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Trabalho AV2 - História dos Reinos e Povos Africanos

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
ALUNO: LUCAS DE ANDRADE SILVA 
MATRÍCULA: 20212303107 
 
 
 
 
TRABALHO AVALIATIVO – AV2 
HISTÓRIA DOS REINOS E POVOS AFRICANOS 
 
 
 
PROFESSOR: GIOVANNI CODEÇA DA SILVA 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro – RJ 
2021 
 
 
 UVA – UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
LUCAS DE ANDRADE SILVA 
 
 
 
ANÁLISE DAS SENTENÇAS A RESPEITO DAS SOCIEDADES AFRICANAS 
 
 
 Trabalho avaliativo à disciplina História dos 
 Reinos e povos Africanos - UNIVERSIDADE 
 VEIGA DE ALMEIDA - UVA, como um dos 
 requisitos de obtenção de notas título de ob- 
 tenção de obtenção de notas título referente ao 
 1° Período do curso de licenciatura em 
 História. 
 
 
 
 Rio de Janeiro - RJ 
2021 
Sumário 
1 CONSOLIDAÇÃO DA ÁFRICA COMO BERÇO DA CIVILIZAÇÃO.............4 
1.1 A consolidação da narrativa da África como berço da humanidade.............4 
2 A PROBLEMATIZAÇÃO DA HISTORIOGRAFIA NA ANTIGUIDADE E A 
RELEVÂNCIA DAS SOCIEDADES AFRICANAS..................................................4 
2.1 A problematização da historiografia relativa à Antiguidade e a relevância das 
sociedades africanas que habitaram o continente durante tal período.............................4 
3 OS PROCESSOS HISTÓRICOS QUE LEVARAM A CONSOLIDAÇÃO DO 
USO DE MÃO DE OBRA ESCRAVA AFRICA 
NA....................................................................................................................................4 
3.1 Os processos históricos que levaram à consolidação do discurso de que o continente 
africano serviu como local fornecedor de mão de obra para suprir as lógicas dos 
escravismos árabe e europeu - baseados em ideias mercadológicas e raciológicas.........4 
4 REPRESENTATIVIDADE DOS POVOS AFRICANOS NO NA FORMAÇÃO 
SOCIOCULTURAL 
BRASILEIRA.................................................................................................................4 
4.1 As repercussões continentais resultantes tanto das presenças dos colonizadores 
muçulmanos e europeus, assim como, da migração forçada das populações africanas, 
com destaque para sua representatividade na formação sociocultural brasileira, visto que 
o Brasil foi um dos principais destinos de tais populações..............................................4 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................7 
 
