAS TUMORAIS 695 Quadro 42.2. Estadiamento de feridas tumorais • Estadiamento 1: feridas restritas à epiderme, com pele íntegra, normalmente assintomáticas, com nodulações visíveis, delimitadas e avermelhadas. • Estadiamento 1N: feridas fechadas ou com abertura superficial com comunicação com o meio externo por orifício de drenagem de secreção serosa ou purulenta. Não têm odor e não apresentam crateras. • Estadiamento 2: feridas abertas que comprometem epiderme e derme, sensíveis à manipulação, normalmente friáveis. Pouco exsudato ou nenhum com intenso processo inflamatório ao redor, podendo apresentar odor e causar dor ao paciente. • Estadiamento 3: feridas de profundidade regular atingindo tecido subcutâneo, friável, ulcerada ou vegetativa, podem apresentar tecido necrótico. Apresentam odor fétido e são exsudativas com coloração amarelada predominante em seu leito. Podem apresentar lesões ao redor com risco de ruptura. • Estadiamento 4: feridas com profundidade extensa, onde não se visualiza seu limite algumas vezes. Apresentam bastante exsudato, odor fétido e podem causar dor ao paciente. Fonte: Haisfield-Wolfe, Baaxendale-Cox, 1999. TRATAMENTO As FT, por estarem normalmente associadas a neoplasias em estágios avançados e sem perspectiva de cura, apresentam um prognóstico grave e com limitadas opções tera- pêuticas. A radioterapia, quimioterapia, terapias hormonais e cirurgia são modalidades terapêuticas que, a depender do estadiamento da doença e condições clínicas do paciente, podem ajudar na redução do tamanho do tumor e no alívio de alguns sintomas. Rara- mente se alcançará a cura, assim, o foco do tratamento está no alívio dos sinais e/ou sintomas inerentes às FT, proporcionando conforto ao paciente.8,14 Para se planejar um protocolo de tratamento de feridas tumorais, uma avaliação criteriosa do paciente deve ser realizada com o objetivo de verificar os sinais e sintomas relacionados à FT e, também, o impacto gerado nas atividades diárias do paciente, qualidade de vida e autoimagem.3,5,8 Dessa forma é possível propor um plano de cui- dados que poderá ser seguido com mais facilidade pelo paciente e/ou familiares e com melhores resultados. O papel do enfermeiro é de fundamental importância na avaliação e tratamento das FT. A assistência prestada por este profissional tem como objetivo controlar os sinais e sintomas por meio, principalmente, de intervenções tópicas. A qualidade de vida do paciente é priorizada à medida que se busca aliviar o desconforto, diminuir os odores, controlar o sangramento e diminuir o exsudato. O plano de cuidados deve englobar, ainda, orientações aos pacientes e familiares sobre os cuidados com a pele e prevenção de complicações.15-16 Avaliação da FT Para avaliação dos pacientes com feridas tumorais o uso de instrumentos estrutura- dos abordando aspectos como local e tamanho da ferida, tipos de tecidos presentes, quan- tidade e tipo de exsudato produzido, presença ou não de odor, potencial de sangramento, intensidade da dor e condição da pele ao redor da ferida, pode facilitar a abordagem para formulação de um plano de cuidados mais completo que atenda da melhor forma as necessidades desse paciente. Deve-se considerar também os desejos do paciente e/ou familiares, o impacto psicológico causado pela ferida e o suporte social disponível. É de DIRETRIZES ONCOLÓGICAS696 suma importância, durante a avaliação, explicar ao paciente e familiares que o principal objetivo do curativo está mais relacionada ao alivio de sinais e sintomas do que com a cura da lesão.5,8 Limpeza e desbridamento A abordagem da FT inicia-se com a retirada do curativo, quando houver, seguida pela limpeza da ferida. Considerando o risco de hemorragia inerente às FT, a retirada da cobertura deverá ser realizada com cautela. A limpeza tem como objetivo a remo- ção de resíduos da lesão, exsudato e dos tecidos desvitalizados, devendo ser realizada com solução salina0,9% ou água tratada.8 Produtos antissépticos como clorexidina a 4% e polihexanida são aceitáveis como bactericidas, devido à grande quantidade de tecido necrótico.16 