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TABELA PERIÓDICA (GRUPOS S, P, D, F), PROPRIEDADES PERIÓDICAS (RAIO ATÔMICO, ENERGIA DE IONIZAÇÃO, AFINIDADE ELETRÔNICA)

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ECIT – JORNALISTA JOSÉ ITAMAR DA ROCHA CÂNDIDO 	
TÉCNICO EM INFORMÁTICA
TRABALHO ACADÊMICO – TABELA PERIÓDICA (GRUPOS S, P, D, F), 
PROPRIEDADES PERIÓDICAS
(RAIO ATÔMICO, ENERGIA DE IONIZAÇÃO, AFINIDADE ELETRÔNICA)
CUITÉ – PB
2019
A Tabela Periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos de acordo com as suas propriedades e de mostrar algumas informações sobre eles. É organizada em linhas horizontais em ordem crescente de número atômico. Existem 18 colunas que são chamadas famílias ou grupos. Um aspecto importante é que os elementos que pertencem à mesma família são aqueles que possuem propriedades físicas e químicas semelhantes. 
Vários foram os cientistas que tentaram e propuseram organizações para os elementos químicos ao longo da história. A Tabela atual foi proposta pelo químico Henry Moseley, no ano de 1913, quando ele criou a lei periódica, que enuncia que:
“As propriedades dos elementos químicos se repetem periodicamente, quando eles são ordenados em ordem crescente de seus números atômicos”.
1. Organização da Tabela Periódica
Ao organizar a Tabela Periódica em ordem crescente de número atômico, Moseley posicionou os elementos químicos formando colunas horizontais e verticais. Cada uma dessas colunas recebeu uma denominação:
Colunas horizontais: os períodos, que são sete, indicam a quantidade de níveis de energia presentes em cada átomo de cada elemento químico.
Colunas verticais: as famílias ou grupos, que são dezoito, indicam o subnível mais energético de cada átomo de cada elemento químico. As famílias periódicas podem ser divididas em famílias A ou famílias B, sendo oito famílias A (família dos elementos representativos) e oito famílias B (família dos elementos de transição).
2. GRUPOS
GRUPO S: O bloco s é formado pelos grupos 1 e 2 da tabela periódica. Compreende os elementos: lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio - que formam o grupo 1- e berílio, magnésio, cálcio, estrôncio bário e rádio - que formam o grupo 2. São metais facilmente encontrados em minerais e águas naturais, e alguns constituem importantes fluidos biológicos.
GRUPO P: O bloco p é formado pelos grupos 12, 14, 15, 16, 17 e 18. Como este bloco compreende mais de 30 elementos, com características bastante variadas entre si, estes elementos são encontrados nos mais diversos compostos, e alguns ocorrem até mesmo na forma pura.
	GRUPO D: O grupo d da tabela periódica compreende os metais de transição, localizados na parte central da tabela, formando os grupos 3 ao grupo 12. Estes metais possuem características particulares, destacando-se principalmente a capacidade de formar compostos coloridos, sendo, por isso, muito utilizados na área da pigmentação. O fato de formarem compostos coloridos está justamente na presença de orbitais d, na sua maioria, semipreenchidos, causando transições dentro deste orbital.
	GRUPO F: O grupo f corresponde aos lantanídeos e actinídeos, classificados à parte na tabela periódica, devido ao grande número de elementos, mas pertencem ao período 6 e período 7, respectivamente. Possuem seu(s) elétron(s) mais energético(s) no orbital f.
3. PROPRIEDADES PERIÓDICAS
São as características inerentes dos elementos químicos que variam de acordo com sua posição na tabela periódica, ou seja, com o número atômico.
· Raio atômico: O raio atômico é uma das propriedades periódicas dos elementos químicos, e representa a distância entre o centro do núcleo de um átomo e a camada mais externa da eletrosfera (camada de valência). É calculado a partir de uma molécula diatômica de um mesmo elemento como a metade da distância entre os respectivos núcleos.
· Energia de Ionização: é o processo em que átomos ou um grupo de átomos neutros são carregados eletricamente, isto é, adquirem carga elétrica. Quando um ou mais elétrons se desprendem do seu grupo original, são formados os íons positivos, os cátions e quando esses elétrons livres se unem a um novo grupo carregando-o negativamente, são formados os ânions. Assim, um átomo de sódio, por exemplo, com carga positiva é um cátion, representado como Na+ e um átomo de flúor com carga negativa é um ânion, representado como F-. Um exemplo de cátion “poliatômico” (grupo de átomos) é o íon amônio, NH4+ e um exemplo de ânion poliatômico é o sulfato, SO42-.
Um íon pode ser criado em diversas situações, seja em líquidos, sólidos ou gases. Pode ocorrer, por exemplo, numa solução líquida em que moléculas neutras de HCℓ reagem com moléculas de H2O produzindo os íons H3O+ e Cℓ- de acordo com a equação:
HCℓ(aq) + H2O(l) → H3O+(aq) + Cℓ-(aq)
Todo ácido de Brönsted-Lowry em contato com a água sofrerá ionização, liberando H+ e ânions em solução. Porém, é importante destacar que a ionização trata-se de uma reação entre compostos moleculares, produzindo íons não antes existentes. Isso significa que dissolução de compostos iônicos (dissolução de sal de cozinha na água, por exemplo, gerando Na+ e Cℓ-) não é considerada uma ionização, mas sim uma dissociação iônica.
· Afinidade eletrônica: é uma propriedade periódica (pois é correspondente ao número atômico dos elementos e apresenta uma ordem de crescimento nos períodos e grupos da tabela periódica) relacionada com a quantidade de energia liberada por um átomo ao receber um elétron ou a um ânion ao perdê-lo.
Dentre todos os elementos da tabela, os halogênios (elementos do grupo 7A) são os que possuem maiores valores absolutos de afinidade eletrônica, ao contrário dos metais do grupo 1A (alcalinos). Dois exemplos são o átomo de cloro (com afinidade eletrônica em módulo de 349 KJ/mol) e o de sódio (com afinidade eletrônica em módulo igual a 53 KJ/mol).

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