1 CONSOLIDAÇÃO DA ÁFRICA COMO BERÇO DA CIVILIZAÇÃO 
1.1 A consolidação da narrativa da África como berço da humanidade. 
 Comumente, observa- se que, existe o ensino equívoco de que a civilização humana 
é originada do Ocidente. Pesquisas recentes destacam que humanidade não só tem o seu 
berço na África, como também que os negros africanos participaram das primeiras 
civilizações humanas, além de serem os principais ocasionadores da emergência das 
sociedades ocidentais. O Homo sapiens, surgiu na África, cerca de duzentos mil anos 
atrás, após cem mil anos, sua espécie migrou e povoou as Américas. Vale destacar os 
grandes reinos africanos de Kush, Axum, Cartago e até mesmo o Egito Faraônico, que 
foram marcos das civilizações de origem afro. Portanto, Infere- se, dessa forma, que a 
narrativa da África como berço da humanidade é recente, devido os adventos das 
descobertas pelos pesquisadores. Para combater as mazelas ocasionadas pelo tempo de 
engano e injustiça, é de suma importância que o ensino da civilização africana nos 
âmbitos educacionais, fundamental e médio, sejam sempre postos em práticas, 
decolonizando a educação brasileira. 
2 A PROBLEMATIZAÇÃO DA HISTORIOGRAFIA NA ANTIGUIDADE E A 
RELEVÂNCIA DAS SOCIEDADES AFRICANAS 
2.1 A problematização da historiografia relativa à Antiguidade e a relevância das 
sociedades africanas que habitaram o continente durante tal período. 
 Primeiramente, é peremptório dizer que a História se caracteriza pelos traços da 
humanidade pelo mundo, sendo assim, a África é a região que possui maior 
historicidade no mundo, pois é o berço da civilização, o que lhe fez produzir cultura e 
aspectos sociais. Na antiguidade, o pensamento histórico passava por diversas 
mudanças, devido às teorias eurocêntricas, nesse período, somente documentos oficiais 
eram reconhecidos como fontes históricas e por isso, a África teve sua História 
desconsiderada por muito tempo, pois não possuía registros escritos, sua tradição era 
passada de forma oral. Pode - se observar como Friedrich Hegel trata esse assunto em 
sua obra Filosofia da História, que retratava o pensamento do período medieval: 
“A África não é uma parte histórica do mundo. Não tem movimentos, progressos a mostrar, movimentos 
históricos próprios dela. Quer isso dizer que sua parte setentrional pertence ao mundo europeu ou asiático. 
Aquilo que entendemos precisamente como pela África é o espírito a-histórico, o espírito não 
desenvolvido, ainda envolto em condições de natural e que deve ser aqui apresentado apenas como no 
limiar da história do mundo.” 
 Entretanto, as populações africanas, deixaram legados e que são importantíssimos 
para toda a humanidade, sendo o berço das civilizações, sendo elas o Reino de Gana, o 
Império Mali, que surgiu com o enfraquecimento de Gana e o Império de Songai. 
Somente após às grandes Guerras Mundiais, que o pensamento começou a mudar a 
cerca da África, pois foi um período de se repensar todo o eurocentrismo e o rumo 
tomado pelas sociedades. Vale destacar a grande importância de Marc Bloch e Lucien 
Febvre com a Escola de Annales, que revolucionou, não somente na França, mas 
mundialmente, a forma de se fazer e pensar História. 
 3 OS PROCESSOS HISTÓRICOS QUE LEVARAM A CONSOLIDAÇÃO DO 
USO DE MÃO DE OBRA ESCRAVA AFRICANA 
3.1 Os processos históricos que levaram à consolidação do discurso de que o continente 
africano serviu como local fornecedor de mão de obra para suprir as lógicas dos 
escravismos árabe e europeu - baseados em ideias mercadológicas e raciológicas. 
 Observa – se que, já existiam atividades escravocratas antes dos Árabes dos 
europeus. Ao analisar as práticas escravistas das sociedades africanas pré-islâmicas e 
pré-coloniais, pode – se chegar a conclusão de que a escravidão ocorria pela sua forma 
de organização social, como o Penhor, que era utilizado como pagamento de dívida, 
utilizado como escravo para pagar sua divida ou de um membro de sua família, as 
práticas escravistas eram utilizadas como uma maneira de expansão de poder, influência 
política e riqueza. Vale destacar que nesse período, o modus operandi da escravidão, era 
doméstico, ancorados nas suas estruturas familiares, o que foi mudado com a chegada 
dos islâmicos e europeus. 
 Devido a expansão dos califados, a África passou a ser parte de sua rota comercial, 
sendo assim, comercializando mão de obra negra escrava, assim, perpetuando o tráfico 
negreiro. No âmbito religioso muçulmano, o escravo, a criança, a mulher e o infiel, 
eram considerados seres inferiores, o que era defendido e chancelado pela sharia, desde 
que o senhor não maltratasse seus escravos. Vale destacar que para os muçulmanos, o 
escravo era uma condição de nascença ou de infidelidade, diferentemente com a 
escravidão propriamente dita africana, que era num contexto social e familiar, sem 
ligaçõesreligiosas. Cabe salientar que os eunucos e as mulheres eram uma classe 
diferenciada de escravos. A escravidão por parte europeia, era similar a dos 
muçulmanos, utilizando os negros como mão de obra escrava, devido às suas 
necessidades, principalmente pelo seu grande desenvolvimento de suas rotas 
comerciais. 
4 REPRESENTATIVIDADE DOS POVOS AFRICANOS NO NA FORMAÇÃO 
SOCIOCULTURAL BRASILEIRA 
4.1 As repercussões continentais resultantes tanto das presenças dos colonizadores 
muçulmanos e europeus, assim como, da migração forçada das populações africanas, 
com destaque para sua representatividade na formação sociocultural brasileira, visto que 
o Brasil foi um dos principais destinos de tais populações. 
 A rede de escravização acabou tornando – se dependente de sua mão de obra 
escrava, sendo necessário exportar sua mão de obra. Ao analisar o Brasil, pode – se 
concluir que os portugueses ficaram totalmente dependentes de seu “produto. 
Entretanto, com a exportação dos africanos para o continente americano, com sua 
presença no Brasil, eles contribuíram para formar a atual identidade brasileira, 
contribuindo com sua cultura, trazendo música, ritmos, danças, comidas e até artes 
márcias para o continente americano. Em alguns casos, sofreram até repressão, como 
observa – se o uso da capoeira, que teve que ser camuflada como uma dança, pois os 
colonizadores tinham medo de uma insurreição escrava. 
“Somos uma cultura sincrética, um povo novo, que apesar de fruto da fusão de matrizes diferenciadas, se 
comporta como uma só gente, sem se apegar a nenhum passado.” (O Povo Brasileiro. Baseado na Obra de 
Darcy Ribeiro, 2000 Cap.1) 
 
https://a9255-2770405.cluster213.canvas-user-content.com/courses/9255~20160/files/9255~2770405/course%20files/Unidade-3/aula-2.htm#more-info-1
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 KI-ZERBO, J. (ed). História Geral da África I. Metodologia e História da África. Brasília: Unesco, 
2010. 
MACEDO, J. R. História da África. São Paulo, Contexto, 2013. 
MOKHTAR, G. História Geral da África II. África Antiga. Brasília: Unesco, 2010. 
NASCIMENTO, E.L. (org.) A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. 
RIBEIRO, P.T ; PEREIRA, A.D. História da África e dos Africanos. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 
BURKE, Peter. A fabricação do Rei. Editora: ZAHAR.1994. 
COTRIM, Gilberto; RODRIGUES, Jaime. Historiar. 7º ano. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. v. 1. 
 
FREUND, Bill. Africanist History and the History of African. apud, OLIVA, Anderson Ribeiro. 
História da África em perspectiva. op. cit. p. 21.

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