A retirada dos tecidos desvitalizados durante a limpeza das FT pode ser realizada por debridamento mecânico ou autolítico. No entanto, deve ser criteriosamente avaliado e, no caso de FT, não se recomenda que seja feito debridamento agressivo devido ao potencial de sangramento. Contraindica-se ainda este procedimento para pacientes em uso de anti- coagulantes, quimioterapia ou radioterapia.3 Controle do odor O crescimento rápido e desordenado das FT leva à formação de massas necróticas no sítio da ferida que propicia um ambiente para proliferação de microrganismos aeró- bicos e anaeróbicos. O resultado do metabolismo destes microrganismos produz ácidos graxos voláteis, além dos gases putrescina e cadaverina, que provocam odor fétido às feridas tumorais.1,6 O odor é um dos sintomas que mais afetam o paciente psicologicamente, contribuin- do para seu isolamento social e depressão.6-7 Pelo grande impacto do odor na vida dos pacientes, seu controle é fundamental para melhora da qualidade de vida. Nesse sentido algumas terapias têm sido indicadas, das quais se destacam: � Limpeza com solução salina 0,9% e antissépticos como clorexidina degermante para grau 1.1,3,5 � Metronidazol tópico gel 0,8% ou injetável + solução salina ou água tratada na proporção 1/1(droga/solução salina ou água tratada) para grau 2.1,3 � Metronidazol sistêmico para grau 3.1,3,17 � Coberturas à base de carvão ativado e prata.1,8,5,18 Controle de sangramento O potencial de sangramento é uma característica inerente às FT devido ao processo de angiogênese do tumor, anormalidade nas estruturas vasculares e distúrbios de coagula- ção.8 Seu controle é importante para evitar maiores prejuízos aos pacientes, sendo que as principais recomendações nesse sentido são: � Suave limpeza da ferida e cuidadosa retirada do curativo.3,5,8 � Uso de coberturas não aderentes.3,5,8-9 Capítulo 42 • AVALIAÇÃO E MANEJO DE FERIDAS TUMORAIS 697 � Manter ferida com leito úmido.1,3 � Evitar trocas desnecessárias de curativo e debridamento.3,8 � Aplicar pressão sobre os vasos sangrantes com gaze ou compressa.1,3 � Aplicar solução salina gelada, curativos hemostáticos como alginato de cálcio e sódio, esponjas hemostáticas, nitrato de prata, pasta sucralfato ou adrena- lina injetável.1,3,5,8-9 Em casos em que o sangramento é de difícil controle, outras opções devem ser avalia- das, como radioterapia anti-hemorrágica, administração de hemoconcentrados, vitamina K, uso de ácido aminocaproico, cauterização elétrica e sutura do vaso sangrante.8-9 Controle do exsudato As FT caracterizam-se, na maioria dos casos, pela presença de bastante exsudato, podendo ser seroso, sero-hemático, hemático, pio-hemático e/ou purulento. A estrutura vascular irregular, intenso processo inflamatório e proliferação bacteriana são os princi- pais responsáveis pelo desenvolvimento desse sinal. O excesso de exsudato causa grande desconforto aos pacientes devido ao mal odor, irritação da pele que pode ocasionar tam- bém prurido intenso na região perilesão.6,8 O controle do exsudato pode ser alcançado com o uso de algumas coberturas absor- tivas como carvão ativado, alginato de cálcio e espuma de poliuretano.1,6,8 Além disso, a proteção da pele com uso de óxido de zinco e outros protetores de pele contribuem para diminuir o prurido e a maceração. Em casos de prurido intenso pode se usar dexameta- sona tópica ou sistêmica de acordo com avaliação médica.1,3 Controle da dor A dor relacionada as FT pode ser resultante da compressão de terminações nervo- sas e/ou manejo da lesão durante a limpeza e troca de curativos. Avaliar a intensidade da dor e administrar analgésicos, quando prescritos, devem ser prioridades antes da tro- ca de curativo.6 Recomenda-se que o curativo seja realizado após 30 minutos em caso de administração por via oral e após 5 minutos por via subcutânea ou via endovenosa.1 Uma irrigação suave do leito da ferida deve ser realizada em caso de queixas álgicas, buscando evitar trocas de curativos desnecessárias e priorizando o uso de coberturas não aderentes.3,5 Aparência do curativo As FT afetam