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EEA - resumo do capítulo 7 do livro "O Desenvolvimento do Projeto: os elementos de arquitetura"

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RESUMO DO TEXTO:
CAP. 7 - O Desenvolvimento do Projeto: os elementos de arquitetura - Afonso Corona
Conceito de elemento
Os Elementos de Composição se diferenciam dos Elementos de Arquitetura por serem mais como
conceitos e rótulos aplicados nas proporções e dimensões de espaços, enquanto os outros são coisas
concretas e verdadeiras.
A arquitetura possui uma evolução baseada no acréscimo progressivo de partes do edifício, essa
evolução apresentou também no século XIX novas possibilidades de construção: variedade de estilos
arquitetônicos e novos materiais. Além disso, o arquiteto era quem sabia distribuir e compor, devendo criar
um novo estilo. Diante de tantas mudanças, na arquitetura moderna havia muito a renovação e descartes das
formas, repertórios completos eram criados para uma obra e descartados na próxima.
A tecnologia após a Segunda Guerra também trouxe novidades, o conceito de elemento foi
ampliado. Durante o auge do Movimento Moderno o arquiteto passa a chamar de elementos partes que
ainda não desenhou - adiando uma definição. Ademais, as peças de uma construção poderão ser entendidas
de duas formas: quando apresenta soma de partes ou elementos predeterminados vinculados entre si por
um sistema de regras fixas ou quando a forma é a soma de partes ou de elementos indeterminados ou as
regras não são conhecidas.
A forma dos elementos
Uma nova classe de elementos composta por formas genéricas e abstratas surgiu no século XX. Esse
processo de criação acontecia desde o século XIX, onde formas específicas vidas de novas técnicas
construtivas eram acrescentadas. Por conseguinte, o expressionismo funcionalista trouxe a possibilidade de
dispor marcantemente os volumes dos Elementos de Composição e de transformar paredes em novos
Elementos de Arquitetura na composição da forma. O conceito de Elementos da Arquitetura foi ampliado por
Durand, que afirmou: nascem da natureza dos materiais e do uso dos objetos; se tornaram necessários pelo
hábito; os mais simples e determinados.
A arquitetura moderna teve como objetivos: economia de material como novo valor - com pelo
menos a mesma qualidade anterior, e o envoltório deveria ter mais que suficiente para se sustentar. O
pós-Movimentos Moderno trouxe foco nos valores visuais e tornou a arquitetura um produto industrial.
Composição e materialização
O século passado com a ciência das estruturas introduziu no campo da materialização uma
dualidade, promovendo uma visão abstrata do fenômeno construtivo. No Movimento Moderno os
projetistas são inspirados a criar seus próprios Elementos de Arquitetura, o que já estava crescendo desde o
Renascimento com a autonomia no desenvolvimento de projetos e o crescimento do arquiteto como criador
livre.
Composição e construção
Os desenhos de construção se diferenciam daqueles criados por engenheiros, além de estarem em
categorias divergentes (estruturas e instalações).
Com a necessidade de fazer formas mais rapidamente e com menos materiais, o uso de máquinas
atuais foi sendo rebuscado. Com isso, as práticas produtivas tendem a confirmar a cisão entre “projeto
essencial” e “projeto de construção”, onde o primeiro tende a adiar a materialização e o segundo aparece
como algo agregado posteriormente.
O projeto de construção passa por vários projetos (de estruturas, de instalações, de fechamentos), e
nesse processo o arquiteto é distanciado do domínio total sobre um objeto por causa de suas próprias
exigências construtivas.

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