significativamente a autoimagem dos pacientes, causando um impacto psicológico negativo, podendo contribuir para depressão e isolamento social.6 Dessa for- ma, durante a realização de curativos deve-se buscar manter a melhor aparência possível, que traga conforto e minimize o impacto em sua imagem corporal. DIRETRIZES ONCOLÓGICAS698 Escolha da cobertura A escolha da melhor cobertura para uma determinada ferida tumoral deve ser feita levando-se em consideração as principais características das FT e as necessidades de cada paciente.8 Estudos clínicos em andamento Há limitadas evidências na literatura para avaliação e tratamento de feridas tu- morais. A maioria das recomendações baseiam-se em opiniões de especialistas e estu- dos descritivos.3 No ClinicalTrials.gov, portal que fornece informações sobre estudos clínicos de apoio público e privado em ampla gama de doenças e condições, encon- trou-se dois registros de ensaios clínicos em feridas tumorais: um completo, realizado pela Universidade de São Paulo, que buscava avaliar e comparar o tempo necessário para o controle de odor usando metronidazol 0,8% e polihexanide 2% e o outro, com status desconhecido, que tinha como objetivo comparar a melhora na qualidade de vida dos pacientes que usam coberturas iônicas de prata com coberturas não iônicas de prata.19,20,21 CONSIDERAÇÕES FINAIS As feridas tumorais interferem diretamente na qualidade de vida dos pacientes, atingindo muitas vezes familiares e/ou cuidadores. Várias características relacionadas, principalmente, ao aspecto e odor das FT levam os pacientes ao isolamento social. Dessa forma, faz-se necessário que a assistência prestada a esses indivíduos tenha como objetivo primordial assegurar que intervenções apropriadas serão realizadas, além de fornecer su- porte e encorajamento para que familiares e/ou cuidadores possam auxiliar a promover o conforto desse paciente. Capítulo 42 • AVALIAÇÃO E MANEJO DE FERIDAS TUMORAIS 699 RESUMO ESQUEMÁTICO Encaminhar ao psicólogo e/ou assistente social, caso necessário Encaminhar a nutrição caso necessário Orientar quanto aos cuidados no manejo da FT 1. AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM FERIDA TUMORAL 2. AVALIAÇÃO DA FERIDA TUMORAL Sangramento Exsudato Tipos Seroso Sero-hemático Hemático Pio-hemático Purulento Limpar com solução salina a 0,9% ou água Usar curativo não aderente Usar coberturas absortivas (alginatos, esponjas, compressas absorventes, hidropolímeros) Pouco/ Moderado Pressão local Crioterapia Ácido aminocaproico Vitamina K Sutura de vaso sangrante Hemoconcentrados Cauterização elétrica Radioterapia anti-hemorrágica Compressas superabsorventes; alginato de cálcio e sódio; esponjas hemostáticas cirúrgicas; gaze saturada de adrenalina; nitrato de prata; pasta de sucralfato Médio Muito Muito Pouco Avaliar nível de conhecimento do paciente/familiares Avaliar condição nutricional Grau 1 Limpar com solução salina + clorexidina; carvão ativado; sulfadiazina de prata Grau 2 Odor Prurido Tipo da ferida Tipos de tecido Tamanho e local Condições da área perilesão Ulcerativa maligna Fungosa maligna Fungosa maligna ulcerada Epitelização Granulação Necrose úmida/Esfacelo Necrose seca/Escara Dor Limpeza como em grau 1; escarotomia quando possível + metronidazol gel a 0,8% em gaze embebida com vaselina ou solução injetável de metronidazol na proporção1/1 (solução salina/metronidazol) Investigar causa Dexametasona creme a 0,1% Se persistente, avaliar em conjunto com a equipe médica o uso de dexametasona sistêmica Sulfadiazina de prata a 1% em caso de candidíase cutânea Exsudato: uso de protetores de pele ou óxido de zinco Grau 3 Limpeza como em grau1; considerar em conjunto com a equipe médica o uso de metronidazol sistêmico via oral + método tópico Monitorar o nível de dor pela escala visual analógica Realizar troca de curativo após analgesia Retirada do curativo e limpeza da ferida com cautela Avaliar condições psicológicas e suporte social DIRETRIZES ONCOLÓGICAS700 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 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